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Guias e Dicas
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CULTURA TUPIGUARANI , Notas de estudo de Química

Apresentação sobre a cultura tupi guarani

Tipologia: Notas de estudo

2013

Compartilhado em 19/05/2013

jonkacio
jonkacio 🇧🇷

4.6

(211)

263 documentos

Pré-visualização parcial do texto

Baixe CULTURA TUPIGUARANI e outras Notas de estudo em PDF para Química, somente na Docsity! CULTURA TUPIGUARANI Existe um conjunto de tribos no Brasil, Uruguai, Argentina, Paraguai, Bolívia e Peru, cuja Línguas são aparentadas, formando o que se chama o “tronco” lingüístico Tupi, dividido em famílias, uma das quais dita ‘Tupi-Guarani’ (com hífen) reúne os grupos Guaranis da bacia do Prata (vales dos rios Uruguai e Paraná) e os grupos Tupis do litoral carioca ou maranhense (Tupiniquins, Tupinambás), além de outros localizados na bacia amazônica. Os pesquisadores do PRONAPA passaram a considerar que houve uma evolução cultural bastante visível nos estilos decorativos das cerâmicas. No período mais antigo, os vasilhames eram predominantemente decorados com pinturas na porção superior, os pesquisadores a atribuíram dentro de uma “subtradição Pintada” Em seguida a decoração mais “corrugada tornou-se mais popular do que a pintada, sem que, no entanto, esta desaparecesse, essa os pesquisadores a atribuíram dentro de uma “subtradição Corrugada” Finalmente, em especial nos sítios que apareceram uma influencia européia, a decoração predominante passa a ser a “escovada”, A subtradição escovada tem uma ocorrência limitada a um território muito pequeno. Aos poucos, passou-se a considerar que as subtradições representam mais aspectos regionais do que uma sucessão cronológica Este grupo em busca de sua multiplicação, jamais buscaram regiões que atualmente se encontram na seca; não se adaptaram às terras frias, de altitudes ou de latitudes; jamais ficaram onde há mais de cinco dias de geada noturna por ano; evitaram as regiões acidentadas, havendo raríssimos indícios de sua presença em altitudes superiores a 400 metros acima do nível do mar; em compensação, sempre são encontrados a curta distância dos rios navegáveis, em zona de mata. A impressionante extensão da cultura tupiguarani pode ser em parte explicada por sua vocação particularmente de navegadores, mais não devemos esquecer das faixas de terras que eles ocuparam nesse período. As vias fluviais evidentemente é um meio muito mais fácil de se transportar uma grande número de população. Entretanto, os Tupis e Guaranis, recém-chegados ao mar no século XVI, não tiveram tempo de se tornar navegadores marítimos; nadavam muito bem, mas não se afastavam duas milhas do litoral. Em algumas tribos Tupinambás e Guarani do século XVI queimavam os ossos de seus mortos, misturando-os à bebida, e em seguida consumida. Algumas tribos praticavam o canibalismo, os mortos familiares que morriam de forma natural, as cinzas eram bebidas e aos inimigos executados em rituais as carnes eram comidas. O canibalismo na América como em qualquer parte do mundo não tem sentido alimentar ( reconduzir os restos no meio familiar e/ou apropria-se das virtudes do inimigo, vingando a morte). Em todos caso, o endocanibalismo (ingestão das cinzas dos familiares) parece ter sido muito raro entre os Tupiguaranis, sendo comum o enterramento em urna. Os artefatos líticos depositados com os corpos deviam ser uso estritamente pessoal, já que são encontrados quase que exclusivamente nas urnas e raramente nos fundos de habitação; são sobretudo machados polidos, seguidos por tembetás, geralmente de quartzo e resina. Nos sítios de contados cultural, aparecem também matérias certamente considerados preciosas, como contas de vidro européias ou peças de cobre ou de prata. Como os Tupiguaranis moravam de preferência na floresta, usavam quase que sempre a madeira e não a pedra, por isso a tipologia é um pouco diferente. Como os sítios são quase que sempre ao céu aberto os achados de ossos são raríssimos e quase todos os artefatos encontrados são cerâmicos. A cerâmica do tupiguarani, era caracterizada pela presença de uma decoração policrômica com traços lineares sobre fundo englobado, a cerâmica foi basicamente utilizada para fabricar recipientes, mas também para outros tipos de instrumentos. A cerâmica simples tem sua superfície grosseiramente alisada e o antiplásticos não aparece, a não ser excepcionalmente. Os cacos simples podem tanto proceder de vasos não decorados como partes não decoradas de recipientes parcialmente pintados ou ungulados. Em fases meridionais posteriormente ao século XVI, as superfícies dos potes não decorados costumam não ser mais alisados, mas escovados, provavelmente por espigas de milhos. Assim aparece o chamado tipo escovado, substituindo gradativamente o simples tradicional. A decoração pintada aparece na parte externa dos potes globulares e na parte interna das vasilhas abertas, completamente pintada, enquanto as partes externas são freqüentemente divididas em faixas decorados e não decorados. Os motivos decorativos são raramente aplicados diretamente na parede (isto é particularmente típico dos traços feitos a dedo), sendo que quase sempre as linhas finas se destacam sobre um engobo, geralmente branco. Estas linhas podem se combinar com pontos de poucos milímetros de diâmetro e formam zigue-zagues, círculos, cruzes, gregas, volutas, sendo que raramente apresentam formas livres. Os sítios Tupiguaranis oferecem pouquíssimo material lítico, particularmente lascado. Dentro das ocorrências líticas, verifica-se que a maioria é de pedras utilizadas ou modificadas pelo fogo, sendo uma minoria trabalhada por polimento ou lascamento. Em alguns sítios e até em várias fases são mencionados apenas artefatos polidos. As matérias-primas utilizadas são sempre encontradas na região, não se notando preferência por rochas de qualidade superior, mais rara. Como as maiorias dos sítios encontram-se perto dos rios, não é de se estranha que apareçam seixos sendo utilizados, quebrados, etc. São conhecidos também numerosos polidores e afiadores, sendo que em certas fases o instrumento mais representado é o afiador-calibrador de arenito, geralmente com vários sulcos cruzados ou localizados em fases opostas do mesmo bloco. O artefatos polido que mais se encontram-se são os machados, são encontrados quase todas as fases; no entanto, estão ausentes de muitos sítios, talvez porque, não gostavam de trabalhar com pedras, os Tupiguaranis utilizassem estas peças totalmente polidas e picoteadas até elas se quebrarem ou seu proprietário morrer. Além dos machados, os únicos objetos polidos freqüentes são adornos, entre os quais os adornos labiais (assinalados em doze fases) são os mais populares. A proximidade dos rios maiores nos pontos onde se subdividem ao redor de ilhas, ou são interrompidos pelas cachoeiras, torna claro o atrativo da pesca na localização exata da morada, enquanto que a ausência de sítios nas regiões interfluviais, cujos descampados eram provavelmente mais favoráveis à caça, é significativa. Os indícios encontrados em escavações reforçam esta impressão de que a pesca tinha uma importância bem maior que a caça. Não se sabe ao certo qual seria a origem da cultura, mais se sabe que a sua extinção se deu pelo o fato de doenças e a difícil sobrevivência de pequenos grupos que não permitiram a evolução cultural. Muitos sustenta a hipótese de que o centro original de dispenção deve ser na Amazônia, já que uma tradição dessa região equatoriana apresenta decoração policromia sobre fundo branco. Uma comparação entre o vocabulário básico de todos as tribos do tronco lingüístico tupi-guarani fez com que a separação entre eles pareça ter ocorrido entre 2500 e 2800 anos atrás. A hipótese de que as primeiras manifestações da tradição seriam caracterizadas por uma menor porcentagem de cacos decorados, sendo que a policromia dominava entre os diferentes sistemas decorativos. Este período antigo foi denominado subtradição Policroma, e datada de entre os séculos V e IX de nossa era. As datações mais antigas são dos sítios interioranos e as ais recente do litoral, o que sugere um movimento migratório desde o sistema fluvial do Paraná para o litoral meridional, e finalmente subindo a costa para o norte. A decoração corrugada se desenvolveria e se tornaria predominante no interior por volta do século IX: trata-se da subtradição corrugada, composta por numerosas fases cada uma representada por muito sítios. É um período de grande expansão demográfica. A escovada se impões como tratamento de superfície mais popular, e esta subtradição escovada, limitava a área interiorana Paraná, de Santa Catarina, onde se tem o contato com os europeus . J. Brochado, seguindo D. Latharap, tenta explicar a diferença entre as duas subtradições a partir de movimentos populacionais oriundos do baixo e médio curso do rio Amazonas. Retomando as hipóteses já mencionadas dos lingüistas, considera que a separação entre falantes prototupis e protoguaranis teria ocorrido por volta de 500 BC entre a foz do rio Madeira e a ilha de Marajó, onde já existiria uma tradição ceramista com decoração policroma. Alguns portadores da subtradição policroma ‘Guarita’, premidos por uma forte pressão demográfica teria perdido alguns traços tradicionais (decoração modelada, incisa e excisa, flanges) enquanto que a influencias bolivianas teriam suscitado novas formas. Pouco antes da era cristã, este grupo teria chegado à bacia dos rios Paraná e Uruguai. Os grupos prototupis teriam se individualizado a partir da cultura Marajoara entre 500 e 1000 anos AD, margeando o litoral para o Sul antes de iniciar tardiamente a penetração do planalto. Os ceramistas das duas migratórias ter-se-iam finalmente encontrado no limite entre os estados do Paraná e São Paulo ORIGEM DOS POVOS TUPI-GUARANI A Origem Descendem de um grupo ceramista que apresentava decoração policrômica localizado na foz do rio Madeira e ilha de Marajó. Migração PROTO-TUPI LESTE-NORDESTE PROTO-GUARANI SUB-MERIDIONAL Migração margeando o litoral para o Sul antes de iniciar a penetração do planalto. Subindo o rio Amazonas, pegando o rio Madeira e Guaporé até o rio da Prata. Encontro As duas tradições se encontraram no atual Paraná e São Paulo e voltam para o interior somente no período contato com os europeus. Características da Cerâmicas A fórmula favorita é a policroma, mas existem com alguma freqüência o ungulado, as bordas entalhadas (sobre tudo no nordeste) e o acanelado. Data, 500/1000 AD. Corrugada, os perímetros são sempre circuladas e as bases arredondadas ou cônicas. +- séc. IX. Fio de Jansdro DO rupi-Guarar: Florgandpola J& ou Tapuia rm Caralba Oviras maçãs
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