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Análise do Comportamento da Estimativa de Peso de Referência em Adultos: IMC vs PR, Notas de estudo de Cálculo

Estudo de PopulaçõesNutrição ClínicaEpidemiologia de NutriçãoFisiologia Humana

Um estudo que analisa o comportamento da estimativa de peso de referência (pr) em comparação com o índice de massa corporal (imc) em uma amostra de indivíduos acompanhados na consulta de nutrição em regime ambulatório. O objetivo é verificar se a estimativa de pr difere significativamente dos valores de peso associados a maior longevidade ou menor mortalidade, segundo as tabelas estatura-peso, em relação à abordagem baseada no imc. O documento também discute as vantagens e desvantagens de cada abordagem e as implicações clínicas.

O que você vai aprender

  • Como a estimativa de peso de referência se compara com a abordagem baseada no Índice de Massa Corporal?
  • Qual é a finalidade do estabelecimento de valores de peso de referência?
  • Quais são as implicações clínicas de usar a estimativa de peso de referência em vez do Índice de Massa Corporal?
  • Em que situações clínicas a estimativa de peso de referência pode ser mais útil do que o Índice de Massa Corporal?

Tipologia: Notas de estudo

2022

Compartilhado em 07/11/2022

Sel_Brasileira
Sel_Brasileira 🇧🇷

4.7

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Baixe Análise do Comportamento da Estimativa de Peso de Referência em Adultos: IMC vs PR e outras Notas de estudo em PDF para Cálculo, somente na Docsity! [NAPORTO FACULDADE DE CIÊNCIAS DA NUTRIÇÃO E ALIMENTAÇÃO UNIVERSIDADE DO PORTO Estimativa do peso de referência em adultos na prática clínica Ideal body weight estimation in adults in clinical practice Marcos Filipe de Aguiar Rodrigues Orientadora: Isabel Dias Trabalho de Investigação 1.º Ciclo em Ciências da Nutrição Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto Porto, 2012 Lista de Abreviaturas IMC — índice de massa corporal OMS — Organização Mundial de Saúde PR — peso de referência Índice Resumo ............ si itesteeteaserererarerereraseneraraneeernaneeereaaaeanranaaeaarnaaaeneaaacanaaaataaa i Abstract «li Lista de Abreviaturas................ si siereestereeeeseeeeeeaseeeeeaseeereraaeeerenanenarnaneea iii Índice. Introdução Objetivos .. Participantes e métodos................. errar 5 Resultados .. Discussão e Conclusões ................. eretas 12 Referências Bibliográficas... adultos do sexo feminino e masculino com idade entre os 25 a 59 anos para descrever um intervalo de pesos, para uma determinada estatura, associados a maior longevidade ou menor mortalidade por diabetes mellitus e doenças renais, cardíacas ou hematológicas. Estas tabelas foram extensamente revistas para a publicação de 1983, em que foi retificado o conceito de tamanho do esqueleto a partir do diâmetro bicondiliano do úmero. Para além da informação atuarial, as tabelas incluíram dados demográficos baseados em amostras da população dos Estados Unidos da América (EUA), representando assim uma descrição transversal da população. No entanto, as tabelas foram aplicadas no sentido de refletir o peso desejável, sugerindo que os valores são ideais ou objetivos associados com a máxima saúde e longevidade!?. Depressa as tabelas que sistematizavam informação sobre médias nacionais de peso se transformaram em guias para o peso ideal, dando origem aos padrões a que chamamos PR$'9), Os valores de referência que constam nas tabelas estatura-peso podem ser estimados através de fórmulas aritméticas. O desenvolvimento das tabelas estatura-peso foi acompanhado pela publicação de fórmulas para estimativa do PR. A primeira publicação surge em 1871 por Broca! mas a popularização do seu uso só se deu no século XX a par das tabelas estatura-peso da Metropolitan Life Insurance Company. Estas tabelas precederam e influenciaram a maioria das fórmulas atuais para o cálculo do PR, o que explica a boa associação entre sif9. De uma forma geral as equações têm uma construção semelhante, com duas variáveis, a estatura e o sexo, e algumas têm ainda em consideração a idade!'?). Estão também descritas combinações de duas ou mais fórmulas. Para além de historicamente constituir um padrão de peso desejável, a utilidade do PR foi descrita para o cálculo de dosagem de fármacos, e na estimativa das necessidades energéticas aplicando um fator de atividade (Kcal.Kg-1)*!9, Na rotina clínica, o PR é uma das abordagens usadas na avaliação do peso corporal, a par do peso relativo e do índice de massa corporal (IMC). IMC é a denominação habitualmente dada ao índice de Quetelet e é o índice estatura-peso mais usado!”. É obtido pelo quociente do peso, em quilogramas, pelo quadrado da estatura, em metros. A aplicação generalizada deste índice nos estudos epidemiológicos só se desenvolveu a partir da década de 60 e os pontos de corte para a definição de excesso de peso e obesidade só surgiram nos anos go!'ê. 17) Os índices estatura-peso são melhores preditores da obesidade do que as tabelas estatura-peso ou o peso relativo, contudo o IMC não reflete a distribuição da massa gorda corporal e não distingue o excesso de peso resultante da obesidade (aumento de massa gorda) daquele resultante do aumento de massa livre de gordura. A composição corporal não pode ser determinada simplesmente avaliando estatura e peso. No entanto, devido à facilidade de efetuar estas medições e devido às dificuldades técnicas inerentes à avaliação da composição corporal, a definição de excesso de peso e obesidade é na rotina clínica baseada no IMC, assumindo que a maioria das pessoas apresenta excesso de peso devido ao excesso de massa gorda!" '9). Dado que o IMC estabelece categorias de peso, a partir do intervalo de peso normal é possível definir, para cada indivíduo, o seu limite mínimo e máximo de peso normal. Esta dedução levou à definição de estimativas de peso recomendado tendo por base a classificação de IMC da Organização Mundial de Saúde (OMS), como a descrita por Lemmens e col.!'?) As limitações inerentes à metodologia usada na publicação das tabelas estatura- peso e no desenvolvimento do conceito de PR estão bem definidas na literatura, das quais se salienta a qualidade variável da informação recolhida, a inexistência de ajustes para variáveis confundidoras como o tabagismo, e a não representatividade da amostral! 29). Nesse sentido, a sua aplicação tem vindo a ser desencorajada, face a uma abordagem baseada no IMC!" ?. O IMC classifica um indivíduo de acordo com o seu peso e estatura em categorias de peso que, por se relacionarem com excesso de massa gorda, refletem riscos diferentes de mortalidade por diversas doenças como diabetes mellitus, hipertensão, doença coronária e certos tipos de cancro!” Apesar das limitações que têm vindo a ser descritas sobre a aplicação do PR desconhecem-se estudos que avaliem a prevalência destra prática na rotina clínica, ou qual o impacto da sua estimativa, em Portugal. Este estudo pretende contribuir para o corpo de evidência sobre as limitações da estimativa do PR numa amostra onde esta metodologia é habitualmente aplicada. Resultados A amostra compreende dados de 360 indivíduos da consulta externa de nutrição do Serviço de Nutrição e Dietética, sendo 263 do sexo feminino (73,1%) e 97 do sexo masculino (26,9%). As idades estavam compreendidas entre os 18 e os 79 anos, com uma média de 46 anos e desvio-padrão de 14,1 anos. A tabela 1 apresenta as características antropométricas da amostra, estratificadas por sexo. Verificaram-se diferenças com significado estatístico entre os sexos para O peso, estatura e IMC, mas não para a idade, registando-se valores mais elevados de estatura e peso no sexo masculino e de IMC no sexo feminino. Tabela 1 — Caracterização da amostra estratificada por sexo. Sexo feminino Sexo masculino n=263 n=97 P Idade, anos 45,1 (13,6) 484 (15,4) 0,052 Peso, Kg 82,4 (19,1) 87,7 (21,0) 0,03 Estatura, m 1,58 (0,0639) 1,72 (0,0836) <0,001 IMC, Kg/m? 33,0 (7,77) 29,5 (6,47) <0,001 Resultados em média (desvio-padrão). p para a diferença das médias. Na tabela 2 encontra-se a distribuição da amostra segundo a classificação do IMC, estratificada por sexo. Observaram-se diferenças com significado estatístico para todas as classes exceto para a de baixo peso, sendo esta exclusiva do sexo feminino. Tabela 2 — Distribuição da amostra segundo classes de IMC, estratificada por sexo. Total Sexo feminino Sexo masculino Classes de IMC p n=360 n=263 n=97 Baixo peso 4(1,1) 4(1,5) 0 (0%) - Peso normal 66 (18,3) 39 (14,8) 27 (27,8) Excesso de peso 89 (24,7) 56 (21,3) 33 (34,0) Obesidade grau | 85 (23,6) 65 (24,7) 20 (20,6) <0,001 Obesidade grau Il 52 (14,4) 44 (16,7) 8 (8,2) Obesidade grau Ill 64 (17,8) 55 (20,9) 9 (9,3) Resultados em n (% de coluna). p para o x? para a independência. Relativamente à estimativa do PR, a tabela 3 resume os resultados obtidos. A estimativa de PR apresentou um mínimo de 47 Kg (IMC-PR de 20,7 Kg/m?) no sexo feminino e na classe de idades [26:45] anos, e um máximo de 91 Kg (IMC- PR de 24,1 Kg/m?) no sexo masculino e na classe de idades mais elevada. Em média, a estimativa de IMC-PR situou-se nos 22,8 Kg/m? para ambos os sexos, sendo a média no sexo feminino de 22,5 Kg/m? e no sexo masculino de 23,7 Kg/m2. O valor mínimo de 20,7 Kg/m? encontrou-se no sexo feminino e na classe de idades mais baixa, e o valor máximo de 24,1 Kg/m? no sexo masculino e classe de idades mais elevada. Peso de referência Tabela 3 — Estimativa do peso de referência, estratificada por sexo e classes de idade. Peso de Referência Mínimo Máximo Média D.p. Total ne360 | PRO) , 47 9 60,1 7,98 IMC-PR (Kg/mº) 20,7 24,1 22,8 0,77 Sexo F PR (kg) 47 68 56,3 4,46 n=263 | IMC-PR (Kg/m?) 20,7 22,9 22,5 0,56 M PR (kg) 53 9 70,2 6,42 n=47 | IMC-PR (Kg/m?) 22,2 24,1 23,7 0,58 Idade [18;25] | PR (kg) 48 81 59 8,08 n=32 | IMC-PR (Kg/m?) 20,7 22,6 21,6 0,62 [26:45] | PR (kg) 47 8o 60,2 7,19 n=138 | IMC-PR (Kg/m?) 21,5 24,0 24,5 0,62 >45 |PR(kg) 47 9 60,2 8,51 n=190 | IMC-PR (Kg/m?) 22,6 24,1 23,2 0,53 Resultados de PR expressos em Kg (valor em cima) e de IMC-PR em Kg/m? (valor em baixo). F, feminino. M, masculino. D.p., desvio padrão. A figura 2 mostra a relação entre estatura e PR. Nos gráficos de dispersão foram incluídos os limites do intervalo de peso normal, correspondentes ao IMC de 18,5 e 24,9 Kg/m?, bem como a estimativa de peso para o IMC de 22,0 kg/m2. O PR e a estatura apresentaram uma correlação muito forte, quer no sexo feminino (1=0,950 p<0,001), quer no sexo masculino (1=0,968 p<0,001). s0007 70007) so0or sogo; 1900. 3000, 10090- sopo- q0º 5 o 9 o e o of ga 8opo- 00º cogao+? o oe as as8Er 5 o? a ode S unSão 98º aaoBGatho e D oo Chos8o o gêattlio 0º - 03668806, 42 9º gaga RrESO 06º? o as o8B085O Da asse! 098º o BS a o 0585 a o” 4 o q2+* 0099 2 com + e 00º o +" oo g08* o qe cos? a 0º sogo- 0008 aopo- 1d tão 180 im ido 1ãoo 10 too tão tdo ado Estatura Estatura Figura 2 — Gráficos de dispersão da estimativa do PR (em Kg) para o sexo feminino (à direita) e masculino (à esquerda). 0 — PR, + — IMC = 22 Kg/m?, O — IMC = 24,9 Kg/m?, 0 — IMC = 18,5 Kg/m? PR 12 1007 so) o) so a IMC-PR Figura 5 — Gráfico de dispersão para a idade e PR, segundo o sexo. o — feminino. 2 — masculino. Idade Idade segundo o sexo. o — feminino , à — masculino. Discussão e Conclusões Neste estudo avaliou-se o comportamento da estimativa do PR numa amostra de indivíduos acompanhados em regime de ambulatório, segundo as suas variáveis mais importantes, o sexo, a estatura, e a idade. A estimativa do PR segundo a fórmula testada apontou para valores de IMC que se enquadram dentro do intervalo de peso normal segundo os critérios da OMS, isto é, entre 18,5 e 24,9 Kg/m?. A estimativa do PR mostrou-se em média superior ao valor de peso para um IMC de 22,0 Kg/m? em ambos os sexos, sendo a média de IMC-PR no sexo feminino de 22,5 Kg/m? e no sexo masculino de 23,7 Kg/m?. O valor de IMC de 22,0 Kg/m? foi proposto por Lemmens e col. (2005) para o cálculo do peso ideal demonstrando que a estimativa enquadra-se bem, para ambos os sexos, quer no intervalo de peso normal da classificação de IMC, quer em comparação com as quatro das fórmulas aritméticas mais usadas para cálculo do peso ideal. Este valor foi reportado como a média do intervalo de peso normal Figura 6 — Gráfico de dispersão para a idade e IMC-PR, 13 na população Americana? Ainda, no estabelecimento das Dietary Reference Intakes foi usada a referência de 21,5 Kg/m? para o sexo feminino e 22,5 Kg/m? para o sexo masculino, por corresponderem ao percentil 50 de IMC nos indivíduos de 19 anos de idade”. Analisando em relação à idade, o PR apontou para um IMC maior quanto maior a idade, em ambos os sexos, até aos 45 anos. Os valores máximos de IMC-PR encontram-se na classe de idades mais elevada, porém mantêm-se sempre abaixo do ponto de corte de 25,0 Kg/m?. A relação entre IMC e idade está bem estudada nas idades mais jovens mas pouco esclarecida para os adultos mais velhos?), apesar de não estar estabelecido um ponto de corte específico para classificação de excesso de peso em idosos, o Nutrition Screening Initiative usa o ponto de corte de 27,0 Kg/m?. É reconhecido que o peso tende a aumentar com a idade e há alguma evidência que o intervalo de [18,5;24,9[ Kg/m? pode ser demasiado restrito para os adultos mais velhos!” 27.28), A fórmula testada estabelece que o PR se torne constante a partir dos 45 anos para ambos os sexos. A partir dos 45 anos, a estimativa do PR continua a acompanhar a estatura de um modo diretamente proporcional, mas o mesmo não acontece com o IMC-PR. Os resultados mostraram que nos indivíduos mais altos a estimativa de PR aponta para IMC progressivamente mais baixos. Este resultado foi mais evidente no sexo masculino do que no sexo feminino, devido às características da amostra, uma vez que foi no sexo masculino que se encontraram, em média, valores mais elevados para a estatura. 14 O uso do IMC está descrito na literatura como sendo a alternativa às tabelas estatura-peso para a avaliação e classificação do peso corporal. Simultaneamente, o conceito de peso ideal continua a ser utilizado na definição de recomendações, por exemplo, para a estimativa das necessidades energéticas? , proteicas!*º: 3), ou mesmo avaliação do estado nutricional), mostrando que em determinadas situações da prática clínica há necessidade de se calcular um valor individualizado que traduza o peso indicado para um indivíduo. O cálculo de um peso ideal a partir de fórmulas como a de Lemmens e col. (2005) traduz uma abordagem diferente na interpretação do peso ideal visto que tem por base o IMC. Nas diversas situações clínicas o peso ideal pode ser aquele cujo IMC está descrito como tendo o melhor resultado em termos de saúde. No entanto é necessário acautelar que o resultado de uma fórmula constitui apenas um valor, dentro de um intervalo amplo, que pode ser considerado desejável. Além disso, um valor específico de IMC pode ter interpretações diferentes uma vez que este tende a variar com a idade, o sexo e as populações. Este estudo apresenta algumas limitações. Os dados foram recolhidos por diferentes investigadores, e em aparelhos diferentes, pelo que não é de excluir o erro intermedição. Também não foi feita uma análise das estimativas tendo em conta o ajuste para variáveis como a idade ou a estatura. 17 17. Physical status: the use and interpretation of anthropometry. Report of a WHO Expert Committee. Geneva: World Health Organization; 1995. 18. Thibault R, Pichard C. 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