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analise de comportamento, Esquemas de Psicologia Experimental

artigo sobre comportamento, fala de reforço

Tipologia: Esquemas

2023

Compartilhado em 29/04/2024

juliane-ferraz-1
juliane-ferraz-1 🇧🇷

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Baixe analise de comportamento e outras Esquemas em PDF para Psicologia Experimental, somente na Docsity! INTERNAL Anápolis 2022 ANA MÉRCIA FERREIRA DO NASCIMENTO SANTOS A INFLUÊNCIA CULTURAL DOS REFORÇADORES POSITIVOS E NEGATIVOS INTERNAL Anápolis 2022 A INFLUÊNCIA CULTURAL DOS REFORÇADORES POSITIVOS E NEGATIVOS Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade Anhanguera de Anápolis), como requisito parcial para a obtenção do título de graduado em (Psicologia). Orientador: Gabriel Dias ANA MÉRCIA FERREIRA DO NASCIMENTO SANTOS INTERNAL SANTOS, Ana Mércia Ferreira do Nascimento. A influência cultural dos reforçadores positivos e negativos.2022. 21 páginas. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Psicologia) – Faculdade Anhanguera, Anápolis, 2022. RESUMO O presente estudo foi realizado a partir de uma revisão bibliográfica com a finalidade de apresentar uma breve análise sobre o estudo do comportamento humano. O intuito da pesquisa foi apresentar os conceitos em torno falar do termo reforçadores utilizados na psicologia comportamental, descrever como se dá a atuação dos reforçadores, apresentar os conceitos de reforçadores e entender o motivo pelo qual os termos são utilizados de forma equívoca e quais são as suas aplicabilidades. Por fim, foi realizado um levantamento para que se possa compreender a real interpretação das expressões e desmitificar os conceitos que são associados constantemente a valores que em muitas das vezes são distorcidos da realidade. Palavras-chave: Reforçadores Positivos. Reforçadores Negativos. Psicologia Comportamental. Valores Morais. INTERNAL SANTOS, Ana Mércia Ferreira do Nascimento. The cultural influence of positive and negative reinforcers.2022. 21 pages. Completion of course work (Graduate in Pisychology)– Faculdade Anhanguera, Anápolis, 2022. . ABSTRACT The present study was carried out with the purpose of presenting a brief analysis on the study of human behavior, on the term’s reinforcers used in behavioral psychology, describing a performance of reinforcers, and presenting the concepts of reinforcers and understanding the reason why the terms are used in such a way. equivocally and how they are applied. Finally, understand a real interpretation of expressions and demystify the concepts that are constantly associated with moral values. Keywords: Positive reinforcement. Negative Reinforcers. Behavioral Psychology. Moral values. INTERNAL SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ................................................................................................... 13 2. ANÁLISE DO COMPORTAMENTO HUMANO E REFORÇADORES NA PSICOLOGIA COMPORTAMENTAL ....................................................................... 15 3. COMO OS REFORÇADORES ATUAM SEGUNDO A PSICOLOGIA COMPORTAMENTAL .............................................................................................. 20 4. AS INTERPRETAÇÕES EQUIVOCADAS EM RELAÇÃO AOS CONCEITOS DE REFORÇADORES POSITIVOS E NEGATIVOS. ............................................... 23 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................... 26 REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 27 15 INTERNAL 2. ANÁLISE DO COMPORTAMENTO HUMANO E REFORÇADORES NA PSICOLOGIA COMPORTAMENTAL O comportamento humano não é uma daquelas questões que se tornam visíveis através da invenção de um dispositivo como um instrumento óptico. Existem milhares de fatos sobre o comportamento humano. Esta é uma realidade na qual a sociedade está intimamente ligada, pois é uma condição do ser humano estar na presença de pelo menos um organismo que se porta (SKINNER,2003). Discorrer sobre os diversos parâmetros do comportamento é assunto difícil, não por ser incompreensível, mas por se tratar da complexidade no entendimento. Se trata de um processo que não pode ser facilmente fixado para se ter uma observação. O comportamento é volátil, modificável e instável. Por isso, os pesquisadores na área da análise comportamental precisam despender de muita energia para dissertar sobre a matéria e superar os problemas que surgem com os resultados desse fato (SKINNER,2003). A problemática em fazer uma análise comportamental pode acarretar um adicional de dificuldades. Mesmo que o comportamento seja pré-estabelecido, ele é muito profundo para ser tratado como um conjunto de regras. Skinner cita em seu livro Ciência e Comportamento Humano, uma reflexão do físico Sir Oliver Lodge, que afirmou que mesmo que um astrônomo possa calcular a órbita de uma planeta, ainda que um físico possa lidar com as estruturas dos átomos, e um químico controlar suas possíveis combinações, nenhum biólogo ou homem de ciência é capaz de calcular a órbita de uma mosca comum (SKINNER,2003). Essa é uma afirmação sobre as limitações em se pesquisar determinados assuntos. Pode se afirmar que se ninguém calculou a órbita da mosca é porque ninguém se propôs a fazer. Trazendo para o contexto comportamental, é certo que atualmente ninguém está apto para afirmar o que a ciência do comportamento pode ou não fazer. As previsões não têm sido, no geral, apuradas. No final das contas, a conclusão a que se chega é que não se pode afirmar nada antes que se tenha tentado. (SKINNER,2003). Ainda que o comportamento humano tenha sido observado por longos anos, não se é capaz de expressar uma uniformidade ou relações ordenadas que defina a análise comportamental. É provável que ocorra generalizações sobre as atitudes das 16 INTERNAL pessoas em geral, mas será difícil de sustentar tais generalizações a partir do momento em que for realizada uma análise cuidadosa (SKINNER,2003). O interesse do estudo da análise comportamental se pauta basicamente nas causas do comportamento humano. Entender e saber o porquê dos homens se comportarem da maneira como fazem. Toda situação ou hipótese que demonstre algum efeito sobre o comportamento deve ser levado em consideração. Investigando e analisando as causas do comportamento, se torna possível prever e assim controlar o comportamento (SKINNER,2003). Todo acontecimento perceptível que compatibilize com a difusão de um comportamento humano pode ser considerado como uma causa. A relação por exemplo, do nascimento do indivíduo com a posição dos planetas. Os astrólogos normalmente não preveem ações específicas a essas causas, mas constantemente são associadas ao comportamento individual (SKINNER,2003). Com base na relevância da análise das causas do comportamento humano, observa-se que as terminologias causas e efeitos já foram tão exploradas na ciência que elas já não representam mais o que os cientistas querem dizer. Atualmente, para a ciência, causa decorre de uma mudança em uma variável independente e o efeito uma mudança numa variável dependente (SKINNER,2003). Análise causal ou funcional decorrem de variáveis externas das quais o comportamento é incumbido. Há sempre uma tentativa de prever e controlar o comportamento de um organismo individual. Dessa forma, é definida como variável dependente aquela em que sempre se busca um motivo para sua ocorrência e como variável independente, as condições externas das quais o comportamento é função. A essas relações de variáveis dá-se o nome de causa e efeito, em que as variáveis independentes são a causa e as variáveis independentes o efeito. A associação dessas duas variáveis na análise comportamental compreende as leis de uma ciência, um resumo destas leis mostra em termos quantitativos como os organismos se comportam (SKINNER,2003). O comportamento é uma característica primordial dos seres vivos. É habitual que se façam análises de causa e efeito no comportamento dos animais por ser mais simples de se observar. É mais fácil descobrir os processos pois podem ser constantemente registrados durante períodos mais longos. Além disso, a pesquisa não é prejudicada pela relação social entre o sujeito e o pesquisador. É possível 17 INTERNAL abordar fatores genéticos para controlar certas variáveis, e histórias de vida para controlar outras (SKINNER,2003). Skinner cita em seu livro Ciência e Comportamento Humano, que Descartes deu um grande passo ao propor que apesar dos animais parecerem ter um comportamento espontâneo, na realidade já era pré-definido por uma ação externa. Uma prova da observação que ele fez está no exemplo da cauda da salamandra que se move mesmo depois de ter sido cortada. Pôde-se concluir nessa observação de Descartes que o movimento da cauda se dava por fatores externos, e esses fatores posteriormente foram denominados de estímulos (SKINNER,2003). Para esse agente externo que foi denominado estímulo, havia o comportamento por ele controlado que se denominou resposta. Esse conjunto compreendeu o que foi chamado de reflexo. Segundo esse princípio, os distúrbios causados por esse estímulo passam pelo sistema nervoso central e são refletidos. A partir disso, verificou-se que causas externas semelhantes podem ser demonstradas no comportamento do organismo em questão (SKINNER,2003). As respostas, condicionadas ou não, fazem analogia, especialmente, a fisiologia interna do indivíduo. Na maioria das vezes, o interesse está em se o comportamento produz algum efeito ao redor, se traz benefícios ou não. No entanto, essa conduta dá origem a consequências para a maioria dos problemas práticos enfrentados pelos seres humanos, uma vez que o comportamento é singular (SKINNER,2003). Tais consequências dessa atitude podem voltar-se sobre o organismo. Quando isso ocorre, altera a possibilidade do comportamento se repetir. Na língua portuguesa, existem conceitos como recompensa e punição que se referem a este efeito, mas é através da análise comportamental que se torna possível formar uma ideia mais clara (SKINNER,2003). Ao se discutir o comportamento humano, é colocado em pauta tendências ou predisposições de um indivíduo se comportar de determinada maneira. Assim, as teorias do comportamento usam termos como potencial de excitação, força do hábito ou tendência determinante. Mas a dúvida que paira é em como se observa uma tendência e como é possível medi-la. Dessa forma, entra em pauta a questão dos reforçadores e baseado nos estudos feitos por Skinner e publicados em seu livro 20 INTERNAL 3. COMO OS REFORÇADORES ATUAM SEGUNDO A PSICOLOGIA COMPORTAMENTAL O emprego de reforçadores é utilizado desde os primórdios para averiguar a resposta humana. É possível verificar a utilização de reforçadores, por exemplo, na comunicação verbal. Um estudo realizado com crianças, buscou entender quais os efeitos na introdução e no afastamento de reforçadores e quais as respostas verbais diante dessa ocorrência (GOMES et al., 2018). Nesse estudo em questão, participaram oito crianças que brincavam individualmente e depois relatavam com quais brinquedos haviam brincado. Os relatos de não brincar eram punidos com a retirada do brinquedo que não havia sido usado. Em seguida as crianças eram divididas em dois grupos em que um era composto por um reforçador positivo e o outro por um reforçador negativo (GOMES et al.,2018). O reforçador positivo era a permanência do brinquedo que havia sido usado e o reforçador negativo, a retirada do brinquedo após o relato da criança de não ter utilizado. No início do experimento, cada criança recebeu seis fichas e era informada que caso ela não brincasse com algum brinquedo, perderia uma ficha referente ao brinquedo não utilizado e este seria separado da brincadeira (GOMES et al.,2018). A cada criança que relatava não ter brincado era retirado uma ficha e não havia consequências para o relato de ter brincado. O intuito era verificar se o reforçador negativo ou a retirada das fichas afetaria na resposta verbal das crianças. Se o fato influenciaria e geraria distorções na hora do relato. Após esse experimento individual, foi verificado também se os relatos em grupo influenciavam nas respostas (GOMES et al., 2018). Assim, as crianças foram separadas em dois grupos de quatro meninas e quatro meninos. Após a disponibilização das fichas e dos brinquedos as crianças foram colocadas para fazer os relatos juntas. Com isso, pôde ser verificado se o fato de as crianças estarem lado a lado foi um fator determinante na correspondência verba e se o reforçador negativo que correspondia a retirada de fichas ainda era o decisório na formulação de respostas (GOMES et al., 2018). Ao final do estudo foi possível observar que algumas crianças tiveram a sua correspondência verbal alterada ao longo do processo, mas o reforçador negativo, que era a remoção de uma ficha, não foi fator crucial para esse determinante. Observou que houve uma maior dificuldade nos relatos quando o reforçador positivo 21 INTERNAL era mantido. Dessa forma, foi mais complicado estabelecer uma correspondência quando se utilizou o reforço positivo (GOMES et al.,2018). Em uma outra pesquisa realizada em uma escola para analisar como os reforçadores atuam, foi observado quais eram as estratégias educacionais aplicadas ao comportamento problema dos alunos. Nesse estudo em questão, foi utilizado o reforçador baseado no modelo de apoio comportamental positivo (RIOS,2011). A partir dessa análise foi constatado que existe uma problemática em relação a permanência e desenvolvimento de crianças e adolescentes nas escolas. Esse fator, em geral, segundo o estudo, decorre em parte, de razões sociais e financeiros e que o comportamento desenvolvido pelos alunos foi aprendido pelas suas histórias de reforçamento e as respostas a tais reforçadores são os comportamentos-problema. (RIOS, 2011). Baseado nesse impasse, a análise se pautou em duas definições usadas no estudo para averiguar como seria a tomada de decisão para a resolução do problema comportamental dos alunos. A princípio, o primeiro reforçador seria o negativo, que tem como preceito a disciplina, controle, correção e punição. Em contrapartida, foi empregado a definição de reforçador positivo, fundamentado em ensinar, guiar e influenciar (RIOS,2011). Para essa pesquisa, participaram quarenta diretores de escolas municipais de educação infantil. Foi realizado um questionário que consistia em 25 perguntas, as 15 primeiras tinham como objetivo colher informações sobre a escola, a direção, os profissionais, professores e alunos. As outras 10 indagações eram em relação a como a escola e os profissionais se posicionavam quando a questão era solucionar comportamentos-problema dos alunos (RIOS,2011). O intuito do estudo foi verificar, mediante a realização das perguntas como os reforçadores eram usados pela direção da escola para lidar com o comportamento- problema dos alunos. Perguntas como, em qual contexto os alunos apresentavam mais problemas e quais estratégias eram melhores para lidar com tais situações são exemplos da atuação do reforço nessas circunstâncias (RIOS,2011). Ao final da pesquisa, foi possível averiguar que a direção da escola utilizou do reforço positivo, acrescentando estímulos ao comportamento dos alunos. Quando surgia algum comportamento-problema entre os alunos, a direção buscava conversar com determinado aluno e observar seu comportamento e em que contexto tal atitude 22 INTERNAL se repetia. Dessa forma, o reforço positivo é referente ao acréscimo da atenção especial ao aluno e como resposta, os alunos gradualmente mudavam de comportamento (RIOS,2011). 25 INTERNAL quando ocorre uma resposta e com isso a operação é realizada sobre as respostas e assim, pode-se falar que houve um caso de respostas reforçadas e não de indivíduos reforçados (CATANIA,1999). É importante que se mencione ao citar os reforçadores o que de fato está sendo reforçado. É natural que se pense que os reforçadores atuam no ser humano em si, na sua essência e moral. O que ocorre é que quando se fala em reforçar organismo, fala-se em reforçar as respostas que os indivíduos produzem através de algum estímulo (CATANIA,1999). De fato, o vocábulo reforço possui algumas complexidades no entendimento. De acordo com Meehl (1950), quando uma resposta acontece com mais frequência é porque concebeu um estímulo. A partir disso, compreende que uma resposta foi reforçada e o reforçador foi o estímulo. Para saber se o estímulo é reforçador basta analisar se a resposta está sendo reforçada. (MEEHL,1950). Uma forma de esclarecer as dúvidas em relação aos termos reforçadores, segundo Catania, é reconhecer que o termo reforço é descritivo e não explicativo. Ele descreve a ligação entre o comportamento do indivíduo e o meio com o qual ele está inserido. É importante, também, entender que as resposta devem ter consequências e que essas consequências não dizem respeito a algo negativo (CATANIA,1999). Segundo Catania, os reforçadores não têm uma função única para produzir uma propriedade que fortalece ou suprime. Eles adquirem essas funções mediante a relação do organismo e os efeitos atingidos na ambiente em que está incluso. Se a consequência de um reforçador é ser identificado como um reforçador negativo é porque a supressão de um estímulo tem como efeito a diminuição de uma reposta, não quer dizer que ele atua negativamente sobre a pessoa (CATANIA,1999). 26 INTERNAL 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS Com base no que foi exposto ao longo do trabalho, os conceitos de reforçadores positivo e negativo, tradicionalmente são associados de forma errada. Alguns acreditam que reforço negativo é um castigo para tal comportamento enquanto reforço positivo é a recompensa. No desenvolvimento do trabalho pôde-se entender os reais conceitos. O que a pesquisa mostra é que o reforço positivo é o estímulo a um comportamento e o reforço negativo a retirada de um estímulo. Com isso, ocorrem respostas mediante tais comportamentos. Além disso, foi utilizado exemplos de como ocorre o estímulo e a retirada, sanando as dúvidas em relação a temática. Dessa forma, o objetivo do trabalho foi alcançado tendo em vista que discorreu sobre os conceitos de reforçadores, como eles atuam na psicologia comportamental e quais são os seus reais conceitos. Foi possível compreender também o motivo dos conceitos serem constantemente interpretados de forma equivocada. 27 INTERNAL 6. REFERÊNCIAS BAUM, William. Compreendendo o Behaviorismo: Comportamento, cultura e evolução. Porto Alegre: Artmed,2006. CATANIA, A. Charles. Aprendizagem: comportamento, linguagem e cognição. Porto Alegre: Artmed,1999. GOMES, Cainã Teixeira. Et al. Efeitos da Apresentação e Retirada de Reforçadores sobre a Correspondência Verbal. São Paulo: Teoria e Pesquisa,2018. MEEHL, P. E. On the circularity of the Law of Effect. Psychological Bulletin, 1950. RIOS, Karyne de Souza Augusto. Apoio Comportamental Positivo: Estratégias Educacionais Aplicadas a Comportamentos-Problema de Alunos. Brasília: Psicologia: Teoria e Pesquisa, 2011. SKINNER, Burrhus Frederic. Ciência e comportamento humano. São Paulo: Martins Fontes,2003. SANTOS, Edson Luiz Nascimento; LEITE, Felipe Lustosa. A distinção entre reforçamentos positivo e negativo em livros de ensino de análise do comportamento. Pará: Revista Perspectiva, 2013.
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