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Classes de Palavras-Conjunções, Slides de Língua Portuguesa

Slide sobre Conjunções

Tipologia: Slides

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Baixe Classes de Palavras-Conjunções e outras Slides em PDF para Língua Portuguesa, somente na Docsity! Classes de Palavras: Conjunções Conjunções  Conjunções são vocábulos gramaticais que servem para relacionar duas orações ou dois termos semelhantes da mesma oração.  Exemplo: Orações sem as conjunções: “As horas passam, os homens caem, a poesia fica.” Orações ligadas pelas conjunções: As horas passam e os homens caem, mas a poesia fica.  Conjunções Aditivas:  -> Segundo a Nova Gramática do Português Contemporâneo de Luis F. Lindley Cintra e Celso Cunha, essas conjunções servem para ligar simplesmente dois temos ou duas orações de idêntica função.-> Já a Gramática Normativa da Língua Portuguesa de Rocha Lima diz que as conjunções aditivas relacionam pensamentos similares.-> Ambas as gramáticas dão as seguintes conjunções como exemplo.São elas : e e nem. Sendo que a primeira conjunção e equivale a uma afirmação e a segunda equivale a uma negação.  Exemplos: O médico veio e telefonou mais tarde.  O médico não veio nem telefonou.  Conjunções Adversativas : Realizando uma análise mais ampla, em ambas as gramáticas estudadas as conjunções coordenativas adversativas apresentaram a mesma idéia ou sentido.  Tais gramáticas as definem como:  Conjunções que ligam dois termos ou duas orações de igual função, onde estas exprimem pensamentos ou idéias de contraste.  De acordo com o gramático Rocha Lima a conjunção adversativa por excelência é o “mas”, porem existem outros também: porém, todavia, contudo, no entanto, entretanto.. e que de acordo com ele estas conjunções não acentuam apenas um contraste de idéias mas uma espécie de concessão atenuada.  Exemplos: # Comi muito, porém não me sinto satisfeito. # Ela ainda está doente, parece, entretanto, menos abatida.  Nestas duas frases, há um quebra do “raciocínio lógico”. Se alguém come muito, o normal que se espera seria ela se satisfazer; o mesmo acontece quando alguém está doente, se espera um abatimento físico.  Conjunções Alternativas:  -> Segundo a Nova Gramática do Português Contemporâneo de Luís F. Lindley Cintra e Celso Cunha,conjunções alternativas ligam dois termos ou orações de sentido distinto indicando que ao cumprir-se um fato, o outro não se cumpre. -> A gramática Normativa da Língua Portuguesa de Rocha Lima, complementa esta sentença dizendo que essas conjunções relacionam pensamentos que se excluem.Ambas as gramáticas dizem que são essas conjunções: ou (repetida ou não) e, quando repetidas: ora, quer, seja, nem, etc.  Exemplos: O Antunes das duas uma: ou não compreendia bem ou não ouvia nada do que lhe dizia o seu companheiro.  Ora lia, ora fingia ler para impressionar aos demais passageiros Subordinadas: Segundo a Nova Gramática do Português Contemporâneo, conjunções subordinativas são as que ligam duas orações, uma das quais determina ou completa o sentido da outra.Compreende-se facilmente a diferença entre as conjunções coordenativas e as subordinativas quando se comparam construções de orações a construções de nomes. Assim,nos exemplos:  1) Estudar e trabalhar. O estudo e o trabalho.  Estudar ou trabalhar. O estudo ou o trabalho.  Vê-se que a conjunção coordenativa não se altera com a mudança de construção, pois liga elementos independentes, estabelecendo entre elas relações de adição, no primeiro caso, e de igualdade ou alternância no segundo. Observe estes outros exemplos:  Depois que tiveres estudado, podes trabalhar.  Após o estudo, o trabalho.  Observa-se a dependência do primeiro elemento ao segundo. No último exemplo, em lugar da conjunção subordinada (depois que), aparece uma preposição (após), indicadora da dependência de outro termo da oração a outro.  As conjunções subordinadas subdividem-se em:  Causais:  Indicam a causa da ação expressa pelo verbo da oração principal.Principais conjunções causais: Que, porque, porquanto, como, já que, desde que, pois que, visto como, uma vez que, etc.  EXEMPLO:  Ele foi-se embora, [porque não podia pagar a pensão].  "Margarida começou a chorar PORQUE DIRCEU LHE PISARA O PÉ." (A. Dourado).    Conformativas:  Indica uma conformidade, um acordo entre o fato que expressam e a ação do verbo da oração principal.Principais conjunções conformativas: Como, conforme, consoante, segundo, etc.  EXEMPLO:  Como disse Rui Barbosa: “A pátria não é ninguém: são todos”.  "De defunto não tinha medo, só de gente viva, CONFORME DIZIA." (A. Prado).  Comparativas:  Estabelecem uma comparação com a ação indicada pelo verbo principal.  Principais conjunções comparativas: Que, do que (relacionados a mais, menos, melhor, pior); qual (relacionado a tal); como (relacionado a tal, tão, tanto); como se, etc.  EXEMPLOS:  Este dicionário é o mais completo [que o meu].  "Nadei COMO UM CÃO." (P. M. Campos).  Consecutivas:  Indicam a conseqüência resultante do fato expresso pelo verbo da oração principal.  Principais conjunções consecutivas: Que (relacionado com tal, tão, tanto, tamanho); de modo que, de sorte que, de forma que.  EXEMPLO: 1)Tio Cosme era tão gordo, que a besta quase não o agüentava. 2)"Tamanho foi o seu enlevo, QUE NÃO VIU CHEGAR A PATROA." (Monteiro Lobato).  Observação: A locução para que antecedida de muito ou demais introduz uma oração consecutiva:  “O cargo era muito bom PARA QUE EU RECUSASSE”.  Temporais:  Indicam a circunstância de tempo em que ocorre a ação do verbo da oração principal.  Principais conjunções temporais: Apenas, mal, quando, até que, assim que, antes que, depois que, logo que, tanto que, etc.  EXEMPLO:  "Era esta a imagem que me vinha à cabeça SEMPRE QUE PENSAVA NOS OLHOS DAQUELA SENHORITA." (R. Braga).  Apenas a vi, marejaram-me as lágrimas.  Integrantes:  Introduzem uma oração que pode funcionar como sujeito, objeto direto, predicativo, objeto indireto, complemento nominal ou aposto (nos três últimos casos pode haver uma preposição anteposta à conjunção) de outra oração.  Principais conjunções integrantes: Que (para a afirmação certa) e se (para a incerta).  EXEMPLO:  Percebi que alguém entrou na sala.  Não vi se os alunos já chegaram. Por que usar a língua falada ? A discussão sobre a oralidade tem muito que contribuir para o ensino de português na sala de aula. Você parou para lembrar quão importante foi o valor do livro didático em nossa vida?Não? Então, vamos lá... De modo geral, as lembranças que trazemos de nossos livros refletem Entre as características típicas da fala estão as pausas, as hesitações, os truncamentos, a repetição, as pausas preenchidas, os alongamentos vocálicos, as ênfases fonéticas etc. Diante disso, pensou-se que caberia à escrita suprir tais recursos. Por isso, a língua falada tornou-se subjugada à língua escrita: acreditava-se que o que era escrito deveria derivar da fala. Somente com os estudos sobre texto – principalmente com as teorias do texto de 1980 -, a investigação sobre as modalidades oral e escrita passa a focar no processo de organização da linguagem, como fenômenos específicos que denotam regras de organização, transmissão e consumo próprias, embora façam parte de um mesmo sistema lingüístico. Diferente, mas quase igual Nos estudos sobre fala e escrita dos anos 1980, percebeu-se que as duas modalidades possuem algumas semelhanças até então inexploradas. Embora sejam realizações diferentes – distinguindo- se na forma de usuários, condições de produção, transmissão, recepção e organização -, elas têm relações em comum. Além disso, as diferenças não são polares, mas graduais e contínuas, o que significa que existem elementos que caracterizam textos aproximando-os da fala ou da escrita. Tal aspecto fica evidente, sobretudo, quando se tratam de textos em processo de retextualização, ou seja, textos que realizam em uma modalidade, mas sofrem uma transformação ao serem produzidos e passam a apresentar aspectos da outra ou da mesma modalidade. Essa noção só é possível se concebermos a relação entre fala e escrita num processo contínuo de formação de textos.    Por Iran Ferreira de Melo, da Revista Língua Portuguesa  Esse texto metalingüístico tem como assunto principal o uso da língua falada e sua comparação com a língua escrita. A presença das conjunções é essencial para que o texto fique coeso. As diversas conjunções e suas funções interligam orações e partes das orações, transmitindo a idéia de continuidade no texto. As conjunções nesse texto têm a função de comparar – exemplo: “[...] Tanto a fala quanto a escrita passam a ser concebidas[...]” - , de situar a idéia no tempo – exemplo: “ Tal aspecto fica evidente, sobretudo, quando se tratam de textos no processo de retextualização [...]” - , de explicitar idéias opostas – exemplo: “ [...] textos que se realizam em uma modalidade, mas sofrem transformação ao serem produzidos [...], entre outras, mas sempre com a intenção de estabelecer laços semânticos no texto.
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