Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

Disfunções da Pele, Notas de aula de Dermatologia

cedimentos estéticos que ocasionaram processos inflamatórios severos (DRAELOS, 2012). Os tratamentos para as discromias devem ser.

Tipologia: Notas de aula

2022

Compartilhado em 07/11/2022

Sel_Brasileira
Sel_Brasileira 🇧🇷

4.7

(92)

107 documentos

1 / 33

Toggle sidebar

Pré-visualização parcial do texto

Baixe Disfunções da Pele e outras Notas de aula em PDF para Dermatologia, somente na Docsity! PLANO DE ESTUDOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM • Identificar os vários tipos de discromias existentes. • Estudar a formação e os tipos da lipodistrofia e do hidro- lipodistrofia ginoide. • Classificar os tipos de estrias e de flacidez por meio de altera- ções que ocorrem nos diferentes tecidos do corpo humano. • Compreender as mudanças que ocorrem no organismo no processo de envelhecimento. • Promover o conhecimento sobre as calosidades, as ver- rugas e a hiperidrose. Discromias Lipodistrofia e Hidrolipodistrofia ginoide Envelhecimento Calosidades, Verrugas e HiperidroseEstria e Flacidez Me. Silvana Gozzi Pereira Lima Esp. Valéria Fátima do Couto Disfunções da Pele 108 Disfunções da Pele Discromia Olá! Neste tópico, vamos falar um pouco das dis- cromias. Você já ouviu falar nesse nome? Prova- velmente não desta forma. Sabe aquelas manchas escuras ou sem cor, pintas, sardas (efélides) que surgem quando tomamos muito sol?! Então, es- tamos falando em discromias. Há vários tipos e diferentes causas, vamos então conhecer e enten- der um pouco sobre elas. Para entender sobre as discromias, Ross e Pa- wlina (2012) comentam que é necessário lembrar- mos que a cor da pele depende da pigmentação que é adquirida por meio da atividade melano- gênica dentro dos melanócitos, da quantidade de melanina produzida, da natureza química desta proteína (melanina), bem como dos melanosso- mas (organelas), estruturas intracitoplasmáticas específicas, onde fica armazenada a melanina. As discromias surgem quando ocorrem mo- dificações na pigmentação da pele, em virtude do aumento ou diminuição da produção ou da distribuição da melanina, pigmento marrom-ene- grecido ou avermelhado que fornece a cor da pele e funciona também como fotoprotetor (KEDE; SABATOVICH, 2015). 111UNIDADE 4 • Mancha mongólica: mancha azul acinzen- tada, castanha, presença de melanócito na derme, hereditária, comum em pele escura, presente ao nascimento e geralmente desa- parece até o terceiro ou quinto ano de vida. É de difícil tratamento. • Melasma ou cloasma: é uma melano- dermia espontânea, de contorno irregular, com limites nítidos, de cor castanha clara ou escura. É mais comum em mulheres após os 25 anos. Além do sol que é o princi- pal fator desencadeante, existem os fatores etiológicos, a saber: predisposição genética, contraceptivos orais, gravidez, cosméticos, drogas, disfunções hepáticas e endócrinas, pós-menopausa (MIOT et al., 2006). Figura 4 - Melasma • Lentigos: manchas senis, de cor castanha escura-negra, causadas pelo acúmulo de danos provocados pelos raios solares ao longo da vida. • Melanodermias: possui diversas causas, tais como atrito constante com a pele, me- dicamentos, queimadura com o sumo do limão, figo e exposição ao sol. • Hiperpigmentação pós-inflamatória: mancha causada após um procedimento estético, como peeling químico, microa- gulhamento, casos de acne inflamatória e dermatites cutâneas. As manchas infecciosas podem aparecer junto a cicatrizes, sobretudo em pacientes que passaram por intervenção cirúrgica, queimaduras ou mes- mo feridas traumáticas. Por outro lado, as man- chas pós-inflamatórias podem aparecer após pro- cedimentos estéticos que ocasionaram processos inflamatórios severos (DRAELOS, 2012). Os tratamentos para as discromias devem ser seguidos de uso de despigmentantes e fotoprote- tores. Lembrando sempre que, para ter eficácia, o tratamento precisa ter um longo período de tem- po. Os primeiros resultados começam a aparecer após cinco ou seis semanas de usos. Em alguns casos, pode levar anos para o resultado, sendo constantemente necessária a prevenção. Os ativos despigmentantes são: • Hidroquinona 2%: utilizado no período noturno, boa penetração. Inibe a tirosinase. Temos que ter cuidado com o tempo de uso para não causar o efeito rebote. • Monometil éter de hidroquinona: inibe tirosinase. • Arbutin 10%: inibe a tirosinase, menor eficácia e maior segurança. • Ácido elágico: encontrado na romã. Inibe a tirosinase. • Ácido kójico: não causa irritação, inibe a tirosinase, oxida facilmente. • Ácido ascórbico (vitamina C): reverte as reações de oxidação que convertem a dopa em melanina. • Ácido fítico: inibe a tirosinase, não é ir- ritante, pode ser utilizado durante o dia. • Ácido azelaico 15 a 20%: inibe a tirosi- nase. • AHA’S (alfa hidroxiácidos): promove esfoliação, removendo a melanina da epi- derme. • Extrato de farelo de arroz, extrato de uva: esfoliação leve, removendo a mela- nina da epiderme. 112 Disfunções da Pele • Antipollon HT: absorve a melanina já existente Picnogenol; clareador via oral, extraído da casca do pinheiro, o Pinus pinaster. Reduz a hiperpigmentação, deixando a pele mais uniforme, neutra- liza os radicais livres promovidos pela radiação solar, protegendo a pele do es- tresse oxidativo. • Argila branca ou caulim: composta de silicato de alumínio, ação depurativa, ten- sora, reduz a inflamação (NUNES, 2015). • Óleo essencial de olíbano: atua como um antioxidante que combate os radicais livres e age contra as inflamações. • Óleo essencial de vetiver: clareia man- chas escuras. • Óleo essencial de copaíba: rico em ß-ca- riofileno, que é um composto anti-inflama- tório e que ajuda no clareamento de man- chas escuras, cicatrizes e manchas de acne. • Óleo essencial de pracaxi: suaviza man- chas escuras causadas por alterações hor- monais e também atenua manchas claras senis e estrias recentes devido à presença do ácido behênico. • Óleo essencial de rosa mosqueta: con- tém tretinoína natural que atenua as man- chas escuras. Os mecanismos utilizados pelos despigmen- tantes são de inibição da enzima tirosinase, antioxidantes de precursores da melanina na me- logênese, diminuição de melanócitos e esfoliação dos queratinócitos. Há outras manchas que não envolvem a me- lanina, como as hipercromias: manchas marrons na sola dos pés em virtude da estase venosa. O processo de aparecimento se deve à circulação venosa comprometida, ou seja, o sangue que cir- cula dentro da veia tem dificuldade de retornar ao coração. Como consequência, a veia dilata e deixa de passar a hemossiderina, molécula que contém ferro, ocasionando o depósito de ferro sob a pele, deixando uma coloração marrom. O mesmo processo pode acontecer nas nossas tão temidas olheiras. Caro(a) aluno(a), nunca prometa para seu cliente que a sua discromia vai desaparecer e não vai voltar. O tratamento de discromia é para o resto da vida, é uma afecção crônica que tem períodos sintomáticos e assintomáticos. Portanto, o cliente deve fazer a prevenção periodicamente. 113UNIDADE 4 Caro(a) aluno(a), vamos falar de uma doença que acomete a população mundial: a obesidade. Ela está relacionada ao estilo de vida contemporâneo, ou seja, as mudanças dos hábitos alimentares, as pressões vivenciadas no dia a dia e a falta de exer- cícios físicos nos trouxeram esse quadro. Quem não conhece ou convive com pessoas acima do peso? Pois é, isso está gerando uma grande preo- cupação mundial devido ao volume de doenças associadas, e, consequentemente, o aumento de gasto público com a saúde. O Brasil não fica fora da epidemia de obesida- de. Segundo dados do Ministério da Saúde, mais da metade da população está obesa, ou seja, um a cada cinco brasileiros está acima do peso (BRA- SIL, 2018). Estima-se um aumento significante para 2025. Uma das melhores formas para alterar esses dados é com a promoção da saúde implantada no Sistema Único de Saúde (SUS). É preciso cons- cientizar a população a ter hábitos saudáveis, pois o ganho de peso interfere em toda a estrutura cor- pórea, sobrecarregando muitos órgãos e regiões, como joelhos e os pés. Lipodistrofia e Hidrolipodistrofia Ginoide 116 Disfunções da Pele a) Cafeína: pertencente ao grupo das xan- tinas, que têm por função a lipólise. A ca- feína inibe a enzima fosfodiesterase, com isso aumentam os números de AMPc nos adipócitos que estimulam a lipólise, sendo assim, ocorre a quebra da célula de gor- dura. A enzima fosfodiesterase transforma AMPc (ade- nosina monofosfato cíclico) em AMP (adenosina monofosfato), em consequência dessa transfor- mação, os níveis de AMPc diminuem, portanto inibe a lipólise, ou seja, reduz a quebra da célula de gordura. Fonte: adaptado de Ribeiro (2010). b) Cafeisilane C: ativo de origem biotec- nológica que associa a cafeína pura com ácido algínico à molécula de silanol. Esse ativo reduz a formação e estocagem de triglicerídios nos adipócitos e reativa o metabolismo celular. c) Xantagosil: ativo acefilina com silício orgânico. Este inibe a lipogênese e esti- mula a lipólise, além de inibir a fosfo- diesterase. d) Bioex antilipemico: composto de ex- trato de algas fucus, arnica, castanha da índia, centelha asiática, hera, erva-mate. Ativa a microcirculação, o metabolismo e a lipólise. e) L-Carnitina: tem a função de manu- tenção do metabolismo energético, an- tioxidante natural, rico em flavonoide que inibe o estresse oxidativo. Faz o transporte de ácido graxo livre para a mitocôndria. f) Paullinia cupana K.: é o guaraná, aumenta o metabolismo do tecido adiposo, possui alta concentração de po- lifenóis com ação antioxidante. g) Nicotinato de Metila: methyl nicotinate, é um éster do álcool metílico e do ácido nico- tínico. Causa hiperemia no local da aplicação em virtude do efeito vasodilatador. h) Lombina: extrato de Chrysanthelium indicam (lanachrys), inibe os receptores α adrenérgico. Além dos princípios ativos tópicos, temos no mer- cado os nutricosméticos, que são a ingestão de alimentos para melhorar os aspectos estéticos. É conhecido como “a beleza de dentro para fora”. Conhecemos, agora, alguns deles para o trata- mento da liposdistrofia, como: extrato seco de alcachofra, extrato seco de centelha asiática, ca- feína, quitosana, pycnogenol, agarcil, faseolamina, extrato de manga africana, azeite de oliva, gengi- bre e óleo de chia. Na fitoterapia, trabalha-se com chá de casca de laranja amarga, chá verde, chá de gengibre, chá de melissa, chá de dente-de-leão, entre outros (MAHAN; ESCOTT-STUMP, 1998). Além dos ativos, é possível realizar procedi- mentos médicos, biomédicos estetas, farmacêu- ticos estetas e estéticos para o tratamento de li- podistrofia. Explicando cada um deles: a) Médicos: cirurgia bariátrica, abdomino- plastia, lipoaspiração, todos os tratamentos invasivos. b) Biomédicos estetas, farmacêuticas estetas: tratamentos invasivos, como intradermoterapia com medicamentos, hormônios e enzimas. c) Estéticos: eletrolipoforese, carboxiterapia, intradermopressurizada, radiofrequência, ultrassom, lipocavitação, criolipólise, plata- forma vibratória, massagens modeladoras, terapia combinada, entre outros. 117UNIDADE 4 Figura 7 - Edema de cacifo em uma paciente com alteração na pressão arterial e retorno linfático devido à obesidade Vários profissionais da saúde estão envolvidos nos tratamentos, na prevenção e na promoção da saúde de pacientes com sobrepeso; por exem- plo, no caso da Figura 7, o paciente apresenta sinal de Godet. Esta característica é um sinal clí- nico avaliado por meio da pressão digital sobre a pele, por pelo menos 5 segundos: se a depressão formada não se desfizer imediatamente após a descompressão, está confirmado o edema de cacifo (inchaço) (BRASILEIRO FILHO, 2013). Nestes casos, o paciente deve cortar as unhas com profissional da Podologia, pois pode lesar e infec- cionar, realizar drenagem linfática e outras séries de acompanhamentos por um Esteticista e Cosmetó- logo e tratamento com um Terapeuta Integrativo e Complementar para melhorar a ansiedade e o estres- se, porque, muitas vezes, as causas da obesidade são fatores emocionais, sendo necessário agir no agente etiológico da descompensação. Fazendo uma breve recapitulação, neste tópico, estudamos o que é gordura localizada, sua função em nosso organismo, os tipos de células, o processo de lipogênese e lipólise, as consequências geradas pelo acúmulo de gordura e as formas de tratamentos. Assim, agora você já é capaz de identificar como é formada uma célula de gordura e quais ativos são usados para obter sucesso em protocolos de trata- mentos. Hidrolipodistrofia Ginoide Durante a evolução da humanidade, o padrão de beleza sofreu várias mutações. A massifica- ção das comunicações promoveu um padrão estético, na qual a adiposidade e a irregularida- de da pele se tornaram pouco aceitas (SOUZA PINTO et al., 1999). Quem é mulher ou convive com uma sabe que muitas se incomodam com aqueles furinhos indesejáveis que aparecem na pele. Verdade ou mentira? Segundo Guirro, E. e Guirro, R. (2004), trata- -se de uma desorganização localizada que aco- mete o tecido dérmico e subcutâneo, compreen- dendo alterações vasculares e lipodistróficos. Isso resulta em um tecido inestético e edematoso. Em outras palavras, é uma infiltração edematosa, de um tecido subnutrido, desorganizado, sem elasticidade, não inflamatória, seguida da poli- merização da substância fundamental amorfa, resultante de um mau funcionamento do sistema circulatório e das consecutivas transformações no tecido conjuntivo (BORGES, 2010). Figura 8 - Hidrolipodistrofia ginoide É um fenômeno de origem fisiológica, característica do gênero feminino, tem causas multifatoriais, como fatores hormonais, predispo- sição genética, inatividade física, dietas inadequa- das, obesidade, distúrbios posturais e tabagismo. 118 Disfunções da Pele Os adipócitos da região ginoide são os mais responsivos ao estrógeno que induzem ao aumento da deposição de gordura no local sob interferência de hormônios. Os adipócitos apresentam receptores adrenérgicos (β) e adrenérgicos (α2) da adenilciclase. Na região ginoide (coxas e glúteos), os receptores (α2) estão presentes em maior quantidade que os receptores (β), portanto ocorre a inibição da lipólise, conforme estudado no tópico anterior da lipodistrofia (RIBEIRO, 2010). A disposição do tecido adiposo é diferente entre homens e mulheres. Na mulher, o tecido encontra-se perpendicular à superfície da pele, sendo assim, forma compartimentos retangulares que favorecem a insuflação das células adipócitas; nos homens os planos são oblíquos (TASSINARY; SINIGAGLIA; SINIGAGLIA, 2018). FEMININA MASCULINA Epiderme Derme Células adiposas Tecido conjuntivo Músculos Camada reserva de gordura Figura 9 - Disposição do tecido adiposo nas mulheres e nos homens De acordo com Borges (2010), o hidrolipodistrofia ginoide divide-se em quatro formas clínicas: • Branda ou flácida: localizada na pelve, coxa e braços. Surge após emagrecimento rápido, uso de diuréticos, procedimentos mal realizados, como lipoaspiração e mesoterapia. Mobilização das mudanças posturais. Atrofia muscular, microvarizes, pele fria, seca e rugosa. • Dura, sólida ou compacta: localizada na porção inferior do corpo. Granulosa ao tato. Massa dura e localizada. Não se altera com a movimentação postural. Pouca ou nenhuma mobilidade. Sensação de frio nas extremidades. • Edematosa: localizada nos membros inferiores. Obstrução tissular a nível das articulações. Insuficiência circulatória e linfática, altera-se com a movimentação postural. Edema, varizes, peso, prurido, câimbras. Aspecto casca de laranja. Ausência de cacifo. • Mista consistente (dura): localizada na região consistente nas coxas, associada à flacidez, no abdome ou, então, uma consistente na coxa, lateralmente acompanhada de uma flácida na parte interna da coxa. É a forma mais comum do HLDG (hidrolipodistrofia ginoide). 121UNIDADE 4 Este tópico será dedicado a descrever as disfun- ções do tipo de estrias e flacidez que acometem a pele, bem como os fatores que os desencadeiam e seus devidos tratamentos. Estrias Neste momento, tratamos das tão temidas estrias, afinal quem não possui pelo menos uma estria em seu corpo? Como é difícil não ter pelo menos um par, não é mesmo? Então, vamos estudar agora o porquê que isso acontece. O surgimento das estrias na pele está associado a diversas situações, tais como patológicas ao resul- tado de processos fisiológicos do organismo. Pode- mos citar como exemplo o estirão da adolescência ou o rápido ganho de peso, gravidez, medicações, Estrias e Flacidez 122 Disfunções da Pele doenças hormonais, doenças crônicas hepáticas, uso de cor- ticoides, próteses mamárias, e predisposição genética (TAS- SINARY; SINIGAGLIA; SINI- GAGLIA, 2018). Os fatores desencadeantes que facilitam o surgimen- to das estrias estão ligados à diminuição do número e do volume dos elementos da pele e ao rompimento de fi- bras elásticas. Observa-se que a epiderme é delgada, e com a diminuição da espessura da derme, as fibras colágenas es- tão separadas entre si e as fi- bras elásticas aparecem agru- padas na periferia da estria. As fibras colágenas normais são redes densas e bem ordena- das (paralelas entre si), para dar resistência à pele, e as fibras elás- ticas são mais finas e em menor número, permitem que a pele possa ser esticada sem se romper, retornando depois ao seu estado normal. Em um tecido atrófico, ou seja, com estrias, as fibras co- lágenas se tornam finas e escassas e a fibras de elásticas tornam-se mais espessas e formam um aglo- merado desordenado (GUIRRO, E.; GUIRRO, R., 2004). Essas atrofias da pele se orga- nizam paralelamente e bilateral- mente umas às outras, surgin- do tanto em poucos números como em muitos, evidenciando um desequilíbrio elástico que caracteriza uma lesão na pele. Figura 12 - Estrias Figura 13 - Tecido normal e tecido com estrias De acordo com Kede e Sabotovich (2015), as estrias se classifi- cam de duas formas: • Estrias Rubras é quando as estrias estão na sua fase inicial, ou seja, o rompimento do tecido foi imediato. Estrias de coloração avermelhadas. • Estrias Albas é quando o processo de rompimento do tecido já foi estabelecido. Estrias de coloração esbran- quiçadas, chegando a ficar nacaradas. As estrias aparecem com uma maior incidência em regiões de glúteos, seios, abdômen, coxas e região lombossacra, nas mu- lheres. Por outro lado, no sexo masculino, estas lesões, devido à distensão da pele, ocorrem mais nos ombros, glúteos, abdômen e até nas costas, devido, muitas vezes, ao crescimento (GUIRRO, E.; GUIRRO, R., 2004). 123UNIDADE 4 Figura 14 - Estrias rubras Nas estrias rubras, a coloração pode ser avermelhada ou rosa-púrpura, enquanto as estrias albas esbranquiçadas são finas e altas. As estrias albas nacaradas são as bran- co-acinzentadas e mais grossas, podendo chegar a medir de 2 a 4 mm de espessura. Atualmente, existem no mercado vários ativos tópicos para o tratamento das estrias, porém, para se obter uma maior eficácia, é sempre utilizado juntamente com o uso de equipamentos elétri- cos. A partir de Tassinary, Sinigaglia e Sinigaglia (2018), citamos: • Fatores de crescimento: são moléculas de proteínas ativas que regulam o ciclo celular, possuem ação direta no núcleo da célula, possuem função de regulação de respostas inflamatórias e cicatrizantes, assim como a manutenção e sobrevivência das células, função de migração e diferenciação celular. • Hidroxiprolisilane CN: é um composto formado, principalmente, por silício, atua na formação do colágeno. • Regestril ™ (extrato de feijão verde): possui características antioxidante e favo- rece a homeostasia do local. • Opala: tem poder ativo derivado de uma pedra de lava vulcânica, com função de aumentar a síntese de fibroblasto. • Óleo de macadâmia (nozes de macadâ- mia): é um poderoso hidratante e forne- cedor de lipídios. • Ácido glicólico: derivado da cana-de- -açúcar é um ativo queratolítico e diminui a espessura do estrato córneo. • Ácido retinóico (vitamina A): ação queratolítica e esfoliante celular, estimula a proliferação dos fibroblastos. • Ácido ascórbico (vitamina C): antioxi- dante que atua no processo de síntese de colágeno. 126 Disfunções da Pele O processo de envelhecimento é constante e ine- vitável. Ao passarmos pelas etapas da vida, vamos utilizando nosso organismo, gastando e repondo energia, mas, assim como toda “máquina”, com o excesso de uso, ela começa a apresentar alguns sinais e sua funcionalidade fica alterada, muitas vezes necessitando de manutenção. Envelhecimento 127UNIDADE 4 Figura 16 - Envelhecimento cutâneo Temos o envelhecimento cronológico (endógeno) que, juntamente com o envelhecimento por causa extrínseca (exógeno), faz que muitas estruturas do nosso corpo sofram alterações. As alterações visíveis a olho nu refletem-se no órgão pele, ou seja, os sinais do envelhecimento das células que compõe a pele, enxergamos através das famosas “ruguinhas”, da flacidez tissular, do afinamento ou do engrossamento da pele, dentre vários outros aspectos. Existem dois processos que levam ao envelhe- cimento cutâneo o envelhecimento cronológico e o extrínsico. O envelhecimento cronológico (in- trínseco) é determinado, principalmente, pela ge- nética. Nele estão presentes os efeitos naturais da gravidade ao longo do tempo, alterações hormo- nais, linhas de expressão e também a programação genética de atrofia da derme e da tela subcutânea, ocorrendo, também, a reabsorção óssea. O envelhecimento extrínseco se refere à agres- são causada por fatores externos (influência do ambiente), como a radiação UV, exposição a agen- tes químicos, tabagismo e vento. A radiação solar é o principal fator do envelhecimento extrínseco, podendo gerar lentigos, retides, aspereza da pele etc. (AZULAY; AZULAY; AZULAY-ABULAFIA, 2017). O envelhecimento geral da pele apresenta-se com a diminuição da espessura da pele, que tende a ser mais ressecada e pálida; há, ainda, a dimi- nuição da elasticidade e extensibilidade da pele, podendo surgir pigmentações no tecido cutâneo decorrente da exposição aos raios ultravioletas e ao mal funcionamento das células melanócitos. O sistema de renovação das células fica mais defi- ciente, consequentemente, as células sofrem com a diminuição da nutrição e oxigenação celular. O envelhecimento extrínseco, ou fotoenvelhe- cimento, surge nos indivíduos de áreas em que são expostas aos raios ultravioletas (repetidas vezes). As modificações cutâneas surgem ao lon- go do tempo e se superpõe ao envelhecimento intrínseco. A pele acaba apresentando-se alterada e precocemente com aspecto senil (KEDE; SABA- TOVICH, 2004). A radiação ultravioleta é absorvida através dos cromóforos da pele, DNA e ácido araquidônico, causando, assim, modificações, alterações quími- cas nos cromóforos, liberando os famosos radicais livres, que possuem a ação de oxidar as estruturas (dano oxidativo da pele) (LYON; SILVA, 2015). Envelhecimento no Tecido Cutâneo No envelhecimento da camada epiderme, obser- va-se a diminuição da área de contato entre as camadas epiderme e a derme; consequentemen- te, há a diminuição de nutrientes para a camada superior, ocasionando, assim, a diminuição do índice de proliferação celular e das células que estão em constante descamação, por redução hor- monal, ao qual provoca o ressecamento da pele (LACRIMANTI, 2008). Há, ainda, a atrofia desta camada com a de- sorganização das células da camada basal, assim como ocorre também a diminuição da espessura da camada córnea. Em relação às células, nota-se que diminuem de quantidade: os melanócitos e as células de Langerhans (RODRIGUES, 2012). 128 Disfunções da Pele Percebe-se a diminuição das células mela- nócitos e de Langerhans que estão relacionadas com o sistema de defesa. Essas células acabam migrando da medula óssea para a camada epiderme, ainda na fase embrionária, ficando alocadas na camada basal (camada mais inter- na da epiderme) e na derme (segunda camada da pele, abaixo da epiderme) (LACRIMANTI, 2008). Desta forma, o tecido se torna mais vul- nerável a infecções, pois as células de defesa encontram-se em menor quantidade. No envelhecimento, em consequência das alte- rações causadas por esta fase da vida, há o declínio da renovação celular, ocasionando uma maior condição biológica para o aparecimento de tu- mores (RODRIGUES, 2012). Na camada derme, começa a apresentar dimi- nuição das fibras de colágeno e elastina, conse- quentemente, perde-se a elasticidade e o surgi- mento da atrofia dérmica (LACRIMANTI, 2008). As alterações ocorrem, também, em relação à tela subcutânea, na qual a diminuição irá levar a um qua- dro de alteração do contorno da face, do preenchi- mento presente no dorso das mãos (LYON; SILVA, 2015). A diminuição dos hormônios circulantes interferem na secreção das glândulas sebáceas, oca- sionando a diminuição da oleosidade presente na superfície da pele (RODRIGUES, 2012). Os vasos sanguíneos vão perdendo a capaci- dade de nutrir e de oxigenar as células da derme e da camada epiderme; consequentemente, há a diminuição também da função de eliminar as to- xinas do organismo. Esse conjunto de fatores faz que a renovação celular fique prejudicada (LA- CRIMANTI, 2008). Com o envelhecimento, a barreira de prote- ção do nosso organismo, ao passar os anos, acaba sendo afetada, pois há diminuição da espessura da pele (epiderme e derme), além da tendência ao ressecamento da pele, descamação e fissura, ten- do menor resistência a agressões externas, pois a camada lipídica encontra-se em deficiência (RO- DRIGUES, 2012). Para Lacrimanti (2008), outra estrutura que se modifica com o envelhecimento são os ca- belos, ficando esbranquiçados à medida que o tempo passa (perda de melanócito no bulbo capilar). Com a diminuição do número das glândulas écrinas (diminuição do suor) e dos folículos, os pelos acabam ficando mais finos. Os pelos, segundo Kede e Sabatovich (2015), vão tornando-se esbranquiçados pela perda da célula melanócito e, consequentemente, do com- ponente que ele produz (melanina), além de fi- carem mais quebradiços e, em algumas regiões, tornem-se mais escassos. 131UNIDADE 4 Figura 19 - Calosidade Verrugas As verrugas são causadas pelo vírus papilomavírus humano (HPV) e suas manifestações acometem pele e mucosas. São verrugas vulgares, verruga genital do condiloma acuminado e outros menos comuns, além da hiperplasia epitelial oral focal (doença de Heck) (ELDER et al., 2011). Elas po- dem surgir com mais facilidade caso a pele esteja lesionada, com corte, pois, desta forma, facilita a entrada do micro-organismo no tecido. O quadro clínico da verruga irá variar de acor- do com o tipo de HPV, a localização e a resposta imune do hospedeiro frente à infecção (RODRI- GUES, 2012). Existem vários tipos de HPV e todos atingem as células epiteliais escamosas. A entrada deste invasor no epitélio escamoso origina três tipos de infecções: i) a presença da infecção latente, a qual não apresenta evidências da doença, nem microscopicamente; ii) a infecção subclínica é a ausência da doença clínica, contudo, pode ser identificada por microscopia e a colposcopia; iii) a doença clínica. Nas células epiteliais basais, encontram-se os genes iniciais do HPV. A infecção geralmente se desenvolve em um a oito meses após a exposição inicial. Muitas vezes sem tratamento, essas ver- rugas podem regredir espontaneamente ou per- sistirem como lesões benignas ou mesmo evoluir para um câncer (ELDER et al., 2011). A verruga vulgar é a manifestação clínica mais comum, são acometidas pelo HPV- 1, -2 e -4. São pápulas ceratósicas, podendo ser únicas ou múlti- plas, variando entre a cor da pele e amarelado; em sua superfície, pode-se observar pequenos pontos escuros, que seria a trombose de capilares dérmicos, e esta manifestação pode ocorrer em qualquer local, porém é mais frequente em regiões de trauma, como o dorso das mãos, dedos, região periungueal, coto- velos e joelhos (RODRIGUES, 2012). A verruga plantar apresenta-se por pápulas que crescem para dentro (devido à sua localiza- ção), são assimétricas e em pequena quantidade, podem medir de alguns milímetros a alguns cen- tímetros, podendo impedir a marcha normal e causam dor ao indivíduo. Apresentam superfície ceratótica grosseira, com capilares trombosados no topo das papilas (pontos negros) e, ainda, pode observar anel periférico de espessamento da pele, o popular “olho de peixe” (AZULAY; AZULAY; AZULAY-ABULAFIA, 2013). A verruga plana caracteriza-se por pápulas achatadas de superfície lisa, podendo ser da cor da pele ou acastanhadas e pode apresentar-se em bastante quantidade. Localiza-se, geralmente, no dorso das mãos e na face de adolescente, podendo mostrar-se com arranjo linear pelo fenômeno de Koebner. Esta manifestação está associada com o HPV-3 ao HPV-10 (RODRIGUES, 2012). As verrugas filiformes são pouco numerosas e são elementos filiformes muito ceratósicos, iso- lados, com maior acometimento em adultos na região da face (AZULAY; AZULAY; AZULAY- -ABULAFIA, 2013). O condiloma acuminado lo- 132 Disfunções da Pele caliza-se na região genital e perigenital, apresenta lesões vegetantes, de superfície irregular, úmidas, isoladas ou podem estar agrupadas (aspecto de couve-flor), associada ao HPV-6 e ao HPV-11 (RODRIGUES, 2012). Ceratodermia Plantar O surgimento da ceratodermia plantar ocorre pelo espessamento exagerado da borda do calca- nhar e, posteriormente, o aparecimento de fissuras dolorosas. Neste, observa-se que o fator genético encontra-se, geralmente, envolvido. Indivíduos com psoríase podem apresentar esta alteração (BOLOGNIA, 2010 apud SAVAREGO, 2015). Hiperidrose A hiperidrose é caracterizada pela produção excessiva de suor que excede às necessidades fisiológicas. Esta afecção pode ser generalizada, localizada, simétrica ou assimétrica (AZULAY; AZULAY; AZULAY-ABULAFIA, 2013). Figura 20 - Hiperidrose As glândulas sudoríparas écrinas têm como fun- ção principal manter a homeostase da tempera- tura corporal (termorregulação corporal) (KEDE; SABATOVICH, 2004). Existem dois fatores principais envolvidos com o aparecimento da hiperidrose: emocional ou cortical, termorreguladora ou hipotalâmica. A hiperidrose assimétrica acontece por alterações neurológicas. A hiperidrose gustativa é um tipo es- pecial desta afecção e ocorre devido à alimentação (ingestão de alimentos picantes e condimentados), localiza-se na região dos lábios, fronte e nariz. A hiperidrose gustativa na hemiface posterior a um trauma cirúrgico ou, ainda, infecção da região pa- rotidiana, consiste na síndrome de Frey (AZULAY; AZULAY; AZULAY-ABULAFIA, 2013). O suor pode ser sintetizado em situações em que o indivíduo se sinta ansioso. A hiperidrose localizada nas regiões palmoplantar e na fronte tende a ser causada por fatores emocionais; já a hiperidrose axilar pode ser de origem térmica ou emocional (KEDE; SABATOVICH, 2015). Hiperidrose Plantar A Hiperidrose plantar caracteriza-se pelo aumen- to da secreção de suor na região plantar dos pés. Esta alteração causa um grande desconforto, po- rém não limita os movimentos, nem atividades. O aumento de umidade que pode ocorrer nesta região poderá resultar no aparecimento de fungos (SAVAREGO, 2015). Esperamos que você tenha aproveitado ao má- ximo o conteúdo desenvolvido nesta unidade. A sua carreira depende muito das informações disponibilizadas aqui. Até a próxima unidade. 133 Você pode utilizar seu diário de bordo para a resolução. 1. As discromias são modificações na pigmentação da pele. Isso ocorre em virtude do aumento ou diminuição na produção ou distribuição da melanina (pigmen- to marrom-enegrecido ou avermelhado que fornece a cor da pele e funciona também como fotoprotetor). Analise as afirmativas a seguir: I) Melasma é uma melanodermia espontânea, de contorno irregular, com limi- tes nítidos, mais comum em mulheres após os 25 anos. Hipercromias sem envolvimento de melanina. II) Hipercromias sem envolvimento de melanina é o surgimento de manchas marrons na sola dos pés em virtude da estase venosa. III) Nevo melanocítico é um tipo de mancha congênita, que apresenta cor casta- nha, presença de melanócito na derme, hereditária, comum em pele escura, presente ao nascimento. IV) Mancha azul acinzentada é um tipo de mancha congênita, sua cor é de café com leite, forma e tamanho variado, surge em qualquer região. Escolha a alternativa correta: a) I e II estão corretas. b) II e III estão corretas. c) III e IV estão corretas. d) I, II e III estão corretas. e) I, II e IV estão corretas. 136 Dermatologia de Fitzpatrick: Atlas e Texto Autor: Klaus Wolff, Richard A. Johnson e Arturo P. Saavedra Editora: AMGH EDITORA LTDA - GRUPO A. Sinopse: Dermatologia de Fitzpatrick, agora em 7ª edição, ajudou a definir a área da dermatologia em todo o mundo. Este guia abrange os principais problemas dermatológicos e reúne imagens coloridas das lesões da pele, apresentando tam- bém um resumo de cada distúrbio e os sinais que indicam doenças sistêmicas. LIVRO 137 AZULAY, R. D.; AZULAY, D. R; AZULAY-ABULAFIA, L. Dermatologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. AZULAY, R. D.; AZULAY, D. R; AZULAY-ABULAFIA, L. Dermatologia. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. BEGA, A.; LAROSA, P. R. R. Podologia, bases clínicas e anatômicas. São Paulo: Martinari, 2010. BORGES, F. S. Modalidades terapêuticas nas disfunções estéticas. São Paulo: Phorte, 2010. BORGES, F. S.; SCORZA, F. A. Terapêutica em estética: conceitos e técnicas. São Paulo: Phorte, 2015. BRASIL. Com obesidade em alta, pesquisa mostra brasileiros iniciando vida mais saudável. Ministério da Saúde, 2018. Disponível em: http://www.saude.gov.br/noticias/agencia-saude/43604-apesar-de-obesidade-em-al- ta-pesquisa-mostra-brasileiros-mais-saudaveis. Acesso em: 17 out. 2019. BRASILEIRO FILHO, G. Bogliolo patologia geral. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. DRAELOS, Z. D. Dermatologia cosmética: produtos e procedimentos. Santos: Editora Santos, 2012. ELDER, D. E. et al. Histopatologia da pele. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. EVELINE, C. Hipercromias: tudo o que você sempre quis saber. Bel Col cosméticos, n. 32, p. 6-7, jul./ago. 2006. FREEDBERG, I. M.; TOMIC-CANIC, M.; KOMINE, M.; BLUMENBERT, M. Keratins and the keratinocyte activation cycle. The Journal of Investigative Dermatology, v. 116, n. 5, p. 633-40, May 2001. FU, J.; HOFKER, M.; WIJMENGA, C. Apple or pear: size and shape matter. Cell Metab, 21, p. 507-508, 2015. GUIRRO, E.; GUIRRO, R. Fisioterapia dermato-funcional: fundamentos, recursos, patologias. 3. ed. São Paulo: Manole, 2004. JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia básica. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1995. KEDE, M. P. V.; SABATOVICH, O. Dermatologia estética. 3. ed. Rio de Janeiro: Atheneu Rio, 2015. KEDE, M. P. V.; SABATOVICH, O. Dermatologia estética. São Paulo: Atheneu, 2004. KESSEL, R. G. Histologia Médica Básica: A biologia das células, tecido e órgãos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. LACRIMANTI, L. M. (coord). Curso didático de estética. 1. ed. São Caetano do Sul, SP: Yends, 2008. LYON, S.; SILVA, R. C. Dermatologia estética: medicina e cirurgia estética. 1. ed. Rio de Janeiro: MedBook, 2015. 138 MAHAN, L. K.; ESCOTT-STUMP, K. Alimentos, nutrição e dietoterapia. 9. ed. São Paulo: Roca, 1998. MIOT, L. D. B.; MIOT, H. A.; SILVA, M. G.; MARQUES, M. E. A. Estudo comparativo morfofuncional de melanócitos em lesão de melasma. Botucatu: UNESP, 2006. NUNES, K. A síntese da beleza e do bem-estar: terapias de spa & glossário de massoterapia e estética integral. Rio de Janeiro: KSN, 2015. RIBEIRO, C. Cosmetologia aplicada e dermoestética. 2. ed. São Paulo: Pharmabooks, 2010. RODRIGUES, M. M. (org.). Dermatologia do nascer ao envelhecer. 1. ed. Rio de Janeiro: MedBook, 2012. ROSS, M. H.; PAWLINA, W. Histologia: texto e atlas, em correlação com Biologia celular e molecular. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. SAVAREGO, S. Técnico em podologia. 1. ed. São Paulo: Yendis, 2015. SOUZA PINTO, E. B.; REYES, M. F. C.; JUNIOR, W. N. M.; MARTINEZ, Y. P. Os Pioneiros e a Evolução. In: SOUZA PINTO, E. B. Lipoaspiração superficial. Rio de Janeiro: Revinter, 1999, p. 1-4. STEVENS, A.; LOWE, J. Histologia. São Paulo: Manole, 1995. TASSINARY, J.; SINIGAGLIA, M.; SINIGAGLIA, G. Raciocínio clínico aplicado à estética corporal. Lajeado: Experts, 2018. TRAYHURN, P. Hypoxia and adipose tissue function and dysfunction in obsity. Physiol Ver, 93, p. 1- 21, 2013. WALLMAN, H. W. Muscle Flexibility and range of Motion: manske, R.C Fundamental Orthopedic manage- ment for the Physical Therapist Assistant, ST Louis Missouri: Elsevier, 2016. WERNER, S.; KRIEG, T.; SMOLA, H. Keratinocyte-fibroblast interaction in wound healing. The Journal of Investigative Dermatology, v. 127, n. 5, p. 998-1008, May 2007.
Docsity logo



Copyright © 2024 Ladybird Srl - Via Leonardo da Vinci 16, 10126, Torino, Italy - VAT 10816460017 - All rights reserved