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Introdução à Filosofia da História de Hegel: Métodos e Conceitos, Resumos de Filosofia

História da FilosofiaTeoria da HistóriaFilosofia Política

Neste texto, hegel discute os métodos e conceitos básicos da filosofia da história. Ele compara a história original, reflexiva e filosófica, e discute as diferentes formas de história reflexiva: história de origem, pragmática e crítica. Finalmente, ele apresenta o método filosófico da história, que contempla a história como a trajetória racional do espírito do mundo.

O que você vai aprender

  • Que métodos de lidar com a história discute Hegel no texto?
  • Como a razão governa a história, de acordo com Hegel?
  • O que é a história original, reflexiva e filosófica, de acordo com Hegel?
  • Quais são as diferentes formas de história reflexiva discutidas por Hegel?
  • Qual é a definição de Hegel para a Filosofia da História?

Tipologia: Resumos

2021

Compartilhado em 20/10/2021

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Baixe Introdução à Filosofia da História de Hegel: Métodos e Conceitos e outras Resumos em PDF para Filosofia, somente na Docsity! A razão na história introdução a filosofia da história de Hegel O tema destas lições é a filosofia da história do mundo. Isto significa que não estamos preocupados com deduções gerais e ilustradas por exemplos particulares extraídos da história, mas com a natureza da história em si. O que se quer dizer com história, torna se mais claro se começamos por discutir os outros métodos de lidar com ela. Existem três métodos de tratar a história. A história original, a história reflexiva, a história filosófica. O historiador junta o cursa fugaz dos acontecimentos e o deposita para a imortalidade no templo de memozina a mitos, canções folclóricas extradições não são parte da história , mas continuam sendo costumes obscuros, característicos de povos não muito conhecidos. ( Hegel, 2004). > Os primeiros historiadores transformam os acontecimentos, as ações as situações diante de si em um trabalho de pensamento representativo. Por isso, o conteúdo de uma tal história não pode ser de grande alcance externo levem-se em conta, por exemplo, heródoto, Tucídides ou Guicciardinit: o assunto essencial deles é o que está real e vivo em seu ambiente. A cultura do autor e a dos acontecimentos criados em sua obra, o espírito do autor e o das ações que ele relata são o mesmo. Ele descreve aquilo que mais ou menos vivenciou ou o que pelo menos testemunhou como contemporâneo e trata de períodos de tempo brevese da apresentação individual de homens e acontecimentos, compondo seu retrato a partir de configurações individuais não de puradas, a fim dele velos à posteridade de maneira tão distinta como o vivenciou em pessoa ou através das narrativas pessoais de outros. Ele não está preocupado com reflexões sobre os acontecimentos. Ele vive o espírito dos acontecimentos, ainda não os transcende. > O segundo método da história poderia ser chamado de reflexivo. Esta é a espécie de história que transcende o presente não no tempo, mas no espírito. Distinguimos aqui vários tipos: primeiro é a história universal, ou seja, o exame de toda a história de um povo, de um país ou do mundo. O principal aqui é a elaboração do material histórico. O historiador chega a isso com o seu espírito, que é diferente do espírito do material. O importante aqui é, por um lado, o princípio com que o autor aborda o conteúdo e o significadodas ações e acontecimentos que descreve e, por outro lado, o seu própriométodo de ,escrever a história. primeiro tipo de história reflexiva está associado à história que serve de origem, se não tiver outro propósito que não o de apresentar atotalidade da história de um país. Compilações desse tipo tais como asde Lívio, Diodoro da Sicília e a "História da Suíça" de Mullerll são admiráveis, quando bem realizadas. > segundo tipo de história reflexiva é a pragmática. As reflexões pragmáticas, não importa o quão abstratas forem, pertencemrealmente ao presente, e as histórias do passado são reanimadas para avida atual. O fato de essas reflexões serem realmente interessantes e cheias de vida depende do espírito do escritor. Parte disso, em especial,são as reflexões morais e a iluminação moral a originar-se da história em nome do que em geral a história é escrita. Mas o que a experiência e a história ensinam é que os povos e governos até agora jamais aprenderam a partir dahistória, muito menos agiram segundo as suas lições. Cada época tem suas próprias condições e está em uma situação individual; as decisões devem e podem ser tomadas apenas na própria época, de acordo com ela (Hegel, 2004, pp. 49- 50). uma história reflexiva suplanta a outra. Todo escritor tem acesso aos materiais; cada um pode se achar capaz de arranjar e elaborálos, injetando neles seu espírito e o espírito do momento. > terceiro tipo de história reflexiva é a história crítica. Ele deve ser mencionado, pois é este o modo como a história alemã dos dias de hoje é escrita. Não é a história cm si que é aqui apresentada, mas antesa história da historiografia: a avaliação de narrativas históricas e o exame de sua verdade e confiabilidade. O aspecto notável deste método,com relação ao fato e à intenção, é a perspicácia do autor, que extrai os resultados mais das narrativas do que dos acontecimentos Aqui os crítica superior serviu, então, para justificar a introdução de todos os gênerosde monstruosidade não histórica da mais pura imaginação. Temos aqui um outro método de obter uma realidade a partir da história: a substituição de dados históricos por fantasias subjetivas fantasias consideradas mais excelentes quanto mais audaciosas forem, ou seja, quantomenor sua base factual e quanto maior sua contradição para com os fatosmais definidos da história. O último tipo de história reflexiva é o que se apresenta abertamente como fragmentário. Ela é sucinta, mas, ao adotar pontos devista universais por exemplo, a história da arte, da lei, da religião forma uma transição para a história filosófica do mundo. Em nossotempo, essa espécie de história conceituai tem sido especialmente desenvolvida e significa revelar as paixões dos homens, seu caráter, suas forças ativas. Esta exatidão da Providêncianormalmente é chamada de seu plano. Mas supõese que este planoesteja oculto de nossa vista; o desejo de identificálo chega a ser considerado presunção. Na realidade, a ignorância de Anaxágoras sobre a manifestação da razão foi ingênua, o conhecimento do princípio não havia ainda sido desenvolvido, nem por ele, nem pela Grécia em geral. Ele ainda não era capaz de aplicar o seu princípio geral ao concreto, de deduzir o último a partir do primeiro. Apenas Sócrates deu o primeiro passo na compreensão da união do concreto como universal. Anaxágoras, na época, não se opunha a essa aplicação, mas a fé na Providênciase opõe. Ela se opõe no mínimo à aplicação generalizada de nosso princípio, ao conhecimento do plano da Providência. Na história do mundo, os indivíduos de quem devemos tratar são os povos, eles são totalidades que são Estados. Não podemos, portanto, estar satisfeitos com o que chamamos de visão por menorizada" da fé na Providência,nem com a fé indeterminada, simplesmente abstrata, na afirmação universal de que existe uma Providência, sem a determida. ( Hegel, pp. 55- 57). A ideia de história e sua compriensão A questão de como a razão é determinada em si e o que é a sua relação para com o mundo coincide com a questão: qual , objetivo finaldo mundo? Esta questão pressupõe que o objetivo seja realizado ecompreendido. Duas coisas devem, então, ser levadas em consideração:em primeiro lugar, o conteúdo deste objetivo final, a sua determinação como tal e, em segundo lugar, a sua compreensão. história do mundo está no domínio do Espírito. A palavra mundo inclui a natureza física e a natureza psíquica. A natureza física desempenha um papel na história do mundo e, desde o começo, devemos chamar a atenção para as relações naturais fundamentais envolvidas nisso. Mas o Espírito e o rumo de seu desenvolvimento são a matéria da história. Não devemos contemplar a natureza como um sistema racional em si, em seu domínio particular, mas apenas em sua relação para com o Espírito. Depois da cria o da natureza surge o Homem. Ele constitui a ante se ão mundo natural, , o ser que se eleva at, o segundo mundo.Temos dois reinos em nossa conscincia universal, o reino da Natureza e o reino do Espírito. O reino do Espírito consiste na quilo que ,apresentado pelo homem. Podese ter todo tipo de ideias a respeito do reino de Deus, mas sempre haver um reino do Espírito para ser claramente compreendido e realizado no homem. o que pode ser dito em uma introdução só pode ser tomado historicamente como hipótese a ser explicada e comprovada em outro lugar ou a ser verificada pela própria ciência da história. Portanto, temos a indicar aqui as características abstratas da natureza do Espírito. os meios que o Espírito usa para compreender sua Idéia, a forma que a plena compreensão do Espírito assume na existência: o Estado. (Ibidem, pp. 60- 63). A ideia de liberdade A essência da matéria é a gravidade e a essência do Espírito sua matéria é a Liberdade. Torna se imediatamente plausível a todos o fato de que, entre outras propriedades, o espírito também possui a Liberdade, o espírito também possui a liberdade. Mas a filosofia nos ensina que todas as propriedades do Espírito só existem através da Liberdade.Todas são apenas meios para se atingir a Liberdade; todas buscam e apresentam isto e unicamente isto. A filosofia especulativa discerne o fato de ser a Liberdade a única verdade do Espírito. A matéria possui gravidade em virtude de sua tendência em direção a um ponto central,ela é essencialmente composta, consistindo de partes que mutua mentes excluem. Ela busca sua unidade e, por esse meio, sua própria extinção; ela busca ao seu oposto. Se ela chegasse a isso, já não seria mais matéria, teria deixado de existir. Ela se empenha pela idealidade, pois na unidade ela existe idealmente. O Espírito, ao contrário, é aquilo que tem o seu centro em si mesmo. Ele não tem unidade fora de si, masa encontrou: está em si e consigo. A matéria tem sua substância fora desi, o Espírito é o Ser-em-si-mesmo (a existência autocontida. A Liberdade é precisamente isto. Pois, quando eu sou dependente, refiro me a algo que não sou, não posso existir independentemente de algoexterno. Eu sou livre quando estou comigo. Essa existência autocontida do Espírito é a consciência própria, a consciência de si. Duas coisas devem ser distinguidas na consciência: em primeirolugar, que eu sei e, em segundo, o quê eu sei. Na consciência própriaambas coincidem, pois o Espírito conhece a si mesmo. Ele é a capacidade de discernir de sua própria natureza e, ao mesmo tempo, é operação de chegar a si mesmo, de se mostrar, de tornar se (realmente)aquilo que está em si potencialmente. A consciência da liberdade surgiu primeiro entre os gregos e, portanto, eles eram livres. Mas eles, como também os romanos, apenas sabiam que alguns são livres não o homem em si. Isto nem Platão nem Aristóteles sabiam. Por essa razão, os gregos não apenas tinham a escravidão, sobre a qual base a vam toda a sua vida e a manutenção de sua esplêndida liberdade, mas essa liberdade deles era em si, em parte, uma evolução acidental, passageira e limitada e, parte, uma grave sujeição da natureza humana. A liberdade não predominou repentinamente nos Estados, nem a razão nos governos e constituições. A história do mundo é o avanço da consciência da liberdade um avanço cuja necessidade temos de investigar. Estabelecemos a consciência da liberdade do Espírito e, com isso, arealização dessa Liberdade como objetivo final do mundo. O mundo espiritual é a substância da realidade e o mundo físico permanece a ele subordinado, A palavra liberdade, sem maioresqualificações, é indefinida e infinitamente ambígua. Sendo o conceito mais elevado, está sujeito a uma infinidade de mal-entendidos, confusões e equívocos, podendo dar origem a todo gênero de possíveis exorbitâncias. A Liberdade em si é o seu próprio objetivo e o propósito único do Espírito. Ela é a finalidade última para a qual toda a história do mundo sempre se voltou. Só a Liberdade é a finalidade que se compreende claramente e se completa em si mesma, o único póloduradouro estável na mudança de acontecimentos e condições, o único princípio verdadeiramente eficaz que interpenetra o todo. Este objetivofinal é o propósito de Deus para com meios para compriensao o mundo. (Ibidem, pp. 64-66). Os meios para compreensão A ideia e o indivíduo A questão dos meios pelos quais a Liberdade se desenvolve em um mundo nos leva diretamente ao fenômeno da história. A Liberdade em si seja essencialmente uma idéia interior não desenvolvida, os meios que ela usa são os fenômenos exteriores que na história se apresentam diretamente aos nossos olhos. Uma primeira olha dela na história nos convence de que as ações dos homens emanamde suas necessidades, suas paixões, seus interesses, suas qualidades e seus talentos. É como se realmente nesse drama de atividades todas essas necessidades, paixões e interesses, fossem a causa e o principalmotivo da ação. Uma pessoaé uma existência específica. Não é um homem qualquer isto não existe mas um determinado ser humano. A palavra caráter também expressa esta singularidade de 10 indivíduos sejam vistos sob a categoria de seus. Oshomens, ao contrário, são fins em si em relação ao conteúdo do objetivo.Isto define os elementos que exigimos estar isentos da categoria derecursos: a moral, a ética, a religião. (Ibidem, pp.82- 83). Estado como realização da ideia Estado é aquela forma de realidade em que o indivíduo tem e goza de sua liberdade, masna condição de conhecer, acreditar e desejar o universo. Não se deveentender isso como se a vontade subjetiva do indivíduo obtivessesatisfação e prazer através da vontade comum e esta fosse um meio paraisso — como se o indivíduo limitasse sua liberdade entre os outrosindivíduos, de maneira a que essa limitação comum, a repressão comuma todos, pudesse garantir uma liberdade pequena para todos. Estado e só eles são a satisfação e a realidade positiva daliberdade. Uma liberdade pequena e limitada é um simples capricho,que é exercitado na esfera restrita dos desejos particulares e limitados. A vontade subjetiva, paixão, é a força que realiza, que torna real. Aldéia é a energia interior da ação, o Estado é a vida que existe externamente, autenticamente moral. Ela é a união da vontade universale essencial com a vontade subjetiva e, como tal, ela é Moral. Oindivíduo que vive nessa união tem uma vida moral, ele possui um valorque consiste apenas nesta existência real. Afinalidade do Estado é fazer prevalecer o material e se fazer reconhecernos feitos reais dos homens e nas suas convicções. O que conta em um Estado é a ação realizada de acordo com umavontade comum e adotando os objetivos universais mesmo em um. A IDÉIA DE HISTÓRIA E SUA COMPREENSÃO O movimenta pela região do ser essencial e em que tem a própria essênciacomo objetivo de sua existência. Este ser essencial é a união da vontadesubjetiva com a vontade racional, é o conjunto moral, o Estado. É aquela forma de realidade em que o indivíduo tem e goza de sua liberdade, masna condição de conhecer, acreditar e desejar o universo. Não se deveentender isso como se a vontade subjetiva do indivíduo obtivessesatisfação e prazer através da vontade comum e esta fosse um meio paraisso como se o indivíduo limitasse sua liberdade entre os outrosindivíduos, de maneira a que essa limitação comum, a repressão comuma todos, pudesse garantir uma liberdade pequena para todos. (Isto seriaapenas uma liberdade negativa. Em vez disso, afirmamos que a lei, amoral, o Estado e só eles são a satisfação e a realidade positiva daliberdade. Uma liberdade pequena e limitada é um simples capricho,que é exercitado na esfera 11 restrita dos desejos particulares e limitados.A vontade subjetiva, paixão, é a força que realiza, que torna real. Aldéia é a energia interior da ação, o Estado é a vida que existeexternamente, autenticamente moral. Ela é a união da vontade universale essencial com a vontade subjetiva e, como tal, ela é Moral. Oindivíduo que vive nessa união tem uma vida moral, ele possui um valorque consiste apenas nesta existência real. A Antígona de Sófocles diz. As ordens divinas não são de ontem, nem de hoje; não, elas têm umaexistência infinita e ninguém poderia dizer de onde elas vieram. As leis da ética não são acidentais, mas são a própria racionalidade. Afinalidade do Estado é fazer prevalecer o material e se fazer reconhecernos feitos reais dos homens e nas suas convicções. É de interesseabsoluto da Razão que este todo moral exista; é nisto que está ajustificação e o mérito de heróis que fundaram Estados não importaquão primitivos fossem. O que conta em um Estado é a ação realizada de acordo com umavontade comum e adotando os objetivos universais. Mesmo em um. As instituições sociais, originalmente extrínsecas ao indivíduo e sua moral in-trínseca, surgem para completar esta moral durante seu desenvolvimento. Sua totalidade,o Estado, torna-se então moral intrínseca, tanto com respeito ao indivíduo, como conclusãode sua liberdade intrínseca, quanto ao Espírito do Mundo, como concretização de suaLiberdade universal. Estado primitivo existe a sujeição de uma vontade sob a outra, mas istonão significa que o indivíduo não tenha uma vontade própria, e sim, quea sua vontade particular não vale. (Ibidem, pp. 88-89). A lei como realização da Liberdade Deve-se observar, no entanto, que nas teorias atuais são comuns diversos erros sobre o Estado. > O primeiro erro que encontramos é a contradição direta de nossoprincípio de que o Estado seja a realização da liberdade: ou seja, a idéiade que o homem é livre por natureza, mas que, na sociedade ou no Estado, a que ele necessariamente pertence, deve limitar esta liberdade natural. O fato de ser o homem livre por natureza. Neste sentido pressupõe-se um estado de naturezaonde se acredita que o homem esteja na posse de seus direitos naturaise no exercício sem limites, em pleno gozo, de sua liberdade. Essa hipótese não é apresentada como um fato histórico; seria na verdadedifícil detectar qualquer condição desse tipo em qualquer lugar, no presente ou no passado, caso se fizesse a sério uma tentativa. 12 A liberdade como ideal de natureza original não existe como original e natural. Ela deve ser adquirida e conquistada e isso apenas é possível através de um processo infinito da disciplina do conhecimentoe da força de vontade. Portanto, o estado natural é antes um estado de injustiça, violência, de impulsos naturais bravios, de feitos emoções bárbaros. A idéia de liberdade necessariamente implicalei e moral. Estas são em si e por si as essências, os objetos e os objetivo sa descobrir apenas através da atividade do pensamento, distinguindo-se do que é simplesmente relativo aos sentidos e desenvolvendo se em oposição a isso deve ser assimilado e incorporado com a vontade original dos sentidos contra a sua tendência natural. eterno equívoco do que seja a liberdade é que ela só é conhecida em seu sentido subjetivo formal, subtraído dos objetivos essenciais. > Em segundo lugar, há uma outra teoria que faz objeção ao desenvolvimento da moral em forma jurídica. O Estado patriarcal é visto, seja em relação a toda a sociedade ou a alguns de seus ramos (a famíliado ser humano), como a condição em que, junto com o elemento jurídico, o moral e o emocional se realizam. Por isso se acredita que ajustiça pode ser realmente levada adiante apenas com a união de seu conteúdo com os elementos morais e emocionais. (Ibidem, 91-93). fundamento jurídico do Estado a Constituição Se a liberdade implica o consentimento de cada indivíduo, naturalmente só se considera o aspecto subjetivo. A partir deste princípio, conclui-se como coisa natural que nenhuma lei é válida sem a aprovação de todos. Se o princípio da vontade e do consentimento individual de todos é reconhecido como a base única da liberdade constitucional, é que na verdade não existe Constituição. A única instituição necessária seria a de um observador neutro localizado no centro que anunciaria o que em sua opinião seriam as necessidades do Estado, um mecanismo para reunião dos indivíduos que lançariam seus votos aritmeticamente contados e comparados em suas diversas propostas e seria isto a decisão; O Estado é uma entidade abstrata que tem sua realidade simplesmente generalizada nos cidadãos. Mas ele é real e a simplesexistência geral deve ser traduzida em vontade e com atividade individual. Parece necessária a distinção entre dar ordens e obedecer para aprópria função do Estado. Por isso recomenda-se sendo uma questão de necessidade unicamente exterior, em oposição à natureza da liberdade em seu
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