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Liberdade Antiga vs. Moderna por Benjamin Constant: Por que os Antigos Não Tinham Governos, Manuais, Projetos, Pesquisas de Comércio

História da Filosofia AntigaBenjamin ConstantFilosofia Política

Benjamin constant discute as diferenças entre a liberdade dos antigos e modernos, argumentando que os antigos não possuíam governos representativos. Este texto explora as formas de governo na antiguidade, incluindo lacedemônia, roma e gália, e discute as limitações de cada tipo de liberdade. O autor explica por que os antigos não podiam sentir a necessidade nem apreciar as vantagens de um sistema representativo.

O que você vai aprender

  • O que os antigos entendiam por liberdade?
  • Por que os antigos não possuíam governos representativos?
  • Qual era a condição da espécie humana na Antiguidade que impedia a existência de um governo representativo?
  • O que os modernos entendem por liberdade?
  • Quais são as limitações de cada tipo de liberdade?

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2022

Compartilhado em 07/11/2022

Rafael86
Rafael86 🇧🇷

4.6

(171)

250 documentos

1 / 17

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Baixe Liberdade Antiga vs. Moderna por Benjamin Constant: Por que os Antigos Não Tinham Governos e outras Manuais, Projetos, Pesquisas em PDF para Comércio, somente na Docsity! Da liberdade dos Antigos comparada à liberdade dos modernos Benjamin Constant Por que Constant escreveu esse texto? “(...) levados por nossa feliz revolução (...) a desfrutar os benefícios de um governo representativo, é interessante e útil saber por que este governo, o único sob o qual podemos hoje encontrar alguma liberdade e tranquilidade, foi inteiramente desconhecido para as nações livres da antiguidade.” (p. 2) “(...) a confusão destas duas espécies de liberdade foi, entre nós, durante épocas por demais conhecidas de nossa revolução, a causa de muitos males.” (p. 1) O que os Modernos entendem por liberdade? “(...) o direito de não se submeter senão às leis, de não poder ser preso, nem detido, nem condenado, nem maltratado de nenhuma maneira, pelo efeito da vontade arbitrária de um ou de vários indivíduos.” (p. 1) ● Afastamento da vida privada da vida pública. ● Liberdade de comércio. ● Liberdade religiosa. ● Direito à livre expressão. ● Direitos de escolher seus representantes e por meio deles de influir sobre a administração do governo. O que os Antigos entendem por liberdade? “(...) exercer coletiva, mas diretamente, várias partes da soberania inteira, em deliberar na praça pública sobre a guerra e a paz, em concluir com os estrangeiros tratados de aliança, em votar as leis, em pronunciar julgamentos, em examinar as contas, os atos, a gestão dos magistrados; em fazê-los comparecer diante de todo um povo, em acusá-los de delitos, em condená-los ou em absolvê-los (...)” (p. 1) ● Junção entre a vida pública e a vida privada. ● Não há liberdade religiosa. ● A participação política é direta. ● A vida privada está sujeita a vigilância contínua. ● O indivíduo se sujeita ao todo. Limitações de cada tipo de liberdade Questões Públicas Indivíduo soberano Soberania individual limitada Vida privada Sujeita ao todo Autônomo Liberdade Religiosa Possui Não Possui Antigos Modernos O mundo Moderno e o comércio ● Estados Modernos muito maiores do que os Antigos. ● “Ela é suficientemente forte para não temer hordas bárbaras. É suficientemente esclarecida para não querer fazer a guerra. Sua tendência é a paz.” (p. 2) ● Sociedade sobre diversos modos de organização, mas como tendência a homogeneidade. Comércio vs. Guerra “O comércio não é mais que uma homenagem prestada à força do possuidor pelo aspirante à posse. É uma tentativa de obter por acordo aquilo que não se deseja mais conquistar pela violência.” (p. 2) “A guerra é o impulso, o comércio é o cálculo. Mas, por isso mesmo, deve haver um momento em que o comércio substitui a guerra. Nós chegamos a esse momento.” (p. 2) “Para os antigos, uma guerra feliz acrescentava escravos, tributos, terras, à riqueza pública ou particular. Para os modernos, uma guerra feliz custa infalivelmente mais do que vale. ” (p. 2) “Enfim, graças ao comércio, à religião, aos progressos intelectuais e morais da espécie humana, não há mais escravos nas nações européias. Homens livres devem exercer todas as profissões, atender a todas as necessidades da sociedade. ” (p. 2) Consequências de um país grande e comerciante ● Os grandes Estados minimizam a influências das ações políticas individuais. “O republicano mais obscuro do Roma e de Esparta era uma autoridade. Não acontece o mesmo com o simples cidadão da Grã-Bretanha ou dos Estados Unidos. Sua influência pessoal é um elemento imperceptível da vontade social que imprime ao governo sua direção.” (p. 2) ● A abolição da escravatura privou a população livre de tempo. “ Sem a população escrava de Atenas, vinte mil atenienses não teriam podido deliberar cada dia na praça pública.” (p. 2) ● Comércio não deixa intervalos de inatividade. “(...) cada indivíduo, ocupado por suas especulações, por seus empreendimentos, pelos resultados que obtém ou espera, quer ser desviado disso o menos possível.” (p. 3) “A metafísica de Rousseau, no interior da qual apareciam de repente, como relâmpagos, verdades sublimes e passagens de uma eloqüência arrebatadora; a austeridade de Mably, sua intolerância, seu ódio a todas as paixões humanas, sua ânsia de escravizá-las todas, seus princípios exagerados sobre a competência da lei, a diferença entre o que ele recomendava e o que existia, a verve com que atacava as riquezas e até a propriedade - todas essas coisas deviam encantar homens exaltados por uma vitória recente e que conquistadores do poder legal, estavam desejosos de estender esse poder em todas as direções.” (p. 3, grifo meu) Princípios dos Modernos ● “A independência individual é a primeira das necessidades modernas. Conseqüentemente, não se deve nunca pedir seu sacrifício para estabelecer a liberdade política.” (p. 3) ● “Concluí-se daí que nenhuma das numerosas instituições, tão aplaudidas, que, nas repúblicas antigas, impediam a liberdade individual é aceitável nos tempos modernos.” Atividade “A liberdade individual, repito, é a verdadeira liberdade moderna. A liberdade política é a sua garantia e é, portanto, indispensável. Mas pedir aos povos de hoje para sacrificar, como os de antigamente, a totalidade de sua liberdade individual à liberdade política é o meio mais seguro de afastá-los da primeira, com a conseqüência de que, feito isso, a segunda não tardará a lhe ser arrebatada. (p. 5, grifo meu) De que forma a liberdade política é, para os Modernos, garantia da liberdade individual, e como isso se relaciona com o governo representativo?
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