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A INCLUSÃO DE ALUNOS PÚBLICO ALVO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL NO ENSINO REGULAR., Resumos de Ciências da Educação

Educação inclusiva pode ser definida como a capacidade de acolher a todos independentemente de suas condições, possibilita a revisão de nossas praticas, para assim, construir a escola da diversidade. Relevantes para o momento que estamos vivenciando a inclusão possibilitam a interação e a integração dos alunos especiais, gerando assim benefício para todo o grupo, pois a convivência entre eles permite a ampliação de valores e o reconhecimento de que cada um tem suas particularidades, desenvolvime

Tipologia: Resumos

2020

Compartilhado em 10/11/2020

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rayane-marques-5 🇧🇷

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Baixe A INCLUSÃO DE ALUNOS PÚBLICO ALVO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL NO ENSINO REGULAR. e outras Resumos em PDF para Ciências da Educação, somente na Docsity! 1 SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO PEDAGOGIA – RAYANE SILVA DE BARROS A INCLUSÃO DE ALUNOS PÚBLICO ALVO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL NO ENSINO REGULAR. RECIFE 2018 2 PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDICIPLINAR INDIVIDUAL Trabalho apresentado ao Curso de Pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas de Educação Inclusiva, LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais, Homem, Cultura e Sociedade, educação e tecnologias e Praticas Pedagógicas: Identidade Docente. Professores: Amanda Larissa zilli Juliana chueire Lyra Luana pagano Peres Molina Márcio gutuzo Saviani Sandra Cristina malzinoti veodoato Tutora eletrônica: Claudia G. Nascimento Tutora de sala: Claudia G. Nascimento RECIFE 2018 5 DESENVOLVIMENTO O conceito de educação inclusiva surgiu a partir de 1994, com a Declaração de Salamanca. A ideia é que as crianças com necessidades educativas especiais sejam incluídas em escolas de ensino regular. O objetivo da inclusão demonstra uma evolução da cultura ocidental, defendendo que nenhuma criança deve ser separada das outras por apresentar alguma espécie de deficiência. Do ponto de vista pedagógico esta integração assume a vantagem de existir interação entre crianças, procurando um desenvolvimento conjunto. No entanto, por vezes, surge uma imensa dificuldade por parte das escolas em conseguirem integrar as crianças com necessidades especiais devido à necessidade de criar as condições adequadas. Com a Declaração de Salamanca surgiu o termo necessidades educativas especiais, que veio substituir o termo “criança especial”, termo anteriormente utilizado para designar uma criança com deficiência. Porém, este novo termo não se refere apenas ás pessoas com deficiência, este engloba todas e quaisquer necessidades consideradas “diferentes” e que necessitem de algum tipo de abordagem específica por parte de instituições. Num mundo cheio de incertezas, o Homem está sempre à procura da sua identidade e, por vezes, chega mesmo a procurar integrar-se na sociedade que o rodeia, pois fica um pouco “perdido”. A inclusão escolar tem início na educação infantil, onde se desenvolvem as bases necessárias para a construção do conhecimento e seu desenvolvimento global. Nessa etapa, o lúdico, o acesso às formas diferenciadas de comunicação, a riqueza de estímulos nos aspectos físicos, emocionais, cognitivos, psicomotores e sociais e a convivência com as diferenças favorecem as relações interpessoais, o respeito e a valorização da criança. Do nascimento aos três anos, o atendimento educacional especializado se expressa por meio de serviços de intervenção precoce que objetivam aperfeiçoar o processo de desenvolvimento e aprendizagem em interface com os serviços de saúde e assistência social. Em todas as etapas e modalidades da educação básica, o atendimento educacional especializado é organizado para apoiar o desenvolvimento dos alunos, constituindo oferta obrigatória dos sistemas de ensino e deve ser realizado no turno inverso ao da classe comum, na própria escola ou centro especializado que realize esse serviço educacional. Desse modo, na modalidade de educação de jovens e adultos e educação profissional, as ações da educação especial possibilitam a ampliação de oportunidades de escolarização, formação para a inserção no mundo do trabalho e efetiva participação social. A interface da educação especial na educação indígena, do campo e quilombola deve assegurar que os recursos, serviços e atendimento educacional especializado estejam presentes nos projetos pedagógicos construídos com base nas diferenças socioculturais desses grupos. Na educação superior, a transversalidade da educação especial se efetiva por meio de ações que promovam o acesso, a permanência e a participação dos alunos. Estas ações envolvem o planejamento e a organização de recursos e serviços para a promoção da acessibilidade arquitetônica, nas comunicações, nos sistemas de informação, nos materiais didáticos e pedagógicos, que devem ser disponibilizados nos processos seletivos e no desenvolvimento de todas as atividades que envolvem o ensino, a pesquisa e a extensão. Para a inclusão dos alunos surdos, nas escolas comuns, a educação 6 bilíngue - Língua Portuguesa/LIBRAS, desenvolve o ensino escolar na Língua Portuguesa e na língua de sinais, o ensino da Língua Portuguesa como segunda língua na modalidade escrita para alunos surdos, os serviços de tradutor/intérprete de Libras e Língua Portuguesa e o ensino da Libras para os demais alunos da escola. O atendimento educacional especializado é ofertado, tanto na modalidade oral e escrita, quanto na língua de sinais. Devido à diferença linguística, na medida do possível, o aluno surdo deve estar com outros pares surdos em turmas comuns na escola regular. O atendimento educacional especializado é realizado mediante a atuação de profissionais com conhecimentos específicos no ensino da Língua Brasileira de Sinais, da Língua Portuguesa na modalidade escrita como segunda língua, do sistema Braille, do soroban, da orientação e mobilidade, das atividades de vida autônoma, da comunicação alternativa, do desenvolvimento dos processos mentais superiores, dos programas de enriquecimento curricular, da adequação e produção de materiais didáticos e pedagógicos, da utilização de recursos ópticos e não ópticos, da tecnologia assistida e outros. Cabe aos sistemas de ensino, ao organizar a educação especial na perspectiva da educação inclusiva, disponibilizar as funções de instrutor, tradutor/intérprete de Libras e guia intérprete, bem como de monitor ou cuidador aos alunos com necessidade de apoio nas atividades de higiene, alimentação, locomoção, entre outras que exijam auxílio constante no cotidiano escolar. Para atuar na educação especial, o professor deve ter como base da sua formação, inicial e continuada, conhecimentos gerais para o exercício da docência e conhecimentos específicos da área. Essa formação possibilita a sua atuação no atendimento educacional especializado e deve aprofundar o caráter interativo e interdisciplinar da atuação nas salas comuns do ensino regular, nas salas de recursos, nos centros de atendimento educacional especializado, nos núcleos de acessibilidade das instituições de educação superior, nas classes hospitalares e nos ambientes domiciliares, para a oferta dos serviços e recursos de educação especial. Entendemos que a inclusão escolar é um desafio, uma vez que provoca uma qualificação no processo educativo, e deve possibilitar o direito de todos os alunos, sejam especiais ou não, de exercerem e de usufruírem de uma educação de qualidade, pois qualquer tentativa de inclusão deve ser analisada e avaliada em seus mais diversos aspectos, a fim de termos garantia de que esta será a melhor opção para o individuo que apresenta necessidades especiais.Na interpretação de Figueiredo (2002) nos diz que a educação inclusiva deve ser um espaço para todos os alunos, deve-se inserir na escola todos os excluídos garantir qualidade na educação, considerar as diferenças e valorizar a diversidade evitando as práticas excludentes. Isso significa que trabalhar numa educação inclusiva respeitando os diferentes saberes, compreender que, não existem melhores ou piores e, sim que existem homens e mulheres vivendo em sociedade que muitas vezes exclui, esquecendo-se de valorizar o ser. Na interpretação de Mantoan (2003), educar para a inclusão consiste em rever paradigmas e quebrar preconceitos, sendo necessária uma mudança no modelo educacional. A inclusão não é algo impossível, representa um desafio, que só será superado quando todos os profissionais do processo educativo se abrir á mudança, revelando a necessidade de romper com a ideia preconcebida que muitos têm, que só educadores especializados podem trabalhar com alunos que apresentam necessidades educacionais especiais. Apesar de ser legalmente garantida, a acessibilidade ao ensino possui ainda um longo caminho a ser percorrido no Brasil, pois além ainda estar se consolidando no ambiente escolar, ela esbarra ainda nos problemas estruturais da Educação Pública no Brasil, e no preconceito sofrido pelos portadores de deficiência, uma 7 conscientização social é necessária para que o objetivo de inclui- lós tanto educacional quanto socialmente sejam alcançados. 1. Como a escola deve se organizar para receber o público-alvo da Educação Especial, no que se refere às práticas que contribuem para o desenvolvimento da cultura inclusiva? Inicialmente é interessante observar que é importante que a gestão escolar promova medidas inclusivas na execução de seus formatos de aula, bem como na receptividade aos alunos especiais. Deste modo, dentro da sala de aula, caberá ao professor e seus assistentes utilizarem a inclusão na educação especial, assim como manter diálogos abertos e construtivos com as famílias, pois a educação é um processo que se aplica no ambiente familiar e na escola. 2. Qual o respaldo legal para a inclusão do aluno PAEE? As Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica, Resolução CNE/CEB nº 2/2001, no artigo 2º, determinam que: Os sistemas de ensino devem matricular todos os alunos, cabendo às escolas organizarem-se para o atendimento aos educandos com necessidades educacionais especiais, assegurando as condições necessárias para uma educação de qualidade para todos. 3. Em um contexto de escola inclusiva, que tenha um aluno com as características de Paulo, como vocês agiriam, enquanto professores que compõem a equipe dessa escola? Diante do contexto relacionado ao Ensino de uma Escola Inclusiva e como Professora da mesma, acredito que o primeiro passa ser dado é não expor de forma constrangedora o aluno Paulo perante os seus colegas, e como isso procurar uma maior intereção. 4. Como a família poderia auxiliar no desenvolvimento dessas estratégias? O papel da família não é muito diferente do papel da escola, nem no quesito educação nem no quesito inclusão social seja de alunos com deficiências ou com algum tipo de síndrome, a família é a base para a formação da criança e do seu caráter. Assim, a família que possui um filho que não consegue estar incluído tem o papel desde dentro de casa de fazer a criança ser mais independente e assim também mais autoconfiante e para as famílias que possuem filhos incluídos, mas que estudam com crianças com necessidades especiais precisam ensinar acerca do preconceito e de como todos somos iguais.
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