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ANÁLISE CIENCIOMÉTRICA DA SÍNTESE DE FÁRMACOS, Manuais, Projetos, Pesquisas de Metodologia

Cienciometria sobre sinteses de farmacos

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2023

Compartilhado em 09/05/2024

osvaldo-pintu-s
osvaldo-pintu-s 🇧🇷

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Baixe ANÁLISE CIENCIOMÉTRICA DA SÍNTESE DE FÁRMACOS e outras Manuais, Projetos, Pesquisas em PDF para Metodologia, somente na Docsity! 1 Nome dos acadêmicos 2 Nome do Professor tutor externo Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI – Farmacia (FLC9168BFR) – Seminário interdisciplinar: Sínteses de fármacos - 20/11/2022 Osvaldo Gomes Pinto1 Kallita Marayane Brandão de Oliveira1 Rennara Gomes da Silva1 Flavia Cristina Carvalho Beserra Costa2 1. INTRODUÇÃO A cienciometria como medida de produção científica leva a pesquisa para novos padrões de rigor, conexão e interação entre pesquisadores. Como um gabarito, mas também como um guia para a produção científica, referindo-se ao tema em discussão e também podendo identificar outros temas esquecidos (GONZÁLEZ-CAMPOS et al., 2018). A cienciometria mostra em várias áreas dos conhecimentos científicos, crescente vinculo de produção cientifica, isso abrange área da saúde. Logo, a cienciometria não avalia o resultado dos artigos, não pertence a esse mérito, ela faz avaliações de um todo dos itens abrangente (ARAÚJO; ALVARENGA, 2011). No entanto, “a cienciometria é o estudo dos aspectos quantitativos da literatura científica e tecnológica” o estudo cienciométrico da pesquisa com sínteses de fármacos, contribui como uma ferramenta com capacidade de levantar dados para melhor compreender sua expressão, criando uma ampla visão de resultados científicos (MENDOZA-HOLGADO, CRISTINA; BARRIAS FERNANDEZ, 2021). Além da síntese de fármacos, ser uma área muito importante para a pesquisa, ela já expressa resultados importantes na vida das pessoas, por representar uma quantia expressiva no mercado farmacêutico, contribuindo também com a área econômica (MENEGATTI; FRAGA; BARREIRO, 2001). “A síntese de novos compostos orgânicos tem papel crucial no desenvolvimento de novos fármacos.” Atualmente, os alvos terapêuticos de muitas doenças foram ilustrados, os ligantes podem ser planejados e sintetizados racionalmente e até mesmo drogas terapêuticas podem ser usadas na projeção de novos compostos. No entanto, muitas doenças ainda necessitam de táticas específicas e alvos biológicos (SANGI, 2016). Com base nos pontos exposto, o objetivo geral deste estudo é conhecer, quantificar, aglomerar e produzir índice da produtividade do conhecimento científico, com a temática síntese de fármaco, bem como, mostrar a distribuição e o grau da produção cientifica e sumarizar essa ANÁLISE CIENCIOMÉTRICA DA SÍNTESE DE FÁRMACOS 2 produção cientifica com aplicações biológicas e as enfermidades destinadas das sínteses de fármacos. 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA “A medição da ciência é uma preocupação que acompanha os cientistas desde a institucionalização da ciência” (HAYASHI, 2012). Já que, tanto par o meio acadêmico como para a sociedade, essa avaliação e medição do conhecimento cientifico é proeminente, permitindo as instituições aplicar promoção de políticas sobre o meio acadêmico e a sociedade cientifica, com objetivos de avançar a produção cientifica de maneira disposta e sistematizada (FARIAS, 2021). Neste sentido, o presente trabalho traz uma aglomeração do conhecimento cientifico sobre síntese de fármaco, bem como conhecimento sobre a importância dessa síntese. Antes da síntese orgânica, as substâncias para diversos fins, inclusive para fins farmacêuticos, eram feitos por fermentação com fontes naturais isoladas. Na qual possuía ampla estruturas funcionais que era utilizado para combater algumas doenças e anormalidades biológicas. Por algum tempo os fármacos utilizados pela população eram produtos naturais ou estruturas análogas a eles, que passava por sínteses de modificações ou total mais guiados por eles. Conforme exemplo ilustrado na Figura 1. Porém, eram isolados em baixa quantidades, devido à escassez da fonte natural, além de proporcionar alta complexidade estrutural, apresentando diversos centros estecogênicos (NEWMAN; CRAGG, 2012). Figura 1- Quinina (17), fármaco antimalárico natural presente no gênero Cinchona. Fonte: (MENEGATTI; FRAGA; BARREIRO, 2001). Legenda: 17 – molécula química de quinina A escassez dos recursos naturais, o grande interesse das indústrias farmacêuticas em lucros e a necessidade de fármacos para suprir a demanda da população fez com que a síntese de fármacos expandisse e passasse por avanços tecnológicos (SANGI, 2016). Conforme Menegatti, Fraga e Barreiro (2001), o mercado farmacêutico apresenta uma significativa parcela de fármacos sintéticos, onde em 1991 abrangia na terapêutica, 866 fármacos, 5 4. RESULTADOS E DISCUSSÕES A análise cienciométrica apresenta os resultados gerais panorâmicos, tenta situar a produção científica, sobre a sínteses de fármacos, apresentando de forma quantitativa a produção de artigos dos últimos 10 anos, abrangendo a distribuição por ano, média de citações, país de origem, titulação, obtida, programa e áreas de concentração para esses artigos científicos. Os resultados, com análise sólidas sobre o tema sínteses de fármacos, apontam desempenho na produção de artigos cientifico bem estável, mostrando apenas três anos (2014, 2020, 2021) com publicações bem abaixo da média. Porém, conforme mostra o Gráfico 1, o ano com maior número de publicações foi em 2016. Gráfico 1 - Números de publicações anuais Fonte: Próprios autores 2022 De acordo com, Brofman (2012), divulgar artigos científicos para uma população é direcionar o conhecimento para o público alvo, permitindo também emitir seu ponto de vista. Avaliar os números de artigos publicados, nos proporciona contar também a áreas e tipos de artigos, enfim nos permitem obter várias outras informações. Referente as citações, foi observada uma média de 2,82 referente a citações dentro os 10 anos de artigos avaliados, (2012 - atualidade), sobre sínteses de fármacos. Ressaltando que em alguns anos não houve citações, conforme mostra o Gráfico - 2. Destacando também que em 2016 houve elevadas citações, bem como, foi o ano que mais houve publicações com o tema. 6 Gráfico 2 – Números de citações anuais Fonte: Próprios autores 2022 As citações servem para nortear o leitor e apoiar o pesquisador, reforçando o seu resultado e sua ideia, explicando ou ilustrando o assunto abordado, trazendo as características do original (KAUARK; MANHÃES; MEDEIROS, 2010). Serve também para retribuição de créditos dos artigos publicados que é feito por citações, assim, tornando a ciência mais reconhecida. O índice de citações obtidos, promove importante reconhecimento para aqueles de produziu o trabalho, com desenvolvimento do projeto, com seus objetivos, justificativas, resultados e conclusões, em distintas áreas. Colaborando com o meio acadêmico, departamento da pesquisa, com as revistas e jornais científicos. Proporcionando o impacto aos periódicos, aos artigos e aos assuntos abrangentes na pesquisa (MACIAS-CHAPULA, 1998; PINTO; ZAMUDIO IGAMI; BRESSSIANI, 2010). Ao realizar uma pesquisa cientifica obtendo resoluções de grandes problemas que pode ser importante para a sociedade e também para o meio acadêmicos. Os resultados desses estudos, pode também ter outras finalidades como: apresentação em anais, obtenção de títulos de formações acadêmicas, porém, com mesmo objetivo, melhorar algum processo, resolver problemas e trazer benefícios para a população. Conforme o Gráfico – 3 apresenta, a maior produção neste estudo da área de sínteses de fármacos, é com finalidade de obter o título de mestre, onde mostra a dissertação com 48% de publicação, observando também que ouve 3% dos árticos em resumo de anais em vídeos. Apontando que o aluno obteve uma boa aplicação nos seus conhecimentos, ao longo do curso, e disponibilizando uma contribuição no avanço cientifico referente a área e ao tema em questão. 7 Gráfico 3 – Finalidade da pesquisa Fonte: Próprios autores 2022 Desse modo, é importante mostrar que após dominar e explorar seus conhecimentos obtidos durante os estudos e execução da pesquisa, possa contribuir no crescimento e desenvolvimento de uma nação. Além de que, produz destaque no perfil profissional, gerando prestígios ao mostrar que o domínio na área de atuação da pesquisa desenvolvida. (PARRA; COUTINHO; PESSANO, 2019). A publicação é uma dispersão da ciência em forma de artigo, paro mundo, proporcionando controle bibliográficos da produção da ciência em vários países. Agenciando créditos e visibilidades ao autor da pesquisa, bem como, para revistas, instituição e áreas do conhecimentos. Agregando valor e reconhecimento ao currículo, a carreira profissional e acadêmica do pesquisador. No entanto, muitas revistas usam como critério par aceitar publicar o trabalho o numero de referencias que o autor possui (VIEIRA, 2013). No contexto que abrange as principais áreas de desenvolvimento do trabalho foi observado uma distribuição bem ampla conforme mostra a Gráfico - 4, entretanto, por se tratar de estudos multidisciplinar e da área de saúde, a sínteses de fármacos ainda é abordada com maior frequência na área da química. É observado no geral que as áreas de química orgânica e farmacêutica, também fazem parte das áreas com maior desenvolvimento de sínteses de fármacos. Mensurando assim o impacto dessas áreas de conhecimento. Embora, não significa que as outras áreas de estudo produza pouco resultado, continuamente uma área de estudo abrangem outros conhecimentos. 10 Mesmo que, a cienciometreia não avaliando os resultados do artigo, é importante abranger as análises realizadas e também a finalidade da pesquisa. Podendo assim, observar no Gráfico – 6, quais as análises pre-clínica e biológicas, realizadas pelos artigos eleitos a este estudo cienciométricos. Destacando que a maioria (36 artigos) não aplicaram analises clínicas e biológicas. Observando também as analisar pré-clínica e biológicas mais aplicadas foram: anti-inflamatória e citotoxicidade. Gráfico 6 – Artigos com analise pré-clinica e biológicas Fonte: Próprios autores 2022 Os ensaios clínicos são usados para fazer avaliações de uma nova formulação de produto e/ou associações de produtos já existentes e em uso. Esse ensaio serve para conferir o efeito terapêutico ou profilático de um novo fármaco, sintetizado ou natural (SANGI, 2016). Quando uma substância é destinada para uso medico, deve apresentar indicações especificas, para o efeito biológico na qual se almeja e para isso elabora se ensaios clínicos e biológicos. Para elaborar um protocolo para produção de fármaco, de estudos clínicos e biológicos deve seguir padrões de órgãos normativos responsáveis e vigilantes do país, só assim o resultados são considerados apropriados para tornar um novo produto. Um novo fármaco só pode ser experimentado em pessoas, “após conhecer todos os seus efeitos: químicos, farmacológicos, mecanismos de ação e toxicidade em provas pré-clínicas, in vitro ou em modelos experimentais quando disponíveis” (MIKOVSKI et al., 2018). Por outro lado, observando o Gráfico – 7, nota a presença de artigo que traz maior numero de destinação de sínteses de fármacos a enfermidades, o tumor e a leishmaniose, bem como, 11 observa maior parte dos artigos não destinou suas sínteses a nenhum tipo de enfermidades com um número de 16 artigos. Gráfico 7 – Artigos que aponta a enfermidade para a síntese do fármaco Fonte: Próprios autores 2022 A química medicinal envolve a síntese ou isolamento de compostos biologicamente ativos, os pesquisadores buscam estruturas químicas presente na síntese, desenvolvendo analises com atividades biológicas, para desenvolver as drogas com compostos de alta seletividade específica. Atualmente é conhecido como ferramenta para formular racionalmente novos compostos bioativos que serve para ser usados como medicamentos para combater diversas doenças. Os pesquisadores ao utilizar esse método, esta contribuindo para o desenvolvimento de novos fármacos, com menso efeitos colaterais e melhor absorção, contribuindo assim, melhor com a suade do paciente (MIKOVSKI et al., 2018). 12 REFERÊNCIAS ACADÊMICO, G. Recursos do Google Acadêmico. Disponível em: <https://scholar.google.com.br/intl/pt-BR/scholar/about.html>. Acesso em: 5 nov. 2022. ARAÚJO, R. F.; ALVARENGA, L. A bibliometria na pesquisa científica da pós-graduação brasileira de 1987 a 2007. Enc. Bibli: revista eletrônica de biblioteconomia e ciência da informação, v. 16, n. 31, p. 51–70, 2011. BRITO, G. do N.; LIMA, I. F. de. Periódicos Científicos como Fonte de Informação: um estudo na Informação & Sociedade e na Biblionline. Folha de Rosto em Biblioteconomia e Ciência da Informação, v. 1, n. 2, p. 49–60, 2015. BROFMAN, P. R. a Importância Das Publicações Científicas. Cogitare Enfermagem, v. 17, n. 3, p. 419–421, 2012. CERA, T. P.; PANCOTE, C. G. Planejamento de fármacos. Revista Científica Unilago, v. 41, n. 6, p. 137–147, 2013. FARIAS, A. F. Uma análise cienciométrica de artigos no ensino de química sobre o tema forças intermoleculares. 2021. Universidade Federal de Alagoas – UFAL, Arapiraca, 2021. FERREIRA, A. G. C.; CAREGNATO, S. E. Visibilidade de revistas científicas: um estudo no Portal de Periódicos Científicos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Transinformação, v. 26, n. 2, p. 177–190, 2014. GONZÁLEZ-CAMPOS, J.; ASPEÉ-CHACÓN, J.; SESSAREGO-ESPELETA, I.; GONZÁLEZ- SUÁREZ, H.; GÓMEZ-OSORIO, R. Análisis de la producción científica en política y gestión educativa publicada en ScieLO 2012-2015. Revista Electrónica Educare, v. 22, n. 3, p. 1–22, 2018. HAYASHI, M. C. P. I. S ociologia da ciência, bibliometria e cientometria: contribuições para a análise da produção científica. Anais Eletrônico – IV EPISTED – Seminário de Epistemologia e Teorias da Educação, p. 1–29, 2012. KAUARK, F.; MANHÃES, F. C.; MEDEIROS, C. H. Metodologia de Pesquisa: Um Guia Prático. 1th. ed. Itabuna: Via Litterarum, 2010. MACIAS-CHAPULA, C. A. O papel da informetria e da cienciometria e sua perspectiva nacional e. Ci. Inf., Brasília, v. 27, n. 2, p. 134–140, 1998. MENDOZA-HOLGADO, CRISTINA; BARRIAS FERNANDEZ, S. Análisis cienciométrico de tesis doctorales de terapia ocupacional. Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional, v. 29, p. 1–21, 2021. MENEGATTI, R.; FRAGA, C. A. M.; BARREIRO, E. J. A importancia da síntese de fármacos. Cadernos temáticos de quimica nova na escola, p. 16–22, 2001. MIKOVSKI, D.; BASSO, J.; DA SILVA, P.; LUIZ, J.; RIBAS, C. Química Medicinal E A Sua Importância No Desenvolvimento De Novos Fármacos. Revista Saúde e Desenvolvimento, v. 12, n. 13, p. 29–43, 2018.
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