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Desenvolvimento da Região Sudeste - Apostilas - Geografia, Notas de estudo de Geologia

Apostilas de Geografia sobre o Desenvolvimento da Região Sudeste, Mudança do eixo econômico do nordeste para o sudeste, Café, a base para a industrialização do sudeste, População do sudeste.

Tipologia: Notas de estudo

2013

Compartilhado em 26/08/2013

usuário desconhecido
usuário desconhecido 🇧🇷

4.5

(400)

853 documentos

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Baixe Desenvolvimento da Região Sudeste - Apostilas - Geografia e outras Notas de estudo em PDF para Geologia, somente na Docsity! INTRODUÇÃO Desde o início da colonização de Brasil, os portugueses, sabendo das riquezas minerais descobertas na parte da América pertencente aos espanhóis (México e Peru), tentavam a todo o custo descobri-las em nosso território. Com a descoberta do ouro, no final do século XVII (1690), no atual estado de Minas Gerais, na região das cidades de Sabará, Mariana e Ouro Preto, surgiu para Portugal uma nova fonte de renda muitas vezes superior ao açúcar, que entrava em decadência. A partir dessa época, como decorrência da corrida do ouro, o espaço do Sudeste começou a ser ocupado e organizado. Com a descoberta do ouro e, depois, dos diamantes (1729), as expectativas de um rápido enriquecimento passaram a atrair um grande número de pessoas para a região das Minas Gerais, dando origem a vários núcleos de povoamento (os arraiais) que logo se transformariam em vilas e cidades. Ao lado dos senhores de engenho nordestinos surgiu uma nova figura na sociedade colonial brasileira: o senhor de lavras, que, ao contrário dos primeiros, vivia na cidade, dando origem a um processo de crescimento urbano bastante acelerado. Os primeiros descobridores de ouro nas gerais foram os paulistas. Entretanto, em virtude de conflitos que começaram a haver entre eles e os portugueses (apelidados de emboabas) que para cá vieram explorar os minerais, alguns paulistas decidiram caminhar rumo ao oeste em busca de novas jazidas de ouro e diamantes, fixando-se, por fim, em territórios dos atuais estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul (1718) e Goiás(1725). Mas não foi só a atividade mineradora que propiciou o surgimento de núcleos de povoamento nesse período. A necessidade de abastecer a população dedicada à mineração levou ao desenvolvimento de atividades agrícolas e comerciais no sul de Minas Gerais, em São Paulo e no Rio de Janeiro, além da criação de gado no Sul do Brasil. O comércio de bovinos e principalmente de muares (mulas), que os paulistas buscavam no Sul para vender na região das minas, proporcionou o aparecimento de pousadas ao longo dos caminhos entre essas duas regiões. Muitas dessas pousadas deram origem a importantes cidades paulistas da atualidade como Franca e Sorocaba, e Passa Quatro, em Minas Gerais. A MUDANÇA DO EIXO ECONÔMICO DO NORDESTE PARA O SUDESTE Durante praticamente todo o século XVIII, a mineração constituiu a principal atividade econômica da Colônia, fazendo com que o Sudeste assumisse o comando da economia colonial brasileira. Com a passagem do eixo econômico do Nordeste para o Sudeste transferiu-se, em 1763, a capital do Brasil para o Rio de Janeiro, que então passou a ser o mais importante centro urbano da Colônia. Nas primeiras décadas do século XIX, quando a atividade mineradora começava a declinar, e o açúcar e o algodão perdiam competitividade no mercado internacional, um novo produto agrícola veio fortalecer ainda mais o crescimento e a estruturação dessa região: o café, até hoje um dos mais importantes produtos de exportação do país. Plantado inicialmente no Norte, no estado do Pará (1727), o café encontrou nas terras do Sudeste um excelente local de cultivo. Paralelamente ao desenvolvimento da cultura cafeeira desenvolveu-se também a criação de gado, destinada ao abastecimento da população. o gado ocupou vastas áreas do Sudeste, destacando-se o oeste de São Paulo, o Triângulo Mineiro, o norte e o sul de Minas Gerais, o vale do rio Paraíba (em São Paulo e no Rio de Janeiro), como também a área do atual estado de Mato Grosso do Sul, e as campinas do Sul do Brasil. CAFÉ, A BASE PARA A INDUSTRIALIZAÇÃO DO SUDESTE No Rio de Janeiro, o café encontrou as condições ideais de clima e solo para o seu desenvolvimento (final do século XVIII e início do século XIX). Posteriormente, irradiou-se para São Paulo, sul de Minas Gerais e Espírito Santo. Nas primeiras décadas do século XX, os cafezais atingiram as terras dos estados do Paraná e Mato Grosso do Sul, e o Brasil passou a ser o maior produtor mundial de café, tendo os Estados Unidos como principal comprador. Inúmeras ferrovias e estradas foram abertas para o escoamento da produção cafeeira até os portos de Santos e do Rio de Janeiro. Nas proximidades dessas estradas, começaram a se desenvolver aglomerados urbanos, embriões de grandes cidades da atualidade. Assim como ocorreu no Nordeste com a lavoura canavieira, a monocultura do café organizou-se em grandes propriedades, a princípio tendo por base o trabalho escravo, e posteriormente empregando trabalhadores livres (assalariados), principalmente imigrantes. Ao avançar mais para o interior da região, o cultivo do café propiciou o aparecimento de médias propriedades. Dos quase 5 milhões de imigrantes que o Brasil recebeu até o início deste século, a maior parte deles fixou-se sobretudo no Sul e Sudeste, marcando profundamente sua vida econômica e social. A preferência por essa região, entre outros fatores, deveu-se à necessidade de mão-de-obra para a lavoura e à necessidade de efetivar-se a colonização do Sul. A partir da década de 30, a importância do café na economia do Sudeste e do Brasil começou a diminuir devido à crise internacional que afetou brutalmente a comercialização do produto, principalmente por depender das exportações aos Estados Unidos. Nesse momento, os investimentos econômicos passaram a ser dirigidos para outras culturas e para uma outra atividade: a indústria, que inicialmente se estruturou em torno de São Paulo e do Rio de Janeiro. O acúmulo de capitais, proporcionado pela cultura do café, a rede ferroviária, a modernização dos portos de Santos e do Rio de Janeiro, a mão-de-obra qualificada dos imigrantes e o crescente mercado consumidor urbano foram fatores importantíssimos para o desenvolvimento da atividade industrial, que acelerou o processo de estruturação do espaço da região Sudeste, comandado por São Paulo. A POPULAÇÃO DO SUDESTE Desde o século XVIII, em decorrência de suas atividades econômicas, a região Sudeste não parou de receber contingentes populacionais vindos de outras regiões e de fora do país. A mineração foi a atividade que deu início ao processo de atração populacional, sendo seguida pelo cultivo do café (até a década de 30 deste século). Por último, a atividade industrial (a partir de 1950), juntamente com outras atividades ligadas a ela, gerou muitos empregos, atraindo grandes contingentes de migrantes das mais variadas regiões, principalmente do Nordeste. A região Sudeste abriga mais de 40% do total da população do país, sendo a mais populosa e também a mais densamente povoada (cerca de 70 hab./km2) das regiões brasileiras. Essa elevada concentração de habitantes deve-se não apenas ao recebimento de migrantes, mas também ao crescimento vegetativo da população da região. Como ocorre em todas as outras regiões, a população do Sudeste não se apresente igualmente distribuída pelo seu território. Enquanto em São Paulo e no Rio de Janeiro encontramos altas densidades demográficas (São Paulo com 130 hab./km2), em algumas áreas, como o noroeste de Minas Gerais e alguns trechos litorâneos, são escassamente povoadas, apresentando baixas densidades demográficas. O Sudeste, com mais de 85% da população concentrada nas cidades, apresenta altos índices de urbanização. Nela localizam-se as mais importantes cidades brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, que concentram mais de 30% da população da região. Desempenhando várias funções (centro industrial, comercial, financeiro etc.), São Paulo e Rio de Janeiro são as duas grandes metrópoles nacionais, exercendo grande influência sobre todo o país. Belo Horizonte é uma metrópole regional. A NATUREZA DO SUDESTE E SUA CONTRIBUIÇÃO PARA ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO Entretanto, por causa do aumento nos custos de manutenção dos empregados, muitas empresas e grandes proprietários rurais passaram a investir na mecanização do processo produtivo. Algumas usinas de açúcar e álcool passaram a ter 75% da área de cana cortados por máquinas, com redução de 60% no número de empregados. A AGRICULTURA COMERCIAL DO SUDESTE Hoje o café é cultivado em grande escala em São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo, junto com outros importantes produtos agrícolas. Até 1930, o café ocupava praticamente todas as terras férteis do Sudeste. Em 1929, uma grande crise mundial dificultou as exportações, obrigando os agricultores a uma maior diversificação da produção agrícola. A partir desse momento, produtos como o algodão, a cana, a laranja, entre outros, passaram a substituir parte dos cafezais. Atualmente é a cana-de-açúcar que domina a maior parte das terras cultivadas do Sudeste. Isso ocorreu a partir de 1975 com a criação do Proálcool (Programa Nacional do Álcool). Hoje, São Paulo é o maior produtor nacional de açúcar e álcool e tem inúmeras usinas espalhadas pelo interior do estado. Outro produto, ao lado da cana, cultivado na região é o algodão (herbáceo). Importante matéria-prima para as indústrias têxteis instaladas em grande número no Sudeste. Os maiores produtores brasileiros são o estado de São Paulo, no Sudeste, e o estado do Paraná, no Sul. Além desses produtos, a soja e a laranja vêm-se destacando nos últimos anos. Com a grande procura que a soja e a laranja (suco de laranja) passaram a ter no mercado externo, as plantações desses produtos têm se espalhado pela região. A laranja é cultivada mais intensamente no estado de São Paulo, em aproximadamente 110 municípios das regiões de Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, Campinas, Itapetininga, Limeira, Araraquara e Bebedouro, onde existem grandes grupos empresariais produtores de suco, que exportam sua produção principalmente para os EUA e a Europa. Nas áreas que circundam as grandes cidades, como São Paulo, Campinas, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, encontram-se culturas de frutas, verduras e legumes e a criação de aves, como frango e galinha (em granjas). Essas áreas cultivadas são os cinturões verdes. Esses produtos hortifrutigranjeiros atendem a demanda dessas cidades, que abrigam elevado número de habitantes. Muitas dessas pequenas plantações e granjas são controladas por famílias de agricultores que residem na propriedade. A expansão urbana e a conseqüente especulação imobiliária têm causado problemas a esses pequenos agricultores, que cada vez mais vão-se afastando das cidades. Com isso, o preço de alguns produtos sobe, devido ao custo do transporte, que passa a ser maior, e aos atravessadores. Embora as lavouras modernas de exportação predominem na região Sudeste, em algumas áreas é encontrada a agricultura sob a forma tradicional. Para exemplificar, o vale do Ribeira, no sul do estado de São Paulo, é grande produtor de chá e banana, e o vale do Jequitinhonha, que abrange parte de Minas Gerais e do Espírito Santo, possui lavouras de subsistência. PECUÁRIA Encontram-se no Sudeste cerca de 36 milhões de cabeças de bovinos, correspondendo a aproximadamente 24% do rebanho brasileiro. O gado criado na região Sudeste destina-se tanto à pecuária de corte (abate) quanto ao fornecimento de leite, e suas principais áreas de criação são: ¦ Triângulo Mineiro: ¦ sul de Minas Gerais (gado leiteiro), sendo o maior produtor brasileiro de leite e seus derivados; ¦ região do rio São Francisco; ¦ São Paulo, no vale do Paraíba (gado leiteiro), e no oeste e no norte do estado (gado de corte). A criação de gado bovino, no Sudeste, vem-se modernizando com a melhoria de raças e o desenvolvimento de novas técnicas de criação. Algumas áreas, como Governador Valadares e Montes Claros, em Minas Gerais, e o norte e o oeste de São Paulo, vêm-se especializando na engorda de bois. Essas áreas, conhecidas pelo nome de invernadas, possuem pastagens artificiais, que propiciam o rápido aumento de peso do animal, favorecendo o abate em menor período de tempo. Outro importante rebanho criado na região é o de suínos, destinado à obtenção de banha (toucinho) e carne. A maior parte desse rebanho encontra-se nos estados de Minas Gerais e São Paulo. Com a entrada de um grande número de imigrantes japoneses na região Sudeste desenvolveu-se a avicultura. O Sudeste e o Sul são os maiores produtores de frangos abatidos em todo o país. Metade da produção brasileira de ovos cabe ao Sudeste, destacando-se nessa atividade o estado de São Paulo. OS FARTOS RECURSOS MINERAIS E A INDÚSTRIA Recursos Minerais A região Sudeste constitui uma das áreas de mineração mais importantes do Brasil. Os interesses da industrialização e da exportação associados ao desenvolvimento da tecnologia de pesquisa do subsolo propiciaram a descoberta de diversos tipos de minerais, que constituem importantes matérias-primas para a indústria. Um desses minerais é o ferro. A jazida de ferro mais importante do país está situada numa área ao sul de Belo Horizonte, conhecida como Quadrilátero Ferrífero, constituída pelas cidades de Belo Horizonte, Mariana, Santa Bárbara e Congonhas. A exploração do minério de ferro é realizada pela Cia. Vale do Rio Doce. Juntamente com o ferro, um dos principais produtos brasileiros de exportação, também foram descobertas no Quadrilátero Ferrífero jazidas de ouro, de manganês e (um dos ingredientes necessários para a fabricação do aço) e da bauxita (matéria-prima para a fabricação do alumínio). As jazidas de calcário, material usado na fabricação de cimento, estão espalhadas pelos estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Neste último estado encontra-se outro recurso mineral do Sudeste, o petróleo. O petróleo é uma importantíssima fonte de energia, que, juntamente com a energia proveniente das usinas hidrelétricas, fornece condições para o crescimento industrial da região Sudeste. No estado do Rio de Janeiro, maior produtor nacional, ele é encontrado na região da plataforma continental (bacia de Campos). No estado do Espírito Santo, ele é extraído tanto na região da plataforma continental quanto no continente, nas proximidades de São Mateus. Para refinar o petróleo extraído, transformando-o em vários subprodutos, existem importantes refinarias: ¦ Henrique Lages, em São José dos Campos (SP); ¦ de Paulínia, em Paulínia (SP); ¦ de Capuava, em Mauá (SP); ¦ Presidente Bernardes, em Cubatão (SP); ¦ Duque de Caxias, em Campos Elíseos (RJ); ¦ Gabriel Passos, em Betim (MG). Indústria Em decorrência da existência de ferrovias, capital, mão-de-obra, mercado consumidor, a atividade industrial estruturou-se na região Sudeste. Transformando as matérias-primas fornecidas pela agricultura, desenvolveram-se inicialmente as indústrias têxteis e as alimentícias, que atualmente se distribuem por várias áreas da região. Após a construção da primeira grande usina siderúrgica brasileira (Usina Siderúrgica Nacional), em 1946, situada em Volta Redonda, no Rio de Janeiro, foi possível o desenvolvimento, com maior intensidade, das indústrias de base (siderúrgica, mecânica etc.). A siderurgia brasileira alcançou notável desenvolvimento, principalmente no Sudeste, que concentra 17 das 22 usinas siderúrgicas existentes no país, colocando o Brasil entre os maiores produtores de aço bruto do mundo. A partir de 1957, com a entrada do capital externo (através de empréstimos e multinacionais) e a interferência do Estado na economia, um novo impulso foi dado à industrialização do Sudeste, propiciando condições para o desenvolvimento da indústria automobilística. Em seguida, outras indústrias começaram a se desenvolver, como a química, a eletrônica, a naval etc. Dessa forma, é no Sudeste que se encontra o maior parque industrial do Brasil e da América Latina, destacando-se o eixo Rio-São Paulo e a região da grande Belo Horizonte. A cidade de São Paulo, o ABCDM (Santo André, São Bernardo do Campos, São Caetano do Sul, Diadema e Mauá) e os centros próximos, como Campinas, São José dos Campos, Guarulhos, Osasco e Santos, apresentam uma superconcentração industrial. Entretanto, o processo de industrialização não atinge toda a região, ocasionando a existência de espaços geográficos bem diferenciados. Existem espaços urbano-industriais de grande porte, espaços rurais que utilizam modernas tecnologias (portanto, altamente produtivos) e espaços rurais subdesenvolvidos. Dois exemplos de áreas rurais pobres são o vale do rio Ribeiro do Iguape, no sul do estado de São Paulo, e, principalmente do vale do rio Jequitinhonha, no nordeste de Minas Gerais. Nos municípios do vale do Ribeira que possuem reservas ecológicas (áreas onde a vegetação não pode ser devastada, a população não pode aumentar as áreas para a agricultura e a pecuária, e, portanto, fica impedida de gerar mais renda. O vale do Jequitinhonha é conhecido como o “Vale da Miséria”, título dado pela ONU em 1974. É uma região formada por 55 municípios que, segundo sociólogos e técnicos agropecuários, teve a sua situação de pobreza acentuada com a implantação de áreas de reflorestamento para a produção de carvão vegetal, utilizado pelas usinas siderúrgicas da região Sudeste. As empresas de reflorestamento e as carvoarias empregam muitos trabalhadores do vale, pagando-lhes salários baixíssimos e submetendo-os a condições precárias de trabalho. Todos os anos, nas épocas de colheita de alguns produtos agrícolas em São Paulo (cana-de-açúcar, laranja), milhares de trabalhadores migram do vale do Jequitinhonha para esse estado. O Sudeste apresenta grandes desigualdades em relação às áreas (áreas pobres e áreas ricas) e também em relação à qualidade de vida das pessoas, pois algumas se beneficiaram com o crescimento econômico, enquanto a maioria, mesmo tendo contribuído para esse crescimento, não foi beneficiada. É o problema da repartição injusta das riquezas, que se agrava com a crescente exploração capitalista que caracteriza o mundo atual. TRANSPORTES Para dar vazão à sua produção, a região Sudeste precisa dispor de bons meios de transporte e de comunicação. Com o desenvolvimento da cultura do café, um dos setores que recebeu grande impulso foi o do transporte ferroviário, para ligar as áreas produtoras aos pontos de embarque para a exportação do produto. A partir da década de 50, com o ingresso das empresas automobilísticas estrangeiras no Brasil o transporte ferroviário entrou em decadência. Hoje, o país tem praticamente a mesma quilometragem que possuía em 1930, ou seja, cerca de 30 mil km de ferrovias em todo o território nacional.
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