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Método Experimental em Análise do Comportamento: Experiência com Rato Albino - Prof. Cezar, Trabalhos de Psicologia Experimental

Psicologia ComparadaPsicologia ExperimentalAnálise do Comportamento Animal

Um estudo experimental sobre o efeito do reforço sobre a aprendizagem de um rato albino, no qual o autor elucida termos relacionados à análise experimental do comportamento, detalha as etapas do experimento, incluindo treino ao bebedouro, modelagem de pressão a barra, reforço continuo e extinção, e apresenta resultados obtidos.

O que você vai aprender

  • Como foi treinado o rato albino a pressionar a barra?
  • Qual é o objetivo do método experimental em Análise do Comportamento?
  • Como o reforço continuo afetou o comportamento do rato albino?
  • Quais etapas o experimento descrito no documento passou por?
  • Quais foram os resultados obtidos na etapa de extinção?

Tipologia: Trabalhos

2022

Compartilhado em 18/06/2022

josenilson-gomes
josenilson-gomes 🇧🇷

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Baixe Método Experimental em Análise do Comportamento: Experiência com Rato Albino - Prof. Cezar e outras Trabalhos em PDF para Psicologia Experimental, somente na Docsity! FACULDADE ANÍSIO TEIXEIRA DE FEIRA DE SANTANA BACHARELADO EM PSICOLOGIA Josenilson Aureliano Gomes, Maria Hortência Leite de Figuerêdo, Tainara da Silva Rosário, Yzamara Almeida Melo RELATÓRIO DE ATIVIDADE PRÁTICA ANÁLISE EXPERIMENTAL DO COMPORTAMENTO FEIRA DE SANTANA JUNHO DE 2022 Josenilson Aureliano Gomes, Maria Hortência Leite de Figuerêdo, Tainara da Silva Rosário, Yzamara Almeida Melo RELATÓRIO DE ATIVIDADE PRÁTICA ANÁLISE EXPERIMENTAL DO COMPORTAMENTO Relatório apresentado a disciplina Análise Experimental do Comportamento II do curso de graduação em Psicologia da Faculdade Anísio Teixeira, solicitado pelo Prof. Augusto César de Souza Neto como requisito parcial para a obtenção do grau em bacharel. FEIRA DE SANTANA JUNHO DE 2022 4 1 INTRODUÇÃO Este relatório é parte da avaliação da disciplina Análise Experimental do Comportamento II ofertada no semestre letivo de 2022.1 do curso de Psicologia, e foi solicitado pelo Prof. Augusto Cézar de Souza Neto como requisito parcial obrigatório para avaliação final da disciplina, possui como objetivo medir o efeito do reforço sobre a aprendizagem animal e visa proporciona ao aluno observar diretamente alterações no comportamento do sujeito experimental utilizado (rato albino) provenientes das mudanças feitas no ambiente experimentalmente controlado, utilizando-se do método experimental para observação e avaliações posteriores dos resultados. Contudo primeiramente é importante elucidarmos corretamente alguns termos utilizados nesse processo, quando nos referimos a disciplina Análise Experimental do Comportamento estamos nomeando uma área de pesquisa e produção empírica da Análise do Comportamento que busca relações funcionais entre variáveis, controlando condições experimentais (variáveis de contexto, segundo Staddon, 1973), manipulando variáveis independentes (mudanças no ambiente) e observando os efeitos em variáveis dependentes (mudanças no comportamento), quando se aborda o termo ambiente este será todo conjunto de eventos que afetam e são afetados pelo comportamento dos organismos e no que concerne ao termo comportamento trata-se de uma relação dialética existente entre o indivíduo e o ambiente, estes que estão em recíproco intercâmbio onde um modifica o outro. 5 2 MÉTODO 2.1 Método experimental O método experimental é manipular algumas variáveis (as independentes) e registrar o efeito dessas alterações sobre o comportamento do sujeito (variável dependente). Segundo (Todorov, 2007) Delineamento experimental se denomina “delineamento A-B-A-B” (onde A representa ausência da operação “água contingente a resposta de pressão a barra” e B representa a presença dessa operação, ou seja, nossa intervenção experimental). VI (variável independente) reforço VD (variável dependente) pressão a barra. 2.3 Participantes Rato Albino (linhagem wistar), privado de água 24 h, 4 estudantes sendo 1 para o manuseio da caixa de Skinner, 1 para anotações e 2 para observação. 2.4 Ambiente, materiais e instrumentos O experimento foi realizado em laboratório, (CEUA), anexo a instituição faculdade Anísio Teixeira, os instrumentos utilizados foram lápis, caneta, folhas de registro cedidas pelo docente, folhas extras se caso fosse necessário para anotações extras e caixa de Skinner Ethernet. Na sala havia outros grupos realizando as experiências e 15 caixas de Skinner, a sala estava com uma iluminação favorável, para que não houvesse interferências nos resultados. 6 3 RESULTADOS E DISCUSSÕES Descrição das sessões 3.1.1 Nível operante Tem como objetivo a observação da frequência e duração de alguns comportamentos do sujeito experimental antes das intervenções ambientais que serão realizadas posteriormente sendo eles: pressionar a barra, tocar a barra, farejar, levantar-se e limpar-se. 3.1.2 Treino ao Bebedouro Tem como objetivo fazer com que o animal se aproxime do bebedouro logo após a apresentação do som produzido pelo seu acionamento, no início da sessão o animal pode se assustar com o ruido contudo o fato de ocorrer a disponibilização da água e o mesmo encontrase privado do liquido irá fazer com que a frequência e magnitude das respostas iniciais seja gradualmente diminuída, nesta etapa é essencial que o animal consiga associar corretamente o ruido apresentado. 3.1.3 Modelagem Esta sessão terá como objetivo modelar (ensinar) um novo comportamento: o de pressionar a barra que se encontra localizada no interior da caixa, para que isso ocorra utilizase o reforçamento (apresentação de água) e extinção (suspensão da água). 3.1.4 Reforço contínuo (CRF I) Tem como objetivo fortalecer o comportamento de pressionar a barra que foi “ensinado” na sessão anterior, fortalecer um comportamento consiste em aumentar sua frequência até que ela se estabilize. 9 3.2.2 Treino ao bebedouro Tabela 2: Observação ao treino bebedouro Min. Pressionar Tocar Farejar Levantar-se Limpar-se 1 0 0 8 2 7 2 0 0 3 5 5 3 0 0 5 3 4 4 0 1 2 2 0 5 0 0 4 0 4 6 0 1 3 5 2 7 0 0 8 0 0 8 0 0 4 0 0 9 0 0 3 0 7 10 0 2 0 3 0 Total 0 4 40 20 29 10 3.2.3 Modelagem Tabela 3: Observação a modelagem Min. Pressionar Tocar Farejar Levantar-se Limpar-se 1 0 0 1 1 0 2 0 0 3 2 0 3 0 2 2 3 4 4 2 1 1 1 2 5 1 1 0 2 1 6 3 3 3 3 0 7 0 4 1 2 3 8 4 3 2 1 2 9 2 2 4 2 0 10 1 3 0 2 0 Total 13 19 17 20 12 11 3.2.4 Reforço continuo (CRF I) Tabela 4: Reforço continuo (CRFI) Min. Pressionar Tocar Farejar Levantar-se Limpar-se 1 2 2 2 1 0 2 1 4 2 2 0 3 2 0 3 3 0 4 1 3 0 0 0 5 2 3 0 0 4 6 5 3 2 0 0 7 5 9 0 0 0 8 4 4 0 0 0 9 3 8 6 0 0 10 4 0 1 0 0 Total 29 36 16 6 4 32% 39% 18% 7% 4% GRÁFICO CRF PRESSIONAR TOCAR FAREJAR LEVANTAR-SE LIMPAR-SE 14 3.3 Discussão 3.3.1 Nível operante Foi observado que o sujeito experimental não pressionou a barra em nenhum minuto assistido, tocou a barra apenas 1 vez, farejou 42 vezes, levantou-se 21 vezes e limpou-se 15 vezes. Ao nível operante foi observado quais comportamentos o sujeito apresentou com objetivo de registra-lo, a sessão durou 10 minutos, os resultados demonstram o que se esperava, pois, as respostas de tocar e pressionar a barra são menos frequentes devido a não fazerem parte do repertorio comportamental do sujeito experimental. 3.3.2 Treino ao bebedouro Após a observação do nível operante inicia-se imediato o treino ao bebedouro com a finalidade de que o sujeito experimental associe o som emitido quando ocorria a liberação de gotas de água (reforço), a sessão teve a duração de 20 minutos. Na tabela 2 são mostrados a quantidade emitida dos comportamentos do sujeito, o mesmo ainda não tinha pressionado nenhuma vez a barra, tocou a barra 4 vezes, farejou 40 vezes, levantou-se 20 vezes e limpou-se 29 vezes, ao fim da sessão verificou-se que o rato apresentava lentidão da resposta esperada quando ocorria a apresentação do ruido, foram disponibilizadas cerca de 35 gotas de água dentro desse período o que pode ter ocasionado a saciação do sujeito experimental impossibilitando assim a conclusão da pratica 2 dentro do prazo estipulado, a mesma foi concluída somente na segunda sessão experimental com a disponibilização de 18 gotas o rato apresentou discriminar acertadamente o ruido com a apresentação da água. 3.3.3 Modelagem Após o treino ao bebedouro ter sido concluído, iniciou-se a etapa de modelagem de pressão a barra, essa etapa aconteceu 2 vezes, havendo um atraso para passar a etapa seguinte. Primeiramente o comportamento de levantar do sujeito experimental era reforçado com uma 15 gota d’água, porém o mesmo não respondia de forma esperada, passou muito tempo limpando- se, farejando e levantando-se o que pode ter ocasionado está demora na conclusão sessão é o fato de ter ocorrido o reforçamento atrasado quando o mesmo emitia o comportamento e até mesmo o reforçamento de outras classes de respostas diferentes da esperada no final dessa sessão foi discutido os próximos passos a serem feitos já que a etapa de modelagem não foi concluída com sucesso como o esperado. Na sessão seguinte foi estipulado que a resposta de levantar-se seria a primeira a ser reforçada, foi observado um aumento na frequência do comportamento de levantar-se próximo a barra, o sujeito experimental levantou-se outras vezes também em seguida foi colocado esse comportamento de levantar em extinção passando para novas respostas reforçadas até que o mesmo pressionou a barra 13 vezes finalizando esta etapa, ao todo foram disponibilizadas cerca de 48 gotas de água durante a etapa. 3.3.4 Reforço continuo (CRF I) Após ter encerrado a etapa de modelagem, iniciou-se imediatamente a etapa de reforço continuo CRF I está com duração de 10 minutos, nessa fase o sujeito experimental já não teve atraso em suas repostas para os estímulos reforçados, no seu repertorio verificou-se que aumentou a frequência de tocar e pressionar, sendo que o mesmo pressionou 29 vezes, tocou a barra 36 vezes, sendo que dessas 36 vezes, 5 o sujeito forçou a barra para pressionar mas não força suficiente, farejou 16 vezes e diminuiu a frequência de levantar-se para 6 vezes e diminui a frequência de limpar-se para apenas 4 vezes. 3.3.5 Extinção Ao finalizar a etapa CRF I o sujeito experimental, foi colocado em processo de extinção, ou seja, foi privado d’água com duração de 10 minutos. Logo nessa etapa de extinção foi retirada o reforço as gotas d’água, que antes era liberado toda vez que o rato pressionava a barra, ou seja, não mais era disponibilizada gotas d’água quando o sujeito apresentava os comportamentos modelados. A tabela 5 e respectivamente gráfico de extinção, de início houve um número considerável de comportamentos que seguiu de um aumento considerável de pressões e, em seguida uma queda brusca na frequência deste comportamento de pressionar e tocar a barra, até que houve vários minutos sem que o sujeito o apresente, os comportamentos 16 voltaram a aumentar a frequência, como o de farejar que foi 15 vezes, levantar-se 12 e limpar- se 8. 3.3.6 Reforço continuo (CRF II) Após o sujeito experimental ter ficado em extinção por 10 minutos, deu-se continuação a parte 2 do reforço continuo (CRF II) também com duração de 10 minutos, o qual tornou a ser reforçado a cada pressão a barra, verificou-se que ele voltou a aumentar a frequência de tocar e pressionar a barra e diminui a frequência de outros comportamentos. Pressionou 24 vezes, tocou a barra 27 vezes, farejou 2 vezes, levantou-se 7 e limpou-se 2 vezes. 4 Considerações Finais O objetivo do experimento foi alcançado, concluiu-se todas as etapas necessárias para análise do comportamento do sujeito seguindo do nível operante onde foi medida a V.D, pressão a barra, antes da introdução da V.I que é as gotas d’água. Ou seja, foi medido os comportamentos que o sujeito experimental emitiu durante 5 minutos. Porém, nessa etapa o sujeito experimental, passou muito tempo farejando o vidro para os estímulos que foram emitidos do lado de fora da caixa, como cheiro de comida, cheiro de perfume e o barulho excessivo. Os fatores citados acima influenciaram no atraso de outras etapas como o treino ao bebedouro e modelagem que ocorreu erros na quantidade de reforços de gotas d’água deixando o sujeito experimental em saciação que dificultou o objetivo que foi passar da modelagem. Ao final do experimento CRF II, o sujeito voltou aumentar a frequência de pressão a barra x tocar a barra, e diminuiu a frequência dos outros comportamentos. Ou seja, o sujeito experimental voltou a ser reforçado a cada pressão a barra, onde a VI, (reforço) estimulou-o a continuar pressionando que seria premiado com gotas d’água, logo voltou a subir a frequência de pressa a barra.
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