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Doença de Chagas, Toxoplasmose, Rubéola, Dengue, Hepatites A, B e C, Infecção pelo HIV e Sífilis, Exercícios de Imunologia

atividade sobre as doenças citados a cima

Tipologia: Exercícios

2020

Compartilhado em 29/02/2020

bertilla-ribeiro
bertilla-ribeiro 🇧🇷

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Baixe Doença de Chagas, Toxoplasmose, Rubéola, Dengue, Hepatites A, B e C, Infecção pelo HIV e Sífilis e outras Exercícios em PDF para Imunologia, somente na Docsity! FACULDADE DE SAÚDE IBITURUNA - FASI ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM IMUNOLOGIA CLÍNICA ESTUDO DIRIGIDO CURSO: BIOMEDICINA Período: 7º Turma: M / T Professor: Letícia Antunes Athayde Souza Data: 02/12/2019 Acadêmico (a):Bertilla Ribeiro Lima QUESTÕES 1. Considerando as seguintes doenças Doença de Chagas, Toxoplasmose, Rubéola, Dengue, Hepatites A, B e C, Infecção pelo HIV e Sífilis: a) Descreva o diagnóstico laboratorial de cada doença. Chagas: Parasitológico​ – dentre as diversas técnicas, a mais simples é a da microscopia direta sobre gota fresca de sangue, examinada entre lâmina e lamínula, com ocular 10 e objetiva 40. O exame deve ser minucioso e abarcar toda a lamínula, sendo positivo quando se encontra o parasito (geralmente em movimento serpenteante entre as hemácias e leucócitos) com sua forma alongada, grande cinetoplasto e flagelo muito móvel. Diante da suspeita clínica, se negativo o primeiro exame, deve-se repeti-lo por três ou quatro vezes ao dia, durante vários dias. Também se pode usar a técnica de gota espessa corada, como empregada para malária, mas que é bem menos sensível que o exame a fresco. A propósito, não muito raramente tem ocorrido o diagnóstico ocasional de Doença de Chagas aguda (DCA) pelo achado do parasito em esfregaços corados para contagem diferencial de leucócitos e em hemogramas de pacientes febris. Hemaglutinação indireta – a interpretação do resultado varia de acordo com o ponto de corte determinado pelo fabricante dos kits. Imunofluorescência indireta (IFI)​ – o resultado da imunofluorescência indireta é normalmente expresso em diluições são consideradas como positivas reações a partir da diluição de 1:80. Ensaio imunoenzimático (Elisa)​ – consiste na reação de anticorpos presentes nos soros com antígenos solúveis e purificados de T. cruzi obtidos a partir de cultura in vitro (ou antígenos recombinantes de T. cruzi). Esse antígeno é adsorvido em microplacas e os soros diluídos (controle do teste e das amostras) são adicionados posteriormente. Os anticorpos específicos presentes no soro vão se fixar aos antígenos. A visualização da reação ocorre quando adicionada uma anti-imunoglobulina marcada com a enzima peroxidase, que se ligará aos anticorpos específicos caso estejam presentes, gerando um produto colorido que poderá ser medido por espectrofotometria. O resultado considerado sororreagente é aquele que apresenta o valor da densidade ótica igual ou superior ao ponto de corte (Cut-Off) do resultado do controle negativo. As sorologias que detectam IgM (imunofluorescência e hemaglutinação), também são utilizadas para diagnóstico da fase aguda; entretanto, só se deve firmar o diagnóstico de forma aguda com o encontro de parasito no sangue periférico. Na fase crônica, utiliza-se mais freqüentemente os métodos de detecção de anticorpos circulantes (IgG). Dentre os citados, os mais utilizados são o Elisa, a imunofluorescência e a hemaglutinação indireta. Testes moleculares – reação em cadeia de polimerase – PCR (amplificação do DNA do parasita), ainda não disponível na rede de laboratórios de saúde pública, utilizada apenas em situações especiais. Toxoplasmose: ● Exames sorológicos ● No comprometimento do SNC, tomografia computadorizada ou ressonância magnética (RM) e punção lombar. ● Avaliação histopatológica das biópsias ● Ensaios baseados em PCR do sangue, líquido cefalorraquidiano (LCR), tecido ou, durante a gestação, do líquido amniótico. Rubéola: ​Avaliação clínica e exames sorológicos, detecção de RNA viral por meio de PCR por transcrição reversa de amostras da garganta, nariz ou urina também são coletadas para confirmar o diagnóstico; a análise do genótipo é útil em investigações epidemiológicas. Dengue: ​envolve PCR e testes sorológicos, sorologia de fase aguda e convalescença, inclui testes de inibição de hemaglutinação ou fixação de complemento, utilizando-se soros pareados, mas reações cruzadas com outros anticorpos contra flavivírus são possíveis. A detecção de antígeno está disponível em algumas partes do mundo e a PCR normalmente é feita somente nos laboratórios especializados. A análise da urina pode mostrar albuminúria moderada e poucos cilindros. Trombocitopenia pode estar presente. Hepatite A:​ Se há suspeita de hepatite viral aguda, os seguintes testes são realizados para triagem das hepatites virais A, B e C: Anticorpo IgM para HAV (IgM anti-HAV). Antígeno de superfície da hepatite B (HBsAg) Anticorpo central da hepatite B (IgM anti-HBc). Anticorpo contra o vírus da hepatite C (anti-HCV) e RNA da hepatite C (HCV-RNA) Se o teste IgM anti-HAV é positivo, a hepatite A é diagnosticada. O teste do anticorpo IgG para HAV (anti-HAV IgG) é feito ( Sorologia para hepatite A) para ajudar a distinguir infecção aguda de prévia. Um teste anti-HAV IgG positivo sugere infecção por HAV prévia ou imunidade adquirida. Não há outros testes para hepatite A. O HAV está presente no sangue apenas durante a infecção aguda e não pode ser detectável clinicamente com os testes disponíveis. O anticorpo IgM tipicamente aparece em fases precoces da infecção e atinge seu pico em 1 a 2 semanas após o aparecimento da icterícia. Diminui após algumas semanas, seguido pelo aparecimento de IgG protetor (IgG anti-HAV), que geralmente persiste por toda a vida. Dessa forma, o anticorpo IgM é um marcador de infecção aguda, ao passo que o IgG anti-HAV indica apenas exposição prévia ao HAV e imunidade contra infecções recorrentes. Hepatite B: ​no diagnóstico inicial da hepatite aguda, a hepatite viral deve ser diferenciada de outras doenças que causam icterícia ( Abordagem diagnóstica simplificada a possível hepatite aguda viral.). Se há suspeita de hepatite viral aguda, os seguintes testes são realizados para triagem das hepatites virais A, B e C: ex., durante as primeiras semanas após a infecção), o nível plasmático do RNA do HIV pode ser medido. Os métodos de amplificação de ácido nucleico utilizados são altamente sensíveis e específicos. Ensaios para RNA do HIV requer tecnologia avançada, como transcriptase reversa de PCR (PCR-TR), que é sensível para níveis extremamente baixos de RNA do HIV. Dosar antígenos p24 do HIV por ELISA é menos sensível e específico do que detectar diretamente o RNA do HIV no sangue. Sífilis: ​Sorologias reagínicas (reagina plasmática rápida [RPR] ou Venereal Disease Research Laboratory [VDRL]) para exame de sangue e diagnóstico de infecções do SNC. Sorologias treponêmicas (p. ex., absorção de anticorpo treponêmico fluorescente ou ensaio de micro-hemaglutinação para anticorpos contra T. pallidum). Incluem testes sorológicos para sífilis (STS), que consistem em Testes de triagem (reagínicos, ou não treponêmicos) Testes confirmatórios (treponêmicos) Microscopia de campo escuro O microrganismo T. pallidum não pode ser cultivado in vitro. Tradicionalmente, os testes reagínicos eram feitos primeiro, e os resultados positivos eram confirmados por um teste treponêmico. Alguns laboratórios agora invertem essa sequência; eles fazem testes treponêmicos baratos mais recentes primeiro e confirmam os resultados positivos usando um teste não treponêmico. b) Descreva o perfil sorológico de cada doença. Chagas: ​A imunofluorescência indireta IgG é exame sensível no diagnóstico da Doença de Chagas. A imunofluorescência indireta IgM é útil para caracterizar fase aguda. Toxoplasmose: Rubéola: ​aumento de ≥ 4 vezes dos títulos de anticorpos das fases aguda e convalescente (4 a 8 semanas) é confirmatório, assim como a sorologia de anticorpos IgM de rubéola. Dengue: ​O hemograma pode mostrar leucopenia no segundo dia de febre; no quarto ou quinto dia, a contagem de leucócitos pode ser de 2.000 a 4.000/μl com somente 20 a 40% de granulócitos. Hepatite A: ● ​IgM anti-HAV: infecção aguda por HAV (+) infecção prévia por HAV (-) ● IgG anti-inflamatório HAV: infecção aguda por HAV (-) infecção prévia por HAV (+) HAV não causa hepatite; Hac = vírus da hepatite A; anti-HAV= anticorpo imunoglobulina G do HAV. Hepatite B: Marcador infecção aguda por HBV infecção crônica por HBV infecção prévia por HBV HBsAg. + + - Anti-HBs. - - +++ IgM Anti- HBc. + - - IgG Anti- HBc. - + +/- HBeAg. +/- +/- - Anti- HBe. - +/- +/- HBV-DNA. + + - Hepatite C: ​Anti-HCV: infecção aguda por HCV (+) infecção crônica por HCV (+) infecção prévia por HCV (+) HCV-RNA: infecção aguda por HCV (+) infecção crônica por HCV (+) infecção prévia por HCV (-) HIV: ​A infecção por HIV pode ser estudada com base na contagem de CD4. Em pacientes ≥ 6 anos de idade, os estágios são: ● Estágio 1: ≥ células 500/μL ● Estágio 2: 200 a 499 células/μL ● Estágio 3: < 200 células/μL A contagem de CD4 após 1 a 2 anos de tratamento oferece indicação da recuperação imunitária final; a contagem de CD4 pode não voltar ao intervalo normal apesar da supressão prolongada do HIV. Sífilis: ​Negativo para sífilis: VDRL ( não reagente) FTA Abs (não reagente) Sífilis precoce ou. VDRL(não reagente) FTA Possivelmente curada. Abs (reagente) Falso positivo VDRL (reagente) FTA Abs ( não reagente) Não tratada ou tratada. VDRL (reagente) recentemente. FAT Abs (reagente) c) Existe risco de infecção congênita para alguma destas doenças? Se sim, justifique. Sim, para a doença de ​Chagas por via transplacentária da mãe infectada para o feto e apresenta sintomas como a hepatomegalia e esplenomegalia, presentes em todos os casos, icterícia, equimoses e convulsões decorrentes da hipoglicemia. Não há relato de ocorrência de febre. A ​Toxoplasmose​, onde a transmissão do Toxoplasma para um feto é extremamente rara entre mães imunocompetentes com história de toxoplasmose, Este tipo resulta de uma infecção aguda primária, frequentemente assintomática, adquirida pela mãe durante gestação. Mulheres infectadas antes da concepção em geral não transmitem toxoplasmose ao feto, a menos que a infecção seja reativada durante a gestação por imunossupressão. Aborto espontâneo, natimortalidade ou defeitos de nascimento podem ocorrer. A porcentagem de fetos sobreviventes com toxoplasmose depende de quando a infecção materna foi adquirida; aumenta de 15% durante o primeiro trimestre para 30% durante o segundo e para 60% durante o terceiro. - Receptores D fraco: A sugestão para evitar imunizações transfusionais ou fetomaternas de indivíduos D parciais fracos é: Transfundir sangue D negativo em indivíduos D fraco e Fazer prevenção de imunização de mãe D fraco com imunoglobulinas anti-D 8. Descreva a fisiopatologia da Doença Hemolítica Perinatal por incompatibilidade ABO e Rh. ABO - a mãe O gera um feto A ou B, ocorre a passagem de anticorpo anti- AB para a circulação fetal. Rh - mulher Rh- gerando um feto Rh+ na 1° gestação, na hora do parto o organismo materno produz anticorpo anti- Rh e ocorre a passagem de hemácias fetais Rh+ para o sangue da mãe, caso ocorra uma 2° gestação a mulher sensibilizada produz muitos anticorpos anti- Rh e ocorre a passagem de anticorpo anti-Rh para a circulação fetal. 9. Como ocorre a prevenção de imunização por imunoglobulina anti-D? Para evitar a produção de anticorpos anti-Rh(D) durante a gestação, quando a mulher é Rh- e a cça gerada ou recém-nascida é Rh+, administra-se imunoglobulina anti-Rh(D). Essa profilaxia promove uma proteção de 98% a 99%, quando administrada uma dose adequada de imunoglobulina anti-Rh(D) até 72 horas após o parto.Para evitar sensibilização, administram-se altas doses (geralmente 300 µg) de anti-Rh(D). Quando uma mãe já se imunizou, esse tipo de tratamento não é mais necessário, já que sua única função é evitar a sensibilização prévia da mãe. 10. Descreva a finalidade e as indicações do teste de antiglobulina direto e indireto. Indireto - finalidade: Identificação do aloanticorpo no painel de hemácias; Titulação do aloanticorpo; Diferenciação IgM/IgG: tratamento do soro com 2-mercaptoetanol que destrói IgM; Indicado na gestante. Direto - finalidade: Eluato das hemácias para identificar o anticorpo; Indicado no RN. 11. Quais as principais indicações de cada hemocomponente (3 de cada)? Concentrado de Hemácias - Hemorragias agudas; Hemoglobina inferior a 7 g/dL; Hemoglobina entre 7 - 10 g/dL. Concentrado de Plaquetas - Cirurgias cardíacas com circulação extracorpórea; Plaquetopenias por diluição (transfusão maciça); Plaquetopenias imunes (sangramentos graves). Plasma fresco congelado - Reposição de fatores de coagulação;Reversão urgente da anticoagulação; Plasmaférese em PTT (Púrpura Trombocitopênica Trombótica), como solução de reposição. Crioprecipitado - Hipofibrinogenemia congênita ou adquirida; Disfibrinogenemia; Deficiência de fatorVIII. 12. Como é obtido cada hemocomponente? Concentrado de Hemácias - É obtido por meio da centrifugação de uma bolsa de sangue total (ST) e da remoção da maior parte do plasma. Concentrado de Plaquetas - Pode ser obtido a partir de unidade individual de sangue total ou por aférese, coletadas de doador único. Plasma fresco congelado - Consiste na porção acelular do sangue obtida por centrifugação a partir de uma unidade de sangue total e transferência em circuito fechado para uma bolsa satélite. É constituído basicamente de água, proteínas (albumina, globulinas, fatores de coagulação), carboidratos e lipídios. É completamente congelado até 8 horas após a coleta. Crioprecipitado - Preparado descongelando-se uma unidade de plasma fresco congelado à temperatura de 1°C a 6°C. Depois de descongelado, o plasma sobrenadante é removido deixando-se na bolsa a proteína precipitada e 10-15ml deste plasma. Este material é então recongelado no período de 1 hora e tem validade de 1 ano. 13. Qual são os prazos de validade e a temperatura de armazenamento de cada hemocomponente? Concentrado de Hemácias - Deve ser mantido entre 2°C e 6°C; Sua validade varia entre 35 e 42 dias, dependendo da solução conservadora. Concentrado de Plaquetas - Deve ser mantido entre 20°C e 24°C; Sua validade é de 5 dias, em agitação constante. plasma fresco congelado - Deve ser mantido entre -18°C a -25°C; Sua validade é de 12 a 24 meses. Crioprecipitado - Temperatura: - 20°C; Validade: 12 meses.
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