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[A expansão da industrialização na Europa], Notas de estudo de Urbanização

Ao longo do século XIX, a Revolução Industrial se expandiu pelo continente europeu, ao mesmo tempo que o processo de urbanização se intensificou e novas ...

Tipologia: Notas de estudo

2022

Compartilhado em 07/11/2022

Neymar
Neymar 🇧🇷

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Baixe [A expansão da industrialização na Europa] e outras Notas de estudo em PDF para Urbanização, somente na Docsity! 8º ANO DISCIPLINA (S): HISTÓRIA CARGA HORÁRIA DA ATIVIDADE: 3 HORAS OBJETIVOS: Analisar os impactos da Revolução Industrial na produção e circulação de povos, produtos e culturas.. HABILIDADES CONTEMPLADAS: EF08HI03 [A expansão da industrialização na Europa] **As condições socioeconômicas na Europa** Ao longo do século XIX, a Revolução Industrial se expandiu pelo continente europeu, ao mesmo tempo que o processo de urbanização se intensificou e novas fábricas foram instaladas em vários países. O crescimento industrial se ligou à expansão comercial e à livre concorrência, marca típica do liberalismo. Durante o século XIX, contudo, a presença da população trabalhadora nas grandes fábricas ainda era minoritária. Em 1831, por exemplo, havia nas ilhas britânicas mais de 12,5 milhões de trabalhadores e apenas 500 mil trabalhavam nas fábricas. Anos depois, em 1851, a Inglaterra, considerada a oficina do mundo, tinha mais ferreiros que operários siderúrgicos. Como as grandes fábricas geravam menos postos de trabalho, a produção artesanal continuou absorvendo a maior parte da mão de obra urbana. As cidades industriais tornaram-se cada vez mais superpovoadas e marcadas pelo contraste entre o florescimento de uma rica burguesia e a pobreza do operariado. Isso podia ser percebido no próprio espaço urbano, que foi ocupado de diferentes formas: de um lado, havia escritórios, lojas, habitações e vias embelezadas; de outro, bairros mal iluminados, casebres e cortiços, lixo e esgoto espalhados pelas ruas. Apesar desses contrastes, o progresso técnico-científico e a produção maciça de bens de consumo no período, mesmo que beneficiando uma parcela pequena da população, contribuiu de certa forma para melhorar e facilitar os afazeres do dia a dia. Essas conquistas materiais favoreceram a visão positiva das elites europeias em relação à ciência e à tecnologia. **A valorização do mundo técnico- científico** O constante desenvolvimento científico e tecnológico possibilitado pela Revolução Industrial passou a ser celebrado em grandes eventos conhecidos como exposições universais. Essas feiras, intimamente ligadas à consolidação do capitalismo, foram as grandes vitrines do mundo inventivo e produtivo da burguesia europeia. As exposições caracterizavam-se por exibir e comercializar os mais variados produtos da atividade humana, da agricultura à metalurgia, dos instrumentos científicos aos novos materiais didáticos, das utilidades em geral às artes plásticas. Além disso, as exposições universais também serviam para demonstrar a solidez do sistema fabril, o triunfo da “civilização” europeia e o poder de intervenção e de domínio do homem sobre a natureza. Entretanto, esse otimismo do novo mundo das máquinas ocultava as péssimas condições de trabalho dos operários. **Londres inaugura as exposições** A Inglaterra, pioneira da industrialização, foi escolhida para sediar a primeira exposição universal, realizada em 1851. Para abrigar o evento, foi erguido na cidade de Londres o grande Palácio de Cristal. A suntuosa construção privilegiava a entrada da luz solar e valorizava a iluminação natural. O evento contou com mais de 14 mil expositores de 28 países e, nos 140 dias em que esteve aberta, recebeu mais de 6 milhões de visitantes. O sucesso do primeiro empreendimento foi determinante para que outros ocorressem ao longo do século XIX e perdurassem até os dias de hoje. **A razão versus a fé** A atividade científica mostrava que o mundo natural era governado por leis físicas. A ciência podia explicar os fenômenos da natureza sem precisar recorrer aos textos bíblicos ou à vontade de supostos deuses ou espíritos sobrenaturais. Nesse contexto, o desenvolvimento de uma mentalidade científica foi acompanhado por uma progressiva secularização da sociedade. Isso significou a perda da influência política das igrejas, a separação entre Igreja e Estado e a proclamação da superioridade do poder civil sobre qualquer outro. A perda de poder por parte das igrejas de certa forma libertou a ciência para explorar uma área que é objeto de grandes choques com as crenças religiosas: a origem da vida. **As teorias científicas** No início do século XIX, o naturalista francês Jean-Baptiste de Lamarck (1744-1829) defendeu a ideia da transformação das espécies. Ele propunha que os seres vivos mais simples surgem por geração espontânea e se transformam segundo duas leis: os órgãos são desenvolvidos ou atrofiados de acordo com o uso ou desuso, e as características adquiridas (ou perdidas) por um ser vivo são transmitidas aos seus descendentes. Mais tarde, o pesquisador Alfred Russel Wallace (1823-1913) defendeu a hipótese de que os seres melhor adaptados ao ambiente sobrevivem. Essas e outras teorias influenciaram as pesquisas do naturalista inglês Charles Darwin (1809-1882) acerca da seleção natural. Segundo Darwin, os indivíduos de uma mesma espécie apresentam grande variação entre si. Um grupo com determinadas características pode tornar-se mais bem adaptado ao ambiente e às suas variações do que outros da mesma espécie, tendo, portanto, mais chances de obter os recursos de que precisa para sobreviver e deixar descendentes. Se as características herdadas pela próxima geração tornarem os indivíduos que as possuem mais adaptados ao ambiente, elas acabarão se tornando mais comuns naquela população. Darwin chamou esse processo de seleção natural. A tira dialoga com duas explicações diferentes para a origem das espécies. Identifique essas explicações e relacione-as com os quadrinhos. De acordo com a tira, qual dessas explicações tornou- se hegemônica?
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