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ESTUDO SOBRE BNCC NA ETAPA DA EDUCAÇÃO INFANTIL, Trabalhos de Pedagogia

Trabalho de Licenciatura e, Pedagogia apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral nas disciplinas de Sociologia da Educação, Legislação Educacional Teorias e Práticas do Currículo, Filosofia da Educação, Práticas Pedagógicas em Pedagogia: Condições de Aprendizagem na Educação Infantil Ed. Cultura Brasileira.

Tipologia: Trabalhos

2020

Compartilhado em 13/11/2020

adriana-chaves
adriana-chaves 🇧🇷

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Baixe ESTUDO SOBRE BNCC NA ETAPA DA EDUCAÇÃO INFANTIL e outras Trabalhos em PDF para Pedagogia, somente na Docsity! ADENILMA MALAQUIAS PAIS SILVA ALINE CARMO DOURADO SONIA APARECIDA SILVA DOS SANTOS SUZIANE DA MAIA SILVA A ESCOLARIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS PARANAÍBA, MS 2018 1 SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO PEDAGOGIA ADENILMA MALAQUIAS PAIS SILVA ALINE CARMO DOURADO SONIA APARECIDA SILVA DOS SANTOS SUZIANE DA MAIA SILVA A ESCOLARIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS Trabalho de Licenciatura e, Pedagogia apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral nas disciplinas de Ética, Política e Cidadania; Políticas Pública na educação Básica; Educação e Diversidade; Psicologia da Educação e da Aprendizagem; Práticas Pedagógicas: gestão da aprendizagem. Orientador: Prof. Okçana battini, Natalia G. Gerjão Diaz, Natália Gomes dos Santos, Márcio G. Saviani, Mayra campos Frâncica, Mari Clair Moro Nascimento. PARANAÍBA, MS 2018 2 O que se constata no período compreendido entre a década 1940 até os anos 1990 é a descontinuidade de programas e campanhas voltados para a educação de adultos. Silva (2013) diz que foi após redemocratização do Brasil, em 1985 que ocorreu uma revitalização da educação e modalidade EJA ganhou maior força, sobretudo na Carta Constitucional de 1998, artigo 208. Em 1990 houve a criação do Programa Nacional de Alfabetização e Cidadania (PNAC), que não passou de intenções. E depois se seguiu a criação do Plano Decenal (1993) que estabeleceu metas para melhorar a educação brasileira e finalmente foi instituída LDB 9394 de 1996. Ao analisar a perspectiva histórica na EJA, percebe-se que ao longo da história que a modalidade EJA não teve a devida importância no sistema educacional brasileiro. O que ocorreu durante anos foram tentativas frustradas de implantação de políticas públicas no sentido de atender a essa modalidade, permeadas por interesses políticos e pessoais. Como foi visto, mesmo no Período Republicano, com a Constituição de 1891 o Brasil não conseguiu firmar práticas efetivas de alfabetização. Já nos governos Getúlio Vargas e posteriormente da Ditadura Militar houve tentativas mais acentuadas no que se refere ao EJA, porém mais vez contaminada pelos vieses político-partidários e pessoais. O Brasil começa a refletir com seriedade no EJA a partir de 1996 com a LDB-9394/96 que passa a constituir um capítulo que lida com a modalidade de forma mais séria e compromissada. Mesmo assim as lacunas desta modalidade ensejaram leis visando a uma consolidação e preparação das práticas de EJA. O que se conclui é que ainda todas estas práticas e leis não são suficientes para garantir a inclusão e permanência dos alunos do EJA na escola, haja vista que elíte processo resultado de um abandono histórico para com esta modalidade. A EJA como parte constitutiva do Sistema Educacional Brasileiro; determina o atendimento dos jovens e adultos trabalhadores com "oferta regular de ensino noturno, entendido como tal o oferecido a partir das dezoito horas, nos mesmos padrões de qualidade do ensino diurno e em escola próxima do local de trabalho ou residência" ; permite o "acesso a qualquer série ou nível, independentemente de escolaridade anterior, sem restrições de idade máxima, mediante avaliação dos conhecimentos e experiências..." ; elege a prática social do trabalho como centralidade dos conteúdos curriculares e uma "metodologia de 5 ensino-aprendizagem adequada à maturidade e experiência do aluno"; prevê a necessidade de flexibilidade na organização escolar para atendimento desse tipo especial de clientela; exige professores especializados para este tipo de ensino; determina o oferecimento à clientela de programas de apoio de alimentação, saúde, material escolar e transporte, além de permitir outras modalidades de ensino que melhor atendam aos jovens e adultos trabalhadores nas suas especificidades (GADOTTI E ROMÃO, 2008, p. 54). A educação básica de jovens e adultos se coloca como uma das mais estratégicas formulações para a possível transformação e, no limite, revolução da sociedade injusta, discriminatória, meritocrática e elitista em que vivemos. A EJA, adota como ponto inicial "a educação como direito assegurado pela atual Constituição, sendo no nível de ensino fundamental dever do Estado" (BRASIL, 2007, p. 37). Diante aos avanços na conquista da realização do direito social universal à educação, amplia-se o dever do Estado comprometendo-o com a garantia de educação básica, que se inicia na educação infantil e segue até a conclusão do ensino médio (BRASIL, 2007). Assim, o Curso da Educação de Jovens e Adultos tem como finalidades orientar na promoção da formação cidadã, a pluralidade cultural e o fortalecimento de uma visão mais participativa, crítica e reflexiva dos estudantes nas decisões dos assuntos que lhe dizem respeito, pois nas palavras de Paulo Freire, “Educar para vida requer um olhar que se projete para fora da escola e para o futuro” (FREIRE, 1996, p. 43). A Secretaria de Estado e Educação comenta outros objetivos:  Propiciar o direito à educação de jovens, adultos e idosos, atendendo às especificidades das comunidades indígenas, quilombolas, afrodescendentes, do campo, ribeirinhas, de periferias urbanas, com necessidades educacionais específicas, e de pessoas privadas de liberdade.  Consolidar o processo de alfabetização e letramento de jovens, adultos e idosos, propiciando a continuidade dos seus estudos.  Desenvolver a capacidade de aprender dos estudantes, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo.  Reconhecer o jovem, o adulto e o idoso como sujeitos que elaboram e ressignificam o conhecimento. 6  Propiciar aos estudantes a compreensão do ambiente natural e social, dos sistemas políticos, das artes, das tecnologias e dos valores em que a sociedade se fundamenta.  Formular e executar propostas educativas que contribuam para a transformação social.  Proporcionar as reflexões acerca das concepções e relações de trabalho.  Fortalecer os vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.  Desenvolver a capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores.  Consolidar e aprofundar os conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos.  Promover a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar às condições de ocupação ou aperfeiçoamento.  Aprimorar o educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico.  Compreender os fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina (BUDEL, 2012, p. 07). Tendo em vista os objetivos comentados, Budel (2012), acrescenta outro objetivo fundamental que é oportunizar aos jovens, adultos e idosos a escolarização e/ou complementação dos seus estudos no âmbito da educação básica, na modalidade Educação de Jovens e Adultos, nas etapas do ensino fundamental e do ensino médio é um dos objetivos da EJA. Entende-se que a formação do profissional não se encerra na sua formação básica, mas sim em estudos contínuos por meio de leituras, pesquisas individuais e estudos coletivos, que podem ser organizados em forma de reservas técnicas, cursos, mini-curso, palestras, seminários, encontros, oficinas entre outros. Mediante aos avanços tecnológicos e a rapidez das informações, a formação profissional tem exigido atualização contínua para poder acompanhar o desenvolvimento de todos os segmentos sociais. Diante do exposto, é importante que o docente aplique e socialize os conhecimentos adquiridos junto à comunidade 7 - O ser humano e o ambiente - O ser humano e o ambiente: - Terra e Universo Língua Portuguesa - Leitura e Interpretação - Produção Textual - Análise linguística: - Oralidade: - Prática de leitura - Produção de escrita Cronograma de atividades Turnos: Noturno Duração da hora-aula: 50 minutos Ciências Segunda Terça Quarta Quinta Sexta - O ser humano e saúde Hábitos de vida saudável para melhoria da qualidade de vida; - O ser humano e o ambiente; O ser humano e o ambiente; Terra e Universo Língua Portuguesa Leitura e Interpretação Produção Textual Análise lingüística; Oralidade; Prática de leitura; Produção de escrita Recurso metodológico O ser humano e saúde: • As diferenças entre: sexo masculino e feminino, raças e etnias. • Comparação entre o ser humano e outros seres vivos (animais e plantas); partes do corpo, funções, diferenças e semelhanças. • A higiene do corpo, do vestuário e do ambiente. • A prevenção às doenças infecta-contagiosa: caxumba, rubéola, 10 catapora, sarampo, Aids, etc. Hábitos de vida saudável para melhoria da qualidade de vida: • Lazer e esportes. • Alimentação. • Higiene. • Hábitos saudáveis. • Saúde bucal. • Segurança e prevenção de acidentes: no trânsito, nas residências, na escola, etc. • Valorização do corpo. O ser humano e o ambiente: • Comparação de diferentes ambientes: natural e construído. • Conservação e depredação dos ambientes (natural e construído). • Cuidados com o meio ambiente (destino do lixo, conservação dos recursos naturais, proteção do património cultural, etc). O ser humano e o ambiente: • Comparação dos modos com que diferentes seres vivos, realizam as funções de: - nutrição; - sustentação; - locomoção; - reprodução. Terra e Universo • Movimento de rotação: • Dia/noite. • Ritmos diários dos seres vivos. • Movimento de translação. • Estações do ano. • Ritmos anuais dos seres vivos. • Fases do ano: Conhecendo os astros. Língua Portuguesa Leitura e Interpretação  Relatos de fatos e experiências cotidianas, contação de histórias da 11 tradição cultural.  Discussão sobre os textos ouvidos na rotina da sala de aula.  Leitura de textos diversificados: bilhetes, anúncios, cardápios, convite entre outros. Produção Textual  Registro das experiências relatadas Escrita de textos: bilhetes, anúncios, cardápios, convite entre outros Análise linguística:  Processo de comunicação: língua, linguagem e elementos da comunicação.  Origens da Língua Portuguesa.  Linguagem oral x linguagem escrita.  Linguagem formal x linguagem informal.  Ortografia.  Pontuação.  Paragrafação.  Escrita de letras, sílabas, palavras e frases em diferentes situações. Oralidade:  Participação nas variadas situações de comunicação como instrumento de socialização e aprendizagem.  Relatos de vivências e observações, conversas.  Dramatização, reprodução oral de jogos verbais, trava-línguas, quadrinhas, adivinha, poemas e letras de músicas.  Variações linguísticas: sociais e regionais. Prática de leitura:  Decodificação e interpretação de texto: parlendas, poemas, quadrinhas, letras de músicas, listas, trava-línguas, símbolos, receitas, bilhetes e imagens. Produção de escrita:  Tipologia textual: descrição.  Produção de modalidades textuais individuais e coletivas, utilizando o conhecimento de que dispõe, sobre o sistema de escrita: listas, quadrinhas, letras de músicas. 12 continua grande no Brasil, o que se vê são leis que ainda não asseguram o direito a uma educação de qualidade, nota-se que a educação de jovens e adultos ainda está atrasada, muito precisa ser feito para que os alunos tenham um ensino elevado. 15 REFERÊNCIAS ARROYO, Miguel Gonzáles. A educação de jovens e adultos em tempo de exclusão. Revista Alfabetização e Cidadania, São Paulo: RAAAB, n. 11, abril 2001. ANDRADE, Gisele gama & Rabelo, Mauro Luiz (orgs.) 2007. A produção de textos no ENEM: desafios e conquistas. Brasília: UnB, 2007. BRASIL. Ministério da Educação. Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos - Educação Profissional Técnica de Nível Médio/Ensino Médio. Documento Base. Brasília: MEC/ SETEC, 2007. BUDEL, Gislaine Coimbra e Méier, Marcos. Mediação da aprendizagem na educação especial. Curitiba: Ibpex, 2012. DINIZ, Margareth; VASCONCELOS, Renata Nunes. Pluralidade cultural e inclusão na formação de professores e professoras: Gênero, sexualidade, raça, educação especial, educação indígena, educação de jovens e adultos. Belo Horizonte: Formato, 2004. FREIRE, Paulo. Ação cultural para a liberdade e outros escritos. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996. GADOTTI, Moacir; ROMÃO, José E. Educação de jovens e adultos: Teoria, prática e proposta. 10. ed. São Paulo: Cortez, 2008. 16
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