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Guias e Dicas
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Belos Textos sobre a Humanidade de Cristo, Resumos de Teologia

Conjunto de Belos textos de Ellen G. White tratando sobre a pessoa de Jesus Cristo.

Tipologia: Resumos

2020

Compartilhado em 01/03/2020

bruno-engenheiro-eletricista
bruno-engenheiro-eletricista 🇧🇷

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Baixe Belos Textos sobre a Humanidade de Cristo e outras Resumos em PDF para Teologia, somente na Docsity! Estudo sobre o Caráter Humano e o Caráter de Cristo I. O plano original de Deus para o caráter humano 1. Cristo, o Verbo, o Unigênito de Deus, era um com o eterno Pai — um em natureza, caráter, propósito — o único ser que poderia penetrar em todos os conselhos e propósitos de Deus. - PP 8.5 2. O homem deveria ter a imagem de Deus, tanto na aparência exterior como no caráter. Cristo somente é a ―expressa imagem‖ do Pai (Hebreus 1:3); mas o homem foi formado à semelhança de Deus. Sua natureza estava em harmonia com a vontade de Deus. A mente era capaz de compreender as coisas divinas. As afeições eram puras; os apetites e paixões estavam sob o domínio da razão. Ele era santo e feliz, tendo a imagem de Deus, e estando em perfeita obediência à Sua vontade. - PP 18.2 3. Deus tornou Adão participante de Sua vida, de Sua natureza. Foi soprado nele o fôlego do Todo-Poderoso, e ele se tornou alma vivente. Adão era perfeito em forma – Forte, belo, puro, portador da imagem do seu Criador. CBASD1 1190 4. Sem liberdade de opção, sua obediência não teria sido voluntária, mas forçada. Não poderia haver desenvolvimento de caráter. PP 21.1 5. Deus fez o homem reto; deu-lhe nobres traços de caráter, sem nenhum pendor para o mal. PP 21.2 6. Em que constituiu a força do ataque feito contra Adão, que causou sua queda? Não foi o pecado interior; pois Deus criou Adão segundo Seu próprio caráter, puro e reto. Não havia no primeiro Adão princípios corruptos, nem propensões corruptas ou tendências para o mal. Adão era tão irrepreensível como os anjos diante do trono de Deus. CBASD1 1192; 7. Nossos primeiros pais, se bem que criados inocentes e santos, não foram colocados fora da possibilidade de praticar o mal. Deus os fez como entidades morais livres, capazes de apreciar a sabedoria e benignidade de Seu caráter, e a justiça de Suas ordens, e com ampla liberdade de prestar obediência ou recusá-la. PP 20.5 8. O homem caiu. A imagem de Deus nele se acha deformada. Por causa da desobediência ele se tornou depravado em suas inclinações e debilitado em suas faculdades, aparentemente incapaz de esperar qualquer outra coisa além de tribulação e castigo. CD 316.2 9. O primeiro Adão foi criado como um ser puro, sem pecado nem mancha alguma de pecado sobre ele; era a imagem de Deus. Poderia cair, e caiu deveras ao transgredir. Por causa do pecado, sua posteridade nasceu com propensões inerentes para a desobediência. CBASD5 1128, 1129 10. Com relação ao primeiro Adão, os homens nada receberam dele senão a culpa e a sentença de morte. OC 311.4 11. Adão pecou e seus filhos compartilharam sua culpa e suas consequências. FO 78.2 12. O resultado de comer da árvore da ciência do bem e do mal é manifesto na experiência de todo homem. Há em sua natureza um pendor para o mal, uma força à qual, sem auxílio, não poderá ele resistir. Para opor resistência a esta força, para atingir aquele ideal que no íntimo de sua alma ele aceita como o único digno, não pode encontrar auxílio senão em um poder. Esse poder é Cristo. A cooperação com esse poder é a maior necessidade do homem. Ed 29.1 13. O homem foi criado puro e santo, mas mediante a transgressão veio a possuir os atributos de satanás. PC 62.5 14. O Filho de Deus equiparava-Se em autoridade ao grande Legislador. Sabia que somente Sua vida poderia ser suficiente para resgatar o homem caído. Ele era de tanto mais valor do que o homem quanto o Seu nobre e imaculado caráter, e Sua elevada posição como Comandante de todo o exército celestial, estavam acima da obra humana. Constituía a expressão exata da imagem de Seu Pai, não só nas feições, mas na perfeição do caráter. Ex 13.2 15. Jesus tornou-Se homem a fim de poder ser mediador entre o homem e Deus, ... para que pudesse restaurar ao homem a mente original, que ele perdera no Éden, graças à sedutora tentação de Satanás. ... A desobediência não está de acordo com a natureza que Deus deu ao homem no Éden. Podemos dar graças a Deus por isso que, mediante o poder moral que Cristo concedeu ... , nos fez idôneos para a herança com os santos na luz. PC 288.4 II. O caráter de Cristo 16. Tivesse Deus o Pai, vindo ao mundo e habitado entre nós, humilhando-Se, velando a Sua glória, a fim de que a humanidade O pudesse contemplar, não se haveria mudado a história que temos, da vida de Cristo. ... Em cada ato de Jesus, em cada lição de Suas instruções, devemos ver, e ouvir e reconhecer a Deus. Na vista, no ouvido, no reconhecimento, são eles a voz e os movimentos do Pai. PC 336.1 17. No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio Dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez. [...] E o verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai. [...] Ninguém jamais viu a Deus; o Deus unigênito, que está no seio do Pai, é quem o revelou. Jo1:1-3,14,18 18. Quem me vê a Mim vê o Pai; João 14:9 19. Ele que é o resplendor da glória e a expressão exata do Seu ser. Hebreus 1:3 20. Ele é a imagem do Deus invisível. Cl 1:15 21. Eu e o Pai somos um. João 10:30 22. Aos olhos humanos, Cristo era simplesmente um homem, todavia o Homem perfeito. Em Sua humanidade, era personificação do caráter divino. Deus corporificou os próprios atributos em Seu Filho - o poder, a sabedoria, a bondade, a pureza, a veracidade e a espiritualidade e a benevolência. NEle, embora humano, habitava toda perfeição de caráter, toda excelência divina. E ao pedido de Seus discípulos: ―Mostra-nos o Pai, o que nos basta‖, foi-lhe possível responder: ―Estou a tanto tempo convosco, e não me tendes conhecido, Filipe? quem Me vê a Mim vê o Pai; e como dizes tu: Mostra-nos o Pai?‖ João 14:8,9. ―Eu e o Pai somos um.‖ João 10:30. PC 107.2 23. O que a linguagem é para o pensamento, é Cristo para o Pai invisível. Ele é a manifestação do Pai, e é chamado a Palavra de Deus. Deus enviou Seu Filho ao mundo, a divindade revestida da humanidade, para que o homem pudesse suportar a imagem do Deus invisível. Em Suas palavras, Seu caráter, poder e majestade, revelou Ele a natureza e os atributos de Deus. ... O mundo viu Deus personificado na pureza e bondade de Cristo. - PC 33.4 24. Cristo é a consumada norma de caráter a que todo homem pode atingir tornando-se participante da natureza divina. ―E estais perfeitos nEle‖. FFD 137.3 25. Os Evangelhos apresentam o caráter de Cristo como infinitamente perfeito. Ex 77.3 26. Nada havia em Sua vida que não fosse puro e nobre. - CD 316.4 27. Cristo é o nosso ideal. Ele deixou um exemplo perfeito para as crianças, os jovens e os adultos. Ele veio à Terra e passou pelas diferentes fases da experiência humana. Em Sua vida o pecado não encontrou lugar. Do início ao fim de Sua vida terrena, Ele manteve pura Sua lealdade a Deus. - CD 316.3 28. Sua vida conformava-se à vida e caráter de Deus. Sua infância e varonilidade enobrecia e santificava todos os aspectos da vida prática. ... Era em todos os lugares um modelo perfeito. ... Passou pelos estágios da infância, juventude e varonilidade sem uma mancha no caráter. LuC 219.1 29. Com profunda solicitude observava a mãe de Jesus o desenvolvimento das faculdades da Criança, e contemplava o cunho de perfeição em Seu caráter. Era com deleite que procurava animar aquele espírito inteligente, de fácil apreensão. Por meio do Espírito Santo recebia sabedoria para cooperar com os instrumentos celestiais, no desenvolvimento dessa Criança que só tinha a Deus por Pai. DTN 39.5 30. Sua inclinação para o bem era uma gratificação constante para seus pais … Ninguém, olhando para o semblante infantil, iluminado de alegria, poderia dizer que Cristo era exatamente igual a outras crianças. Ele era Deus em carne humana. CBASD5 1117; 31. Era perfeito como operário, da mesma maneira que o era no caráter. Ex 195.3 32. O caráter de Cristo é o único modelo perfeito que devemos adotar. CP 50.1 33. Cristo não possuía a mesma deslealdade pecaminosa, corrupta e decaída que possuímos. ME3 131. 34. Cristo é a verdade de tudo o que encontramos no Pai. A definição do Céu é a presença de Cristo. CBASD7 1106 35. Hei de estudar mais diligentemente o caráter de Cristo em quem não houve imperfeição, nem egoísmo, nem mácula, nem mancha do mal. AV 243.4 36. Unicamente Cristo permaneceu incontaminado em um mundo de egoísmo. T6 237.2 67. O espírito de egoísmo é o espírito de Satanás. O princípio ilustrado na vida dos mundanos é receber, receber. Assim esperam eles conseguir felicidade e conforto, mas o fruto do que semeiam é miséria e morte. AA 189.4 68. O egoísmo controla a mente e perverte o caráter. BS 165.2 IV. Nosso Alto Privilégio 69. Temos de sentir que pela fé nEle é nosso privilégio ser participantes da natureza divina, escapando assim da corrupção que pela concupiscência há no mundo. Somos então purificados de todo pecado, de todos os defeitos do caráter. Não precisamos conservar nem uma só propensão pecaminosa. [...] Como participantes da natureza divina, hereditárias e cultivadas tendências para o mal são eliminadas do caráter, e somos feitos uma força viva para o bem. Sempre aprendendo do divino Mestre, partilhando diariamente de Sua natureza, cooperamos com Deus em vencer as tentações de Satanás. MG 235.4, 236.1 70. Jesus não revelou qualidades, nem exerceu poderes que os homens não possam possuir mediante a fé nEle. Sua perfeita humanidade é a que todos os Seus seguidores podem possuir, se forem sujeitos a Deus como Ele foi. DTN 640 71. Não deveis, pois, olhar para vós mesmos, nem permitir que o pensamento demore no próprio eu, mas olhai para Cristo. Que o pensamento demore em Seu amor, na formosura e perfeição de Seu caráter. Cristo em Sua abnegação, Cristo em Sua humilhação, Cristo em Sua pureza e santidade, Cristo em Seu incomparável amor — este é o tema para a contemplação da alma. É amando-O, imitando-O, confiando inteiramente nEle, que haveis de ser transformados na Sua semelhança. - MG 295.4 72. É necessária genuína conversão, não só uma vez em anos, mas diariamente. Esta conversão leva o homem a nova relação com Deus. As coisas velhas, suas paixões naturais e as tendências herdadas ou cultivadas para o mal, dissipam-se e ele é renovado e santificado. Esta obra, porém, deve ser contínua; pois enquanto Satanás existir, fará esforços para levar avante sua obra. Aquele que se esforça para servir a Deus encontrará forte corrente do mal. Seu coração precisa estar aguerrido por constante vigilância e oração, do contrário o dique ruirá; e, como uma corrente de engenho, a corrente do mal levará de vencida a salvaguarda. Nenhum coração renovado poderá ser conservado em estado de serenidade sem a aplicação diária do sal da Palavra. A graça divina deve ser diariamente recebida, do contrário homem algum permanecerá convertido. ... Todas as tentações para apartar-se dos princípios puros e santos deve ser rejeitada sem hesitação. Importa haver firme aderência aos princípios retos. AV 211.3, 211.4 73. Necessitamos de estar constantemente enchendo de Cristo o espírito, e esvaziando-o do egoísmo e do pecado. PC 138.4 74. Não vos assenteis na poltrona de Satanás, dizendo que não adianta, que não podeis deixar de pecar, que não há em vós poder para vencer. Não há poder em vós, separados de Cristo, mas tendes o privilégio de ter Cristo permanentemente em vosso coração pela fé, e Ele pode vencer o pecado em vós, quando com Ele cooperardes. ... Podeis ser cartas vivas, conhecidas e lidas por todos os homens. Não deveis ser cartas mortas, mas vivas, testificando perante o mundo que Jesus é capaz de salvar. AV 71.5 75. Possuem aquela fé que opera por amor e purifica a alma de todas as suas imperfeições, hereditárias e cultivadas. MCP1 146.3 76. Penetrando na alma, este divino amor lhe infunde gratidão, livra-a de sua debilidade espiritual, do orgulho, vaidade e egoísmo, e de tudo o que deforma o caráter cristão. FEC 178.1 77. Quando a graça divina toma posse do coração, vê-se que devem ser crucificadas tanto as herdadas como as cultivadas tendências para o mal. Deve começar na pessoa vida nova, sob nova direção. Tudo que se faz, deve ser feito para glória de Deus. Essa obra inclui o homem exterior bem como o interior. MJ 68.3 78. Deus somente aceitará os que estão decididos a ter um alvo elevado. Coloca cada agente humano sob a obrigação de fazer o melhor. De todos é requerido perfeição moral. Nunca devemos abaixar a norma de justiça com o fim de acomodar à prática do mal, tendências herdadas ou cultivadas. Precisamos compreender que imperfeição de caráter é pecado. Todos os justos atributos de caráter habitam em Deus como um todo perfeito e harmonioso, e todo aquele que aceita a Cristo como Salvador pessoal, tem o privilégio de possuir estes atributos. MCH 253.8 79. O caráter formado segundo a semelhança divina é o único tesouro que deste mundo podemos levar para o futuro. CD 343.4 80. Deus requer perfeição moral em todos. Os que receberam luz e oportunidades devem, como mordomos de Deus, aspirar à perfeição, e nunca, nunca baixar a norma de justiça a fim de acomodar tendências herdadas e cultivadas para o mal. Cristo tomou sobre Si nossa natureza humana e viveu nossa vida, para mostrar-nos que podemos ser semelhantes a Ele participando da natureza divina. Podemos ser santos, como Cristo foi santo na natureza humana. EDD 26.4 81. Pela vida que vivemos mediante a graça de Cristo, forma-se o caráter. A beleza original começa a ser restaurada na alma. São comunicados os atributos do caráter de Cristo, começando a refletir-se a imagem do Divino. A fisionomia dos homens e mulheres que andam e trabalham com Deus, exprime a paz do Céu. São circundados da atmosfera celeste. Para essas pessoas começou o reino de Deus. Possuem a alegria de Cristo, a satisfação de ser uma benção à humanidade. Têm a honra de ser aceitos para o serviço do Mestre; é lhes confiado o fazer Sua obra em Seu nome. DTN 214.3 82. Só o amor desperta o amor. Conhecer a Deus é amá-Lo; Seu caráter deve ser manifestado em contraste com o de Satanás. DTN 10.4 83. O poder convertedor de Deus pode transformar tendências herdadas e cultivadas; pois a religião de Jesus é dignificante. O ―nascer de novo‖ (João 3:7) significa transformação, nova vida em Cristo Jesus. LA 206.1 84. Assim se dá com aqueles cujas tendências hereditárias e cultivadas para o mal não são deles excluídas. Seu coração não é purificado de toda mancha. LuC 340.5 85. E se a verdade vos tornar livres, sereis verdadeiramente livres. A verdade separa o homem de seus pecados, de suas tendências hereditárias e cultivadas para proceder mal. RC 106.4 86. A velha natureza, nascida do sangue e da vontade da carne, não pode herdar o reino de Deus. Os velhos caminhos, as tendências hereditárias, os hábitos antigos precisam ser abandonados; pois a graça não é herdada. O novo nascimento consiste em ter novos intuitos, novos gostos, novas tendências. Os que, pelo Espírito Santo, são gerados para uma nova vida, tornaram-se participantes da natureza divina, e em todos os seus hábitos e práticas evidenciarão sua relação com Cristo. Quando homens que alegam ser cristãos retêm todos os seus defeitos naturais de caráter e disposição, em que a sua posição difere da dos mundanos? Eles não apreciam a verdade como elemento santificador e refinador. Não nasceram de novo. Ma 239.6 87. Se o instrumento humano consentir, Deus poderá e fará identificar Sua vontade com todos os nossos pensamentos e alvos, e de tal modo moldará nosso coração e mente em conformidade com Sua Palavra, que quando obedecermos à Sua vontade, estaremos simplesmente exercendo os impulsos de nossa mente. Todos os que assim forem não possuirão uma disposição profana, egoísta, pronta a executar sua própria vontade, mas terão um determinado, fervoroso e fiel zelo pela glória de Deus. Não desejarão fazer nada mediante sua própria força e estarão prevenidos contra o perigo de promover o eu. - OA 201.2 88. A genuína conversão modifica as tendências hereditárias e cultivadas para o mal. Ma 240.1 89. Suas inclinações terrenas serão removidas, para que por meio deles a imagem de Cristo possa ser perfeitamente revelada. PR 301.2 90. Não pode haver na pessoa que se acha em harmonia com Cristo, nada de egoísmo ou exclusivismo. TS2 327.2 91. Os que desejam ser transformados na mente e no caráter não devem atentar para os homens, mas para o divino Exemplo. Deus faz o convite: ‖Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus.‖ Pela conversão e transformação devem os homens receber os sentimentos de Cristo. MCP2 428.2 92. Cristo morreu a fim de elevá-los e enobrecê-los, e os que retiverem tendências hereditárias para o erro não podem permanecer com Ele. FFD 294.2 V. O Sacrifício Expiatório de Jesus. 93. Jesus é nosso sacrifício expiatório. Nós não podemos fazer expiação por nós próprios; mas pela fé podemos aceitar a expiação que foi feita. ―Porque também Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus.‖ 1 Pe 3:18. ―Não foi com coisas corruptíveis, ... que fostes resgatados, ... mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado.‖ 1 Pe 1:18-19. Foi mediante infinito sacrifício e inexprimível sofrimento que nosso Redentor pôs a redenção ao nosso alcance. Passou Ele por este mundo, desconhecido e sem receber honras, para que, por Sua maravilhosa condescendência e humilhação, pudesse exaltar o homem de modo a receber este honras eternas e imorredouras alegrias nas cortes celestiais. Durante Seus trinta anos de vida na Terra Seu coração foi moído por inconcebível angústia. A vereda da manjedoura ao Calvário, foi nublada de dor e tristeza. Era um Varão de dores, experimentado nos trabalhos, suportando padecimentos que nenhuma linguagem humana é capaz de descrever. Poderia Ele em verdade ter dito: ―Atendei, e vede, se há dor como a Minha dor.‖ Lm1:12. Odiando o pecado com ódio perfeito, todavia cumulou sobre a própria alma os pecados do mundo todo. Sem culpa, sofreu o castigo do culpado. Inocente, ofereceu-Se todavia como substituto do transgressor. A culpa de todo pecado fazia sentir seu peso sobre a divina alma do Redentor do mundo. Os maus pensamentos, as palavras más, as más ações de todo filho e filha de Adão, exigiam que a retribuição caísse sobre Ele, pois tornara-Se substituto do homem. Conquanto não fosse dEle a culpa do pecado, Seu espírito foi ferido e dilacerado pelas transgressões dos homens, e Aquele que não conhecia pecado tornou-Se pecado por nós, para que fôssemos feitos justiça de Deus nEle. ME1 321.4 94. Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem! [...] Aquela oração de Cristo por Seus inimigos abrangia o mundo inteiro. Envolvia todo pecador que já vivera ou viria ainda a viver, desde o começo do mundo, até ao fim dos séculos. Pesa sobre todos a culpa de crucificar o Filho de Deus. A todos é gratuitamente oferecido o perdão. ―Quem quiser‖ pode ter paz com Deus, e herdar a vida eterna. DTN 527.2 95. Se juntássemos tudo que é bom e santo, nobre e belo no homem, e apresentássemos o resultado aos anjos de Deus, como se desempenhasse uma parte na salvação da alma humana ou na obtenção de mérito, a proposta seria rejeitada como traição. [...] E quaisquer obras que o homem pode prestar a Deus serão muito menos do que nada. Meus pedidos só se tornam aceitáveis por estarem baseados na justiça de Cristo. FO 21.1 96. Ninguém se coloque no limitado e estreito ponto de vista de que qualquer das obras do homem seja eficaz no mínimo possível para satisfazer a dívida de sua transgressão. Isso é um engano fatal. Se quereis compreendê-lo, precisais, ... de coração humilde, olhar à expiação. Esse assunto é tão pouco compreendido que milhares e milhares de pessoas que pretendem ser filhas de Deus são filhas do maligno, porque confiam em suas próprias obras. Deus sempre exigiu boas obras, a lei exige-as, mas porque o homem se pôs em pecado, onde suas boas obras eram sem valor, somente a justiça de Cristo pode servir. Cristo é capaz de salvar perfeitamente. ... Tudo quanto o homem pode fazer no sentido da própria salvação, é aceitar o convite: ―Quem quiser tome de graça da água da vida‖. Ap 22:17. Nenhum pecado pode ser cometido pelo homem, para o qual não haja expiação no Calvário. AV 118 VI. Os Sofrimentos, Tentações e Vitória de Jesus. 97. Da amargura que cabe em sorte à humanidade, não houve quinhão que Jesus não provasse. Não faltou quem procurasse lançar sobre Ele desprezo por causa de Seu nascimento, e mesmo na infância teve de enfrentar olhares desdenhosos e ruins murmurações. Houvesse respondido com uma palavra ou olhar impaciente, houvesse cedido aos irmãos em um único ato errado que fosse, e teria fracassado em ser exemplo perfeito. Tivesse admitido haver uma desculpa para o pecado, e Satanás triunfaria, ficando o mundo perdido. Foi por isso que o tentador trabalhou para tornar-Lhe a vida o mais probante possível, a fim de que fosse levado a pecar. - DTN 53.4 98. Resistir ao inimigo — Quando Cristo era criança como estas aqui, era tentado a pecar, porém não cedia à tentação. Ao ter mais idade, era tentado, mas os cânticos que Sua mãe Lhe ensinara vinham-Lhe à mente, e Ele erguia a voz em louvor. E antes de os companheiros se aperceberem, estavam cantando com Ele. Deus quer que nos sirvamos de toda facilidade que o Céu tem providenciado para resistir ao inimigo. - Ev 498.2 99. Quão poucos têm uma concepção da angústia que dilacerou o coração do Filho de Deus no decorrer de Seus trinta anos de vida terrestre! A senda da manjedoura ao Calvário foi ensombrada pela dor e o pesar. PC 61.2 100. Os homens precisam compreender que a Divindade sofreu e ocultou-se sob as angústias do Calvário. PC 65.3 101. Gostaria de poder apresentar esta questão perante nosso povo tal como a vejo — a grande Oferta feita em benefício do homem. A justiça exigia os sofrimentos de um homem. Cristo sendo igual a Deus, ofereceu os sofrimentos de um Deus. Ele não necessitava de qualquer expiação. Fez isso pelo homem — tudo pelo homem. ... A profundeza de Sua agonia foi proporcional à dignidade e grandeza de Seu caráter. Nunca veremos e compreenderemos a intensa angústia dos sofrimentos do imaculado Cordeiro de Deus até sentirmos quão profundo é o abismo do qual fomos salvos, quão ofensivo o pecado de que a humanidade é culpada, e pela fé apreendermos o pleno e completo perdão. OA 238.2 102. A tentação é resistida quando o homem é poderosamente influenciado a realizar uma ação errada; e, sabendo que ele pode fazê-lo, resiste, pela fé, com um firme apego ao poder divino. Essa foi a provação pela qual Cristo passou. Ele não poderia ter sido tentado em todos os pontos como o homem é tentado, se não houvesse
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