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Guias e Dicas
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fichamentos e resumos de texto., Esquemas de Serviço Social

fichamentos sobre livros, textos e artigos

Tipologia: Esquemas

2019

Compartilhado em 08/03/2023

elinara-kardoso
elinara-kardoso 🇧🇷

4 documentos

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Baixe fichamentos e resumos de texto. e outras Esquemas em PDF para Serviço Social, somente na Docsity! RESUMO CRÍTICO DO CAP.III, PARTE 2 DO LIVRO: Relações Sociais e Serviço Social IAMAMOTO, Marilda; CARVALHO, Raul de. Relações Sociais e Serviço Social no Brasil: esboço de uma interpretação histórico-metodológica. 27. Ed. São Paulo Cortez/CELATS; 2009, P.241-255 No Período de 1937, com a implantação do Estado Novo, inicia-se uma nova fase no cenário brasileiro, fase essa que dará início através da implantação de uma politica baseada na industrialização, onde o Estado incentiva a indústria e se tornar em última instância produtor direto através das empresas estatais e de economia mista. Essa política industrial acaba por desestruturar os mecanismos econômicos voltados para a exportação, resultando no desemprego dos trabalhadores rurais, fazendo com que estes se desloquem para os centros das grandes cidades, o que promove a crescimento de um novo perfil de trabalhador urbano. A integração de novas massas urbanas e novas forças sociais geram a preocupação diante do prosseguimento de acumulação capitalista, que faz com que os setores supracitados se mantenham em estado de carência com o intuito de obter a subordinação dos trabalhadores mediante ao capital. Com a pressão pela cidadania social, receio pelas futuras reivindicações e as possíveis consequências que viessem a ameaçar o ritmo de acumulação do capital e invadisse a esfera politica do país, houve a necessidade de renegociação de um contrato social, que visasse a integralização e a mobilização de forma controlada, dando ao trabalhador a falsa sensação de proteção e benefícios (seguro social, justiça do trabalho, salário mínimo, assistência social etc.) em troca de seu comportamento que se daria através da incorporação progressiva e falsificação burocrática de suas reivindicações para que assim conseguisse amenizar o confronto entre a burguesia e o proletariado, mantendo assim a placidez. Em 1939, a Legislação Sindical e o Imposto de Renda são transformados em Centros Assistenciais complementares a Previdência Social, que passou a cobrar imposto da própria classe operária, para que pudessem manter programas assistenciais que dirigissem ao próprio grupo. As Instituições assistenciais e previdenciárias, desde a década de 1920, são reformadas na tentativa de suprir e responder a pressão estipuladas pelas forças sociais urbanas. Essas instituições teriam como principal característica propiciar benefícios assistenciais indiretas ao exercício do trabalho, sua abrangência crescente permitiria uma atuação ampliada sobre as sequelas da exploração capitalista, escondendo as verdadeiras condições em que ela se realiza a situação de carência do proletariado o que faz com que as condições de vida da população fossem pouco alteradas. As reivindicações do proletariado através das políticas assistências sofrem uma falsificação e burocratização, tendo como interesse oculto as causas das classes hegemônicas: a acumulação e o enquadramento da força de trabalho. As reivindicações dos operários concentram-se na maioria de suas condições de vida e trabalho. As políticas sociais agem como deslocadora das contradições que se dão através das relações de produção, uma pesada e hierarquiza estrutura burocrática que fará com que as instituições sociais mais antigas como os Institutos e Caixa de Pensões e Aposentadorias só se incorporem de forma abrangente ao Serviço Social após o surgimento das escolas de Serviço Social. No entanto, apesar do reconhecimento social incorporado pelas instituições mais antigas, o trabalhador continua sendo explorado para a obtenção de lucros, principalmente tratando-se da expansão da produção industrial a nível internacional. O Estado intervém de maneira negativa promovendo ações que tendem a facilitar e intensificar a acumulação do capital impedindo o crescimento do salário, dentre elas a redução da capacidade de reivindicações dos sindicatos operários, restringindo a aplicação de aspectos importantes de legislação trabalhista além da decretação de leis que impedem o jogo de procura e oferta trabalhista. A realidade vivida pelo proletariado a exemplo do aumento das horas de trabalho e a exploração da força feminina e infantil faz com que o Estado lance uma campanha que visa ganhar o apoio da população para o chamado “esforço de guerra”, gerando a primeira campanha assistencialista de âmbito nacional que mais tarde tomara a forma de LBA, juntamente com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial ( SENAI) para obter a necessidade de qualificar a força de trabalho que forneceria a mão de obra.
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