Baixe fichamento ética a nicômaco e outras Resumos em PDF para Direito, somente na Docsity! Ética à Nicômaco Livro V Nome: Amanda Urbini Tia: 32174713 Capítulo I Tem como objetivo esclarecer e diferenciar as noções de justiça e injustiça e classificar o que seria considerado justo ou injusto Desmente o fato de que uma dada disposição não pode produzir resultados que lhe sejam opostos, considerando-se que “muitas vezes reconhece-se uma disposição a partir da que lhe é oposta” Tanto a justiça como a injustiça podem ser compreendidas em diversas acepções, contudo nos dois casos seus sentidos estão ligados, tendo basicamente os mesmos significados. Generalizando-se: “Disposição justa é, então, por um lado, a observância da lei e o respeito pela igualdade; disposição injusta, por outro, é a transgressão da lei e o desrespeito pela igualdade” Tudo que está conforme as leis é considerado justo, cabe-se dizer que “se o que estiver disposto na lei tiver sido corretamente disposto pelo legislador, a lei é justa” A justiça é considerada completa e a excelência total, visando sempre um bem coletivo e podendo ser usada em prol de todos Capítulo II Busca investigar e distinguir o sentido da injustiça particular (“diz respeito à honra, à riqueza ou à salvação e tem a sua origem no gozo obtido com o lucro”) e da injustiça comum (“é acerca de tudo aquilo que diz respeito ao modo de ser do sério”) Visa que se o ato tiver como objetivo algum lucro é apenas injusto,” não é reconduzido até nenhuma outra forma de perversão a não ser à injustiça”, e caso se utilize de recursos como ira, devassidão e covardia, é considerado um ato não só injusto como perverso de diversas maneiras Iniquidade de transgressão se diferem, pois todo iníquo está transgredindo a lei, mas as transgressões não precisam necessariamente conter iniquidade Para de fato seguir a lei e se encaixar na vida em sociedade, não é possível praticar qualquer forma de perversão, mesmo que, “talvez não seja a mesma coisa ser um bom indivíduo e ser um bom cidadão, isto é, membro da sociedade” Capítulo III Relaciona e compara proporções com a justiça e injustiça, de modo que o justo seria a proporção (proporcional) enquanto o injusto seria aquilo que viola o princípio da proporção (desproporcional) Pelo fato de a justiça ser considerada um meio e uma igualdade, enquanto a injustiça uma iniquidade, explica-se que enquanto meio encontra-se entre dois extremos (mais e menos), enquanto igual, é igual entre duas partes; e enquanto justo, é justo para certas pessoas. A justiça necessita pelo menos 4 termos, que seriam duas pessoas e duas coisas que serão divididas entre elas, e para haver justiça deve haver igualdade entre as partes partilhadas já que há igualdade entre as pessoas envolvidas, “pois a relação que se estabelece entre as pessoas é proporcional à relação que se estabelece entre as duas coisas partilhadas”, sendo a proporção uma propriedade não sé da espécie de números que consiste em unidades abstratas, mas do número em geral Ocorre a violação da proporcionalidade quando os princípios da igualdade são quebrados, havendo uma das partes com mais e uma com menos, assim como nas vivencias, quem pratica a injustiça tem de mais e quem a recebe tem de menos Capítulo IV Explica o significado da forma de justiça corretiva, que geralmente é aplicada em transações particulares através da lei e não será proporcional como a forma de justiça mencionada anteriormente, como diz o texto: “O sofrimento sentido e o que é infligido pelo ato estão divididos em partes desiguais, mas o juiz tentará equilibrá-los ao fazer pagar a multa ou retirar o ganho para ressarcir a perda” Nesse caso não é importante quem fez o ato nem se é uma pessoa boa ou ruim, é mencionado que a lei olha apenas para a especificidade do dano, e trata toda a gente por igual, o seu intuito é o de ver quem comete injustiça e quem a sofre, quem lesa e quem é lesado