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A Relação entre a Burguesia e o Renascimento, Resumos de História

O texto consta um resumo sobre a relação entre a burguesia mercante medieval e o período renascentista.

Tipologia: Resumos

2022

Compartilhado em 15/08/2022

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Baixe A Relação entre a Burguesia e o Renascimento e outras Resumos em PDF para História, somente na Docsity! Relação com a burguesia e o individualismo Como vimos anteriormente, no Renascimento cresceram ideias como Humanismo, dedicação às artes, resgate dos períodos clássicos e o desenvolvimento científico, muitas vezes se opondo à doutrina e tradição religiosa. Essa valorização das ações humanas abriu um diálogo com a burguesia, que floresceu desde a Baixa Idade Média. Suas ações pelo mundo, a circulação por diferentes espaços e seu ímpeto individualista ganharam atenção dos homens que viveram todo esse processo de transformação privilegiado pelo Renascimento. Não apenas isso, as novas ideias e desenvolvimento de técnicas nas mais diversas áreas, cresceram em conjunto com o poder que a burguesia adquiria e, para manter esse poder, era necessário força, então muitos dos inventores renascentistas eram contratados para desenvolver e melhorar as defesas das cidades e fortificações, seja com armas, canhões ou arquitetura mais resistente. Ainda é interessante ressaltar que muitos burgueses, ao entusiasmarem-se com as temáticas do Renascimento, financiavam muitos artistas e cientistas surgidos entre os séculos XIV e XVI. Além disso, podemos ainda destacar a busca por prazeres (hedonismo) como outro aspecto fundamental que colocava o individualismo da modernidade em voga. As cidades italianas e o mecenato A aproximação do Renascimento com a burguesia foi claramente percebida no interior das grandes cidades comerciais italianas do período. Gênova, Veneza, Milão, Florença e Roma eram grandes centros de comércio, onde a intensa circulação de riquezas e ideias promoveu a ascensão de uma notória classe artística italiana. Até mesmo algumas famílias comerciantes da época, como os Médici e os Sforza, realizaram o mecenato, ou seja, o patrocínio às obras e estudos renascentistas. A profissionalização desses renascentistas foi responsável por um conjunto extenso de obras que acabou dividindo o movimento em três períodos: o Trecento (século XIV), o Quatrocento (século XV) e Cinquecento (século XVI). Cada período abrangia respectivamente uma parte do período que vai do século XIV ao XVI. —-------------------------------------------------—-------------------------------------------------—-------------------------------- Relação com a burguesia e o individualismo Como vimos anteriormente, no Renascimento cresceram ideias como Humanismo, dedicação às artes, resgate dos períodos clássicos e o desenvolvimento científico, muitas vezes se opondo à doutrina e tradição religiosa. Essa valorização das ações humanas abriu um diálogo com a burguesia, que floresceu desde a Baixa Idade Média. Suas ações pelo mundo, a circulação por diferentes espaços e seu ímpeto individualista ganharam atenção dos homens que viveram todo esse processo de transformação privilegiado pelo Renascimento. Não apenas isso, as novas ideias e desenvolvimento de técnicas nas mais diversas áreas, cresceram em conjunto com o poder que a burguesia adquiria e, para manter esse poder, era necessário força, então muitos dos inventores renascentistas eram contratados para desenvolver e melhorar as defesas das cidades e fortificações, seja com armas, canhões ou arquitetura mais resistente. Ainda é interessante ressaltar que muitos burgueses, ao entusiasmarem-se com as temáticas do Renascimento, financiavam muitos artistas e cientistas surgidos entre os séculos XIV e XVI. Além disso, podemos ainda destacar a busca por prazeres (hedonismo) como outro aspecto fundamental que colocava o individualismo da modernidade em voga. As cidades italianas e o mecenato A aproximação do Renascimento com a burguesia foi claramente percebida no interior das grandes cidades comerciais italianas do período. Gênova, Veneza, Milão, Florença e Roma eram grandes centros de comércio, onde a intensa circulação de riquezas e ideias promoveu a ascensão de uma notória classe artística italiana. Até mesmo algumas famílias comerciantes da época, como os Médici e os Sforza, realizaram o mecenato, ou seja, o patrocínio às obras e estudos renascentistas. A profissionalização desses renascentistas foi responsável por um conjunto extenso de obras que acabou dividindo o movimento em três períodos: o Trecento (século XIV), o Quatrocento (século XV) e Cinquecento (século XVI). Cada período abrangia respectivamente uma parte do período que vai do século XIV ao XVI.
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