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A Pessoa como Sujeito Moral (A Pessoa Humana), Redação de História

A pessoa em suas relações ................................................................................................. 4 1.2.1 Relação do Homem consigo mesmo ............................................................................... 4 1.2.3 A relação do Homem com outros seres e a natureza ........................................................ 5 1.2.5 A relação do Homem com o trabalho

Tipologia: Redação

2023

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Baixe A Pessoa como Sujeito Moral (A Pessoa Humana) e outras Redação em PDF para História, somente na Docsity! i Universidade Católica de Moçambique Instituto de Educação à Distância A Pessoa como Sujeito Moral (A Pessoa Humana) Nome do estudante: Alberto Sozinho- Código:708222681 Curso: Licenciatura em Ensino de Português Disciplina: Introdução a Filosofia Ano de Frequência: 2ºAno Turma: K Nampula - Maio-2023 ii Universidade católica de Moçambique Instituto de Ensino a distância A Pessoa como Sujeito Moral (A Pessoa Humana) Nome do estudante: Alberto Sozinho- Código:708222681 Trabalho apresentado para avaliação no módulo de Praticas Pedagógicas II curso de Licenciatura em ensino de Português da Universidade Católica de Moçambique, Instituto de Ensino a distância, orientado pelo: O tutor: Nampula, Maio, 2023 v Índice Introdução ................................................................................................................................... 1 1. A pessoa com Sujeito Moral (A Pessoa Humana) .................................................................... 2 1.1 Conceito de pessoa na perspectiva (Jurídica, Psicológica, Ética, Personalista, Social, Metafísica) .............................................................................................................................. 3 1.2 A pessoa em suas relações ................................................................................................. 4 1.2.1 Relação do Homem consigo mesmo ............................................................................... 4 1.2.3 A relação do Homem com outros seres e a natureza ........................................................ 5 1.2.5 A relação do Homem com o trabalho .............................................................................. 6 1.3 A Consciência Moral ......................................................................................................... 7 1.4 Graus da consciência ......................................................................................................... 8 1.6 Os aspectos da ética individual .......................................................................................... 9 1.6.1 O amor ......................................................................................................................... 10 1.6.2 O amor como promoção ............................................................................................... 10 1.6.3 A indiferença ................................................................................................................ 10 1.6.4 O Ódio ......................................................................................................................... 11 1.6.5 Os sentimentos ............................................................................................................. 11 Conclusão ................................................................................................................................. 16 Referência bibliográfica ............................................................................................................ 17 1 Introdução Os estudiosos estão de acordo em reconhecer que o conceito de pessoa é estranho à Filosofia grega. Com efeito, o conceito de pessoa, acentua a singularidade, a individualidade, o concreto, enquanto a filosofia grega dá importância só ao universal, ao ideal e ao abstracto O singular, o individuo, o concreto, para o pensamento grego tem valor provisório, como momentânea fenomenizarão da espécie universal, ou então como instante transitório do grande ciclo, que tudo compreende da história. O artigo em causa tem como tema: A pessoa com Sujeito Moral (A Pessoa Humana) Dentro do trabalho, abordamos os seguintes subtemas: conceito de Pessoa nas várias perspectivas (Jurídica, Psicológica, Ética, Personalista, Social, Metafísica); A Pessoa em suas relações: A relação do Homem com o mundo, outros seres humanos e na natureza; A relação do Homem consigo mesmo; A relação do Homem com Deus; A relação do Homem com o Trabalho; A Consciência Moral; Graus da consciência; Ética e Moral; Aspectos da Ética Individual; O trabalho tem como objectivo geral: Conhecer a pessoa como sujeito moral Os objectivos específicos são: conceituar a pessoa em vários aspectos; explicar a Pessoa em suas relações e os graus da consciência. Embora tenham havido dificuldades na elaboração deste trabalho usou-se método bibliográfico, tendo constituído na leitura de algumas obras que sustentam e entram em concordância com o tema em estudo, como é o caso do uso da internet. É de salientar que o tema aqui abortado é de extrema importância para um estudante universitário, pois a moral regula os nossos comportamentos, a maneira de agirmos na sociedade. Com tudo, o presente trabalho tem a seguinte estrutura: Introdução, Desenvolvimento, Conclusão e a Referencia bibliográfica. 2 1. A pessoa com Sujeito Moral (A Pessoa Humana) Segundo Do Vivido (1995), salienta que, A noção de pessoa aparece em oposição de individuo, quer dizer, individuo biológico. Mas o que é um indivíduo biológico? Individuo significa, antes de tudo, consistência, isto é, coesão, indivisibilidade interna, unidade. Esta unidade não significa simplicidade, mas sim uma composição de partes. Enquanto tal, esta unidade é totalidade: diferenciada, estruturada e centrada. É uma totalidade diferenciada, uma vez que o próprio conceito de «todo» implica uma multiplicidade qualitativa de partes que compõem o todo. Neste sentido, o ser vivo, enquanto individuo, é uma totalidade diferenciada. É uma totalidade estruturada porquanto os diversos órgãos e as funções que eles exercem não são independentes uns dos outros como se de estratos que se sobrepõem se tratasse. Os diferentes órgãos e as suas funções constituem uma estrutura, isto é, são interdependentes; só são aquilo que são devido à relação de mútua dependência. É uma totalidade centrada porque um individuo biológico enquanto tal, tem um centro a partir do qual se realiza essa totalidade. O ser vivo, no seu agir, refere-se a si mesmo, a algo interior. Na Vida vegetativa, por exemplo, a planta já realiza um processo biológico interno de crescimento e de conservação. Em relação ao animal, isto verifica-se de um modo mais significativo e a um nível superior. O animal não só tem percepções sensíveis, como também pode conservá-las e reagir de acordo com uma sensibilidade instintiva. A este centro poder-se-ia chamar consciência ou memoria sensível (Do Vivido, 1995, p.12). Os estudiosos estão de acordo em reconhecer que o conceito de pessoa é estranho à Filosofia grega. Com efeito, o conceito de pessoa, acentua a singularidade, a individualidade, o concreto, enquanto que a filosofia grega dá importância só ao universal, ao ideal e ao abstracto. O singular, o individuo, o concreto, para o pensamento grego tem valor provisório, como momentânea fenomenização da espécie universal, ou então como instante transitório do grande ciclo, que tudo compreende da história. Uma memorável de definição da pessoa, a mais célebre de todas, muito completa e precisa do ponto de vista ontológico deixou-nos Severino Boécio e diz o seguinte: ―Pessoa é uma substância individual de natureza racional‖. 5 1.2.3 A relação do Homem com outros seres e a natureza A relação do homem com o mundo - outros seres humanos e na natureza são dominadas pela angústia. A angústia é entendida como o sentimento profundo que temos ao perceber a instabilidade de viver num mundo de acontecimentos possíveis, sem garantia de que nossas expectativas sejam realizadas. ―No possível, tudo é, possível‖, escreve Kierkegaard. Assim, vivemos num mundo onde tanto é possível a dor como o prazer, o bem como o mal, o amor como o ódio, o favorável como o desfavorável (Rosa, 2016,p.38). Nédoncelle (2020, pp. 65-67), salienta que, valor da pessoa, sob o ponto de vista ético emerge, sobretudo, nas relações interpessoais. É na sua relação com os outros que a pessoa encontra os vínculos éticos mais profundos e empenhativos. Estes vínculos podem expressar-se de diversas maneiras e a diversos níveis: i) Como respeito pela pessoa do outro, tal como se apresenta no encontro interpessoal. A pessoa é única, original e insubstituível. É um fim em si mesma e nunca pode ser instrumentalizada e reduzida a um simples meio seja do que for. ii) Como promoção da pessoa, como vimos atrás, não basta afirmar a pessoa, é necessário promovê-la. A relação interpessoal não deve ser contemplação, mas energia realizadora. Não interessa só que o outro viva; interessa também como vive. A relação interpessoal é, até certo ponto, uma relação criadora. Não basta «não odiar, não matar»; é necessário amar. iii) A promoção reveste-se, na maioria dos casos, da forma de libertação. Na relação interpessoal, o outro, muitas vezes, está em estado de alienação: é o pobre, o oprimido, o explorado, o esfomeado, o sem pátria... É necessário agir face a estas situações, sob o risco de o significado ético da relação pessoal ficar reduzido a um moralismo formal. A relação interpessoal é activa, criadora e libertadora. O valor ético da pessoa é o fundamento de uma ética social e é também o critério para decidirmos sobre os «deveres» que a consciência moral nos impõe. 6 A relação com o meio ambiente é uma outra necessidade que garante o equilíbrio no esquema de todas as relações sociais. Isto é assim porque não se pode falar do Homem sem mundo, como não se pode falar do mundo sem Homem; não só o mundo cultural mas nem sequer o mundo natural pode ser olhado e separado do Homem. O que de facto existe é um Homem no mundo e um mundo para o Homem (Nédoncelle,2020, p.68). 1.2.5 A relação do Homem com o trabalho Segundo Rosa (2016), defende que, ―o trabalho é toda actividade no qual o ser humano utiliza sua energia física e psíquica para satisfazer suas necessidades ou para atingir um determinado fim‖ (p.38). Por intermédio do trabalho, o homem acrescenta um ―mundo novo‖ (a cultura) ao mundo natural já existente. O trabalho é, portanto, elemento essencial da relação dialéctica entre o homem e a natureza, entre o saber e o fazer, entre a teoria e a prática. Nesse sentido, o trabalho é uma actividade tipicamente humana, porque implica a existência de um projecto mental que determina a conduta a ser desenvolvida para se alcançar um objectivo almejado. Pelo trabalho, o homem é capaz de expandir suas energias, desenvolver sua criatividade e realizar suas potencialidades; pelo trabalho o ser humano é capaz de moldar a natureza e, ao mesmo tempo, transformar a si próprio. Ou seja, trabalhando podemos transformar o mundo e a nós mesmos( Rosa, 2016,p.39). Em seu aspecto social, isto é, como esforço conjunto dos membros de uma comunidade, o trabalho teria como objectivos últimos a manutenção da vida e o desenvolvimento da sociedade. Assim dentro da visão positiva, o trabalho poderia promover a realização do indivíduo, a edificação da cultura e a solidariedade entre os homens. Na sua relação com o trabalho, o Homem é chamado a tornar o mundo cada vez mais habitavel, hospitaleiro e confortável. Aqui encontramos o valor cósmico do trabalho. Pelo tabalho, o Homem dignifica-se, pois este possui, para si, um valor personalista, ou seja, antropológico: a natureza não nasce perfeita, ela aperfeiçoa-se, tempera-se, afina-se, enriquece-se através do trabalho. 7 1.3 A Consciência Moral ―A consciência pode ser definida na perspectiva psicológica, ético e moral, política e na da teoria de conhecimento‖ (Rosa, 2016,P.40), Na perspectiva psicológica, a consciência é um sentimento de nossa própria identidade: é o eu, um fluxo temporal de estados corporais e mentais, que retém o passado na memória, percebe o presente pela atenção e espera o futuro pela imaginação e pelo pensamento. O eu é o centro ou a unidade de todos esses estados psíquicos. A consciência psicológica é formada por nossas vivências.  Na perspectiva ético e moral, a consciência é a espontaneidade livre e racional, paraescolher, deliberar, e agir conforme à liberdade aos direitos alheios e deveres. É a pessoa dotada de vontade livre e de responsabilidade. É a capacidade para compreender e interpretar sua situação e condição (física, mental, social, cultural, histórica), viver na companhia dos outros segundo as normas e os valores morais definidos por sua sociedade, agir tendo em vista fins escolhidos por deliberação e decisão, realizar as virtudes e, quando necessário, contrapôr-se e opôr-se aos valores estabelecidos em nome de outros, considerados mais adequados à liberdade e à responsabilidade.  Do perspectiva política, a consciência é o cidadão, isto é, tanto o indivíduo situado no tecido das relações sociais, como portador de direitos e deveres, relacionando-se com a esfera pública de poder e das leis, quando o membro de uma classe social, definido por sua situação e posição nessa classe, portador e defensor de interesses específicos de seu grupo ou de sua classe, relacionando-se com a esfera pública do poder e das leis.  Na perspectiva da teoria de conhecimento, a consciência é uma actividade sensível e intelectual dotada de poder de análise, síntese e representação. É o sujeito, que se reconhece como diferente dos objectos, cria e descobre significações, institui sentidos, elabora conceitos, idéias, juízos e teorias. É dotado de capacidade de conhecer à si mesmo no acto de conhecimento, ou seja, é capaz de reflexão. É saber de si e saber sobre o mundo, manifestando-se como sujeito percebedor, imaginante, memorioso, falante e pensante. 10 individual, não o fazemos considerando o ser humano como um «ser isolado» e auto-suficiente, mas como «consciência fechada» porque desta maneira seria difícil ou mesmo impossível falar da sua relação com o outro. Apresentamos, em seguida, algumas das forças de co-existência com os outros. 1.6.1 O amor O amor implica, em primeiro lugar, a afirmação do outro como sujeito, isto é, como pessoa. Não só afirmar, mas afirmar para promover: afirmação e promoção do outro enquanto outro na sua originalidade e unicidade. Este amor de afirmação é necessariamente incondicionado (ama-se o que o outro é e não o que ele tem); é desinteressado (o amor não procura vantagens pessoais, egoístas, o que seria instrumentalizar a pessoa); finalmente, o amor é fidelidade criadora que procura realizar e promover o outro de acordo com o seu projecto existencial próprio e original. É evidente que esta fidelidade se deve realizar dentro do quadro de valores. 1.6.2 O amor como promoção De todas as intenções que se escondem por detrás duma mesma palavra, é preciso escolher a que for autêntica e possa dar ideia das anomalias, das modificações e das próprias perversões dessa mesma palavra. Ora, o elemento que responde a esta exigência e que deve entrar, em primeiro lugar, na definição que procuramos é o seguinte: o amor é uma vontade de promoção. O «mim» que ama quer, antes de mais, a existência do «ti»; e quer, além disso, desenvolvimento autónomo desse «ti»; e quer, por outro lado, que o desenvolvimento autónomo seja, se possível, harmonioso, em relação ao valor previsto por «mim» para «ti». Qualquer outra atitude é uma paragem tímida no limiar do tempo, ou então, uma complacência egoísta no reflexo dum espelho. Não há amor i propriamente dito se não formos dois; e se o «mim» não tentar sair em direcção ao outro, a fim de postular, título; tão real quanto possível, não como objecto de espetáculo, mas sim como uma existência interior e como uma subjectividade perfeita (Nédoncelle,2020,p.71). 1.6.3 A indiferença Este é o relacionamento mais comum em sociedade. Tematizado por autores personalistas e existencialistas esta forma de relacionamento tem, fundamentalmente, duas características: o «outro» é, em primeiro lugar, a função que desempenha sendo a pessoa substituída pelo 11 funcionário; a segunda característica é o tratamento com o outro na terceira pessoa: o outro não é um «tu» mas um «ele». Este «ele» implica uma certa objetivação da pessoa e a redução da subjectividade soma da qualidade e função. Por outro lado, este «ele» significa uma «ausência» em relação a mim. Não uma ausência espacial como é óbvio, mas uma ausência «afectiva». Se, enquanto funcionário, o outro pode muito bem ser substituído por uma máquina, então «ele» é como se não existisse. Estamos no reino da fria burocracia e tecnocracia. 1.6.4 O Ódio É uma outra forma de relacionamento. Enquanto o amor, como vimos, é a afirmação e a promoção do outro, o Ódio é a negação e a rejeição do outro. Neste caso, talvez, não se deva usar o termo «objetivação». Se o outro ficasse «objetivado», deixaria de poder ser odiado. Um objecto não se odeia nem se ama. O Ódio é a rejeição da subjectividade de outro e a sua «apropriação». Enquanto na indiferença, o outro é «como se não existisse», o Ódio exige, por assim dizer, existência do outro, não para o promover, mas para o rejeitar. Como dissemos, estamos a analisar as formas de relacionamento a nível antropológico. A nível social, a sua relação pode tomar outros contornos, sobretudo de conflitos. Estes manifestar-se-iam pelo desejo, nalguns casos, de desaparecimento físico, do outro. 1.6.5 Os sentimentos O que são os sentimentos? Podemos definir os sentimentos como reacções agradáveis ou desagradáveis, de relativa duração e, geralmente, com repercussões fisiológicas discretas e suaves. Os sentimentos caracterizam-se pela presença de adesões intelectuais ou representativas (imagens, ideias, representações) e a quase ausência de repercussões fisiológicas. Dai poder-se definir os sentimentos como reacções que não se excedem nem pela violência nem pela desorganização ou desadaptação da pessoa. Tendo em conta o número das nossas tendências, a multiplicidade de objectos com que cada um se pode relacionar e a diversidade de situações em que nos podemos encontrar, facilmente poderemos imaginar a qualidade de sentimentos a que podemos estar sujeitos e a grande instabilidade dos mesmos. 12 Para o controlo e orientação dos nossos sentimentos, devemos ter em conta os seguintes princípios: a) A facilidade com que os sentimentos, deixados a si mesmos, se transformam em emoções e paixões com os respectivos desajustamentos. b) Os sentimentos positivos, optimistas e altruístas devem predominar sobre os sentimentos negativos, pessimistas e egoístas. Os primeiros dilatam a alma, activam o bom funcionamento de todo o organismo, enquanto os segundos atrofiam, oprimem, «azedam» o sangue. c) Para controlar os sentimentos é necessário dominar os actos e as ideias, pois as ideias precedem e promovem os actos; os actos e as ideias modificam os sentimentos. d) Devemos agir como se tivéssemos os sentimentos bons que desejamos ter. Por exemplo: se desejamos amar alguém com quem não simpatizamos, comecemos por ver nele o lado bom, relacionamo-nos com ele, como se, de facto, fosse nosso amigo... e, pouco a pouco, amá-lo-emos. Outros factores psíquicos ligados aos sentimentos são as emoções, paixões e humores. Apesar da grande importância que têm no desenvolvimento dos sentimentos não lhes dedicaremos muita atenção, senão uma simples informação:  As emoções são respostas psicofísicas intensas, ordinariamente repentinas e imprevistas, ligadas a acontecimentos que alteram bruscamente o equilíbrio do comportamento humano e, por isso, marcadas por modificações psicológicas normalmente fortes. Existem diferentes espécies de emoções, sendo de destacar as seguintes dimensões: rapidez ou intensidade e nível de excitação, agradabilidade ou desagradibilidade, atracção ou rejeição.  As paixões são estados afectivos intensos, duradouros e polarizadores da Vida psíquica da pessoa. A paixão é uma inclinação dominante que tende a tornar-se exclusiva, podendo chegar a dirigir todo o nosso comportamento, comandar os nossos juízos de valor, impedir o exercício imparcial do nosso raciocínio, absorver, por assim dizer, a inteligência, a imaginação, o corarão e a vontade. A paixão tem um carácter absorvente ou centralizador, imperioso, estável, intenso e, por vezes, violento. Reveste-se, frequentemente, de um certo carácter de fatalidade, fazendo perder o controlo ou o domínio pessoal.  Os humores são estados ou disposições de animo difusos, passageiros ou persistentes, sem 15 Sanções sobrenaturais estão relacionadas com as religiões e, em todos os tempos, e incluem a crença (explicita ou implícita) num juízo final como recompensa última dos bons e castigo dos maus. Esta noção de sanções sobrenaturais corresponde a um objectivo moral positivo: evitar que, perante as insuficiências inevitáveis (em erros e omissões) das sanções terrenas, o Homem possa cultivar a ideia moralmente corrupta de que pode haver crime sem castigo ou pode haver virtude sem esperança de recompensa (chambisse, et al. 2017,pp.54-56). 16 Conclusão Feito o trabalho conclui-se que, uma pessoa sujeito moral é aquele que antes de ter com outra pessoa ou antes de se interagir com outra se interagiu consigo mesmo É uma pessoa que cumpre com as normas regras sociais Uma pessoa é um ser social dotado de sensibilidade, com inteligência e vontade propriamente humanas. Para a psicologia, trata-se de um indivíduo humano concreto (o conceito abarca os aspectos físicos e psíquicos do sujeito que o definem pelo seu carácter singular e único). No âmbito do direito, uma pessoa é todo ente ou organismo susceptível de adquirir direitos e contrair obrigações. Por isso, fala-se de diferentes tipos de pessoas: pessoas físicas (os seres humanos) e pessoas de existência ideal ou jurídicas (as sociedades, as corporações, o Estado, as organizações sociais, etc.). As pessoas físicas ou naturais correspondem a um conceito jurídico que foi elaborado pelos juristas romanos. Hoje em dia, as pessoas físicas contam, pelo único facto de existirem, com diversos atributos atribuídos pelo direito. As pessoas jurídicas ou morais são as entidades às quais, para a realização de certos fins colectivos, as normas jurídicas lhes reconhecem capacidade para serem titulares de direitos e contraírem obrigações. A pessoa jurídica apresenta características que fazem parte da rotina empresarial. Estão classificadas como pessoas jurídicas: escolas, universidades e outros tipos de instituições de ensino, sociedades, partidos políticos, fundações, empresas de diversos segmentos, prefeituras, entre outros. No campo da filosofia, uma pessoa é um ser que possui capacidades de pensar, agir, racionalizar, é alguém que tem autoconsciência, moralidade, entre outros. E essa pessoa também conta com sua individualidade física e individualidade espiritual. Em alguns lugares, o termo pessoa também pode ser usado como sobrenome, por exemplo: Por fim, cabe destacar que se denomina como pessoa gramatical à característica gramatical básica que expressam os pronomes pessoais. Esta característica regula a forma deíctica necessária para determinar que papel é que ocupam os interlocutores (o falante e o ouvinte) ou outros intervenientes em relação ao predicado. Na língua portuguesa, existem três pessoas no singular (eu, tu, ele/ela) e outras três no plural 17 Referência bibliográfica o Chambisse, et al. (2017).Filosofia 11ª Classe. 2ª Edição. Texto Editores, Maputo o Do Vivido, P. (2020) Introdução à Filosofia 10º Ano; Porto Editora, Disponivel em https://www.escolamz.com/2020/07/a-pessoa-como-sujeito-moral.html -- Acesso em 09 de Maio de 2023 o Rosa, A. L. (2016) Introdução à Filosofia Manual de Tronco Comum. UCM- Beira o Nédoncelle; M. (2020).Para uma Filosofia da Pessoa; Ed. Morais; Lisboa.
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