Baixe Conceito de Energia: Formas, Unidades e Tipos e outras Notas de estudo em PDF para Engenharia Mecânica, somente na Docsity! GEM 37 – SISTEMAS DE CONTROLE HIDRÁULICO E PNEUMÁTICO A1: -Origem e Comparação entre as Energias (Pneumática,Vácuo, Hidráulica Industrial e Eletro-Eletrônica) 1 Bruno Alexandre Roque 85732 Guilherme Augusto de Oliveira 85733 Polliana Cândida Oliveira Martins 87298 Salim Jorge Feres Neto 85739 2 Introdução1 Pneumática Hidráulica Vácuo 2 3 4 5 Eletro-eletrônica 6 Conclusões A quantidade que chamamos energia pode ocorrer em diversas formas. Energia pode ser transformada, ou convertida, de uma forma em outra (conversão de energia). 5 UNIDADES DE ENERGIA A unidade de energia no sistema internacional de unidades é o joule (J). O joule é uma unidade derivada, equivalente a 1 newton metro (1J = 1N.1m) ou ainda a 1 quilograma metro quadrado por segundo quadrado (1J=1Kg \frac {m^2}{s^2} ). 1 joule corresponde à energia transferida a um objeto por uma força resultante constante de 1N que, atuando de forma sempre paralela à trajetória descrita, o faz durante o intervalo de tempo necessário para que este objeto mova-se 1 metro ao longo da trajetória. Embora a unidade oficial seja o joule, outras unidades de energia são freqüentemente utilizadas em função do contexto. Destacam-se o (quilo)watt-hora (KWh), unidade utilizada na medida do consumo de energia elétrica residencial ou industrial, o elétron-volt (eV), muito utilizada em física nuclear e de física de partículas, e o erg, unidade muito comum em países que ainda não adotaram por completo o estabelecido pelo Sistema Internacional de Unidades. 6 O watt-hora corresponde à energia transformada quando um dispositivo cuja potencia seja de 1 watt opera durante um intervalo de tempo de 1 hora. Uma lâmpada cuja potência nominal é 60W transforma 720Wh (ou seja, 0,72KWh) de energia elétrica em outras formas de energia a cada 12 horas de funcionamento (720Wh = 60W x 12h). O elétron-volt corresponde à energia cinética ganha quando um elétron move-se entre dois pontos separados por uma diferença de potencial de 1 volt. O erg é a unidade utilizada ao empregar-se o sistema de unidade cgs, comum em alguns países mesmo hoje em dia. Um erg equivale à um grama centímetro quadrado por segundo quadrado, ou seja, à décima milhonésima parte do joule (1 erg = 10-7 joules). 7 PNEUMÁTICA- DEFINIÇÕES A existência física do ar, bem como a sua utilização como forma de energia, é reconhecida há milhares de anos. Derivado do termo grego πνευματικός (pneumatikos que significa "fôlego", "sopro"), a pneumática é o uso de fluido pressurizado na ciência e tecnologia. É também o estudo da conservação da energia pneumática em energia mecânica, através dos respectivos elementos de trabalho. A Energia Pneumática provém da compressão do ar atmosférico em um reservatório, transformando-o em ar comprimido a uma dada pressão de trabalho. O equipamento que executa este processo é chamado de compressor. Conforme estabelecido pela ISO 5598 a pneumática refere-se à ciência e tecnologia que trata do uso do ar ou gases como meio de transmissão de potência. 10 11 CONCEITOS 12 Compressibilidade do Ar Ar submetido a um volume inicial V 0 Ar submetido a um volume final Vf Vf < V0 F 1 2 Elasticidade do Ar Ar submetido a um volume inicial V 0 Ar submetido a um volume inicial V f Vf > V0 1 2 F Difusibilidade do Ar Volumes contendo ar e gases; válvula fechada Válvula aberta temos uma mistura homogênea 1 2 Expansibilidade do Ar Possuímos um recipiente contendo ar; a válvula na situação 1 está fechada Quando a válvula é aberta o ar expande, assumindo o formato dos recipientes; 1 2 porque não possui forma própria 15 Efeito Combinado entre as Três Variáveis Físicas T1 V1 P1 Mesma Temperatura: Volume Diminui - Pressão Aumenta T2 V2 P2 Mesmo Volume: Pressão Aumenta - Temperatura Aumenta e Vice-Versa T3 V3 P3 Mesma Pressão: Volume Aumenta - Temperatura Aumenta e Vice-Versa T4 V4 P4 Princípio de Blaise Pascal 1 - Suponhamos um recipiente cheio de um líquido, o qual é praticamente incompressível; 2 - Se aplicarmos uma força de 10 Kgf num êmbolo de 1 cm 2 de área; 3 - O resultado será uma pressão de 10 Kgf/cm 2 nas paredes do recipiente. ENERGIA PNEUMÁTICA Provém da compressão do ar atmosférico em um reservatório, que transforma-o em ar comprimido a uma dada pressão de trabalho. Tal processo é feito por um compressor. Somente a partir de 1950 essa energia foi aplicada industrialmente, principalmente na automação e na racionalização da força humana para trabalhos cíclicos e metódicos. Alguns marcos históricos relevantes na história desta do aproveitamento desta energia são: invenção do barômetro (Torricelli) e Máquina a Vapor (Watts). 16 AR COMPRIMIDO O ar comprimido é, provavelmente, uma das mais antigas formas de transmissão de energia que o homem conhece, empregada e aproveitada para ampliar sua capacidade física. O reconhecimento da existência física do ar, bem como a sua utilização consciente para o trabalho, são comprovados há milhares de anos. Somente na segunda metade do século XIX é que o ar comprimido adquiriu importância industrial. No entanto, sua utilização é anterior a Da Vinci, que em diversos inventos dominou e usou o ar. 17 INSTALAÇÃO DE REDE AR COMPRIMIDO 20 CIRCUITO PNEUMÁTICO O circuito pneumático é entendido como parte de um sistema pneumático o qual engloba também sensores, controladores, circuitos elétricos e demais componentes que viabilizam a automação e controle de um processo. Os circuitos pneumáticos são alimentados por fontes de ar comprimido que incluem válvulas e cilindros interligados através de tubulações, tendo como objetivo a conversão, de forma controlada da energia pneumática em energia de transição ou de rotação. 21
Rede secundaria ad
Valvula de saida Rede principal
do compressor
fes A Resfriador e
RS posterior Em, po A
o r É) Engate rapido
Ê 3 q
E Linha de
descida
1-2% Inelhação
principal
Linhado — ag
descida “> Indinação
Separador de
condensado . Válvula de
Compressor .
bloqueio
| Engate rapido
Unidade de
condicionamento de ar
Reservatorio valulade secador
Tubulação de descarga dear drenagem Ligação do ramo principal até o engate rápido
SISTEMAS PNEUMÁTICOS Consumidor: Cilindros lineares, motores, cilindros rotativos, válvulas de vácuo, bicos sopradores, entre outros). 25 VANTAGENS- PNEUMÁTICA Incremento da produção com investimento relativamente pequeno. Uma vez que as pressões de trabalho são relativamente baixas quando comparadas a hidráulica, seus elementos de comando e ação são menos robustos e mais leves, podendo ser construídos em liga de alumínio, tornando seu custo relativamente menor, portando mais vantajoso. Redução dos custos operacionais. A rapidez nos movimentos pneumáticos e a libertação do operário (homem) de operações repetitivas possibilitam o aumento do ritmo de trabalho, aumento de produtividade e, portanto, um menor custo operacional. Robustez dos componentes pneumáticos. A robustez inerente aos controles pneumáticos torna-os relativamente insensíveis a vibrações e golpes, permitindo que ações mecânicas do próprio processo sirvam de sinal para as diversas sequências de operação. São de fácil manutenção. 26 Resistência a ambientes hostis. Poeira, atmosfera corrosiva, oscilações de temperatura, umidade, submersão em líquidos, raramente prejudicam os componentes pneumáticos, quando projetados para essa finalidade. Simplicidade de manipulação. Os controles pneumáticos não necessitam de operários superespecializados para sua manipulação. Segurança. Como os equipamentos pneumáticos envolvem sempre pressões moderadas, tornam-se seguros contra possíveis acidentes, quer no pessoal, quer no próprio equipamento, além de evitarem problemas de explosão. Redução do número de acidentes. A fadiga é um dos principais fatores que favorecem acidentes; a implantação de controles pneumáticos reduz sua incidência (liberação de operações repetitivas). 27 Compressibilidade. O ar é um fluido altamente compressível, portanto, é impossível se obterem paradas intermediárias e velocidades uniformes. O ar comprimido é um poluidor sonoro quando são efetuadas exaustões para a atmosfera. Esta poluição pode ser evitada com o uso de silenciadores nos orifícios de escape. Escape de ar – sempre que o ar e expulso de dentro de um atuador, apos seu movimento de expansão ou retração, ao passar pela válvula comutadora, espalhando- se na atmosfera ambiente, provoca um ruído relativamente alto, apesar de que nos dias de hoje, este problema foi quase totalmente eliminado com o desenvolvimento de silenciadores. 30
HIDRÁULICA
o INDUSTRIAL
t
HIDRÁULICA- HISTÓRICO A força fluida tem sua origem, a milhares de anos antes de Cristo. O marco inicial, de que se tem conhecimento, foi o uso da potência fluida em uma roda d’água, que emprega a energia potencial da água armazenada a uma certa altura, para a geração de energia. Os romanos por sua vez, tinham um sistema de armazenamento de água e transmissão, através de canais ou dutos para as casas de banho ou fontes ornamentais.O uso do fluido sob pressão, como meio de transmissão de potência, já é mais recente, sendo que o seu desenvolvimento ocorreu, mais precisamente, após a primeira grande guerra. 32 HIDRÁULICA 35 O termo Hidráulica derivou-se da raiz grega Hidro, que tem o significado de água, por essa razão entendem-se por Hidráulica todas as leis e comportamentos relativos à água ou outro fluido, ou seja, Hidráulica é o estudo das características e uso dos fluidos sob pressão. É responsável pelo conhecimento das leis que regem o transporte, a conversão de energia, a regulagem e o controle do fluido agindo sobre suas variáveis (pressão, vazão, temperatura, viscosidade, etc). HIDRÁULICA Experiências têm mostrado que a hidráulica vem se destacando e ganhando espaço como um meio de transmissão de energia nos mais variados segmentos do mercado, sendo a Hidráulica Industrial e Móbil as que apresentam um maior crescimento. 36 Atuador hidráulico
do leme
Reservatórios
hidráulicos
Atuador do bocal de
combustão auxiliar
hidráulico do
estabilizador
Atuador de
escamoteação T Atuador
principal o hidráulico
! Atuador de traseiro gerslieron
Tremde escamoteação Atuador de Atuador da asa
pouso dotrem de avanço do dobrável
dianteiro pouso Flap
Atuações Hidráulicas na aviação Q
TIPOS DE SISTEMAS HIDRÁULICOS Sistemas de potência utilizando fluidos: Circuitos para realizar trabalho (Foco da Automação) ; Sistemas de transporte de fluidos: Redes de distribuição de água e gás ; 40 APLICAÇÃO DO PRINCIPIO DE PASCAL 41 O acréscimo de pressão produzido num líquido em equilíbrio transmite-se integralmente a todos os pontos do líquido. DIVISÃO DA HIDRÁULICA Para fins didáticos, a hidráulica divide-se em dois ramos: a hidráulica industrial e a hidráulica móbil. A hidráulica industrial cuida de máquinas e sistemas hidráulicos utilizados nas indústrias, tais como máquinas injetoras, prensas, retificadoras, fresadoras, tornos etc. 42 DESVANTAGENS DOS SISTEMAS HIDRÁULICOS Perdas de carga nas tubulações e acessórios; Fugas internas que afetam os rendimentos; Sensibilidade à alteração de condições físicas: temperatura, viscosidade do fluido hidráulico, compressibilidade, etc; Vapores de Óleo: Poluição do meio ambiente, perigo de incêndio); Ruído devido a vibração hidrodinâmica; Exige alta qualidade mecânica dos órgãos hidráulicos; Custos elevados; Velocidades mais baixas. 45 VANTAGENS DOS SISTEMAS HIDRÁULICOS Tempo de resposta mais rápido; Força constante; Suavidade de movimentos; Facilidade na obtenção de velocidade variáveis; Proteção contra sobre-cargas; Ausência de transmissões mecânicas complexas; Flexibilidade na disposição dos órgãos componentes; Facilidade de controle por meio de instrumentos de medição; Durabilidade e fiabilidade – auto-lubrificação. 46 APLICAÇÕES DA ENERGIA HIDRÁULICA Hidráulica no setor móvel: Escavadoras, dragas, gruas e guindastes, máquinas rodoviárias e agrícolas e mecânica automobilística. 47 VÁCUO 50 VÁCUO A energia do vácuo ou energia do vazio é uma energia de fundo existente no espaço inclusive na ausência de todo tipo de matéria. A energia do vácuo tem uma origem puramente quântica e é responsável por efeitos físicos observáveis como o efeito Casimir. Vácuo é a ausência de matéria (como moléculas e átomos) em um volume de espaço ou energia, pois segundo Albert Einstein o Universo é composto de matéria e energia. 51 O efeito Casimir, previsto em 1948 pelo físico holandês Hendrik Casimir da Phillips, só foi demonstrado em 1997, e constitui evidência de que o vácuo tem uma energia associada. É um fenômeno puramente da mecânica quântica e nele reside uma das maiores icógnitas da física contemporânea: o problema da constante cosmológica. Dois objetos são atraídos devido a força do vácuo existente entre eles Um vácuo energético parcial é expresso em unidades de pressão. No sistema de medidas SI, a unidade para a pressão chama-se Pascal (Pa). A pressão também pode ser expressa como uma porcentagem da pressão atmosférica usando o bar ou a escala barométrica. Descoberto e provado no século XVI pelo físico alemão Otto von Guericke na cidade de Magdeburgo. 52 DESVANTAGENS DO USO DO VÁCUO Técnica simples e competitiva; Sem desgaste (nenhuma peça em movimento); Reduzidas dimensões, compacto, grande ligeireza permitindo a sua montagem diretamente sobre os sistemas utilizados em robótica; Reduz o comprimento das tubagens e melhora o tempo de resposta. 55 BOMBAS DE VÁCUO
Bomba rotatória de palheta
«.. em óleo!
Este é também o principio
de operação das
I
-... também em óleo!
BOMBAS DE MEMBRANA (SEM ÓLEO)
= O principio é bastante similar as
bombas rotatórias de pistão sendo o
pistão substituído por uma membrana
de borracha, algo similar a uma
seringa hipodérmica.
O Contudo tais bombas atingem pressões
na faixa de 10! — 102 mbar. somente!
O Possuem fácil manutenção. porem
com grande freqiiência!
ELETRO- ELETRÔNICA 60 ENERGIA ELÉTRICA Facilidade de Geração, Transmissão, Distribuição e Utilização Transformação em outras formas de energia Universalização 61 A energia elétrica é uma das mais nobres formas de energia secundária… ENERGIA ELÉTRICA Dificuldade de armazenamento em termos econômicos Variações em tempo real da demanda, e na produção em caso de fontes renováveis Falhas randômicas em tempo real na geração, transmissão e distribuição Necessidade de atender as restrições físicas para operação confiável e segura da rede elétrica 62 ...Mas também possui desvantagens e enfrenta alguns desafios. SISTEMA DE GERAÇÃO Transformamos as energias primárias em energia elétrica. Abaixo, tipos de energia primária: 65 Hídrica • Energia potencial da água dos rios • Usinas hidroelétricas Termica • Energia de combustão • Biomassa, oleo combustível, carvão mineral Solar • Energia da radiação solar • Células fotosenssíveis Eólica - Energia dos ventos -Fazendas eólicas SISTEMA DE TRANSMISSÃO Os centros de energia, geralmente, são distantes dos centros consumidores. Então o sistema de transmissão é o meio que possibilita a energia de se transportar da geração para a distribuição. 66 Rede de transmissão SISTEMA DE TRANSMISSÃO Do gerador sai uma energia com alta potência e voltagem de 13.8 kV. Considerando uma perda por efeito jaule de 2.5%, observe: 67 É necessário elevar a tensão para tornar viável o diâmetro dos cabos de transmissão da rede. SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO Da rede primária, a energia deve se deslocar para os consumidores finais, na rede secundária. Para tanto, a tensão é rebaixada novamente ( por exemplo, para 220 ou 127 V) nos transformadores de distribuição (aqueles nos postes nas ruas): 70 SISTEMA DE UTILIZAÇÃO Vamos diferenciar a utilização em dois tipos: 71 UTILIZAÇÃO ELÉTRICA São os motores elétricos que encontramos tanto em aplicações domésticas, quanto em aplicaçòes industriais. 72 UTILIZAÇÃO ELÉTRICA-EFEITO JOULE A necessidade é transformar a energia eletrica em calor ou luminosidade, atravéz do fluxo de energia por uma resistência. 75 UTILIZAÇÃO ELETRÔNICA A necessidade é representar, armazenar, transmitir ou processar informações além do controle de processos e servo mecanismos. Para tanto, há de se controlar a energia elétrica, onde os elétrons tem papel fundamental. Aplicações: Sitemas de telecomunicações; Sistemas internos de computadores,Transdutores, Sensores... 76 UTILIZAÇÃO ELETRÔNICA Placa de Circuito Impresso de um HD Sensores 77 trução de navios &
reco de embarcações
dna para Aeroespaço
Dra N [ / cce
o ns 7 e
224 | NS2I
Engenharia médica
Indústria do plástico
el Indúsiria têxtil Indústria alimentícia
E tú
Indústria
UTILIZAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SETOR INDUSTRIAL DO PARANÁ 2003 82