doenças infecciosas, Resumos de Doença Infecciosa

Baixe doenças infecciosas e outras Resumos em PDF para Doença Infecciosa, somente na Docsity! 1-PANLEUCOPENIA FELINA Tem sua infecção no hospedeiro pela via oro-fecal, adentra pela mucosa oral atinge orofaringe onde já começa sua replicação nos tecidos linfoides como tonsilas e linfonodos regionais,após sua primeira replicação cai na corrente sanguínea e atinge a fase de viremia ,onde se dissemina para os tecidos com alta capacidade mitótica desse modo tem predileção por invadir criptas intestinais , tecidos linfoides e medula óssea cuja multiplicação é constante . O vírus tem uma ação rápida, cujo período de incubação é cerca de 4-5 dias até começar a apresentar sinais clínicos, segundo Jericó, Neto e Kogika em animais com imunidade menor onde a doença atinge um pico hiperagudo, pode progredir para a morte (Jericó; Neto; Kogika; 2015). Animais jovens são mais susceptíveis, pois geralmente sua imunidade é menor comparada com animais adultos. Os animais acometidos aparecem com os sinais iniciais incluem febre, letargia, desidratação os sinais mais comuns são de enterite, pois os vírus se multiplicam nas células das criptas intestinais destruindo essas células ocasionando má absorção e consequentemente a isso causa quadros de diarreia amarelada liquida fétidas por conta dos pontos de necrose, essas células ficam próximas a vasos sanguíneos deixando esses animais acometidos susceptíveis a infecções secundarias que levam a morte rapidamente. Esses animais apresentam uma grande imunossupressão devida principalmente pela leucopenia, pois o vírus se instala na medula óssea, destruindo as células preceptoras das células megacarociticas, mieloides e eritroides da medula óssea (Jericó; Neto; Kogika;2015). Em animais que se infectaram estando gestantes se a infecção ultrapassa barreira hematoencefalica assim se for ao terço inicial o vírus pode provocar o aborto do feto, no segundo terço da gestação levaria a mumificação fetal, e no terço final os filhotes podem nascer apresentando sinais neurológicos, dependendo da imunidade e da carga viral da mãe da imunidade do filhote pode chegar a desenvolver hipoplasia. Além segundo Jericó, Neto e Kogika os animais em casos podem apresentar sepse e o vírus pode se replicar no miocárdio e pode apresentar miocardite e ou cardiomiopatia hipertrófica (Jericó; Neto; Kogika; 2015). 1. METODOLOGIA As fontes de pesquisas utilizadas foram o livros tratado de medicina interna de cães e gatos – volume 1, adquirido na biblioteca na Uningá ,o livro doenças infecciosas e parasitarias em cães e gatos e anotações feitas em sala de aula 2. REFERENCIAS BARR, Stephen; BOWMAN, Dwhight. Doenças infecciosas e parasitarias em cães e gatos –capitul0 66, pag 349-350 2010 JERICÓ ,Marcia Marques ; Neto, João Pedro de Andrade; KOGIKA, Marcia Mery. Tratado de medicina interna de cães e gatos ,volume 1- Capitulo 94 , pag 821 a 823 2015 2-PERITONITE INFECCIOSA FELINA A peritonite infecciosa felina é causada por uma forma mutada do corona vírus felino acarretando alterações na estrutura da superfície do vírus (Jericó; Neto; Kogika;2015). Essa doença é mais comum em animais jovens com menos de um ano ou em idosos onde pode ocorrer também transmissão transplantaria, o vírus é eliminado a maior parte pelas fezes, mas também por secreções orofaringeas e tem sua penetração pela mucosa oral. O vírus após sua ingestão pelo hospedeiro e sua mutação ele adota a característica de infectar macrófagos e monócitos que ao fagocitar o vírus, tal vírus ligam-se aos ribossomos dessas células e começa a se multiplicar dentro dessas células sem ser combatido vai se disseminando ate atingir corrente sanguínea deste modo ocorrendo duas formas da doença. Efusiva- os macrófagos infectados são reconhecidos pelo sistema complemento como algo estranho liberando aminas vasoativas para aumentar a permeabilidade vascular causando uma vasculite o que vai acarretar num extravasamento do plasma para regiões cavitarias , nas cavidades pleural torácica ,abdominal e do coração esse liquido é repleto de proteínas causando uma hiperproteinemia .Os sinais serão uma elevação da temperatura não responsiva a antibióticos, uma desidratação ,uma distensão abdominal, ascite ,dispneia ,porque esta comprimindo diafragma , esse liquido esta em torno do pulmão e do coração gerando dificuldade respiratória e de batimento cardíaco ,a saída de liquido pode ate levar em casos mais graves em um choque hipovolêmico . Pode ser também na forma não efusiva, onde é uma versão da doença mais lenta, mais silenciosa, onde os sinais de pender do órgão afetado, mas em geral se vem pontos de necrose. 2.1-METODOLOGIA As fontes de pesquisas utilizadas foram o livros tratado de medicina interna de cães e gatos – volume 1, adquirido na biblioteca na Uningá ,o livro doenças infecciosas e parasitarias em cães e gatos e anotações feitas em sala de aula 2.2- REFERENCIAS BARR, Stephen; BOWMAN, Dwhight. Doenças infecciosas e parasitarias em cães e gatos –capitul0 70, pag 373-377 2010 5- COMPLEXO RESPIRATORIO FELINO O complexo respiratório felino é um conjunto de doenças causada por patógenos que geram alterações respiratórias,onde comumente são encontradas quatro patógenos principais nas afecções , a Chlamydophila felis ,a Bordetella bronchiseptica e principalmente o herpes-vírus felino tipo 1 e o calicivírus felino . O herpes- vírus felino ou a rinotraqueite viral felina é comumente encontrado em afecções de trato respiratório superior, ele infecta o hospedeiro pelas vias oro-nasal e também infecta pela via conjuntival, tem sua multiplicação em tonsilas, septos nasais , palato mole e conjuntiva .A viremia é rara ,uma vez que o vírus é termolabil ,e sua replicação se restringe a áreas com menor temperatura ,como o trato respiratório(jeiroc) Os sintomas iniciais são febre, letargia e prostração, o acometimento respiratório o animal vem com espirros, secreção nasal e tosse ,segundo Jericó, Neto e Kogika ainda podem ocorrer casos de laringotraqueite, e em animais jovens e debilitados podem vir com pneumonia viral primaria que podem leva-los a morte, jerico ainda ressalta que em casos mais avançados podem vir a ocorrer pneumonias bacterianas secundarias e sepse (Jericó; Neto; Kogika;2015). O calicivirus é uma das principais causas de doença aguda do trato respiratório anterior em gatos (Jericó; Neto; Kogika;2015). A infecção do vírus se da pela via oro-nasal e conjuntival, normalmente tem sua replicação na orofaringe, mas já foi encontrado em outros tecidos. Lesões pulmonares se iniciam com alveolite focal, que leva a áreas de pneumonia exsudativas agudas e então, ao desenvolvimento de pneumonia intersticial aguda (Jericó; Neto; Kogika; 2015). Os sinais clínicos causados pelo calicivirus são variáveis devido ao número de cepas diferentes. As mais comuns são ulcerações orais, e atingindo o trato respiratório é comum espirros, secreção nasal e ocular (Jericó; Neto; Kogika;2015). Atingem animais mais jovens comumente encontrados em filhotes e tem um período de incubação de 2 a 10 dias. 5.1 METODOLOGIAS fontes de pesquisas utilizadas foram o livros tratado de medicina interna de cães e gatos – volume 1, adquirido na biblioteca na Uningá ,o livro doenças infecciosas e parasitarias em cães e gatos e o google acadêmico 5.2- REFERENCIAS JERICÓ ,Marcia Marques ; Neto, João Pedro de Andrade; KOGIKA, Marcia Mery. Tratado de medicina interna de cães e gatos ,volume 1- Capitulo 97 , pag 846 a 848 ; Capitulo 96 pag. 836-838 2015 V. M. LARA – ARTIGO COMPLEXO RESPIRATORIO FELINO: PRINCIPAIS AGENTES INFECCIOSOS –pág.- 1 -8 2012