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Uma Introdução à Dialética de Hegel: Um Sistema de Compreensão da Realidade, Resumos de Filosofia

Uma introdução à dialética de hegel, um sistema filosófico que constitui um ciclo interminável de crescente determinação. O texto aborda a noção geral de dialética, sua história e contexto histórico, e oferece uma tentativa de compreender o sistema dialético hegeliano. Além disso, o documento compara a dialética de hegel com outras formas de dialética, como a platônica, aristotélica e estóica.

Tipologia: Resumos

2020

Compartilhado em 07/03/2022

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raquel-lopes-03 🇧🇷

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Baixe Uma Introdução à Dialética de Hegel: Um Sistema de Compreensão da Realidade e outras Resumos em PDF para Filosofia, somente na Docsity! Camilly Nº04, Giovana Nº11, Mariana Nº29, Marina Nº30 e Raquel Nº35 - 2ºEDI Fichamento - A dialética hegeliana: uma tentativa de compreensão Parte 1 - Introdução Parágrafo 1 e 2 Quando seu pensamento influencia as gerações seguintes de pensadores, constituindo a base de um novo conhecimento a ser produzido, você é reconhecido na história. Dessa forma, Hegel poderia ser um dos mais expressivos filósofos, com seu debate inovador e de caráter universal. Modernamente, é popularmente estabelecido o sistema dialético hegeliano somente como um sistema argumentativo, sem a observar o seu real funcionamento. Parágrafo 3 A dialética hegeliana constitui um sistema de compreensão da realidade, em um ciclo interminável de crescente determinação. Parágrafo 4 Esse trabalho se desenvolverá em 3 partes: uma apresentação geral da noção de dialética, uma breve referência ao contexto sócio-político em que Hegel estava localizado e, por fim, será realizada uma tentativa de apresentar uma compreensão para o sistema da dialética hegeliana. Parte 2 - Noção geral de dialética Parágrafo 1 Não há somente uma definição de dialética na filosofia. Mas distinguem-se quatro significados fundamentais: a dialética platônica, como método de separação; a dialética aristotélica, como lógica provável; a dialética estóica, como lógica; e a dialética de Hegel, como síntese dos opostos. Parágrafo 2 Em Platão, a dialética funciona com diálogo, numa investigação conjunta onde ambos devem estar comprometidos com a busca pela verdade. É utilizado o método socrático de perguntas e respostas, é um método sintético e indutivo, semelhante à pesquisa empírica. Há porém risco de relativismo na dialética platônica. Parágrafo 3 A dialética como lógica provável (Aristóteles) é um procedimento racional não demonstrativo. Seu ponto inicial não são verdades, mas premissas prováveis e acatadas pela maioria, mas são sujeitas à refutação. A crítica à essa dialética é que por ser meramente demonstrativa ela funciona como processo argumentativo, não como busca pela verdade. Parágrafo 4 ● A dialética mais adotada na Idade Média e na Antiguidade é a estóica, caracterizada por uma ética constituída por um sistema monístico, no qual é sábio aquele que se conforma com o destino,a natureza, este seria quem experimenta a verdadeira felicidade. O ideal estóico está na apatia, na ausência de paixão. Parágrafo 5 Para Hegel, a dialética compreende a realidade sensível como um movimento dinâmico e contraditório, constituído por três momentos. Está dialética será aprofundada nesse fichamento, nos próximos capítulos dessa tentativa de compreensão da dialética de Hegel. Parte 3 - Contextualização histórico-social de Hegel Parágrafo 1, 2 e 3 Para entender Hegel, precisamos entender seu contexto histórico, este em mutação quando o absolutismo estava caindo e a burguesia com o capitalismo, em Parte 5 - Conclusão Parágrafo 1 A dialética de Hegel, superou os limites da dialética tradicional grega, através da percepção racional e filosófica do mundo, da compreensão do desenvolvimento histórico da realidade. Parágrafo 2 e 3 A dialética hegeliana liga o real e o racional, os identificando pela planificação do absoluto; esta é idealista e movida pelo processo histórico, que por sua vez se faz por meio da racionalidade. Parágrafo 4 Para o descobrimento do real, parte-se do elemento mais abstrato e imediato, sendo construído por estruturas durante a história que vão se sucedendo, até sua significação pela última universalidade. Parágrafo 5 Althusser, citado por Mascaro apresenta uma crítica à visão hegeliana da história como dialética, afirmando que a concepção da dialética é teleológica. Parágrafo 6 A dialética de Hegel é uma constante negação, na qual uma nova síntese pela própria contradição é formada. A superação dos conflitos não representa uma correção nos argumentos, mas sim uma transmutação para um novo patamar, produzindo algo novo cujo surgimento decorre da superação. Parágrafo 7, 8 e 9 A principal diferença entre o sistema dialético de Hegel e Aristóteles, é que o primeiro parte da negação para algo novo, enquanto o segundo tem como objetivo a persuasão ou convencimento, muito utilizado no campo do Direito. As "falácias não formais" são do campo aristotélico, no qual as proposições não são verdadeiras, mas aparentam ser, logo este não é uma síntese por não possuir uma superior determinação como Hegel. Parágrafo 10 A crescente determinação de Hegel parte de um processo contínuo de superação, no qual a tese se supera, tornando-se a antítese, mais tarde a síntese e sendo novamente superada assim por diante. Parágrafo 11 A inovação da dialética hegeliana está na compreensão de que o conflito entre tese e antítese é real, levando a partir da negação a algo novo.
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