Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

Doenças Infecciosas: Doença de Chagas, Hepatites e Transmissões Vectorias, Resumos de Enfermagem

Informações sobre três doenças infecciosas: doença de chagas, hepatites e dengue. A doença de chagas é causada pelo protozoário trypanosoma cruzi e pode ser transmitida vetorial, oral, transfusional, accidental e vertical. Hepatites é uma inflamação do fígado que pode ser viral ou alcoólica e pode apresentar manifestações clínicas como icterícia, colúria e acolia fecal. Dengue é uma doença febrile aguda transmitida por mosquitos vetores e pode apresentar complicações graves como febre alta, icterícia e hemorragia.

Tipologia: Resumos

2024

À venda por 21/03/2024

lilly-stage-love
lilly-stage-love 🇧🇷

4 documentos

Pré-visualização parcial do texto

Baixe Doenças Infecciosas: Doença de Chagas, Hepatites e Transmissões Vectorias e outras Resumos em PDF para Enfermagem, somente na Docsity! DOENÇAS INFECCIOSAS Docente: Enf. Andressa Coelho. Bacharel em Enfermagem pela Faculdade Estácio Macapá. Especialista em Enfermagem Obstétrica pela Faculdade Estácio Macapá DOENÇA DE CHAGAS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS • Apresenta uma fase aguda (doença de Chagas aguda –DCA) que pode ser sintomática ou não, podendo evoluir para as formas crônicas caso não seja tratada precocemente com medicamento específico. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Superada a fase aguda, aproximadamente 60% dos infectados evoluirão para uma forma indeterminada, sem nenhuma manifestação clínica da doença de Chagas e com exames complementares sem alterações. Os demais, desenvolverão formas clínicas crônicas, divididas em três tipos de acordo com as complicações apresentadas: cardíaca, digestiva ou mista (com complicações cardíacas e digestivas). MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Dores locais: no abdômen ou nos músculos. No corpo: febre e dor no corpo. No coração: palpitações ou ritmo anormal do coração. Também é comum: dor de cabeça, falta de ar, inchaço indolor ao redor dos olhos ou irritação na pele. TRANSMISSÃO VETORIAL: contato com fezes de triatomíneos* infectados após o repasto/alimentação sanguínea. A ingestão de sangue no momento do repasto sanguíneo estimula a defecação e, dessa forma, o contato com as fezes. ORAL: ingestão de alimentos contaminados com parasitos provenientes de triatomíneos infectados ou suas excretas. VERTICAL: ocorre pela passagem de parasitos de mulheres infectadas por T. cruzi para seus bebês durante a gravidez ou o parto. TRANSFUSÃO de sangue ou transplante de órgãos de doadores infectados a receptores sadios. ACIDENTAL: pelo contato da pele ferida ou de mucosas com material contaminado durante manipulação em laboratório ou na manipulação de caça. PERÍODO DE INCUBAÇÃO Transmissão vetorial – de 4 a 15 dias. Transmissão transfusional/transplante – de 30 a 40 dias ou mais. Transmissão oral – de 3 a 22 dias. Transmissão acidental – até, aproximadamente, 20 dias. Transmissão vertical – tempo indeterminado, a transmissão pode ocorrer em qualquer período da gestação ou durante o parto. DIAGNÓSTICO Durante a fase aguda da doença de Chagas, como há grande quantidade do parasita circulando no sangue, o mesmo pode ser facilmente identificado ao se analisar uma gota de sangue no microscópio. Na fase crônica o diagnóstico é feito através da sorologia (pesquisa de anticorpos no sangue). MEDIDAS PROFILÁTICAS • Em relação à transmissão oral, as principais medidas de prevenção são: -Intensificar ações de vigilância sanitária e inspeção, em todas as etapas da cadeia de produção de alimentos suscetíveis à contaminação, com especial atenção ao local de manipulação de alimentos. - Instalar a fonte de iluminação distante dos equipamentos de processamento do alimento para evitar a contaminação acidental por vetores atraídos pela luz. MEDIDAS PROFILÁTICAS Em relação à transmissão oral, as principais medidas de prevenção são: - Realizar ações de capacitação para manipuladores de alimentos e de profissionais de informação, educação e comunicação. Iirypanossoma cruzi No insecto o O insecto pica e defeca ao mesmo tempo. O e Os tripomastigotas invadem células onde se Barbeiro tripomastigota passa à ferida nas fezes. transformam em arastigotas. cito. No Ser Humano Tranformam-se em tripomastigotas A Á ps E O Os arvastigotes Os tripanossormas então rauultiplicam-se dentro das 7 invadem novas células em células assexualmente. Tripanomastigotas regiões diferentes do sanguinsos corpo que irvader e onde a são absorvidos por se multiplicam como o” insecto em amastigotas. Transformam se em nova picada epimastigotas no intestino do insecto GS. AA Estágio infeccioso E o a sai pretras o Os amastigotas transfonnarm-se em AA Estágio diagnbrtico tripomastigotas e destroem « célula Vejamos, a seguir, as principais características das hepatites virais, conforme o manual de 2008 apud Guia de Vigilância em Saúde (BRASIL, 2022): Pio Modo de etiológico transmissão Vírus da hepatite B (HBV) Vírus da hepatite € (HCV) Vírus da hepatite D (HDV) Vírus da hepatite E (HEV) Vírus da hepatite A (HAV) 30 - 180 dias (média de 60 a 90 dias) 15 - 150 dias (média de 50 dias) 30 - 180 dias (esse período é menor na superinfecção) 14 - 60 dias (média de 42 dias) 15 - 45 dias (média de 30 dias) de 2 a 3 semanas antes dos primeiros sintomas, mantendo-se enquanto HBsAg estiver detectável. O portador crônico pode transmitir o HBV durante vários anos. 1 semana antes do início dos sintomas, mantendo-se enquanto o paciente apresentar HCV-RNA detectável. na superinfecção** (2 a 3 semanas) e na coinfecção*** (1 semana), antes dos primeiros sintomas, mantendo-se enquanto o HBsAg estiver detectável. 2 semanas antes do início dos sintomas até O final da 22 semana da doença. sexual*, parenteral, percutânea, vertical fecal-oral Manifestações clínicas As manifestações clínicas (sinais e sintomas) das hepatites virais: são a icterícia (pele e olhos amarelados), colúria (urina cor de mate) e acolia fecal (fezes claras, quase branca), fraqueza, comichão generalizado, náuseas, perda de apetite, dores no fígado e febre. Febre Fraqueza Mal-estar Dorabdominal | Enjoo/ náusea Vômitos Perda de apetite Urina escura Icterícia (cor de café) (olhos e pele amarelados) FEBRE AMARELA PRINCIPAIS INFORMAÇÕES SOBRE A DOENÇA FEBRE AMARELA ➢A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, causada por um vírus transmitido por mosquitos vetores, e possui dois ciclos de transmissão: silvestre (quando há transmissão em área rural ou de floresta) e urbano. ➢O vírus é transmitido pela picada dos mosquitos transmissores infectados e não há transmissão direta de pessoa a pessoa. Transmissão No ciclo silvestre da febre amarela, os primatas não humanos (macacos) são os principais hospedeiros e amplificadores do vírus e os vetores são mosquitos com hábitos estritamente silvestres, sendo os gêneros Haemagogus e Sabethes. Nesse ciclo, o homem participa como um hospedeiro acidental ao adentrar áreas de mata. No ciclo urbano, o homem é o único hospedeiro com importância epidemiológica e a transmissão ocorre a partir de vetores urbanos (Aedes aegypti) infectados. ESQUISTOSSOMOSE AGENTE ETIOLÓGICO A esquistossomose mansoni é uma doença parasitária, causada pelo trematódeo Schistosoma mansoni. No Brasil, a Esquistossomose é conhecida popularmente como “xistose”, “barriga d’água” e “doença doscaramujos”. HOSPEDEIRO • Somente três espécies são consideradas hospedeiros intermediários naturais da esquistossomose: B. glabrata, B. straminea e B. tenagophila. Na fase adulta, o parasita vive nos vasos sanguíneos do intestino e fígado do hospedeiro definitivo. São grandes fatores de risco para se contrair a infecção: Existência do caramujo transmissor; Contato com a água contaminada; Fazer tarefas domésticas em águas contaminadas, como lavar roupas; Morar em região onde há falta de saneamento básico; Morar em regiões onde não há água potável. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Na fase aguda: febre, dor na cabeça, calafrios, suores, fraqueza, falta de apetite, dor muscular, tosse e diarreia. Em alguns casos, o fígado e o baço podem inflamar e aumentar de tamanho (hepatoesplenomegalia). Na forma crônica: diarreia se torna mais constante, alternando-se com prisão de ventre, e pode aparecer sangue nas fezes. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Pode apresentar também tonturas, dor na cabeça, sensação de plenitude gástrica, prurido anal, palpitações, impotência, emagrecimento e endurecimento do fígado, com aumento do seu volume. Nos casos mais graves, da fase crônica, o estado geral do paciente piora bastante, com emagrecimento, fraqueza acentuada e aumento do volume do abdômen, conhecido popularmente como "barriga d’água". Agente Etiológico [ad dia |o E] Vito) Via de Transmissão Período de Incubação Dengue vírus da Dengue (RNA). Arbovírus do gênero Flavivírus, > família Flaviviridae, > são conhecidos 4 sorotipos; Aedes aegypti, havendo também o Aedes albopictus; picada da fêmea do mosquito infectado, transmissão vertical e transfusão sanguínea; varia de 4 a 10 dias, em média de 5 a 6 dias. TRANSMISSÃO Focos de proliferação Processo de contaminação Mosquito não contaminado Desenvolvimento do mosquito da Dengue Indivíduo que será contaminado MANIFESTAÇÕES Conheça os sintomas Clássica Hemorrágica Fortes dores Dificuldade Perda de de respiração consciência Febre súbita e alta Confusão mental (acima de 40 ºC) , agitação e insônia Manchas vermelhas (parecidas com Sangramento na boca, nas gengivas e no nariz Dor atrás dos olhos (piora com o movimento ocular) Boca seca muita sede E]
Docsity logo



Copyright © 2024 Ladybird Srl - Via Leonardo da Vinci 16, 10126, Torino, Italy - VAT 10816460017 - All rights reserved