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Pre-eclampsia: Síndrome Hipertensiva na Gestação, Esquemas y mapas conceptuales de Obstetricia

Este documento discute a pre-eclampsia, uma síndrome hipertensiva que ocorre durante a gravidez e apresenta risco real e impacto significativo na saúde materna e infantil. A pre-eclampsia é a principal causa de prematuridade eletiva no brasil. O texto aborda as alterações primárias que podem ser o gatilho de uma série de fenômenos locais de hipóxia, a reoxigenação e sua amplificação dos efeitos locais, a formação de espécies reativas de oxigênio, a ativação do sistema inflamatório materno, a aceleração de processos de apoptose celular, a disfunção endotelial universal e a limitação na vascularização placentária.

Tipo: Esquemas y mapas conceptuales

2023/2024

Subido el 29/02/2024

natalie-rodrigues-3
natalie-rodrigues-3 🇦🇷

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¡Descarga Pre-eclampsia: Síndrome Hipertensiva na Gestação y más Esquemas y mapas conceptuales en PDF de Obstetricia solo en Docsity! Hipertensão arterial na gestação: As síndromes hipertensivas intercorrentes na gestação, em especial a pré-eclâmpsia (PE), acarretam risco real e impacto significativo nos indicadores relacionados à saúde materna e infantil. sendo a PE a principal causa de prematuridade eletiva no Brasil. Fisiopatologia: A partir de problemas de adaptação imunológica ao trofoblasto, ocorreriam problemas na perfusão do trofoblasto, com hipóxia consequente. Essas alterações primárias seriam o gatilho de uma série de fenômenos locais de hipóxia, e reoxigenação poderia amplificar os efeitos locais, tais como a formação de espécies reativas de oxigênio, ativação do sistema inflamatório materno, aceleração de processos de apoptose celular que limitariam o estabelecimento da placentação normal e desequilíbrio entre fatores pró-angiogênicos, como o VEGF e PLGF, e fatores solúveis antiangiogênicos, como o sFLT-1, com predomínio desses últimos, resultando no conjunto em ativação generalizada do sistema inflamatório materno, disfunção endotelial universal e limitação na vascularização placentária. A ativação endotelial determina basicamente: 1. Vasoconstrição e consequente aumento da resistência periférica; 2. Alterações na permeabilidade capilar, responsável pelo edema; 3. Ativação do sistema de coagulação. Definições dos estados hipertensivos na gestação: Definição de hipertensão: presença de pressão arterial sistólica maior ou igual a 140 mmHg e/ou pressão arterial diastólica maior ou igual a 90 mmHg, considerando o 5º ruído de Korotkoff. Definição de proteinúria: Perda de 300 mg ou mais em urina de 24 horas. Em vista da maior agilidade para o diagnóstico, são consideradas adequadas avaliações em amostra isolada de urina que tenham relação proteinúria/creatininúria (ambas em mg/dl) igual ou superior a 0,3. Definição Pré-eclâmpsia: A PE é definida por HA identificada pela primeira vez após a 20ª semana associada à proteinúria, podendo estar sobreposta a outro estado hipertensivo. Levando em conta o conceito atual de síndrome PE, conceitos rígidos têm sido abandonados. Na ausência de proteinúria, o diagnóstico de PE pode ser baseado na presença de:  cefaleia  turvação visual  dor abdominal  plaquetopenia (menos que 100.000/mm³),  elevação de enzimas hepáticas (o dobro do basal)  comprometimento renal (acima de 1,1 mg/dl ou o dobro do basal)  edema pulmonar  distúrbios visuais ou cerebrais, como cefaleia, escotomas ou convulsão. Esses critérios devem ser adotados para pacientes com HA preexistente (HA precedendo a gestação ou identificada antes de 20 semanas), sendo que o agravamento do nível basal da pressão arterial e o surgimento de proteinúria sugerem a sobreposição de PE.  Diagnóstico de pré-eclâmpsia a hipertensão após a vigésima semana um dos critérios a seguir: 1. Proteinúria significativa (relação P/C > 0,3; > 1,0 g/l em fita reagente); 2. Disfunções orgânicas maternas: • Perda de função renal (creatinina > 1,1 mg/dl); • Disfunção hepática (aumento de transaminases pelo > 2 vezes o limite superior normal; epigastralgia); • Complicações neurológicas (estado mental alterado; cegueira; hiperreflexia com clônus, escotomas, turvamento visual, diplopia,  Doppler da artéria oftálmica materna com peak/ratio > 0,78); • Complicações hematológicas (plaquetopenia, CIVD < hemólise); • Estado de antiangiogênese (PLGF < 36 pg/ml ou relação sFlt-1/PIGF > 85). 3. Disfunção uteroplacentária (CIUR assimétrico; Doppler umbilical alterado, principalmente se presente também Doppler alterado nas duas artérias uterinas maternas).  Quando a PE ocorre em gestante com HAS crônica, considera-se como tendo pré-eclâmpsia sobreposta.  Pré-eclâmpsia grave (PEG) é definida como a PE associada a complicações materno-fetais que são graves o suficiente para que haja risco iminente de comprometimento materno-fetal. A PAS persistente ≥ 160 mmHg ou PAD ≥ 110 mmHg ou a presença de qualquer um dos critérios listados no quadro 1 caracterizam uma gestante como tendo PEG.  Os níveis de proteinúria não devem ser considerados critérios de gravidade na PE  Eclâmpsia é a ocorrência de convulsões motoras generalizadas (tipo grande mal) em gestante com PE. Tais convulsões não são causadas por doença neurológica coincidente. As convulsões podem ocorrer no período pré-parto (50%), durante o parto (20%) e no período pós-parto (11%-44%). * No HCPA consideramos plaquetas < 100.000 como indicação de interrupção da gestação. QSDA = quadrante superior direito do abdome; PRES = síndrome de encefalopatia posterior reversível; DNR = déficit neurológico reversível. Classificação dos distúrbios hipertensivos da gestação: 1. Hipertensão arterial crônica: ocorrência de HAS precedendo a gestação. Considera-se HAS crônica quando a HAS é constatada no 1º trimestre da gestação ou, no máximo, até a 20ª semana. Mais frequente hipertensão essencial associada a história familiar de hipertensão acompanhada de sobrepeso e obesidade. Hipertensão secundaria se deve a doença renal parenquimatosa subjacente, tais como
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