Baixe 10 teses da pessoa humana e outras Trabalhos em PDF para Psicologia, somente na Docsity! Curso de Pós Graduação em Análise Existencial e Logoterapia Frankliana Aluna: Gabriela Assis Da Silva Costa TRABALHO DA DISCIPLINA AS 10 TESES DA PESSOA HUMANA Descrição da Atividade: 1) Escolha uma obra artística: um poema, um filme, um livro, uma música, um quadro de pintura,etc. 2) Faça alguns recortes dessa obra e apresente suas reflexões e apontamentos sobre eles - e sobre a obra geral - à luz das Dez Teses da Pessoa Humana. A obra escolhida para a atividade proposta, foi a última ópera do compositor italiano Giacomo Puccini: Turandot. A história contada através da ópera, ao meu ver, representa de forma clara, a 6º Tese da Pessoa Humana - A Pessoa Humana é sujeito (Egóico), assim como o caso do Dr. 3, o Carniceiro de Steinhof. Tal ópera, conta a História de Turandot, uma princesa, filha do Imperador da China. Sua beleza era “inenarrável”, porém, devido a um episódio na família imperial, onde a princesa Lo-u-Ling foi estuprada e assassinada, Turandot faz um juramento, em que jamais se casaria. Eis aqui a sua primeira escolha, diante das circunstâncias a ela apresentadas. As tradições chinesas, exigiam o contrário e, tinham de ser respeitadas. Turandot impôs, então, uma condição para que se casasse. Aqueles que quisessem tomá-la como esposa seriam feitos três enigmas. Aquele que resolvesse as três charadas poderia se casar com ela. Mas, a princesa exigia a decapitação de quem errasse. É assim que inicialmente, a princesa se apresenta, devido a um trauma, decide se tornar fria e cruel em relação a tudo que permeasse um suposto casamento. Ainda assim, o príncipe, se apaixonou por sua beleza e aceitou arriscar sua vida. Calaf, podia simplesmente não ter aceitado, pois, muitos outros haviam perdido a cabeça. Porém, decidiu arriscar-se e conseguiu resolver os três enigmas. Nesse ponto da história, Calaf entra num conflito: o que é pior, ser forçado a casar com alguém, ou saber que outro está casando com você por ter sido obrigado? O amor exige liberdade. Não contente em tê-la pela vitória, e não a querendo contra sua vontade, ele lhe propõe um enigma. A Princesa Turandot não sabia qual era o seu nome. Se descobrisse até o alvorecer, poderia matá-lo e livrar-se do casamento. Então, a princesa ordena que ninguém durma até descobrir o nome do príncipe. Ameaçou sua escrava, que assumiu que sabia e não falaria, com tortura e morte. A escrava, Liú, escolhe a morte, pois ama o príncipe e decide não revelar seu nome. Para receber dela um amor livre, o príncipe revela a Turandot seu nome: Calaf! O esperado, então, era que a princesa, diante do imperador, pronunciasse seu nome, e cumprisse sua promessa de jamais se casar, mesmo tendo sangue em suas mãos. Finalmente, ela tinha a resposta e estaria livre para fazer sua escolha. Surpreendentemente, livremente ela o quis: “Pai augusto, conheço o nome do estrangeiro! O seu nome... é Amor!”. E assim termina a ópera. Como o professor Luis Henrique disse em aula, “a Pessoa Humana pode escrever uma Tragédia ou uma Comédia”. A história de Turandot, conta uma Tragédia até quase o seu findar, no último momento, surpreendentemente, se torna uma Comédia. Assim, somos nós, seres humanos, livres para, a todo o momento, nos posicionar. Viktor Frankl é cirúrgico quando apresenta essa tese, que é, com toda a certeza, uma das minhas favoritas. “Quem ousaria prever o comportamento de uma pessoa? Pode- se predizer o movimento de uma
