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Guias e Dicas
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A defesa de sócrates, Notas de estudo de Cultura

comentario sobre a obra de platão

Tipologia: Notas de estudo

2014

Compartilhado em 23/07/2014

maelly-ingrid-7
maelly-ingrid-7 🇧🇷

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Baixe A defesa de sócrates e outras Notas de estudo em PDF para Cultura, somente na Docsity! A DEFESA DE SÓCRATES Diante do tribunal popular, Sócrates é acusado pelo poeta Meleto, pelo rico curtidor de peles, influente orador e político Anitos, e por Licão, personagem de pouca importância. A acusação era grave: não reconhecer os deuses do estado, introduzir novas divindades e corromper a juventude. Na primeira, Sócrates examina e refuta as acusações que pairam sobre ele, retraçando sua própria vida e procurando mostrar o verdadeiro significado de sua "missão". E proclama aos cidadãos que deveriam julgá-lo: "Não tenho outra ocupação senão a de vos persuadir a todos, tanto velhos como novos, de que cuideis menos de vossos corpos e de vossos bens do que da perfeição de vossas almas, e a vos dizer que a virtude não provém da riqueza, mas sim que é a virtude que traz a riqueza ou qualquer outra coisa útil aos homens, quer na vida pública quer na vida privada. Se, dizendo isso, eu estou a corromper a juventude, tanto pior; mas, se alguém afirmar que digo outra coisa, mente”. A tese defendida pelo filósofo, em resposta às acusações, é a de que nada mais fazia do que filosofar. A sua teoria era a de que não havia quem pudesse dizer-se prejudicado com os seus ensinamentos. Os seus argumentos, recheados de ironia, faziam corar os acusadores, que, pela força dos argumentos ficavam sem palavras para prosseguir na acusação. Por isso, a contra-argumentação, ou seja, as razões contrárias à tese defendida, certamente não prevaleceriam num julgamento justo. No momento em que interpela Meleto, Sócrates retira dele conclusões que por certo o absolveriam. Isso o leva a acusar Meleto de ser ele o réu porque estava abordando assuntos sérios e tão inescrupulosamente o levara ao tribunal. A conclusão do filósofo foi a de que ele não havia cometido nenhum crime diferentemente dos juízes que julgaram precedente a ação para condenar Sócrates à pena de morte. Porém, Sócrates é fiel às suas convicções e não admite renunciar ao que ensinou. Admite ser melhor morrer e ficar livre de fadigas. No entanto, faz um pedido. Que no futuro, seus filhos sejam castigados da mesma forma que ele se estivem cuidando mais da riqueza ou de outra coisa que da virtude; se estiverem supondo ter um valor que não tenham, se suporem méritos que não os tenham. Dai que, se assim agirem, terá ele recebido deles a justiça, e também os seus filhos. Em razão disso, e também do julgamento injusto, previne que era chegada a hora de partirem, ele para a morte, o outros para a vida. E sobre quem seguiria melhor destino, se ele, ou os outros, era um segredo para todos, exceto para os deuses.
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