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Crítica sobre o Filme Sicko - SOS Saúde, Notas de estudo de Bioquímica

Crítica realizada para a disciplina de Sociologia Aplicada á Saúde, curso de Farmácia da Universidade de Santa Cruz do Sul, sobre o Documentário magnifico de Michael Moore, sem dúvida uma prova real do verdadeiro sistema de saúde (inexistente..) americano!

Tipologia: Notas de estudo

Antes de 2010
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Compartilhado em 03/10/2008

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thatyana-bolfe-12 🇧🇷

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Baixe Crítica sobre o Filme Sicko - SOS Saúde e outras Notas de estudo em PDF para Bioquímica, somente na Docsity! SOCIOLOGIA APLICADA À SAÚDE MODELOS DE SAÚDE PÚBLICA vs SISTEMA NEOLIBERAL Sicko – SOS Saúde questiona as razões pelas quais os Estados Unidos, a nação mais rica do mundo, não possui um sistema de saúde pública socializado, a inexistência de cuidados com a saúde gratuitos e as conseqüências desastrosas de um sistema neoliberal. Seguradoras armam planos para evitarem gastos com seus clientes, tratando assim os doentes como simples mercadoria colocando questões econômicas acima da vida e da morte dos cidadãos. Os sistemas de saúde apresentados, Cuba, Canadá, França e Inglaterra, fazem uma critica a um país que possui um grande poder financeiro, muito maior do que Cuba, por exemplo, e, no entanto, cultua o sucateamento da saúde publica e o “caos privado” (caos “do” privado) em contraste com os absurdos lucros das companhias privadas, fato este que certamente é proposital, pois em um sistema neoliberal, em políticas de serviços privatizados o que vale é a lógica do lucro. No entanto há a discussão a respeito da formação dos profissionais em saúde nos dias atuais e qual seria a ideologia destes, o trabalho em sistemas privados em contraste com serviços prestados pelo Sistema Único de Saúde, a questão está no que o estado, país, município impõe ao profissional; no Canadá, por exemplo, os pacientes escolhem seu médico e este, por sua vez, não é funcionário publico, ele tem seu consultório particular e compete com outros profissionais pelos bons serviços prestados aos pacientes, vale lembrar que os serviços são gratuitos. Não existem tratamentos diferenciados que implicam em classe social, raça ou doença já existente ou um tipo de tratamento pra quem pode pagar um “extra” e um para os que não podem pagar, os poucos planos de saúde com fins lucrativos que existem por lá são exclusivamente para gastos que o governo não pode cobrir, isto é, cirurgias estéticas, e mesmo assim em números, o Canadá gasta com saúde menos que os EUA. Então, conclui-se que um profissional em saúde pode trabalhar em uma rede, digamos, “privada” sem visar apenas o lucro de seus pacientes, competir de maneira honesta pelos serviço que prestar, afinal um bom tratamento garante a indicação do médico a outros que necessitarem, não tratá-los como mercadoria, trabalhar o lado humanista. E o que se pode dizer a respeito de Cuba, hoje um modelo de sistema de saúde, educação, cultura, esporte, sem discriminação de qualquer tipo, onde há justiça social e respeito aos direitos humanos fundamentais a todo cidadão. Essas áreas são prerrogativas do Estado Socialista, conquistas básicas desconhecidas pela maioria do nosso povo, e certamente por boa parte de norte-americanos, que aprenderam (ainda aprendem) que a ilha se trata de um presídio a céu aberto e que lá é a residência de “Lúcifer”, sem nunca imaginar que as conquistas cubanas vão além de medalhas olímpicas, que o povo cubano certamente se orgulha em morar no único país latino americano sem favelas e sem crianças nas ruas pedindo esmolas. O sistema de saúde cubano baseia-se na promoção, prevenção, cura e reabilitação, bem como proteção a grupos específicos realizando assim um trabalho dirigido ao individuo, a família, a comunidade e ao meio, sistema este, chamado de medicina familiar. Com o desenvolvimento da medicina familiar preventiva, houve uma queda nos serviços hospitalares, as internações de urgência alem de intervenções cirúrgicas, então, pode-se concluir que um país que previne, certamente não precisará remediar, e que atuação de profissionais nas mais diversas áreas da saúde é fundamental; mesmo reconhecendo que Cuba passa por certas dificuldades econômicas e deficiências em determinados setores a garantia de atendimento médico gratuito a toda população cubana é motivo de orgulho, pois nacionalizou a saúde, levando profissionais da área aos lugares com maiores necessidades. Em contraste o Brasil e o restante da América Latina, com exceção de Cuba, servem como cobaias de indústrias farmacêuticas multinacionais, que, literalmente despejam suas marcas comerciais, a maioria das quais desnecessárias para o tratamento das maiores das enfermidades. Para que tantas marcas e nomes comerciais em prateleiras de farmácias? É muito simples, farmácias são, “bodegas” que qualquer aventureiro sem formação abre em qualquer bairro de uma cidade e para desespero de alguns e felicidade de outros, paga todo mês para ter a assinatura de um profissional da área, sem ética alguma, que apenas entra na “farmácia” para tal fim não
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