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Análise do Comportamento e Seleção por Consequências em Ciência Natural, Slides de Geografia

Comportamento HumanoPsicologia ExperimentalCiência Natural

Este documento aborda os eventos privados na ciência natural, especificamente no comportamento. Ao discutir o comportamento encoberto, respostas verbais e eventos privados, o texto se concentra em como o comportamento é função do ambiente e como as emoções e sentimentos fazem parte do universo privado. Além disso, é explorado o condicionamento operante e respondente, além da análise do comportamento e seleção por consequências.

O que você vai aprender

  • Como funciona o condicionamento operante e respondente?
  • O que é seleção por consequências em análise do comportamento?
  • Como o comportamento é função do ambiente?
  • O que é um evento privado em ciência natural?

Tipologia: Slides

2022

Compartilhado em 02/11/2022

fabiana-h-shimabukuro
fabiana-h-shimabukuro 🇧🇷

4 documentos

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Baixe Análise do Comportamento e Seleção por Consequências em Ciência Natural e outras Slides em PDF para Geografia, somente na Docsity! FACULDADE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA SISTEMAS E TEORIAS COMPORTAMENTAL | V /) (C) caróLica Aula 5 — 29/09/2022 Prof.2 Fabiana Harumi Shimabukuro O mundo sob a pele de cada um  Comportamento é função do ambiente.  Ambiente - qualquer evento no universo capaz de afetar o organismo e parte desse universo está dentro da própria pele de cada (evento privado).  Ex: dente inflamado, contato com forno quente - estimulações dolorosas.  Emoções e sentimentos são parte do universo privado. “...nossas alegrias, tristezas, amores e ódios são particularmente nossos.” Respostas verbais e eventos privados  Operante discriminativo – é aquele que está sob controle de determinados estímulos, e não de outros.  Ex: Na presença do estímulo vermelho, resposta verbal “vermelho”. “Meu dente dói”  Respostas colaterais (manifestações públicas)  Acesso a eventos privados é limitado  Discriminação - condicionamento Variedades de estimulação privada  2 tipos de estimulação interna: 1.Estímulos interoceptivos: originam-se nos sistemas digestivos, respiratórios e circulatórios. 2.Estímulos proprioceptivos: posição e movimentação do corpo no espaço e pela posição e movimento de partes do corpos em relação às outras partes. Estes combinam-se com estímulos exteroceptivos do meio ambiente.  Ex: “Eu estava a ponto de ir para casa às 3 horas”. estímulo interoceptivo estímulo exteroceptivo Visão condicionada  Francis Galton, no século XIX investigou os fenômenos de visão e audição condicionada.  “Ver e/ou ouvir na ausência e apenas a partir da descrição.  Ex: Músico é capaz de “ouvir a música que não está presente”. Visão operante  Em relação ao reforço operante, Skinner afirma que (1968/1972): "quando um objeto é automaticamente reforçador, o comportamento de vê-lo pode tornar-se tão forte que ocorre na ausência desse objeto.  Suponha que reforcemos fortemente uma pessoa quando encontra um trevo de quatro folhas”. A pessoa está inclinada a olhar procurando trevos de quatro folhas do que antes. Olhara nos lugares onde já encontrou trevos de quatro folhas. Os estímulos que se assemelham a trevos de quarto folhas evocarão uma resposta imediata...Pode também “ver trevos de quatro folas” quando não houver simulação visual semelhante – por exemplo, quando seus olhos estão fechados ou quando estiver em um quarto escuro. Se adquiriu um vocabulário adequado para autodescrição, poderá descrever isso dizendo que trevos de quatro folhas “passam por suamente” ou que “está pensando em” trevos de quatro folhas.  Privação.  Respostas privadas não são passíveis de punição. Visão operante  “Pense em um cubo, com todas as superfícies pintadas de vermelho. Divida o cubo em vinte e sete cubos iguais fazendo dois cortes horizontais e dois conjuntos de dois cortes verticais. Quantos dos cubos resultantes terão três faces pintadas de vermelho, quantos terão duas, quantos terão uma, e quantos não terão nenhuma?”  É possível resolver isto sem ver os cubos – como ao dizer a si mesmo “um cubo tem oito quinas. Uma quina é definida como a intersecção de três faces do cubo. Portanto há oito peças com três faces pintadas...” E assim por diante. Mas a solução é mais fácil, se se puder realmente ver os vinte e sete pequenos cubos e contar os de cada tipo. REFERÊNCIAS Skinner, B. F. (1989). Eventos privados numa ciência natural. Ciência e comportamento humano. Cap. XVII. São Paulo: Martins Fontes. Skinner, B.F. (1982). Sobre o Behaviorismo (Cap. 2, pp 23-32). São Paulo: Cultrix. R E V I S Ã O PA R A P 1 DEFINIÇÃO E CARACTERÍSTICAS DA PSICOLOGIA COMPORTAMENTAL • Behaviorismo – a filosofia da análise comportamental, baseada em uma abordagem científica para compreensão do comportamento. Todo o comportamento é função das variáveis ontogenéticas e filogenéticas ao invés de ser controlado por entidades hipotéticas como “mente”, “alma”, “self”. • Considerada uma ciência natural • O Behaviorismo Radical (uma filosofia), a Análise Experimental do Comportamento (uma ciência básica) e a Análise Aplicada do Comportamento (uma ciência aplicada). JOHN B. WATSON (1878-1958) – Psicólogo estadunidense – Estudava somente os comportamentos concretos e observáveis. – Objetivo: verificar se o condicionamento Pavloviano teria utilidade para o estudo das emoções. • Pequeno Albert e o rato. PEQUENO ALBERT E O RATO (1920) • Watson foi verificar se, através do condicionamento Pavloviano, um ser humano (um bebê de aproximadamente 10 meses) poderia aprender a ter medo de algo que não tinha. • Experimentação controlada (domínio sobre as variáveis necessária para a realização do experimento). • 1º passo: verificar o reflexo (reações do bebê diante de um estímulo) som estridente (estímulo) susto ou medo (resposta) • 2º passo; Watson colocou um rato próximo ao bebê e observou que o bebê demonstrou interesse pelo animal. Watson concluiu que o bebê não tinha medo do rato. Após essa observação Watson fez o emparelhamento do estímulo incondicionado (som estridente) com o estímulo neutro (rato), Watson bateu o martelo produzindo som estridente que eliciava resposta de medo no bebê. Após alguns emparelhamentos (som-rato), Watson colocou próximo ao bebê apenas o rato e observou uma resposta parecida com aquelas produzidas pelo som estridente. • Conclusão: Albert aprendeu a ter medo do rato. • Aprendizagem de um novo reflexo (respondente). O QUE É CONTINGÊNCIA Conceito de Contingência “Qualquer relação de dependência entre eventos ambientais ou entre eventos comportamentais e ambientais” (Skinner, 1953). Ela se expressa por uma relação do tipo: se ...então. COMPORTAMENTO OPERANTE Uma formulação adequada da interação entre um organismo e seu ambiente deve sempre especificar três coisas: 1- a ocasião em que a resposta ocorre (A); 2 - a própria resposta (B), e 3 - as consequências reforçadoras (C). As inter-relações entre elas são as contingências de reforço. (Skinner, 1953). A N Á L I S E F U N C I O N A L Consequências positivas (reforço: positivo ou negativo) negativa (punição, extinção) FUGA E ESQUIVA/REFORÇO NEGATIVO Comportamento de Fuga: Comportamento seguido pela remoção de um estímulo aversivo. Ex: 1. Sair de uma festa para fugir da companhia de alguém que está presente. 2. Cliente fala de outros assuntos mas não responde a pergunta do terapeuta. Comportamento de Esquiva: É a prevenção de um estímulo aversivo pela resposta. Consiste em emitir uma resposta a qual fará com que não aja contato com o estímulo aversivo. Ex: 1. Não ir à festa para evitar a companhia de alguém que estará presente. 2. Clientes que desmarcam a sessão constantemente. MAIS UM POUCO SOBRE PUNIÇÃO • O terapeuta deve ser audiência não punitiva, ou seja, não emitir nenhuma consequência aversiva contingente às verbalizações do cliente. • Mantendo-se como audiência não punitiva o vínculo terapêutico necessário para o andamento do processo terapêutico, será formado. • A terapia passa a ser reforçadora. IMPORTANTE SABER QUE... • Para dizer que é reforço (+ ou -) ou punição (+ ou -) devemos nos atentar para o organismos que estamos analisando. • O que é reforçador para um organismo pode não ser para o outro. • Ex: a mãe que retira a sobremesa do filho porque este não comeu a comida toda. • Ponto de vista do filho: Punição negativa (retirada do reforçador: sobremesa) • Ponto de vista da mãe: Reforço negativo porque ela não quer ver o prato do filho cheio (ela não quer ver o desperdício de comida) EXTINÇÃO RESPONDENTE • O som da sineta passou a eliciar no cão a resposta de salivação. Se o som for apresentado sem a apresentação do estímulo incondicionado (comida), a resposta de salivação poderá desaparecer. Ou seja, quando o estímulo condicionado é apresentado várias vezes, sem o estímulo incondicionado, seu efeito eliciador se extingue gradualmente. • Medo de altura. Pessoa que tem medo de altura evita lugares altos, mesmo que esteja em segurança. Por alguma razão a pessoa precisa passar pelo estímulo eliciador de medo, provavelmente seu medo de altura irá se extinguir, deixará de ocorrer - extinção respondente. NA CLÍNICA, PARA EXPLICARMOS O COMPORTAMENTO DEVEMOS SEMPRE OLHAR PARA AS CONSEQUÊNCIAS REFORÇADORAS/MANTENEDORAS ANÁLISE DE CONTINGÊNCIAS TRÍPLICE OU ANÁLISE FUNCIONAL • A realização da análise das contingências permite que o terapeuta “entenda” as variáveis responsáveis por um comportamento ou por mudanças nesse comportamento. • Observação no consultório • Observação no contexto natural • Relato verbal (entrevistas) ANÁLISE FUNCIONAL/CONTINGÊNCIAS • Fazer uma análise funcional é identificar a função de um comportamento. É fazer uma pesquisa das variáveis, das quais um determinado comportamento é função. • Ex: Lavar as mãos compulsivamente (TOC). Qual a função deste comportamento para este paciente? ANÁLISE FUNCIONAL Antecedente (A) Comportamento (B) Consequência (C) Chegar da rua e tocar na maçaneta da porta. Lavar as mãos Evita a contaminação (reforço negativo). Diminuição da ansiedade SELEÇÃO PELAS CONSEQUÊNCIAS Para Skinner (1981) o ser humano é produto de 3 histórias: 1. história filogenética, 2. história ontogenética, 3. história cultural. SELEÇÃO NATURAL DE DARWIN • O conceito básico de seleção natural é que características favoráveis que são hereditárias tornam-se mais comuns em gerações sucessivas; e características desfavoráveis que são hereditárias tornam-se menos comuns. • A seleção natural age nas características observáveis de um organismo, de tal forma que indivíduos com características favoráveis têm mais chances de sobreviver e se reproduzir do que aqueles com características menos favoráveis. • Se esses características apresentam uma base genética, então o genótipo associado com a característica favorável terá sua frequência aumentada na geração seguinte. ANÁLISE DE CONTINGÊNCIAS... • Terapeuta comportamental trabalha com comportamento atual e história passada (condicionamento e níveis de seleção). • Analisa pensamentos, sentimentos (comportamentos encobertos/eventos privados) • Analisa comportamentos observáveis (comportamentos abertos) • A análise funcional fornece ao terapeuta dados necessário para a intervenção. • O alvo das intervenções são os comportamentos-problemas. • Terapeuta utiliza técnicas para instalar ou aumentar a frequência de comportamentos adequados ao contexto, desejáveis e funcionais. COMPORTAMENTO SUPERSTICIOSO Definição: • Para Skinner (1948), um comportamento pode ser considerado supersticioso quando existe apenas uma relação acidental entre a resposta e o evento reforçador subsequente.
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