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Guias e Dicas
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Aula 8 Dislipidemias 21-10-11, Notas de estudo de Química Clínica

bioquimica clinica

Tipologia: Notas de estudo

2013
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Compartilhado em 08/08/2013

michelle-lcm-9
michelle-lcm-9 🇧🇷

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Baixe Aula 8 Dislipidemias 21-10-11 e outras Notas de estudo em PDF para Química Clínica, somente na Docsity! DISLIPIDEMIAS Bioquímica Clínica Prof. Boni Yavo Aula 8 LIPÍDEOS PLASMÁTICOS O) Ácidos Graxos Livres (AGL) UTriglicérides LJFosfolípídes LColesterol LIPOPROTEÍNAS AI, AII, AIV, C, E e traços de D B100, traços de C e E B100, C e E B100, C e E B48, AI, AII, C e E Apoproteína principal 50% 21% 16% 8% 2% % Apoproteína Fosf.: 30% COL:18% TG:2% COL:45% Fosf.:22% TG:10% TG:30% COL:30% TG:55% COL:15% TG:90% Principal Lipídio % Fígado e intestino Cat. QM e VLDL Intra-vascular Cat. VLDL, via IDL Intra-vascular Cat. VLDL Fígado Intestino Origem Transporte reverso do colesterol dos tecidos para o fígado Transporte de colesterol aos tecidos Intermediária entre VLDL e LDL Transporte de Tg endógeno Transporte de Tg exógeno Função High Density LipoproteinHDL Low Density Lipoprotein LDL Intermediate density Lipoprotein IDL Very Low Density lipoprotein VLDL QuilomícronsQM LIPOPROTEÍNAS ANORMAIS • Lp(a): apo B100 e apo (a) - Semelhança com LDL e plasminogênio - Características aterogênicas • “Floating β” lipoproteína - Indivíduos portadores de uma IDL anormal - Apo E II - Hiperlipoproteinemia: “β larga” APOPROTEÍNAS  Apo A: AI, AII, AIV (HDL e QL ) Soro: ↑apo A - diminuição do risco de cardiopatia  Apo B: B48, B100 (VLDL, LDL e QM) Soro: ↑apo B - aumento do risco de cardiopatia  Apo C: CI, CII, CIII  Apo D  Apo E: EII, EIII, EIV (associada HDL/ trocada QM, VLDL) METABOLISMO DAS LIPOPROTEÍNAS Lipídeo da dieta Lipoproteina DD. lipase Quilomicron Intestino qe=2===. Ciclo Quilomicron exógeno remanescente Fezes Fígado Colesterol da bile HDL Colesterol Célula de ”) remoção | Célula extra- | VD; Ciclo hepática endógeno | Receptor TRANSPORTE DO COLESTEROL DISTÚRBIOS DO METABOLISMO DAS LIPOPROTEÍNAS DISLIPIDEMIAS CLASSIFICAÇÃO I - Classificação laboratorial II – Classificação de Fredrickson III - Classificação etiológica DEFINIÇÃO: Alterações metabólicas lipídicas decorrentes de distúrbios em qualquer fase do metabolismo lipídico, que ocasionem repercussão nos níveis séricos das lipoproteinas. II CLASSIFICAÇÃO DE FREDRICKSON Tipo I: Hipertrigliceridemia exógena ou hiperquilomicronemia Tipo II: IIa: Hipercolesterolemia Familiar (LDL) IIb: Hiperlipidemia mista (VLDL e LDL) Tipo III: Hipercolesterolemia + Hipertrigliceridemia por IDL Tipo IV: Hipertrigliceridemia endógena Tipo V: Hipertrigliceridemia mista (endógena e exógena) Fenótipo Lipoproteína Alterada Lipídeo Alterado CT TG (mg/dL) (mg/dL) Aparência do plasma ou soro 4ºC- 16-24h I QM 160-400 1500-5000 Sobrenadante cremoso IIa LDL > 240 < 200 Transparente IIb LDL e VLDL 240-500 200-500 Turvo III IDL 300-600 300-600 Turvo IV VLDL < 240 300-1000 Turvo V QM e VLDL 160-400 1500-5000 Camada superior cremosa Camada inferior turva Aspecto do plasma/soro de jejum- repouso 14-16 hs 4oC  Qm  LDL LDL e VLDL  IDL VLDL  VLDL e Qm Dislipidemias secundárias a medicamentos ↑TG ↓HDL-c ↑TG ↓HDL-c ↑ CT ↑TG ↑ CT ↑TG ↑CT ↓HDL-c Diuréticos Betabloqueadores Anticoncepcionais Corticosteróides Anabolizantes EfeitoMedicamento Manifestações clínicas > XANTOMAS ERUPTIVOS xantomas eruptivos ARCO CÓRNEO <= Manifestações clínicas Xanteplasma Xantomas tendinosos AMOSTRA  Duração do jejum: 12 a 14 hs  Postura durante coleta: Posição sentada // repouso ~10 a 15 min  Torniquete: 1-3 min: 5% CT >5min: 10-15% CT  Exercício: não praticar exercício extenuante na noite que precede a coleta. ↓ LDL, apo B/ ↑HDL, apo A **  Anticoagulante: EDTA: CT, TG (x 1,03) Heparina: apenas para CT, HDL  Estocagem e manipulação amostra (3hs) DETERMINAÇÕES DO PERFIL LIPÍDICO •Colesterol total (CT) •Triglicerídeos (Tg) •HDL-colesterol •LDL-colesterol  Cálculo: Equação de Friedewald Conforme a "Lipid Research Clinics Program“ Recomendações: –LDL-colesterol deve ser dosado diretamente, e não calculado pela equação de Friedewald, sempre que o resultado dos triglicérides for maior ou igual a 400 mg/dL Dosagem por método enzimático colorimétrico EQUAÇÃO DE FRIEDEWALD Colesterol total = LDL + HDL + VLDL Onde VLDL colesterol = triglicerídeos / 5 LDL = Colesterol total – (HDL + TG/5) (mg/dL) Determinação das apolipoproteínas A-I e Apo B • Valor de referência para Apo A-1 – Sexo masculino: 110-205 mg/dL – Sexo feminino : 125-215 mg/dL • Valor de referência para Apo B – Sexo Masculino: 55-140 mg/dL – Sexo Feminino: 55-125 mg/dL • Interpretação e comentários Perfis bioquímicos com aumentos de apo B e/ou redução de apo A correspondem a fenótipos aterogênicos. Ausência das apoproteínas são raras, mas podem ocorrer como na deficiência de apo A-I, na doença de Tangier, na abetalipoproteinemia ou hipobetaliproteinemia familiar. IDR (Imunodifusão Radial) EIA (Eletroimunoensaio) ELISA (Enzima Imunoensaio) RIA (Radioimunoensaio) FIA (Fluorescência Imunoensaio) INA (Imunonefelometria) TIA (Turbidimetria Imunoensaio) Determinação da Lp(a): eventos cardiovasculares Não é recomendado a determinação rotineira Determinação de Homocisteína ↑:disfunção endotelial, trombose e maior gravidade da aterosclerose. Não é recomendado a determinação rotineira Determinação fatores hemostáticos- Fibrinogênio Não é recomendado a determinação rotineira Determinação Proteína C Reativa de alta sensibilidade (PCR-as): estimativa do risco cardio-vascular  Proteína de fase aguda sintetizada pelo fígado em resposta às citocinas.  Diagnóstico de processos inflamatórios e infecciosos como um reagente de fase aguda  A inflamação tem papel importante na aterotrombose, sendo que sua determinação através de marcadores sensíveis indica indivíduos com alto risco de ruptura da placa aterosclerótica. É recomendado a determinação rotineira ** Restrições: fumantes, portadores de osteoartrose, obesos, diabéticos, mulheres sob terapia de reposição hormonal, uso de antiinflamatórios ou na presença de infecções REDUÇÃO DA LUZ ARTERIAL ESTADO TROMBÓTICO ENDURECIMENTO DAS ARTÉRIAS RUPTURA DA MEMBRANA ELÁSTICA ATEROSCLEROSE Desenvolvimento da placa de aterosclerose Papel da LDL na Aterosclerose Formação do ateroma Hormal cut- section of artery Tearin artery uu all Fathr material Narróuue d E deposited artery in wessel vual] becomes blocked by a blood clot Conseqüência da aterosclerose Infarto do miocárdio Uma obstrução na rede de vasos que conduz sangue ao coração desencadeia a angina, indicativo de um infarto. AVE O cérebro é rico em arteríolas frágeis que quando obstruídas ainda que parcialmente podem se romper dando origem a um derramamento de sangue no cérebro conhecido como acidente vascular cerebral. Gangrena A obstrução de um vaso importante como por exemplo a artéria femoral desencadeia gangrena nos tecidos subjascentes. Aneurisma A obstrução da luz do vaso pode desencadear o aneurisma que culminará em um AVC. TRATAMENTO FARMACOLÓGICO DAS DISLIPIDEMIAS X Caso 2 CPS, de 35 anos de idade, chegou em seu laboratório para uma coleta, dizendo estar com um probleminha de colesterol...Os exames realizaram demonstraram: Col total = 280 mg/dL TG = 390 mg/dL HDL 41 mg/dL Soro turvo 1. Qual deve ser o valor de LDL-col? 2. Pode-se chegar a alguma conclusão em relação à dislipidemia? 3. Como podemos resolver esse caso? Caso 3 Paciente obeso e com relato de dislipidemia na familia. Resultados laboratoriais: • Col total = 410 mg/dL • TG = 860 mg/dL • HDL = 30 mg/dL • Soro turvo com uma camada cremosa O médico pediu confirmação e os resultados foram: • Col total = 405 mg/dL • TG = 340 mg/dL • HDL = 32 mg/dL • Soro turvo 1. Esta variação é possível? 2. Calcule o valor de VLDL e LDL e diga qual é o tipo de dislipidemia (se existir) de acordo com a classificação laboratorial: Caso 1 Um paciente de 55 anos de idade, com Diabetes Mellitus Tipo 2. chega ao Laboratório Clínico com um pedido médico para determinação de Colesterol Total e Frações. O Laboratório segue as normas da BPLC (Boas Práticas de Laboratório Clínico) e trabalha com um excelente controle de qualidade. Colesterol Total: 185 mg/dL Triglicérides: 480 mg/dL Colesterol HDL: 50 mg/dL • Calcule o valor de VLDL e LDL e diga qual é o tipo de dislipidemia (se existir) de acordo com a classificação laboratorial: Como o resultado do Triglicérides é mair que 400 mg/dL o VLDL e LDL não podem ser calculado pela equação de Friedewald. O LDL deve ser quantificado diretamente. Classificação laboratorial: Hipertrigliceridemia isolada. • Foi avaliado o aspecto do soro após repouso por 16 horas a 4°C e a amostra apresentou-se turva. • Qual a provável classificação fenotípica segundo Fredrickson? Justifique: A classificação é a Tipo IV pois apenas os triglicérides endógenos estão elevados (VLDL). • Qual lipoproteína está aumentada neste caso? A VLDL. Respostas
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