Evolução da Economia dos EUA no Segundo Trimestre de 2009: Crescimento Negativo de 0,7%, Notas de estudo de Administração Empresarial

Baixe Evolução da Economia dos EUA no Segundo Trimestre de 2009: Crescimento Negativo de 0,7% e outras Notas de estudo em PDF para Administração Empresarial, somente na Docsity! Economia dos EUA cai 0,7% no segundo trimestre 30 Set 2009 A economia dos Estados Unidos registrou uma retração de 0,7% no segundo trimestre, segundo dados revisados e divulgados nesta quarta-feira pelo Departamento do Comércio. O dado representa uma melhora em relação à estimativa divulgada anteriormente, de queda de 1%. Para o terceiro trimestre as expectativas dos analistas são de que o país saia da recessão em que se encontra desde dezembro de 2007. A consultoria Blue Chip Economic Indicators prevê que o PIB (Produto Interno Bruto) americano terá crescimento de 3% no PIB entre julho e setembro --mesma taxa prevista pelo banco americano JP Morgan. No trimestre passado, o PIB refletiu principalmente as contribuições negativas dos estoques de investimentos privados, nos investimentos fixos nos setores residencial e não residencial, dos gastos dos consumidores e das exportações. No lado positivo houve aumento nos gastos do governo federal e de governos estaduais e locais. As importações diminuíram no período, segundo o departamento. A estimativa divulgada hoje é baseada em dados mais completos que os que estavam disponíveis quando da divulgação da estimativa anterior. No primeiro trimestre deste ano, a economia teve contração de 6,4%. O presidente do Fed (Federal Reserve, o BC americano), Ben Bernanke, disse no mês passado que a recessão "provavelmente" já acabou. No comunicado divulgado após a reuinião do último dia 23, o Fed considerou que a economia americana conseguiu "ganhar velocidade" após um declínio acentuado. Segundo o banco, "embora a atividade econômica provavelmente vá permanecer fraca por algum tempo, o comitê espera que as ações para estabilizar os mercados financeiros e as instituições, os estímulos fiscais e monetários e as forças do mercado vão apoiar um reforço no crescimento econômico e uma volta gradual a níveis mais altos de utilização de recursos em um contexto de estabilidade de preços". "Beira do abismo" Na semana passada, após o encerramento da cúpula do G20 (grupo que reúne representantes de países ricos e dos principais emergentes), o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse que a ação do grupo desde abril "tirou a economia global da beira do abismo". "Os mercados financeiros voltaram à vida e impedimos a crise de se espalhar mais para os países em desenvolvimento", disse, acrescentando que as medidas dos países do grupo salvaram milhões de empregos e colocaram o mundo no rumo para mais responsabilidade e menos recompensa para a "ambição de curto prazo".