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Análise do Sistema Construtivo de Paredes de Concreto: Procedimentos e Características, Lecture notes of Mathematics

Materiais de ConstruçãoEngenharia de EdifíciosEngenharia de EstruturasEngenharia CivilConstrução Civil

Uma análise detalhada do sistema construtivo de paredes de concreto moldadas em loco, incluindo procedimentos de execução, características, vantagens e desafios. O texto também discute a importância da norma ABNT NBR 16055:2012 no contexto deste sistema construtivo e apresenta um estudo de caso de uma obra residencial que utilizou este método. Além disso, o documento aborda a importância da escolha adequada de fôrmas e materiais para o sucesso do projeto.

What you will learn

  • Qual é a importância do sistema construtivo de paredes de concreto moldadas em loco?
  • Quais são as vantagens e desafios do sistema construtivo de paredes de concreto moldadas em loco?
  • O que é a norma ABNT NBR 16055:2012 e como ela afeta o sistema construtivo de paredes de concreto moldadas em loco?

Typology: Lecture notes

2021/2022

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Jose9458
Jose9458 🇪🇪

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Download Análise do Sistema Construtivo de Paredes de Concreto: Procedimentos e Características and more Lecture notes Mathematics in PDF only on Docsity! UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS Escola de Engenharia Curso de Especialização em Produção e Gestão do Ambiente Construído Matheus Neves Cambraia PROCESSO CONSTRUTIVO DE PAREDES DE CONCRETO MOLDADAS IN LOCO EM FÔRMAS DE ALUMÍNIO Belo Horizonte 2017 MATHEUS NEVES CAMBRAIA PROCESSO COSTRUTIVO DE PAREDES DE CONCRETO MOLDADAS IN LOCO EM FORMAS DE ALUMÍNIO Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao curso de Especialização em Produção e Gestão do Ambiente Construído do departamento de Engenharia de Materiais e Construção, da Escola de Engenharia da Universidade Federal de Minas Gerais, como requisito parcial para obtenção do título de Especialista. Orientadora: Profª. Paula Bamberg Belo Horizonte 2017 Figura 21: Radier geminado das torres 3 e 4. ........................................................... 36 Figura 22: Marcação das paredes, fixação dos arranques e os espaçadores “bolacha”. .................................................................................................................. 37 Figura 23: Telas de aço Q92 utilizadas nas paredes. ............................................... 38 Figura 24: Reforços de vãos de portas e janelas. ..................................................... 39 Figura 25: Execução da instalação de caixas de passagem nas telas. ..................... 39 Figura 26: Eletrodutos e QDC’s instalados. .............................................................. 40 Figura 27: Instalações elétricas sendo passadas pela laje. ...................................... 40 Figura 28: Montagem das formas dos primeiros apartamentos. ............................... 41 Figura 29: Mecanismos de travamento - cunhas, pinos e extensor de vãos. ............ 42 Figura 30: Escoras das lajes e alinhadores de parede já travados ........................... 42 Figura 31: Fôrmas de um apartamento escoradas. ................................................... 43 Figura 32: Laje pronta para receber as instalações elétricas. ................................... 43 Figura 33: Ciclo de concretagem no formato “Zig-Zag”. ............................................ 44 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 7 2 REFERENCIAL TEÓRICO ..................................................................................... 10 2.1 Definição de concreto armado ......................................................................... 10 2.2 Histórico do concreto armado .......................................................................... 10 2.3 Introdução ao método construtivo de paredes de concreto ............................. 12 2.4 Sequências de execução ................................................................................. 13 2.5 Fundação ......................................................................................................... 14 2.6 Marcações de laje ............................................................................................ 15 2.7 Armaduras de aço ............................................................................................ 15 2.8 Instalações prediais ......................................................................................... 17 2.9 Modulação ....................................................................................................... 19 2.9.1 Comparativo entre métodos construtivos ................................................... 19 2.9.2 Modulação na parede de concreto ............................................................ 20 2.10 Sistema de fôrmas em paredes de concreto .................................................. 21 2.10.1 Fôrmas de alumínio ................................................................................. 23 2.10.1.2 Corbata ................................................................................................. 24 2.10.1.3 Cunha ................................................................................................... 24 2.10.1.4 Grapa .................................................................................................... 25 2.10.1.5 Tapa ...................................................................................................... 25 2.10.1.6 Escoramento ......................................................................................... 26 2.10.1.7 Alinhador ............................................................................................... 27 2.10.1.8 Tensor de vãos ..................................................................................... 27 2.11 Concretagem das paredes ............................................................................. 29 2.12 Características do concreto utilizado ............................................................. 29 2.13 Desempenho das paredes de concreto armado ............................................ 33 3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS ............................................................... 34 4 ESTUDO DE CAMPO ............................................................................................ 35 4.1 Procedimentos de execução de uma obra de parede de concreto .................. 35 REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 48 9 de caso em uma obra predial residencial onde foi empregado o método construtivo de paredes de concreto moldadas in loco com formas de alumínio. Esse trabalho justifica-se devido a necessidade de estudos mais aprofundados a respeito do método construtivo paredes de concreto moldadas in loco. Apesar de ser uma técnica explorada ao redor do mundo há um bom tempo, principalmente na Europa, no Brasil ela é relativamente nova. Por isso é fundamental que instituições acadêmicas, bem como empresas que atuam no campo de engenharia civil procurem aprofundar ainda mais os conhecimentos deste sistema construtivo, visando a maximização dos resultados e, por fim, proporcionando qualidade e produtividade na construção. 10 2 REFERENCIAL TEÓRICO Antes de se fazer o estudo das paredes de concreto moldadas in loco, faz-se necessário a análise de alguns conceitos básicos, bem como a compreensão do contexto histórico em que o concreto armado, principal elemento construtivo do sistema em questão, está inserido. Também é necessário estudar como funciona o sistema construtivo em paredes de concreto e quais os estudos já realizados sobre o assunto. 2.1 Definição de concreto armado O concreto é a junção de cimento com agregados miúdos (areia), agregados graúdos (brita), água, além de aditivos, se necessário, de modo a melhorar determinadas propriedades do mesmo. Tem como características principais a alta resistência à compressão, porém, em contrapartida, apresenta baixa resistência à tração. Para compensar essa deficiência do concreto são utilizadas armaduras de aço, de forma a resistirem aos esforços de tração, surgindo, portanto o que chamamos de concreto armado. (BASTOS, 2006). O concreto armado como sendo a resultante da união entre o concreto armado e de barras de aço, envolvidas pelo concreto e com boa aderência, de forma a resistirem aos esforços de compressão e tração, respectivamente. As nervuras nas barras de aço possibilitam essa boa aderência que é essencial para que o sistema trabalhe de forma conjunta. (SOUZA, 2012). Portanto, o concreto armado é a união do concreto simples com a armadura, devidamente aderidos. O concreto simples tem a função de resistir aos esforços de compressão e a armadura aos esforços de tração. 2.2 Histórico do concreto armado As matérias-primas necessárias à execução do concreto armado são bastante abundantes no meio ambiente, contribuindo em grande importância para a sua vasta utilização. A versatilidade, ou seja, a capacidade do concreto assumir qualquer 11 forma é outro fator que faz com que essa técnica de construção perdure desde os primórdios da civilização. Bastos (2006) destaca que a cal hidráulica e o cimento pozolânico (de origem vulcânica) já eram conhecidos pelos romanos como aglomerante, sendo reconhecidos por grandes obras que inclusive estão de pé até os dias atuais, como por exemplo, o Panteão e o Coliseu. Santos (1983) lembra que outros povos também desenvolveram importantes técnicas que levaram à evolução do que hoje chamamos de concreto armado. Os assírios e babilônios, por exemplo, usaram a argila como aglomerante e os egípcios conseguiram uma ligação bem rígida com utilização de argamassa de cal e gesso, aplicado em suas pirâmides e templos. Já o cimento Portland, que sofreu grande evolução tecnológica até chegar ao que se utiliza hoje, foi descoberto na Inglaterra por volta do ano de 1824 e a produção industrial foi iniciada após 1850. Em 1824, o escocês Josef Aspdin desenvolveu um cimento bem semelhante ao atual, nomeando-o de Portland, porém, destaca que somente em meados do século XIX, surgiu a ideia de se adicionar ao concreto um material de elevada resistência à tração dando origem, portanto, ao que chamamos hoje de concreto armado. (SANTOS, 1983). O francês Lambout foi o primeiro a construir um objeto em concreto armado, sendo este, um barco exibido em Paris, em 1855. Porém, Monier é apontado por muitos como inventor do concreto armado tendo como mais expressáveis patentes a construção de pontes em 1873 e escadas em 1875. Em 1949, Mörsch, comprou o direito das patentes de Monier e publicou as primeiras teorias com bases científicas sobre concreto armado, que inclusive continuam válidas até os dias atuais. (SANTOS, 1983). No Brasil, Souza (2012) refere-se a Emílio Henrique Baumgart como sendo o “pai” da engenharia estrutural tendo como suas principais obras de concreto armado a Ponte Herval (Santa Catarina) sobre o Rio do Peixe, em 1928 e o Edifício “A Noite” no Rio de Janeiro em 1928. 14 de obra, materiais de hidráulica e elétrica, entre outros. (COMUNIDADE DA CONSTRUÇÃO, 2012). 2.5 Fundação Para o sistema construtivo de parede de concreto moldada in loco, pode ser adotado qualquer tipo de fundação, como a sapata corrida, radier, blocos de coroamento para tubulões, sapatas. (COMUNIDADE DO CONCRETO, 2007). As condições locais do empreendimento influenciam na escolha do tipo de fundação, considerando o aspecto de segurança, estabilidade e durabilidade. Para que ocorra uma boa execução do projeto deve sempre ter uma grande preocupação na hora da execução, porque o nivelamento da fundação é muito importante. (ABCP, 2007). Deve ser levada em conta a ligação de solo-estrutura, para edificações com mais de cinco pavimentos, para considerar a deformação que pode ocorrer na fundação. De acordo com Bastos (2012) as sapatas são fundações de concreto armado que trabalham a flexão, dimensionadas para que o emprego da armadura trabalhe esses esforços. Há dois tipos básicos de sapatas, as sapatas corridas que sofrem a ação de cargas distribuídas linearmente ou de pilares no mesmo alinhamento, e as sapatas isoladas que sofrem ações de um único pilar. Outro tipo de fundação muito indicada para o método construtivo em questão é o radier, que é um tipo de fundação rasa, que abrange toda a área da construção funcionando como uma laje, distribuindo uniformemente as cargas da estrutura para o solo, segundo Massuda (2013). É executado com bastante rapidez e economia. Na figura 1 é mostrada a fundação do tipo radier de uma obra onde foram empregadas paredes de concreto, que pode ser utilizado na maioria dos solos, porque a distribuição de cargas é uniforme, admitindo um solo com menor resistência do que a necessária para a fundação em estaca. O radier pode ser feito em concreto armado, concreto reforçado com fibras ou concreto protendido. 15 Figura 1: Radier. Fonte: Parede de concreto – coletânea de ativos, 2007. Quando a fundação é executada para apoiar grandes construções, é mais viável trabalhar com o radier protendido, que é feito com uma armadura ativa de aço muito resistente, entregue em bobina, que normalmente é constituído por uma cordoalha engraxada e plastificada formada por sete fios (FEITOSA, 2012). São utilizadas ancoragem e cunhas para a proteção do radier. Já o radier armado é mais utilizado em pequenas construções, de casas ou edifícios baixos, com no máximo cinco pavimentos. 2.6 Marcações de laje Depois da laje nivelada, é necessário realizar a marcação das linhas de parede no piso de apoio, de modo a orientar a localização dos painéis de fôrma. É utilizada linha xadrez e esquadro de carpintaria, na execução a marcação da laje, para a parede ficar alinhada e conferência de pontos elétricos e hidráulicos. (ABCP, 2007). A marcação da laje é a primeira atividade no processo. Para a separação dos painéis de fôrma, são instalados espaçadores “bolacha” no chão, com o uso de pistolas chumbadoras. (MISSURELLI, 2013). 2.7 Armaduras de aço Segundo Misurelli (2013) são utilizadas armaduras de tela soldada posicionadas verticalmente, para resistir a esforços de flexo-torção e controlar a retração do 16 concreto. Conforme o autor, em paredes de até 15 cm pode ser utilizado armadura centrada, acima disso ou em paredes que sofrem momentos, as armaduras devem ser compostas por duas telas. Em alguns pontos como vãos de portas e janelas são utilizados reforços de telas ou barras de armadura convencional. Segundo Massuda (2013) devem ser seguidas as especificações do projeto ao executar a montagem da estrutura. Primeiramente é realizada a montagem da tela soldada, depois colocados os reforços e por último os espaçadores para não deixar o aço da estrutura encostar na fôrma e atrapalhar no cobrimento da armadura. A figura 2 mostra uma tela montada na fundação com os espaçadores para deixar o devido cobrimento, deixando a camada de proteção da armadura para garantir a durabilidade da estrutura. Figura 2: Tela solada. Fonte: SANTOS, 2013. Ao usar a armação, segundo Corsini (2013), deve ser tomado o cuidado de deixá-la bem amarrada para que ela fique perfeitamente na vertical e horizontal, e não cause problemas de dimensionamento. Devido ao grande volume de concreto lançado nas formas, deve-se dar grande atenção ao sistema de escoramento e formas para não ocorrer o desaprumo. A ocorrência de grandes desníveis, pode acarretar um grande problema no acabamento final, já que nesse tipo de construção não é utilizado emboço e reboco. 19 2.9 Modulação A coordenação modular: É o sistema dimensional de referência que, a partir de medidas com base em um módulo predeterminado (10 cm), compatibiliza e organiza tanto a aplicação racional de técnicas construtivas com o uso de componentes em projeto e obra, sem sofrer modificações. (LUCINI, 2001). Porém, a definição mais abrangente feita a respeito de coordenação modular é de Greven (2000), que a define como sendo “a ordenação dos espaços na construção civil”. Historicamente, o uso de modulação aparece na arquitetura de várias civilizações, dentre elas, a japonesa. (ROSSO, 1976). Segundo Rosso (1976), na civilização japonesa, a medida modular utilizada era o shaku, que equivalia a praticamente o pé inglês, e era dividida em unidades decimais, a partir dessa definição, a modulação começou a ser aplicada. Segundo Ching (1998), pode-se observar o uso de modulação nos tatames japoneses que eram utilizados nos pisos das casas e que tinham dimensões constantes (3,15 x 6,30) shaku. A partir disso foi necessário dimensionar o ambiente, de forma a receber os tatames em números inteiros, dando assim mais praticidade na hora de revestir o piso das construções, e o caráter de modulação nos projetos japoneses. A coordenação modular é aplicada no sistema construtivo de paredes de concreto em cada projeto através das várias possibilidades que os painéis podem assumir ao se encaixar de acordo com vários projetos com diversas dimensões. 2.9.1 Comparativo entre métodos construtivos O uso da modulação em projetos construtivos auxilia o trabalho dos projetistas, que a partir dela podem contar com elementos compatíveis entre si; simplifica a coordenação de projetos, graças à diminuição de variedades e medidas; orienta e simplifica o processo de montagem na obra e permite o uso de equipamentos modulares em vários projetos, visto que é um processo repetitivo. (COSTA,2009). 20 Na figura 5, pode-se observar a diferença de uma construção convencional em relação a uma modular. A construção convencional é feita por etapas, onde uma etapa não interfere na outra, já a construção modular possui a capacidade de executar etapas simultâneas, propiciando maior ganho de tempo, consequentemente economia no empreendimento. Figura 5: Comparativo entre sistema construtivo tradicional e sistema construtivo modular. Fonte: EUROBRÁS, 2014. 2.9.2 Modulação na parede de concreto Em 2010 entrou em vigor a ABNT NBR 15873: 2010, que é a norma regulamentadora da construção modular para edificações. Esta norma estabelece, entre outras coisas, a dimensão de 10 cm como módulo a ser adotado em todos os elementos construtivos, com a criação dessa norma, um dos grandes favorecidos é o sistema de fôrmas de parede de concreto por contarem com painéis também modulados, podem ser aplicados nos mais diversos projetos, com poucas ou nenhuma adaptações. (PAREDE DE CONCRETO – Coletânea de Ativos, 2009/2010, p. 18). Na figura 6 é possível observar dois exemplos de paredes de concreto. Na primeira série da figura aparece uma parede feita com painéis modulares seguindo a NBR 21 15873 (ABNT, 2010), onde as medidas são inteiras e as paredes possuem 10 cm de espessura, evitando assim o recorte de revestimento e mantendo uma repetição no projeto. Já o segundo exemplo é uma parede não modular, que devido as suas paredes serem assimétricas, levará mais tempo para serem executadas, devido à existência de fôrmas de medidas diferentes. Figura 6: Paredes modulares e não modulares. Fonte: COMUNIDADE DA CONSTRUÇÃO, 2010. 2.10 Sistema de fôrmas em paredes de concreto A fôrma tem como objetivo moldar o concreto fresco e é composto de estruturas provisórias. É compreendido por painéis de fôrmas, escoramento, cimbramento, aprumadores e andaimes, incluindo seus apoios, bem como as uniões entre os diversos elementos. O sistema de fôrmas deve ser projetado e construído de modo a ter: resistência a ações a que possa ser submetida durante o processo de construção; rigidez suficiente para assegurar que suporte as tolerâncias especificadas para a estruturas das paredes de concreto sendo que não afete a integridade dos elementos estruturais, a estanqueidade e a conformidade com a geometria das peças que estão sendo moldadas dentro das fôrmas, conforme o item 18.2.1 da NBR 16055. (ABNT, 2012). Segundo a Associação Brasileira das Empresas de Serviços em Concreto (ABESC, 2012), a escolha adequada do tipo de fôrma é o fator determinante para a 24 Figura 8: Pinos. Fonte: CONSTRUTORA TENDA, 2016. 2.10.1.2 Corbata Corbatas são peças feitas em aço, sua função é separar e fixar os painéis de alumínio, também serve para determinar a espessura das paredes. São peças fabricadas de acordo com especificações de projeto. Figura 9: Corbatas. Fonte: CONSTRUTORA TENDA, 2016. A figura 9, mostra diferentes tamanhos de corbatas usadas em fôrmas de alumínio. 2.10.1.3 Cunha A cunha entra no sistema de travamento das fôrmas e trabalha em conjunto com os pinos. Ela é um pouco curva na sua forma para facilitar o seu encaixe. A figura 10 apresenta uma cunha trabalhando em conjunto com um pino. 25 Figura 10: Cunhas. Fonte: CONSTRUTORA TENDA, 2016. 2.10.1.4 Grapa A grapa (figura 11) tem a função de fixar as fôrmas de alumínio que não são perfuradas. Essas situações ocorrem em casos como: laje com radier e painéis de parede com radier Figura 11: Grapa Fonte: CONSTRUTORA TENDA, 2016. 2.10.1.5 Tapa Tapas são peças de alumínio que têm como função o fechamento de parede e janela, o modo de uso dessas peças é encaixando-as. Assim como os painéis, também utilizam-se pinos e cunhas para o travamento, e em alguns casos especiais, se a configuração não for padrão, podem ser usadas grapas. A figura 12 mostra um montador fazendo o fechamento de uma esquadria utilizando as tapas. 26 Figura 12: Tapa. Fonte: COMUNIDADE DA CONSTRUÇÃO, 2001. 2.10.1.6 Escoramento De acordo com a ABNT NBR 16055: 2012, o escoramento deve ser projetado de modo a não sofrer, sob a ação de seu peso próprio, do peso da estrutura e das cargas acidentais que possam atuar durante a execução da estrutura de concreto, deformações prejudiciais ao formato da estrutura de parede de concreto ou que possam causar esforços não previstos no concreto. Ainda segundo a mesma norma, no projeto do escoramento deve ser considerada a deformação, a flambagem dos materiais e as vibrações a que o escoramento estará sujeito. A figura 13 mostra o escoramento de uma laje já posicionado. É possível ver painéis de laje já escorados e modelo de escoras. Figura 13: Escoramento de laje com escoras. (a) (b) Fonte: CONSTRUTORA TENDA, 2016. 29 2.11 Concretagem das paredes A ABNT NBR 14931: 2004 – Execução de Estruturas de Concreto, Procedimento, estabelece que para a concretagem, deve ser observado todos os procedimentos relativos ao recebimento, liberação, lançamento e amostragem para controle tecnológico. O plano de concretagem deve estabelecer a quantidade de pessoas e equipamentos necessários de modo a manter o concreto plástico até sua aplicação, além da frequência de limpeza dos equipamentos, de modo a não danificar os mesmos. Ao final do processo é necessário fazer a conferência dos serviços de acordo com os padrões de qualidade estabelecidos no plano de concretagem, de modo a aferir se todos os serviços foram feitos corretamente. (ARÊAS, 2013). 2.12 Características do concreto utilizado O concreto aplicado deve ser homogêneo, com boa coesão, habilidade passante e resistência à segregação. Para combater as tensões de retração são utilizadas fibras têxteis de polipropileno. O agregado deverá ser menor ou igual a 12,5 mm, equivalente à brita 01. Todas essas exigências têm por finalidade dar ao concreto características de auto adensável, propiciando um fino acabamento. (MAYOR, 2012). De acordo com a ABCP (2003) é recomendável utilizar o cimento CPV-ARI em todas as aplicações que necessitem de alta resistência inicial e uma rápida desforma. Portanto é altamente recomendável que se utilize esse tipo de cimento para as paredes de concreto moldadas “in loco”. Segundo Arêas (2013) geralmente em obras de baixo padrão o concreto tem resistência característica não superior à 25 Mpa. Basicamente são feitos dois ensaios na chegada do concreto à obra, o Slump Test e o Slump Flow Test, normatizados respectivamente segundo NBR NM 67 (ABNT, 30 1998) e a NBR 15823-1 (ABNT, 2010). Na figura 18 pode-se ver o ensaio de Slump test. Figura 18: Ensaio de Slump test. Fonte: COMUNIDADE DA CONSTRUÇÃO, 2001. A figura 18 mostra um ensaio de Slump Test sendo executado em uma obra. Esse ensaio é feito para saber se a consistência do concreto ao chegar à obra é a mesma especificada em projeto. A régua vista na imagem, serve para medir o quanto o concreto abateu ao se retirar o cone, e se a altura estiver conforme especificada em projeto. Passados todos os testes, são retirados os corpos de prova, de acordo com a NBR 12655 (ABNT, 2006), liberando-se então a concretagem. De acordo com a norma, alguns corpos de prova serão submetidos a testes de compressão no dia seguinte na própria obra, a fim de comprovar a resistência de desforma na idade especificada em projeto, sendo o restante dos corpos de prova enviados para laboratório para determinar a resistência do concreto, com 28 dias. Segundo Arêas (2013) o concreto deve se manter homogêneo até o seu lançamento, devendo-se prever inclusive o percurso do caminhão que por sua vez não pode ter inclinação excessiva, de modo a evitar a segregação do concreto. As fôrmas devem ser preenchidas uniformemente, com técnicas que eliminem ou reduzam a segregação, sendo que quando a queda do concreto ultrapassar 2 m em peças estreitas deve-se aumentar os cuidados, conforme especificado na ABNT NBR 16055: 2012 – Parede de concreto moldada no local para a construção de edificações: Requisitos e procedimentos. A maioria das obras prediais que optam pelo sistema de parede de concreto no Brasil são de baixo padrão, sendo muito comum utilizar-se a bomba do tipo lança na 31 concretagem, já que as obras de baixo padrão possuem poucos pavimentos. O mangote deve ser operado com bastante destreza de modo a não danificar a amarração entre as telas das paredes e tetos, além de não prejudicar o alinhamento das fôrmas. A ABNT NBR 16055: 2012 também especifica que a concretagem seja feita de baixo para cima em estruturas inclinadas, como por exemplo nas escadas e as lajes só podem ser concretadas após a concretagem de todas as paredes. (ARÊAS, 2013). Figura 19: Lançamento do concreto nas fôrmas. Fonte: COMUNIDADE DA CONSTRUÇÃO, 2001. As formas das paredes são bastante estreitas necessitando de adensamento extremamente eficiente. Segundo Misurelli e Massuda (2013) o concreto autoadensável (Tipo N) ou celular (Tipo L1), que tem maior fluidez e plasticidade elimina a necessidade de vibração e a alta viscosidade do mesmo evita a segregação dos materiais, porém Arêas (2013) destaca que em algumas obras utiliza-se ainda os vibradores ainda que esteja se utilizando o concreto autoadensável, de modo a eliminar o risco de segregação. Caso não seja utilizado o concreto autoadensável deve ser preconizado todos os procedimentos descritos na ABNT NBR 15823: 2010 de modo a garantir que todos os espaços vazios dentro da fôrma sejam preenchidos. Esta norma também frisa que não se deve tocar os vibradores nas armaduras, buscando sempre concretar a peça sem que haja falhas por aprisionamento do ar, por exemplo, devido à formação de vazios. Para atender a tais requisitos Arêas (2013) sugere que o enchimento das fôrmas se dê através de leves batidas nos painéis, com o auxílio do martelo de borracha. Como o sistema de paredes de concreto onde se utiliza de fôrmas de plástico, madeira ou metal, é necessário aplicar o agente desmoldante adequado para cada 34 3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Para o desenvolvimento desta pesquisa foi realizada uma revisão bibliográfica sobre o sistema construtivo paredes de concreto moldadas in loco, iniciando-se com o histórico do concreto armado, seguindo-se do surgimento do sistema construtivo de paredes de concreto, explicando-se as sequências de execução e apresentando estudo sobre a fundação utilizada para este método construtivo, bem como armaduras, instalações prediais, fôrma e modulação do sistema. O estudo bibliográfico foi realizado em livros, revistas, normas técnicas e com o auxílio da internet. Também foi realizado um estudo de campo onde foram observadas as fases de uma obra de paredes de concreto moldadas in loco. Essa obra foi escolhida devido a fácil acessibilidade de informação, visto que o autor deste estudo trabalha na empresa que está realizando-a. 35 4 ESTUDO DE CAMPO O estudo de campo em uma obra da Construtora Tenda localizada no bairro São Gabriel, em Belo horizonte. A obra possui 180 unidades, divididas em 9 torres, com 5 pavimentos cada e está inserida no programa do Governo Federal Minha Casa Minha Vida, na faixa 2. Figura 20: Projeto de implantação de 9 torres da obra em estudo no terreno. Fonte: Imagem obtida em projeto de logística pelo autor, 2016. 4.1 Procedimentos de execução de uma obra de parede de concreto O início de uma obra de parede de concreto, em termos de terraplenagem, não é diferente de qualquer outra obra, sendo necessário sempre uma sondagem do terreno, que definirá o tipo de fundação adequada. Segundo Bastos (2012), no método construtivo em questão pode ser usado qualquer tipo de fundação, porém as mais recomendadas são os radiers e sapatas, os radiers são preferencialmente os mais usados por terem a superfície nivelada, e com isso já estarem preparados para o recebimento das fôrmas. 36 A fundação definida para a obra analisada, foi radier estaqueado com estacas de cerca de 12m de profundidade, isso devido após sondagem ser detectador quantidade excessiva de entulho e materiais que prejudicaram a resistência e coesão do solo. Figura 21: Radier geminado das torres 3 e 4. Fonte: Fotografia obtida pelo autor, 2016. A figura 21 apresenta um radier geminado, ou seja, que contem 2 torres em 1 radier. No radier da imagem em questão, são as torres 3 e 4 do empreendimento, do lado direito da imagem podemos notar a preparação do terreno com lona para receber as telas do radier das torres 1 e 2. Após a fundação, foi chamado o topógrafo na obra para marcar os eixos do radier, e dar início a marcação das paredes com linha xadrez, delimitando as paredes e cômodos dos apartamentos. A marcação é feita pelos armadores que já iniciam de imediato a fixação dos arranques das paredes, através de cola química. Na figura 22 é mostrado um armador fixando os arranques, fazendo a marcação das paredes (marcadas de vermelho no radier), e também pode-se verificar os espaçadores “bolachas” já fixados entre as linhas, e que garantem o recobrimento das telas. 39 Figura 24: Reforços de vãos de portas e janelas. (a) (b) Fonte: Fotografia obtida pelo autor, 2016. Após o término da execução das telas de aço inicia-se a instalação elétrica. Nas instalações elétricas, todas as caixas de passagem, quadros elétricos e eletrodutos devem ser embutidos nas paredes, por isso devem ser passados antes da concretagem (Figuras 25 e 26). Figura 25: Execução da instalação de caixas de passagem nas telas. Fonte: Fotografia obtida pelo autor, 2016. 40 Figura 26: Eletrodutos e QDC’s instalados. Fonte: Fotografia obtida pelo autor, 2016. Parte da instalação elétrica é passada pela laje superior, devido a isso, só pode ser executado após o fechamento dos painéis de fôrma. Figura 27: Instalações elétricas sendo passadas pela laje. Fonte: Fotografia obtida pelo autor, 2016. Na figura 27 pode-se verificar vários eletricistas passando as instalações pela laje. Após a execução de elétrica, inicia-se a montagem das fôrmas. Segundo a ABNT 16055 – item 18.2.1(ABNT, 2012), a fôrma tem como objetivo moldar o concreto fresco e é composta de estruturas provisórias. É compreendido por painéis de fôrmas, escoramento, cimbramento, aprumadores e andaimes, incluindo seus apoios, bem como as uniões entre os diversos elementos. Nesse trabalho foi 41 evidenciado o uso de fôrmas de alumínio no processo construtivo de parede de concreto. As fôrmas de alumínio são leves, duráveis, de fácil alinhamento e prumo, possuem bom acabamento superficial, rapidez na montagem de painéis e boa estanqueidade. (FARIA, 2009). O peso dos painéis é de aproximadamente 18 kg/m2, possibilitando assim, que pessoas os carreguem com uma certa facilidade. A empresa optou pelo uso de fôrmas de alumínio, pela capacidade de reaproveitamento do material, cerca de 1500 vezes. Figura 28: Montagem das formas dos primeiros apartamentos. Fonte: Fotografia obtida pelo autor, 2016. Na figura 28 são mostrados as montagens dos painéis de apartamentos do térreo da torre 7. Podemos notar algumas placas com dimensões diversas, característica marcante de um sistema modular. 44 concretagem deve ser observado todos os procedimentos relativos ao recebimento, liberação, lançamento e amostragem para controle tecnológico. No processo construtivo de paredes de concreto, as principais características do concreto, segundo Mayor (2012) o concreto deve ter boa coesão e ser homogêneo. De acordo com a ABCP (2003), é recomendável utilizar o cimento CPV-ARI em todas as aplicações que necessitem de alta resistência inicial e uma rápida desforma. Portanto é altamente recomendável que se utilize este tipo de cimento para as paredes de concreto moldadas in loco, para que seja agilizada a desforma. O concreto utilizado nessa obra foi o autoadensável devido a sua fluidez, que garante o preenchimento de toda a fôrma, sem ser necessária a vibração. Uma característica própria do concreto utilizado nesta obra, é que após 14 horas, ele já adquire resistência de 3,0 Mpa, já podendo assim ser desformado, liberando a equipe para iniciar uma nova montagem. A metodologia de concretagem da obra ocorreu na forma “Zig-Zag”, onde inicia-se a concretagem de um lado do radier, e enquanto o concreto adquire a resistência, é executada a montagem das fôrmas do outro lado, com isso, após a segunda concretagem, o concreto já curou tempo suficiente para o início de mais um pavimento. Figura 33: Ciclo de concretagem no formato “Zig-Zag”. Fonte: Direcional Engenharia, 2014. A figura 33 mostra o ciclo de concretagem e retirada dos escoramentos no sistema de paredes de concreto. Pode-se observar na imagem que após a concretagem do 45 segundo lado do térreo, já se pode subir para o 2º pavimento, e no 6º dia já foram retiradas as escoras do primeiro pavimento. Pode-se também observar a velocidade de execução desse método construtivo, quando em menos de 10 dias já se tem um prédio de 4 pavimentos todo concretado. Finalizada a concretagem das paredes e lajes, inicia-se a desforma e em seguida o estucamento e regularização da estrutura, que consiste em preencher os buracos e imperfeições das paredes com argamassa ou dependendo da gravidade, com graute. Outra característica desse processo, é que as paredes não precisam de reboco para acabamento, o acabamento externo é feito apenas com um selador acrílico e textura rolada, já o interno é passado um selador acrílico, depois uma massa corrida e então já é rolada a pintura a base d'água. 46 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS A crescente demanda por moradias em nosso país faz com que o setor da construção civil busque processos construtivos cada vez mais racionalizados. Em 2001, com o surgimento do plano do Governo Federal “Minha Casa, Minha Vida”, o sistema construtivo de paredes de concreto moldadas in loco passou a ganhar destaque dentro do mesmo, devido à velocidade de execução e consequente redução do tempo da obra. Salientou-se que em 2012 foi criada uma norma nacional específica para delinear os requisitos e procedimento relativos à execução deste método construtivo, que é a NBR 16055, que por sua vez, proporcionou maior segurança e qualidade na execução das obras. O passo a passo executivo resume-se à execução da fundação que na maioria das vezes é feita com radier, à marcação das paredes, execução das malhas de aço, instalações elétricas e hidráulicas, instalação das fôrmas, concretagem, desforma e acabamentos em geral. Um componente muito importante nesse sistema são as fôrmas. No Brasil são utilizadas principalmente as fôrmas plásticas, as de metal com compensado de madeira e as de alumínio, sendo que esta última foi tratada mais detalhadamente neste trabalho, por ter sido utilizada na obra apresentada. As fôrmas de alumínio trabalham em conjunto com outras peças de modo a propiciar um perfeito encaixe, alinhamento, travamento e aprumamento. Constatou-se que as fôrmas de alumínio apresentam como vantagens sua leveza, durabilidade, facilidade de alinhamento e prumo, bom acabamento superficial, rapidez na montagem dos painéis e boa estanqueidade. Em contrapartida, como desvantagens, evidenciou-se o alto custo das fôrmas de alumínio, a pouca disponibilidade de fôrmas e empresas que fornecem esse material, além da necessidade de mão de obra especializada. Com relação às instalações das tubulações, pode-se dizer que a correta disposição das mesmas dentro da estrutura é o ponto fundamental, sendo muito importante que os projetos elétricos e hidráulicos sejam elaborados de forma conjunta com todos os projetistas envolvidos, de modo a compatibilizar a passagem de tubulações elétricas e hidráulicas, evitando problemas estruturais no futuro. É importante também que os 49 <http://coral.ufsm.br/decc/ecc1006/downloads/fundamentos.pdf>. Acesso em: 10 set. 2016. ________. 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