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Farmaco clínica - fácil - 02 - medicamentos sna, Notas de estudo de Odontologia

FARMACOLOGIA

Tipologia: Notas de estudo

2014

Compartilhado em 25/02/2014

Jose92
Jose92 🇧🇷

4.6

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Baixe Farmaco clínica - fácil - 02 - medicamentos sna e outras Notas de estudo em PDF para Odontologia, somente na Docsity! OB FatoB Neste capitulo, faremos uma recapitular,;ao dos seguintes itens: • funr,;oes do sistema nervoso autonomo; classes de medicamentos que afetam 0 sistema nervoso autonomo; indicar,;oes e ar,;oes variaveis dos medicamentos; como eles SaD absorvidos, distribuidos, metabolizados e excretados; • interar,;oes farmacol6gicas e rear,;oes adversas. Medicamentos colinergicos as medicamentos colinergicos promovem a a<;:aodo neurotransmissor acetilcolina. Eles sao tam- Mm denominados agentes parassimpaticomimeticos, visto que produzem efeitos que imitam a estimula<;:ao nervosa parassimpatica. Os medicamentos colinergicos aumentam a agao da acetilcolina, estimulando 0 sistema nervoso parassimpatico. Existem duas classes principais de medicamentos colinergicos: • Os agonistas colinergicos imitam a a~ao do neurotransmissor acetilcolina. -., • Os agentes anticolinestenisicos atuam ao inibir a destrui~ao da acetilcolina nos sitios receptores --.. colinergicos. (Ver Como atuam os medicamentos colinergicos.) Os medicamentos colinergicos sac divididos em duas grandes classes: os agonistas colinergicos e os agentes anticolinesterasicos. Eis como eles exercem seus efeitos. . Agonistas colinergicos Quando um neuronio no sistema nervoso parassimpatico e estimulado. ocorre liberaifaO de acetilcolina. que atua como neurotransmissor. A acetilcolina atravessa a sinapse e interage com receptores presentes num neuronio adjacente. Os agonistas colinergicos atuam ao estimular os receptores colinergicos. imitando a aifao da acetilcolina. Agentes anticolinesterasicos Ap6s estimular 0 receptor colinergico. a acetilcolina e destrufda pela enzima acetilcolinesterase. Os agentes anticolinesterasicos produzem seus efeitos ao inibir a acetilcolinesterase. A acetilcolina nao e degra- dada e comeifa a acumular-se; em conseqOencia. seus efeitos sac pro- longados. Legenda: @) Acetilcolina Agonistas colinergicos Ao estimular diretamente os receptores, os agonistas colinergicos imitam a a~ao do neurotrans- missor acetilcolina. Nessa classe estao incluidos os seguintes fannacos: • acetilcolina (raramente utilizada na pratica clinica); • betanecol; • carbacol; • pilocarpina. Farmacocinetica (como os medicamentos circulam) A a~ao e 0 metabolismo dos agonistas colinergicos variam amplamente. A acetilcolina penetra pouco no sistema nervoso central (SNC) e seus efeitos sao essencialmente perifericos, com ac;ao -., disseminada. 0 medicamento e rapidamente destruido no organismo. Os agonistas colinergicos raramente sao administrados por injec;ao IM ou IV, visto que sao quase -... imediatamente degradados par colinesterases presentes nos espac;os intersticiais entre os tecidos, bem como no interior dos vasos sangiifneos. Alem disso, os agonistas colinergicos atuam rapida- mente e podem provocar uma crise colinergica (superdose do fannaco, resultando em fraqueza muscular extrema e possivel paralisia dos musculos utilizados na respira~ao). E diffcil prever a ocorrencia de reaifoes adversas aos agentes anticolinesterasicos num paciente com miastenia grave, visto que a dose terapeutica varia de um dia para outro. a aumento da fraqueza muscular pode resultar: • de resistencia ao medicamento; • da administraif80 de uma dose insuficiente de agente anticolinesterasico; • da administraif80 de uma dose excessiva de agente anticolinesterasico. Uso do edrofonio Pode ser diffcil definir se 0 paciente esta apresentando uma resposta taxica ao medicamento (dose excessiva) ou uma crise miastenica (fraqueza muscular extrema e grave dificuldade respirataria). Pode-se utilizar 0 edrof6nio para diferenciar um efeito farmacolagico taxico de uma crise miastenica. Quando se administra edrof6nio, e preciso ter a disposiif80 aparelho de aspiraif80, oxigenio, ventilaif80 mecanica e medicamentos de emergencia (como atropina) em caso de posslvel ocorrencia de crise colinergica. Va com calma ... a estimulayao excessiva do sistema nervoso parassimpatico pode levar-me a uma parada card(aca! - ... com estes vocB nao pode Os agentes anticolinestenisicos irreversfveis exercem efeitos de long a dura~ao e san utilizados basicamente como inseticidas toxicos e pesticidas ou como gas dos nervos na guerra qufmica. Apenas urn deles tern utilidade terapeutica: 0 ecotiofato. Farmacocinetica Segue-se urn breve resurno dos processos envolvidos no rnovimento dos agentes anticolinesteriisicos pelo organisrno. _Geralmente pelo trato GI Muitos dos agentes anticolinesteriisicos san prontarnente absorvidos pelo trato Gl, par via SC e pelas mucosas. Como a neostigmina e pouco absorvida pelo trato GI, 0 paciente necessita de uma dose maim quando toma esse medicamento por via oral. Entretanto, como a durac;ao de ac;ao de uma dOSl------ oral e mais prolong ada, 0 paciente nao precisa tomar 0 remedio tao freqiientemente. Nos casos e~ que ha necessidade de urn rapido efeito, 0 medicamento deve ser administrado por via 1M ou IV. , Distribuifiio -, De todos os agentes anticolinesterasicos, apenas a fisostigmina e capaz de atravessar a barreira _ hematoencefalica (uma barreira protetora entre os capilares e 0 tecido cerebral que impede a en- trada de substancias nocivas no cerebro). a donepezilliga-se altamente as protefnas plasmMicas ------ ao passo que cerca de 55% de uma dose de tacrina ligam-se as protefnas plasmaticas. -, Metabolismo e excrefiio as agentes anticolinesterasicos sao, em sua maioria, metabolizados por enzimas no plasma e ex- \ cretados na urina. a donepezil e a tacrina sao metabolizados no ffgado. Farmacodinamica \ as agentes anticolinesterasicos, a semelhanc;a dos agonistas colinergicos, promovem a ac;ao dCl-.. acetilcolina nos sftios receptores. Dependendo do local e da dose e durac;ao de ac;ao do farmaco, podem produzir urn efeito estimulante ou depressor nos receptores colinergicos. -., Dependendo da dose, os agentes anticolinesterasicos podem produzir um efeito estimulante ou depressor sobre os receptores. Depoucos minutos ate semanas as agentes anticolinesterasicos reversfveis bloqueiam a degradac;ao da acetilcolina durante minu- """\ tos ou horas, ao passo que 0 efeito bloqueador dos agentes irreversfveis anticolinesterasicos per- -\ dura por varios dias ou semanas. Farmacoterapia as agentes anticolinesterasicos sao de varias aplicac;oes terapeuticas: • reduzem a pressao ocular em pacientes com glaucoma e durante a cirurgia ocular; • aumentam 0 tOnus da bexiga; • melhoram 0 tonus e 0 peristaltismo (movimento) do trato GI em pacientes com motilidade redu- zida e fleo paralftico (paralisia do intestino delgado); • promovem a contra<;ao muscular em pacientes com rniastenia grave; • estabelecem 0 diagn6stico de rniastenia grave (para esse prop6sito, sao utilizados 0 edrofOnio e a neostigrnina); • funcionam como antfdoto dos bloqueadores colinergicos (tambem denorninados agentes antico- linergicos), dos antidepressivos tricfclicos, dos alcal6ides da beladona e dos narc6ticos; • tratam a demencia leve a moderada do tipo Alzheimer. InteraCfoesmedicamentosas Podem ocorrer as seguintes intera<;6es com agentes anticolinestenisicos: • Outras drogas colinergicas, particularmente agonistas colinergicos (como betanecol, carbacol e pilocarpina), aumentam 0 risco de urn efeito t6xico quando tomadas com agentes anticolinestenisicos. • A carbamazepina, a dexametasona, a rifampina, a fenitofna e 0 fenobarbital podem aumentar a taxa de elirnina<;ao do donepezil. • as antibi6ticos arninoglicosfdios, os anestesicos, os bloqueadores colinergicos (p. ex., a atropi- na, a beladona, a propantelina e a escopolamina), 0 magnesio, os corticoster6ides e os agentes antiarrftmicos (p. ex., procainamida e quinidina) podem reduzir os efeitos dos agentes anticolinestenisicos e podem mascarar os primeiros sinais de uma crise colinergica. (Ver Rea- roes adversas aos agentes anticolinesterasicos.) Perigo! Perigo! ReaCfoesadversas aos agentes anticolinesterasicos As reayoes adversas causadas pelos agentes anticolinesterasicos resultam. em sua maioria. de uma ay80 aumentada de acetilcolina nos receptores. As reayoes adversas associadas a esses farmacos incluem: • nausea e vomitos; • diarreia; • dispneia. respiray80 sibilante ou SenSay80 de aperto no t6rax: • convulsoes. Medicamentos bloqueadores colinergicos as medicamentos bloqueadores colinergicos interrompem os impulsos nervosos parassimpaticos no SNC e no sistema nervoso autonomo. Sao tambem denorninados agentes anticolinergicos, vis- to que impedem a estimula<;ao dos receptores colinergicos pel a acetilcolina. Nem todos os receptores SaO receptivos as medicamentos bloqueadores colinergicos nao bloqueiam todos os receptores colinergicos, mas apenas os receptores muscarinicos. as receptores muscarinicos sao receptores colinergicos esti- mulados pelo alcal6ide muscarina e bloqueados pela atropina. Em primeiro /ugar, os a/ca/6ides da be/adona as principais agentes bloqueadores colinergicos sao os alcal6ides da beladona: • atropina (0 prot6tipo dos farmacos bloqueadores colinergicos); • beladona; • homatropina; • sulfato de hiosciarnina; • brornidrato de escopolarnina. • Os alcaloides da beladona sao utilizados com morfina no tratamento da colica biliar (dor causa- da pela presen~a de caIculos no ducto biliar). ---- • Os medicamentos bloqueadores colinergicos sao administrados por inje~ao antes de certos pro-~ cedimentos diagnosticos, como endoscopia ou sigmoidoscopia, para relaxar a musculatura lisa _ GI. Os bloqueadores colinergicos, como a atropina, sao administrados antes de uma cirurgia para: • reduzir as secre~6es orais e gastricas; • reduzir as secre~6es no sistema respiratorio; • impedir queda na freqiiencia cardfaca causada por estimula~ao nervosa vagal durante a aneste- --.. sia. Os bfoqueadores colinergicos podem ajudar-me a readquirir meu ritmo! Os alcaloides da beladona podem afetar 0 cerebro de diversas maneiras: • A escopolamina, administrada com os analgesicos morfina ou meperidina, provoca sonolencia e amnesia no paciente submetido a cirurgia. • A escopolamina e utilizada no tratamento da cinetose. • Os bloqueadores colinergicos podem ser utilizados no tratamento dos sintomas extrapiramidais (semelhantes aos do parkinsonismo) causados por medicamentos, bem como no tratamento da doen~a de Parkinson. Os alcaloides da beladona tambem exercem importantes efeitos terapeuticos no cora~ao. A atro- pina constitui 0 farmaco escolhido para tratar: • Bradicardia sinusal sintomatica - quando os batimentos cardfacos estao muito lentos, causan- do hipotensao ou tonturas. (Ver Como a atropina ace/era afreqiiencia cardfaca.) • As arritmias ocasionadas por anestesicos, esteres da colina ou succinilcolina. _DO uma olhada no problema Os bloqueadores colinergicos tambem SaDutilizados como cicloplegicos. Isso significa que: • paralisam os musculos ciliares do olbo (utilizados para a acomoda<;:ao visual); • alteram a forma do cristalino do olbo. Alem disso, os bloqueadores colinergicos atuam como midriaticos para dilatar as pupilas, facili- tando a medida de erros de refra<;:aodurante 0 exame oftalmol6gico ou durante uma cirurgia de olbo. go euenten' Como a atropina acelera a freqiiimcia cardi"aca , Para entender como a atropina afeta 0 corar;:ao.devemos antes considerar como funciona 0 sistema de condur;:ao eletrica do corar;:ao. Sem 0 medicamento Quando ocorre liberar;:ao do neurotransmissor acetilcolina, 0 nervo vago estimula 0 n6dulo sinoatrial (SA) (0 marcapasso do corar;:ao) e 0 n6dulo atrioventricular (AV). que control a a condur;:ao entre os atrios e os ventrfculos do corar;:ao. Esse efeito inibe a condur;:ao eletrica e resulta em dimi- nuir;:ao da frequencia cardfaca. Com 0 medicamento Quando se administra atropina. um bloqueador colinergico. a um paciente. 0 medicamento compete com a acetilcolina pela sua ligar;:ao aos recep- tores colinergicos presentes nos n6dulos SA e AV. Bloqueando a acetilcolina. a atropina acelera a frequencia cardfaca. A atropina ocupa 0 receptor colinergico. bloqueando a acetilcolina o impulso parassimpatico percorre 0 nervo vago em direr;:ao aos n6dulos SA e AV Terminar;:ao do nervo vago Acetilcolina liberada na sinapse Receptor ocupado pela acetilcolina Atropina e acetilcolina competindo pelo receptor Exterminando OS pesticidas Os alcal6ides da beladona, particularmente a atropina e a hiosciamina, atuam como antfdotos efi- cazes contra drogas colinergicas e agentes anticolinesterasicos. A atropina constitui 0 farmaco escolbido para 0 tratamento do envenenamento por pesticidas organofosforados. A atropina e a hiosciamina tambem neutralizam os efeitos dos agentes bloqueadores neuromusculares para com- petir pelos mesmos sftios receptores. Intera~oes medicamentosas ." Como os bloqueadores colinergicos retardam a passagem do alimento e das drogas pelo estoma- go, estas permanecem em contato prolongado com a mucosa do trato GI. Este efeito eleva a quan- ---, tidade do fannaco absorvido e, portanto, aumenta 0 risco de efeitos adversos. as medicamentos que aumentam os efeitos dos bloqueadores colinergicos incluem: • disopiramida, antidepressivos tricfclicos e tetracfclicos; • antidiscineticos (amantadina); • antiemeticos e antivertiginosos (buclizina, ciclizina, meclizina e difenidramina); • antipsic6ticos (aloperidol, fenotiazinas e tioxantenos); • ciclobenzaprina; • orfenadrina. as medicamentos que diminuem os efeitos dos bloqueadores colinergicos incluem: • agonistas colinergicos (betanecol); • agentes anticolinestenisicos (neostigmina e piridostigmina). Interagindo urn POUCO rnai6 Mencionamos aqui outras intera~6es farmacol6gicas que podem ocorrer: • a risco de toxicidade da digoxina aumenta quando este fannaco e administrado com urn bloque- - ador colinergico. • as analgesicos do tipo opiaceo tomam ainda mais lenta a passagem do alimento e de medica- mentos pelo trato GI quando administrados com bloqueadores colinergicos. • A absor~ao de comprimidos de nitroglicerina colocados sob a lfngua e reduzida quando to- . mados com urn bloqueador colinergico. (Ver Rear;oes adversas aos bloqueadores co liner- _ gicos.) Perigo! Perigo! Rea~oesadversas aos bloqueadores colinergicos As rear;:oesadversas aos bloqueadores colinergicos estao estreitamente relacionadas com a dose do farma- co. A diferenr;:a entre uma dose terapeutica e uma dose t6pica e pequena com esses farmacos. Secando As rear;:oesadversas podem incluir: • boca seca; • redur;:ao das secrer;:oes bronquicas; • aumento da freqOencia cardfaca; • diminuir;:ao da sudorese. Medicamentos adrenergicos as medicamentos adrenergicos sao tambem denominados simpaticomimeticos em virtude de sua - capacidade de produzir efeitos semelhantes aos produzidos pelo sistema nervoso simpatico. As catecolaminas SaG ineficazes quando administradas por via oral, visto que SaG destrufdas pelas enzimas digestivas. Lentidao por via 6ubcut~nea A abson;;ao por via SC e lenta, visto que esses fannacos provocam constri<;ao dos vasos sangiiine- os ao redor do local de inje9ao. A absor<;ao 1M e mais nipida, visto que ocorre menos constri<;ao dos vasos sangiiineos locais. Distribuit;iio e metabo/ismo As catecolaminas distribuem-se amplamente pelo corpo. Sao metabolizadas e inativadas predo- minantemente no figado, mas tambem podem ser metabolizadas: • no trato GI; • nos pulmoes; • nos rins; • no plasma; • em outros tecidos. Excrefiio As catecolaminas sao excretadas principalmente na urina; todavia, ocorre excre<;ao de uma pe- quena quantidade de isoproterenol nas fezes, e uma certa quantidade de adrenalina e excretada no leite materno. Farmacodinamica As catecolaminas exercem principalmente a<;aodireta. Quando combinam-se com os receptores alfa ou beta, produzem urn efeito excitat6rio ou inibit6rio. Tipicamente, a ativa<;ao dos receptores alfa gera resposta excitat6ria, a exce<;ao do relaxamento intestinal. A ativa<;ao dos receptores beta produz, em grande parte, resposta inibit6ria, exceto nas celulas do cora<;ao, onde a noradrenalina produz efeitos excitat6rios. --j::l{.J..,-,;" \:7~'" r,l~~"""'---------------------------------"'" /'i( \',.\ Lembrete ! \ ~-') \}o.;,-y ) I • \ / •..•.. -,' ~ i \ Para ajudarvoce a lembrar-se dos efeitos das catecolaminas sobre os receptores alfa e beta, nao se esquega de que A refere-se a alfa (e a ativagao, sugerindo uma resposta excitat6ria), ao passo que B refere-se a beta (ou a banido, sugerindo um efeito inibit6rio). Os efeitos clfnicos das catecolaminas dependem da dose e da via de administra~iio. As catecola- ~ minas siio potentes inotr6picos - isto e, fazem 0 cora~iio contrair-se mais vigorosamente. Em "' conseqiiencia, os ventrfculos do cora~iio sofrem esvaziamento mais completo a cada batimento cardfaco, aumentando a carga de trabalho entre 0 cora~iio e a quantidade de oxigenio necessaria -- para executar esse trabalho mais arduo. As catecolaminas aumentam minha carga de trabalho. Ritmos rapidos As catecolaminas tamMm produzem urn efeito cronotr6pico positivo, isto e, fazem com que os "' batimentos cardfacos sejam mais rapidos. Isso se deve ao fato de as celulas do tipo marca-passo no nodulo SA do cora9ao sofrerem despolarizac;3.o numa freqiiencia mais nipida. Como as cateco- -'. laminas causam contra~iio dos vasos sangiifneos e eleva~iio da pressiio arterial, a freqiiencia car- " dfaca pode cair, uma vez que 0 organismo procura impedir eleva~iio excessiva da pressiio arterial. As catecolaminas podem induzir as fibras de Purkinje (uma complexa rede de fibras que transpor- tam impulsos eletricos aos ventrfculos do cora~iio) a sofrer descarga espontanea, possivelmente produzindo ritmos cardfacos anormais, como contra~6es ventriculares prematuras e fibrila~iio. A ---- adrenalina tern mais tendencia a produzir essa descarga espontanea do que a noradrenalina. Farmacoterapia o uso terapeutico das catecolaminas depende da atividade particular do receptor ativado. Dentre as catecolaminas: • a noradrenalina e a que possui atividade alfa quase pura; • a doparnina e 0 isoproterenol tern aplica~6es terapeuticas relacionadas apenas com os receptores beta; • a adrenalina estimula os receptores alfa e beta; • a dopamina exibe principalmente atividade dopaminergica. Elevandoa pressao arterial As catecolaminas que estimulam os receptores alfa siio utilizadas no tratamento da pressiio arteri- al baixa (hipotensiio). Por via de regra, as catecolaminas agem melhor quando utilizadas no tra- tamento da hipotensiio causada por: • relaxamento dos musculos dos vasos sangiifneos (tambem denominado perda do tonus vasomotor); • perda sangiifnea (como hemorragia). Respirando melhor Boa para os rins As catecolaminas que estimulam os receptores betal sao utilizadas no tratamento das seguintes condi90es: • bradicardia; • bloqueio cardfaco (retardo ou interruP9ao na condu9ao dos impulsos eletricos entre os atrios e os ventrfculos); • baixo debito cardfaco; • taquicardia nodal ou atrial paroxfstica (surto de frequencia cardf- aca nipida). Como se acredita que as drogas beta1-adrenergicas tomam 0 cora- 9ao mais responsivo a desfibrila9ao (utilizando-se corrente eletrica para interromper uma arritmia extrema), elas sao utilizadas no tra- tamento das seguintes condi90es: • fibrila9ao ventricular (tremula9ao dos ventrfculos, resultando em ausencia de pulsa9ao); • assistolia (ausencia de atividade eletrica no cora9ao); • parada cardfaca. As catecolarninas que exercem atividade bet~ sao utilizadas no tra- tamento das seguintes condi90es: • asma bronquica aguda e cronica; • enfisema; • bronquite; • rea90es de hipersensibilidade aguda (alergicas) a drogas. A dopamina, que estimula os receptores doparninergicos, e admi- nistrada em baixas doses para melhorar 0 fluxo sangiifneo dos rins, uma vez que faz dilatar os vasos sangiifneos renais. Os efeitos das catecolaminas sintetizadas pelo corpo diferem ligei- ramente dos efeitos das catecolarninas fabricadas. As catecolami- nas sinteticas possuem curto perfodo de a9ao, 0 que pode limitar sua utilidade terapeutica. As catecolaminas possuem uma ampla variedade de aplicagoes terapeuticas, porem os efeitos adversos podem afetar quase todos os sistemas do Intera~oesmedicamentosas As intera90es medicamentosas envolvendo as catecolaminas podem ser graves, causando hipo- tensao, hipertensao (pressao arterial elevada), arritmias, convulsoes e nfveis elevados de glicemia em pacientes diabeticos. Alguns medicamentos podem produzir graves intera90es quando admi- nistrados com catecolaminas: • Os bloqueadores alfa, como a fentolamina, podem produzir hipotensao. • A insulina e os agentes antidiabeticos orais podem resultar em nfveis elevados de glicemia. • Os bloqueadores beta, como 0 propranolol, podem resultar em hipertensao, constri9ao bronqui- ca ou asma. • Os agentes simpaticomimeticos podem produzir efeitos aditivos ou duplos, como hipertensao e arritmias, bem como potencializar os efeitos adversos. • Os antidepressivos tricfclicos podem resultar em hipertensao. (Ver Rea(;oes adversas as catecolaminas.) Medicamentos bloqueadores adrenergicos Os medicamentos bloqueadores adrenergicos, tambem denominados simpaticoliticos, sao utili- ~ zados para interromper a funyao do SNC. Esses fannacos atuam ao bloquear a transmissao dos _ impulsos (e, portanto, a estimulayao do sistema nervoso simpatico) nos neur6nios adrenergicos ou nos receptores adrenergicos. Sua ayao nesses locais pode ser exercida ao: • interromper a ayao dos agentes simpaticomimeticos (adrenergicos); • reduzir a noradrenalina disponfvel; • impedir a ayao dos medicamentos colinergicos. Os medicamentos bloqueadores adrenergicos bloqueiam a estimula9ao do sistema nervoso simpatico. De acordo com seu local de ayao, os medicamentos bloqueadores adrenergicos sao classificados em: • bloqueadores alfa-adrenergicos; • bloqueadores beta-adrenergicos. Bloqueadores alfa-adrenergicos Os bloqueadores alfa-adrenergicos agem ao interromper as ayoes das catecolaminas adrenalina e noradrenalina nos receptores alfa. Essa ayao resulta em: • relaxamento do musculo liso nos vasos sangiifneos; • aumento da dilatayao dos vasos sangiifneos; • diminuiyao da pressao arterial. Os medicamentos desta classe incluem: • mesilatos de ergo16ide; • ergotamina; • fenoxibenzamina; • fentolamina; • prazosina. Vamos encarar os fatos-a a9aodos bloqueadores aifa-adrenergicos e um tanto confusa. Farmacocinetica A ar;ao dos bloqueadores alfa no organismo nao esta bem elucidada. Esses farmacos sao, em sua maioria, absorvidos de modo irregular quando administrados por va e de forma mais rapida e completa quando administrados por via sublingual. as diversos bloqueadores alfa variam consi- deravelmente no seu inicio de ar;ao, niveis maximos alcanr;ados e durar;ao de ar;ao. Farmacodinamica as bloqueadores alfa agem de duas maneiras possfveis: • Bloqueiam ou interferem na sfntese, armazenamento, liberar;ao e recaptar;ao da noradrenalina pelos neuronios. • Antagonizam a adrenalina, a noradrenalina ou os agentes adrenergicos (simpaticomimeticos) nos receptores alfa. Embora os receptores alfa possam ser receptores alial ou alf<lz,os bloqueadores alia incluem farma- cos que bloqueiam a estimular;ao dos receptores alfal e que podem bloquear a estimular;ao dos ali<lz. Agora eu entend" Como os bloqueadores alfa-adrenergicos afetam os vasos sangUineos perifericos Ao ocupar os receptores alfa, os farmacos bloqueadores alfa-adrenergicos causam relaxamento das paredes dos vasos sangOfneos. Esse efeito resulta em dilatac;:i'iodos vasos sangOfneos e diminuic;:i'ioda resistencia vascular periferica (a pressi'io que deve ser vencida pelo sangue em seu fluxo pelos vasos sangOfneos). Uma conseqjjimcia: hipotensiio ortostatica Esses efeitos podem causar hipotensi'io ortostatica, que consiste na ocorrencia de queda da pressi'io arterial quando 0 indivfduo passa de uma posic;:i'iode decubito para a posic;:i'ioem pe. A redistribuic;:i'io do sangue nos vasos sangOfneos dilatados das pernas provoca hipotensi'io. Vaso sangiilneo antes do efeito do medicamento Vaso dilatado em conseqiiencia do efeito do medicamento Receptor alia Medica9ao bloqueadora ~----alla-adrenergica Medica9ao bloqueadoraI alla-adrenergica as bloqueadores alfa ocupam os sftios receptores alfa no musculo liso dos vas os sangiifneos. (Ver Como os bloqueadores alfa-adrenergicos afetam os vasos sangiifneos perifericos.) Em conseqiiencia, as catecolarninas sao impedidas de ocupar e estimular esses receptores. Como resultado, os vasos sangiifneos sofrem dilatac;ao, aumentando 0 fluxo sangiifneo local para a pell ~ e para outros 6rgaos. A reduC;aoda resistencia vascular periferica (resistencia ao fluxo sangiifneo \- ajuda a dirninuir a pressao arterial. Reepoeta eimpatica? o efeito terapeutico de urn bloqueador alfa depende do tonus simpatico (isto e, do estado de cons- _ tric;ao parcial dos vasos sangiifneos) no organismo antes da adrninistrac;ao do farmaco. Por exem- plo, quando 0 medicamento e adrninistrado estando 0 paciente deitado, observa-se apenas peque- - na mudanc;a na pressao arterial. Nessa posic;ao, os nervos simp::iticos liberam uma quantidade muito_ pequena de noradrenalina. Quando 0 paciente fica de pe, a preeeao arterial cai Por outro lado, quando 0 paciente fica de pe, ocorre liberac;ao de noradrenalina, que causa constri- c;aodas veias, impelindo 0 sangue de volta ao corac;ao. No entanto, se 0 paciente receber urn blo- queador alfa, as veias nao podem sofrer contrac;ao, e 0 sangue acumula-se nas pernas. Como 0- retorno de sangue ao corac;ao encontra-se reduzido, a pressao arterial cai. Essa queda da pressao _ arterial que ocorre quando a pessoa fica de pe e denorninada hipotensiio ortostcitica . Os bloqueadores alfa-adrenergicos produzem apenas uma pequena alteragao da pressao arterial se 0 seu paciente estiver deitado; no entanto ... ...quando 0 paciente fica de pe, a droga impede a constrigao das veias - causando uma queda drastica da pressao arterial. Farmacoterapia Como os efeitos dos bloqueadores alfa consistem em relaxar os musculos lisos e dilatar os vasos _ sangiifneos, eles aumentam 0 fluxo sangiifneo local para a pele e para outros 6rgaos, e reduzem a pressao arterial. Portanto, sao utilizados no tratamento das seguintes condic;6es: • hipertensao; • distfubios vasculares perifericos (doenc;a dos vasos sangiifneos dos membros), especialmente aque- _ les em que 0 espasmo dos vasos sangiifneos resulta em fluxo sangiifneo local deficiente, como na doenc;a de Raynaud (palidez interrnitente, cianose e vermelhidao dos dedos das maos), acrocianose (cianose mosqueada simetrica [cor azulada] das maos e dos pes) e ulcerac;ao pelo frio; • feocromocitoma (tumor secretor de catecolarninas, que provoca hipertensao grave). Geralmente, os beta-bloqueadores provocam poucas reagoes adversas, mas ... ...devido ao potencial de broncospasmo, devem ser utilizados com extrema cautela em pacientes que sofrem de disturb/os respiratOrios. Agora eu entendi! Como atuam os bloqueadores beta-adrenergicos Ao ocuparem os receptores beta, os bloqueadores beta-adrenergicos impedem que as catecolaminas (no- radrenalina e adrenalina) ocupem esses sftios e exen;:am seus efeitos estimuladores. A ilustrayiio a seguir mostra os efeitos dos bloqueadores beta-adrenergicos sobre 0 corayiio, os pulm5es e os vasos sangOfneos. ReduQao da freqOencia cardfaca e da automaticidade e excitabilidade (capacidade de desenvolver arritmias) ReduQao da velocidade de conduQao dos impulsos eletricos dos atrios para os ventrfculos atraves do n6dulo atrioventricular DiminuiQao da forQa das -----contraQoes cardfacas ConstriQao dos vasos sangOfneos perifericos (receptores beta,) Os bloqueadores beta-adrenergicos seletivos, que bloqueiam preferencialmente os receptores beta!' reduzem a estimula~ao do cora~ao. Com freqiiencia, sao designados como bloqueadores beta-adrenergicos cardiosseletivos. Os bloqueadores beta-adrenergicos nao-seletivos, que bloqueiam tanto os receptores betal quanta os receptores bet~, nao apenas reduzem a estimula~ao do cora~ao, como tambem causam constri- ~ao dos bronqulolos dos pulm6es. Assim, por exemplo, os bloqueadores beta-adrenergicos nao- seletivos podem causar broncospasmo em pacientes com distlirbios pulmonares obstrutivos cro- nicos. Esse efeito adverso nao e observado quando se administram medicamentos cardiosseletivos em doses menores. Farmacoterapia Os bloqueadores beta sao utilizados no tratamento de muitas doen~as e estao sendo pesquisados para aplica~ao em urn numero muito maior de condi~5es. Conforme assinalado anteriormente, sua utili- dade clfnica baseia-se, em grande parte (mas nao de modo exclusivo), na extensao com que afetam o cora~ao. CVer Esta havendo subutilizariio dos bloqueadores beta-adrenergicos no idoso?) Os bloqueadores beta-adrenergicos podem ser prescritos depois de urn ataque cardiaco para im- pedir a ocorrencia de outro ataque ou para 0 tratamento das seguintes condi~5es: • angina (dor tonicica); • hipertensao; • miocardiopatia hipertr6fica (uma doen~a do musculo cardiaco); • arritmias supraventriculares (batimentos cardfacos irregulares que se originam nos atrios, no "- n6dulo SA ou no n6dulo atrioventricular). Paupra toda obra • ansiedade; • sintomas cardiovasculares associados a tireotoxicose (prodw;iio excessiva de horm6nios tire6i- " deos); • tremor essencial; • enxaqueca; • glaucoma de angulo aberto; • feocromocitoma. ISIO e um prob ma Estcihavendo subutiliza~ao dos bloqueadores beta-adrenergicos no idoso? Os resultados de urn estudo Em um estudo, foj constatado que apenas 34% dos pacientes que sofreram ataque cardiaco foram pres- critos com um bloqueador beta-adrenergico ap6s receberem alta hospitalar. Pacientes com menor pro- bl!bilidade de receberem bloqueadores beta-adrenergicos inclufram as muito doentes, negros e idosos. As pesquisas mostraram c1aramente que a usa de bloqueadores beta-adrenergicos depois de um ata- que cardiaco reduz a risco de morte e de outro ataque. Mesmo assim, essas drogas nao estao sendo prescritas para a idoso. Porque? o coordenador de uma pesquisa enfocando a usa dos bloqueadores beta-adrenergicos no idoso acre- dita que muitos medicos temem as efeitos adversos desses farmacos nos pacientes idosos. 0 estudo sugeriu que e possivel administrar um bloqueador beta-adrenergico com seguran"a a um paciente ido- so depois de um ataque cardfaco se for prescrita a menor dose efetiva de um bloqueador beta-adrener- gico seletivo. Intera~oesmedicamentosas Muitos farmacos podem interagir com medicamentos bloqueadores beta-adrenergicos, causando efeitos potencialmente perigosos. Alguns dos efeitos mais graves incluem depressao cardiaca, -., arritmias, depressiio respirat6ria, broncospasmo intenso e hipotensiio grave, podendo levar ao colapso vascular. Aqui estiio algumas outras intera<;6es: • Podem ocorrer aumento dos efeitos ou ate mesmo toxicidade quando se administram digoxina, _, bloqueadores dos canais de calcio (principalmente verapamil) e cimetidina com bloqueadores beta-adrenergicos. • Pode-se observar redu<;iiodos efeitos quando os bloqueadores beta siio tornados com antiacidos, sais de calcio, barbituricos, agentes antiinflamat6rios (como indometacina e salicilatos) e rifam- picina. • Pode ocorrer toxicidade potencial da lidocafna quando esta for tomada com bloqueadores beta. --, • As necessidades de insulina e de medicamentos antidiaheticos orais podem ser alteradas com 0 uso de bloqueadores beta-adrenergicos. • A possibilidade de a teofilina produzir broncodilata<;iio e comprometida pelo uso de bloqueadores beta-adrenergicos niio-seletivos. • A c10nidina tomada com urn bloqueador beta-adrenergico nao-seletivo pode resultar em hiper- tensao potencialmente fatal durante a interrup9ao da clonidina . • Os agentes simpaticomimeticos e os bloqueadores beta-adrenergicos nao-seletivos podem causar hipertensao e bradicardia reflexa. (Yer Rear;;8esadversas aos bloqueadores beta-adrenergicos.) Em geral, os bloqueadores beta-adrenergicos causam poucas reayoes adversas; as que ocorrem depend em da medicayilo ou da dose e incluem: • hipotensilo; • bradicardia; • insuficiencia vascular periferica; • bloqueio atrioventricular; • insuficiencia cardfaca; • broncospasmo; • diarreia 04 constipayilo; • nausea e vomitos; • desconforto abdominal; • anorexia; • flatulencia; • erupyilo cutanea; • febre com dor de garganta; • espasmo da laringe; • angustia respirat6ria (resposta alergica). Teste rapido 1. Durante a terapia com betanecol, quais as rea90es adversas comuns que voce espera obser- var? A. Boca see a, rubor da face e constipa9ao. B. Fascicula90es, disfagia e angustia respirat6ria. C. Nausea, vomitos, diarreia e c6lica intestinal. Resposta: C. 0 betanecol e urn agonista colinergico. As rea90es adversas comuns aos agonistas colinergicos inc1uem sintomas GI, como nausea, vomitos, diarreia e c6licas intestinais. 2. Seu paciente esta sendo preparado para cirurgia de substitui9ao de quadril. 0 bloqueador colinergico atropina e administrado por via 1M uma hora antes da cirurgia. Essa medica9ao e ad- ministrada antes de uma cirurgia para: A. Reduzir os reflexos durante a cirurgia. B. Minimizar 0 risco de problemas abdominais ap6s a cirurgia. C. Impedir as secre90es orais e gastricas. Resposta: C. 0 bloqueador colinergico atropina e administrado uma hora antes de uma cirurgia para impedir as secre90es orais e gastricas. 3. A exemplo das outras catecolaminas, a adrenalina nao e administrada por YO. Por que? A. As catecolaminas sao destrufdas pelas enzimas digestivas. B. A absor9ao das catecolaminas ap6s adrninistra9ao oral e tardia e imprevisfvel. C. A flora intestinal normal bloqueia a absor9ao das catecolaminas pelo trato GI. Resposta: A. Como as catecolaminas sao destrufdas pelas enzimas digestivas, nao sao administra- das por YO. Sao absorvidas lentamente quando administradas por via SC, porem rapidamente quando administradas por via sublingual ou 1M. 4. As catecolarninas atuam como potentes inotr6picos. Isso significa que: A. Causam contra9ao vigorosa do cora9ao. B. Diminuem a freqiiencia cardfaca. C. Reduzem a pressao arterial.
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