ESTÁGIO SUPERVISIONADO: DOCÊNCIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTA, Manuais, Projetos, Pesquisas de Metodologia da Investigação

Baixe ESTÁGIO SUPERVISIONADO: DOCÊNCIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTA e outras Manuais, Projetos, Pesquisas em PDF para Metodologia da Investigação, somente na Docsity! FACULDADE EDUCACIONAL DA LAPA SEGUNDA LICENCIATURA EM PEGAGOGIA ESTÁGIO SUPERVISIONADO: DOCÊNCIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL UANA SHEILA NEVES DUARTE REDENÇÃO 2019 FACULDADE EDUCACIONAL DA LAPA SEGUNDA LICENCIATURA EM PEGAGOGIA ESTÁGIO SUPERVISIONADO: DOCÊNCIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL Trabalho apresentado como requisito parcial para a atribuição de nota na disciplina de Estágio Supervisionado, do curso de PEGAGOGIA da Faculdade Educacional da Lapa – FAEL. Orientador: Prof. (a). ANA PAULA DE MORAES DE SIQUEIRA UANA SHEILA NEVES DUARTE REDENÇÃO 2019 4 abordado neste relatório e por fim, em anexo, seguem as fichas de avaliação na escola-campo e os planos de aula que nortearam a docência durante o estágio. 5 2 DESENVOLVIMENTO Neste item do relatório serão apresentados os relatos de todas as etapas cumpridas no Estágio Supervisionado, articulando-se a descrição das observações e das ações realizadas com o referencial teórico pertinente a cada situação informada já que o trabalho teve como enfoque o desenvolvimento do planejamento e avaliação dos resultados obtidos, bem como uma reflexão sobre a prática docente, trazendo ainda uma abordagem sobre as etapas de ensino durante o estágio. Na reflexão sobre as atividades propostas e a participação de todos os envolvidos, pais, professores e alunos, observou-se o desenvolvimento, aprendizagem e interação das crianças frente a estratégias diferenciadas. 2.1 CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO O Estágio Supervisionado foi realizado na Escola Municipal de Ensino Fundamental Triunfo, que está situada na Vila Pista Branca, Bannach – PA. A Escola Municipal de Ensino Fundamental Triunfo conta com 32 funcionários distribuídos nos seguintes cargos: 1 gestor, 2 coordenadores, 1 secretária, 1 auxiliar administrativo, 5 serventes, 3 merendeiras, 3 vigias, 2 monitores de pátio, 3 motoristas de ônibus escolar, 1 monitora de ônibus escolar,1 monitora de tele centro e 9 professores que atuam nas turmas atendidas da Educação Infantil ao 9º ano do Ensino Fundamental. A escola observada conta com 206 alunos devidamente matriculados e distribuídos por turmas de acordo com a idade de cada um, sendo 45 matriculados e frequentando as aulas no período matutino, 126 no período vespertino e 36 no período noturno. As turmas estão organizadas de acordo com a idade dos alunos da seguinte forma: 16 alunos com idade entre 4 e 6 anos, matriculados na Educação Infantil, 07 alunos com idade entre 6 e 7 anos matriculados no 1º ano, 07 alunos com idade entre 7 e 8 anos matriculados no 2º ano, 18 alunos com idade entre 8 e 9 anos matriculados no 3º ano, 15 alunos entre 9 e 10 anos no 4º ano, 15 matriculados no 5º ano com idade entre 10 e 11 anos, 28 alunos matriculados no 6º ano com idade entre 11 e 12 anos, 22 alunos com idade entre 12 e 13 anos pertencentes ao 7º anos, o 8º ano conta com 25 alunos com idade entre 13 e 14 anos devidamente matriculados, 18 alunos com idade entre 14 e 15 anos matriculados no 9º ano, 11 alunos com idade superior 6 a 15 anos matriculados na EJA 1ª etapa, 16 alunos com idade acima de 15 anos matriculados na EJA 3ª etapa e 09 alunos com mais de 15 anos matriculados na EJA 4ª etapa. Em relação ao espaço físico da instituição observada, ela conta com uma área total de 2910 m2, sendo 362 m2 de área construída e 2548 m2 de área livre. A escola conta com 07 salas de aula, 1 sala de professores, 1 sala para direção e coordenação, 1 sala para secretaria, 1 cozinha com despensa, 1 banheiro masculino com duas divisões e um lavatório, um banheiro feminino com duas divisões e um lavatório. O restante do espaço físico da escola é de área livre descoberta usada como pátio para recreação, atividades de Educação Física e demais atividades a critério do professor. Os espaços físicos de estudo e lazer são amplos e buscam atender bem sua clientela, auxiliando a interação social dos alunos, inclusive dos professores e demais funcionários da instituição, que por meio das concepções de Horn (2004, p.28): É no espaço físico que a criança consegue estabelecer relações entre o mundo e as pessoas, transformando-o em um pano de fundo no qual se inserem emoções [...] nessa dimensão o espaço é entendido como algo conjugado ao ambiente e vice- versa. Todavia é importante esclarecer que essa relação não se constitui de forma linear. Assim sendo, em um mesmo espaço podemos ter ambientes diferentes, pois a semelhança entre eles não significa que sejam iguais. Eles se definem com a relação que as pessoas constroem entre elas e o espaço organizado. Durante o ano a escola tem por meta realizar seis projetos que são considerados de maior impacto, pois promovem a interdisciplinaridade e o desenvolvimento de múltiplos aprendizados, envolvendo capacidades intelectuais, culturais e de cidadania. Os projetos a serem realizados durante o ano de 2019 são os seguintes: Projeto Jardim Sustentável e Hora Sustentável, que têm por objetivo conscientizar os alunos da importância da preservação da natureza e dos recursos naturais; Gincana Estudantil, que tem por objetivo promover a interação entre os alunos, possibilitando a percepção da importância do respeito mútuo por meio de jogos e competições; Tarde Cultural, com o objetivo de desenvolver habilidades voltadas para o campo da cultura e promover uma maior interação entre a escola e a comunidade; Dia da Consciência Negra que tem por objetivo principal, conscientizar os alunos da importância de se respeitar as individualidades de cada um; Palestras Educativas sobre a Dengue, Gravidez na adolescência e DSTs com o objetivo de conscientizar os alunos da importância da prevenção como principal meta. Os projetos realizados na escola fazem parte de uma metodologia muito atraente no que se refere à efetivação da aprendizagem, já que propiciam a realização de um trabalho 9 perspectiva, percebe-se uma preocupação em relação à redução do trabalho individualista e fragmentado, buscando a promoção, a construção e a efetivação de um modelo democrático de gestão. O segundo é voltado para o processo de ensino e sua estreita relação com a aprendizagem, ou seja, o principal objetivo do Conselho de Classe é a efetivação do ensino por meio de suas relações com a avaliação da aprendizagem. Portanto, cabe a esse órgão colegiado discutir as mais variadas questões didático-pedagógicas, aproveitando seu potencial de proporcionar novas de idéias (políticas e administrativas) e de espaço educativo, de modo a garantir assim o seu espaço de avaliação coletiva e o seu papel de órgão promotor da democratização na escola. Nessa perspectiva, entende-se como essencial a participação de pais, alunos e funcionários nos Conselhos de Classe, assumindo assim, todos sua parcela de responsabilidade na efetivação do Projeto Político-Pedagógico da escola e assegurando a função desta instância colegiada, como um dos mecanismos de gestão democrática da escola. A participação é o principal meio de assegurar a gestão democrática, possibilitando o envolvimento de todos os integrantes da escola no processo de tomada de decisões e no funcionamento da organização escolar. A participação proporciona melhor conhecimento dos objetivos e das metas da escola, de sua estrutura organizacional e sua dinâmica, de suas relações com a comunidade, e propicia um clima de trabalho favorável a maior aproximação entre professores, alunos e pais. (LIBÂNEO, 2006, p. 328). Na visão de Gestão Democrática, o Conselho de Classe, enquanto instância colegiada é um espaço de avaliação coletiva do trabalho escolar; pois entre os órgãos colegiados que fazem parte da Gestão Democrática (Associação de Pais, Mestres e funcionários – APMF, Conselho Escolar, Grêmio Estudantil e Conselho de Classe); este representa um espaço privilegiado, no qual se tem possibilidade de colocar em discussão coletivamente os assuntos pertinentes ao desenvolvimento do aluno, assegurando a democratização das relações que ocorrem no ambiente escolar. Quanto a associações de pais, mestres e funcionários, a escola não conta com tal iniciativa, o que mais se aproxima é o conselho escolar composto por professores, coordenadores, gestor e pais, com a função de direcionar os recursos adquiridos para a UE. 2.2 A ESCOLA FRENTE À INCLUSÃO 10 De acordo com Projeto Político Pedagógico (PPP) da Escola Municipal de Ensino Fundamental Triunfo, em um ambiente considerado democrático como o espaço escolar, é imprescindível que haja o respeito à diversidade, já que cada indivíduo é uma pessoa única, um ser com especificidades e particularidades que devem ser levadas em consideração para que o processo inclusivo realmente seja efetivado. É necessário que se tenha “rede” que apoie os profissionais que atuam na escola, a família e principalmente o aluno; em resumo, é necessário que toda a comunidade escolar esteja comprometida com um objetivo único. Segundo Mantoan (2003, p. 97): A educação inclusiva deve ser entendida como uma tentativa a mais de atender as dificuldades de aprendizagem de qualquer aluno no sistema educacional e com um meio de assegurar que os alunos, que apresentam alguma deficiência, tenham os mesmos direitos que os outros, ou seja, os mesmos direitos dos seus colegas escolarizados em uma escola regular. A escola precisa, de acordo com seu PPP, repensar e reestruturar suas políticas e estratégias educacionais, com o objetivo de garantir as condições necessárias para que os estudantes com necessidades educacionais especiais possam, muito além de estar na escola, aprender realmente, não apenas criar oportunidades de acesso para tal grupo. Deve promover a identificação e o direcionamento dos pontos mais relevantes da transformação necessária para se chegar ao que se espera da inclusão na escola. Há um emergente consenso de que as crianças e jovens com necessidades educacionais especiais devem ser incluídas nos planos educativos feitos para a maioria das crianças. Isto levou ao conceito de escola inclusiva. O desafio para uma escola inclusiva é o de desenvolver uma pedagogia capaz de educar com sucesso todos os alunos, incluindo aqueles com deficiência e desvantagens severas (BRASIL, 1994, p.6)  A escola afirma que a elaboração de um PPP realmente preocupado com a inclusão, deve assegurar um aprendizado que propicie respostas educacionais satisfatórias e igualitárias a todos os estudantes, incluindo aqueles que apresentam algum transtorno, deficiência ou ainda altas habilidades/superdotação. O documento afirma que o estudante com necessidades educacionais especiais deve ser inserido, com preferência, nas escolas regulares, porém ela precisam desenvolver atividades curriculares adaptadas para atender às necessidades individuais de cada aluno e às necessidades gerais da turma. A escola, portanto, compreende a inclusão não apenas como a garantia de acessibilidade no que diz respeito aos aspectos físicos, estruturais, mas também de apoio ao educando, ao educador, aos familiares. Um conjunto de ações que precisa ser implantada na escola com o auxílio de profissionais 11 especializados nas diversas áreas do comportamento humano, que podem dar suporte ao atendimento especializado e inclusivo, o que, infelizmente, não é a realidade, não só da escola observada, como também de quase todas as escolas públicas do país, dificultando o trabalho dos professores em adotar e promover efetivamente atitudes e ações inclusivas que surtam efeito. Sendo assim, é necessário, de acordo o documento pesquisado, realizar uma profunda reflexão a respeito da temática para que o trabalho na escola possa adquirir novas perspectivas sobre a inclusão e a diversidade, já que são muitos os fatores envolvidos para definir e redefinir a realidade da inclusão na escola, promovendo uma educação especializada. Em relação à educação especial, o artigo 3º da Resolução CNE/CEB Nº 2, de 11 de setembro de 2001 especifica que: Por educação especial, modalidade da educação escolar entende-se um processo educacional definido por uma proposta pedagógica que assegure recursos e serviços educacionais e especiais, organizados institucionalmente para apoiar, complementar, suplementar e, em alguns casos, substituir os serviços educacionais comuns, de modo a garantir a educação escolar e promover o desenvolvimento das potencialidades dos educandos que apresentem necessidades educacionais especiais, em todas as etapas e modalidades da educação básica (BRASIL- MEC/SEESP, 2001, p. 1) Na sala de aula, professor tem a sua disposição a possibilidade de utilizar-se de recursos, os mais variados possíveis, como os trabalhos em grupos, a ludicidade e a promoção do entrosamento e inclusão por meio de diálogos que propiciem o alcance dos objetivos inclusivos. Tais atitudes auxiliam para que a prática pedagógica do professor se faça heterogênea, entretanto, frisa que as diferenças e desigualdades não desaparecem por completo, mas podem ser bastante amenizadas quando são percebidas, levadas a discussão e compreendidas. De acordo Mader (1997), é importante e necessário promover uma política que prevê a igualdade com a devida seriedade e responsabilidade que o assunto demanda, proporcionando ações significativas e de qualidade na prática de educação inclusiva. O estabelecimento de ensino conta com a matrícula de alunos indígenas da etnia Kayapó, esses alunos recebem uma atenção especial, pois ao chegarem à escola, no 6º ano do Ensino Fundamental, enfrentam um certo choque cultural, já que até esse momento eles estavam estudando dentro de sua própria aldeia, no seio de sua cultura. A escola busca ao 14 lanche e na hora de ir embora. Assim a criança desenvolve capacidades comunicativas e motoras. Segundo (Sara Gonçalves – Oficina de Psicologia, para Up To Lisbon Kids). A música é considerada a linguagem universal, um meio de comunicação em todo o mundo e entre todas as pessoas. Mas nada é tão importante como o papel que desempenha no desenvolvimento do ser humano… Diversos estudos demonstram que existe uma forte correlação entre a aprendizagem da música e o desempenho académico. Tocar um instrumento, ter aulas de música ou ainda apreciar de forma ativa a música, potencia a aprendizagem cognitiva, particularmente no campo do raciocínio lógico, da memória, do espaço e do raciocínio abstrato. Ao nível cerebral e do desenvolvimento neurológico, as recentes investigações sugerem que a música expande os canais neuronais e potencia a ligação entre os dois hemisférios cerebrais. Assim a criança desenvolve as capacidades comunicativas e motoras e o professor utiliza as potencialidades do campo sonoro como recurso para o desenvolvimento da criança. Após o primeiro momento de música, a professora inicia os trabalhos com a correção de atividades de casa deixadas no dia anterior para depois passar para a exposição do conteúdo do dia. Ela proporciona mais momentos interativos através de perguntas que visam o desenvolvimento das capacidades comunicativas e expressivas do aluno. O planejamento das aulas é feito diariamente antes de cada aula, pois a aula tem início às 8:00 hs da manhã, assim a professora sempre tem uma hora antes do início para planejar sua aula e preparar as atividades que serão utilizadas. Ela tem um momento dedicado exclusivamente para planejar suas ações diárias. Nesse sentido, Ostetto (2000) destaca que: Planejar é essa atitude de traçar, projetar, programar elaborar um roteiro pra empreender uma viagem de conhecimento, de interação, de experiência múltiplas e significativas para com o grupo de crianças. Planejamento pedagógico é atitude crítica do educador diante de seu trabalho docente. Por isso não é uma fôrma! Ao contrário, é flexível e, como tal, permite ao educador repensar, revisando, buscando novos significados para sua prática pedagógica. (OSTETTO, 2000, p.1) Esse se torna um momento somente seu, dedicado exclusivamente a pensar e refletir sobre o que irá desenvolver durante a sua aula. As atividades são corrigidas em dois momentos distintos: o primeiro é aquele em cada aluno vai apresentando suas respostas escritas à professora e ela vai utilizando o mesmo para orientá-los a refazer o que não está de acordo com a proposta; o segundo momento é aquele em a correção acontece de forma oral, no quadro, possibilitando um segundo momento expositivo do assunto em questão. 15 Sobre a avaliação, ela utiliza a formativa e processual, onde são levados em conta todos os avanços de cada um nas mais diversas situações vividas na sala de aula. A avaliação é utilizada como uma forma de repensar seu método, de nortear seus trabalhos futuros. A avaliação, a serviço do aluno e da orientação escolar, pressupõe despojamento do juízo de valores, abrir mão de caminhos fechados, para ir em direção do não direcionamento a este ou àquele lugar comum. Pressupõe, ainda, abertura dos profissionais envolvidos e da própria família [...] (MENESES, 2003, p. 114). Dessa forma a avaliação é entendida como um processo de interação entre professor e aluno, onde ela acontece de forma aberta e cooperativa. 2.4 DESCRIÇÃO DA DOCÊNCIA No dia 13/03/2019 aplicou-se um plano de aula na Educação Infantil abordando o conteúdo Vogais, na disciplina de Língua Portuguesa, com os objetivos: Relacionar as vogais a letra inicial da figura, apontar as vogais em pequenos textos, ordenar e reconhecer as vogais e identificar através da música as vogais.. A aula foi iniciada com uma oração, seguindo a rotina já estabelecida pela professora regente. Em seguida foi realizada uma brincadeira envolvendo toda a turma de forma coletiva, pois segundo (OLIVEIRA, 2005, p. 160) “A brincadeira permite a construção de novas possibilidades de ação e formas inéditas de arranjar os elementos do ambiente”. Outra atividade utilizada no desenvolvimento desta aula foi com a música, que alegra o ambiente e desenvolve a sensibilidade das crianças, mas observando o que dizem CRAIDY e KAERCHER (2001, p. 125) a atividade musical não deve ser utilizada de forma repetitiva, pois, assim não surte os efeitos e resultados esperados. Ainda foi realizada uma leitura compartilhada para que os alunos pudessem ouvir e entender a história. Seguindo o que diz CRAIDY e KAERCHER (2001, p. 86) a leitura encarada de forma que apresente um número considerável de personagens e de variadas histórias, apresentando um final fantasioso, que atraia as crianças, prenda sua atenção, faz com que elas se sintam interessadas pela história que ouçam com atenção. Na aula do dia 14/03/2019, foi aplicado um plano de aula na Educação Infantil abordando Matemática o conteúdo “Números de 0 a 5. Nesta aula foi possibilitado ao aluno reconhecer os números através da música Mariana, utilizar materiais concretos para representar quantidades, ordenar os números, relacionar números a quantidades 16 Além das atividades utilizadas na aula anterior, foi realizada uma roda de conversa, onde os alunos descreveram suas características e levantaram hipóteses sobre com quem pareciam. Essa atividade proporcionou aos alunos a possibilidade de se expressar livremente e emitir suas opiniões acerca do tema. No dia 15/03/2019 foi aplicado um plano de aula na Educação Infantil, o plano abordou a disciplina de Ciências com o conteúdo “Seres vivos e não vivos. A aula teve como objetivos: Diferenciar os seres vivos e não vivos. Separar em colunas os seres vivos e não vivos. Desenhar seres vivos e não vivos. Classificar os seres vivos e não vivos. A aula foi desenvolvida observando as metodologias já descritas anteriormente. Iniciou-se com uma oração, em seguida foi realizada uma roda de conversa onde os alunos deram suas opiniões a respeito dos temas propostos e para finalizar foram realizadas algumas brincadeiras. Nesse sentido, a roda de conversa proporciona o diálogo, a interação e a participação ativa do estudante. Segundo Freire (2005) é por meio do diálogo no ambiente escolar que se possibilita a problematização de uma situação real e se garante a participação crítica e ativa do indivíduo, proporcionando um aprendizado significativo. No dia 18/03/2019 foi aplicado um plano de aula na Educação Infantil, o plano abordou a disciplina de História com o conteúdo “A família”. A aula teve como objetivos: Nomear os membros de sua família, reconhecer as pessoas que fazem parte do seu grupo familiar. A aula foi iniciada com uma oração com a turma. Em seguida, com as cadeiras dispostas em círculo, foi realizada uma roda de conversa onde as crianças puderam colocar seus pontos de vista a respeito dos conteúdos do dia, estabelecendo um diálogo entre as mesmas. Na realização das atividades, as crianças trabalharam em grupos, as atividades coletivas, pois “normalmente são atividades baseadas na comunicação e no intercâmbio oral, na escuta, na execução de movimentos; atividades a partir da proposta da professora ou a partir do material disponível”. Esta modalidade de atividade proporcionou ao aluno a percepção de suas próprias ações e a compreensão de que elas podem sempre aperfeiçoar suas ações, dando a elas significado e consistência, auxiliando no desenvolvimento e no conhecimento da criança, estabelecendo uma troca de experiências e saberes. 19 A aula foi iniciada seguindo a rotina proposta pela professora regente, com uma oração e em seguida o trabalho realizado foi voltado para a leitura silenciosa seguida de uma leitura compartilhada, com o intuito de promover um melhor entendimento do texto lido. Depois que cada um dos alunos realizou a leitura compartilhada do texto para o restante da turma, foram realizadas atividades escritas para verificar o entendimento do aluno a respeito do texto lido. No dia 03/04/2019 foi aplicado para os alunos do 5º ano do Ensino Fundamental o plano de aula referente à disciplina de Língua Portuguesa com o conteúdo Reescrita de textos. A aula teve como objetivos: Sistematizar escrever e reescrever textos. Produzir textos coerentes. No início da aula foi realizada uma roda de conversa para que os alunos pudessem expor suas opiniões e conhecimentos prévios a respeito dos conteúdos que seriam trabalhados no dia, proporcionando uma interação e diálogo entre a turma. Logo em seguida foi realizada a leitura compartilhada de textos distribuídos aos alunos para que servissem de orientação para sua prática de produção textual. Por fim os alunos foram estimulados a reescreverem ou escreverem novos textos baseados nos textos lidos. 20 3 CONSIDERAÇÕES FINAIS Conclui-se, que o estágio supervisionado do curso de pedagogia é a base que nós como futuros professores precisamos para conviver com a realidade escolar. Visto que é durante o estágio que descobrimos as várias facetas da educação, e o que há por traz dela. Sendo assim, o período em que se destina ao estágio serve de eixo entre o que é visto na teoria e o que se aplica na prática. No entanto, é durante o estágio que nós nos descobrimos como professores, é nessa etapa do curso que são plantadas as primeiras sementinhas na vida dos educandos.  Enfim, a realização do estágio se torna um momento decisivo para a formação do profissional da educação, pois o acadêmico em hipótese alguma, poderá ocupar um espaço educacional, sem conhecer de perto a realidade escolar, os problemas e o desafios que os cerca no contexto atual. É admissível completar que o estágio proporcionou a captação do que constitui pronunciar a teoria com a prática, de tal modo quanto permitiu o desvelamento da apropriada práxis educativa, pois, no dia-a-dia, a forma de olhar, falar e agir de cada professor está penetrada de teoria, todo o trabalho desenvolvido proclama uma intencionalidade, por mais oculta que seja. 21 REFERÊNCIAS BASSEDAS, Eulália; HUGUET, Teresa e SOLE, Isabel. Aprender e Ensinar na Educação Infantil. Artes Médicas, 1999. Porto Alegre. BRASIL. Declaração de Salamanca e linha de ação sobre necessidades educativas especiais. Brasília: UNESCO,1994. BRASIL. RESOLUÇÃO Nº 2, de 11 de setembro de 2001. Institui Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica. Brasília: CNE/CEB, 2001. BRASIL. LDB : Lei de Diretrizes e Bases da Bducação Nacional. – Brasília : Senado Federal, Coordenação de Edições Técnicas, 2017. CASTRO, A. D. de.; CARVALHO, A. M. P. de (Org.). Ensinar a ensinar. São Paulo: Pioneira, 1998. CRAIDY, C. M.; KAERCHER, G. E. Educação Infantil. Para que te quero? Porto Alegre: Artmed, 2001. CUNHA, Déborah Almeida; HAISASHIDA, Keila Andrade; SILVA, Aline Araújo da; SILVA, Francisca Marlene da;. O uso do material concreto no ensino da Matemática. Disponível em http://http://www.editorarealize.com.br/revistas/fiped/trabalhos/Trabalho_Comunicacao_oral_ idinscrito_947_7fc2304382477fcd9bed7819c1fb39e8.pdf > Acesso em 21 jun. 2019. DALBEN, Ângela Imaculada Loureiro de Freitas. Trabalho escolar e conselho de classe. 3ª ed. Campinas-SP, Papirus, 1995. FERREIRA, A. B. H. Novo Aurélio XXI: o dicionário da língua portuguesa.3. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999. FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005. FICHA DE AVALIAÇÃO NA ESCOLA-CAMPO (EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL) Nome do e: dante?) Login a o) a Periodo Cidade: Eh Gra o pf ane Lalaga te Encereço da Escol 5 Telefone Cidade: 45 Profissional responsável na instituição escolaf — Aspectos a observar £ avaliar | Nota | Notado (a) Professor (a) | Apresenta assiduidade, pontual dade e responsabilidade. 02 lo + Apresenta postura adequada 20 Ambiente Escola” 2 0.9 | Sensibiliza o grupo para a ativ dade proposta e res Da conhecimento prévio do grupo o | 3a o. Demonstra dominio do conteudo é segurançano 03 cesenvolvimento da aulz o, 3 o Media do Professor [a) avaliador (a)| 10 Comentários sobre atuação prática À gro, OD LO ja x j E e K E E ó A claro + Sidi, : º ————— A8 de ou fot Mark! m ' ÃO Diretora EVER Triunfo AM O PortrianfoênpO1o.GoRA NAQuea, From lentero Coordenação de Polo Uama Sula mus Quad Estudante Obs: Ficha Individua  | FÃEL cem FICHA DE AVALIAÇÃO NA ESCOLA-CAMPO [EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL) Nome do est udante My na Dadas nnars ElscaÃo Login: MOL Z3OU no «Periodo. Cdade Camden n Endereço da Escoly “a Telefone: Cidade. Eira Prolissianal responsavel na instituição escolar tado A A Aspectos a observar e avaliar Nota | Nota do (a) Professor (a) | Apresenta ass úuidade, pontual dade e responsabilidade. 02 | 02 Apresenta postura adequada no Ambiente Escola 02 d o si Sersioiliza o grupo pa: atividade proposta e r uo 03 cunhneimento prévio vo grupo — | ! o Demonstra dominio co conteudo e segurança no 03 | desenvo vimento da auls o o 4 QB Média do Professor (2) avaliador (a) Jo Comeniários sobre pen e sda que. da eva. é roms : Bocão pena Da Y< no O lero da Sta a Dedo Coordenação de Polo Vamo Ihrila mu Quant Estudante Marteno Mt Obs: Ficha Individua FICHA DE AVALIAÇÃO NA ESCOLA-CAMPO (EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL) Nome do estudante: Uoma %H alo LO Is Buuanho login JJ012304UU Período Cidade: Bamnach. Escola-Campo: Triumjo Telefone cidade “Parem ag Estado PÃO Profissional responsável va instituição escolar O Endereço da Escola: Pista Prameo Aspectos a observar e avaliar | Nota | Nota do (a) Professor (a) Apresenta assiguidade, poniualidade é responsabilidade. Ap senta postura adequada so Ambiente Escolar Sensibiliza o grupo para tivcade proposta respeitouo 05 a conhecimento prévio dogrupo L 03 o Demunstra domínio do conteudo e segurança no o3 ' -desenvolmento caia 11 843 Média do Professor (a) avaliador (a) 10 Comentarios sobre atuaçã And ática CG acadimica sua a 2 e forma deghra. do oh ET HU do 0a dis PeíitaL pur SADO to LD pm Gu Ni Educação Vpomti) da no fou de idea Marlene M ter ae E unto eua Fortaria nº 060/2019 -GPIPA Direção / Coorenáção Pedagógica / Car mboda Rm Coordenação de Polo Polo Van Yeda Nom Pranto Estudante Obs: Ficha Individue