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Filosofia e Dilemas Éticos: Introdução à Teoria Marxista, Notas de estudo de Direito

Uma visão geral da filosofia marxista, desenvolvida por karl marx e friedrich engels no século xix. Aborda a origem do socialismo científico, a análise da infraestrutura e superestrutura, a dialética, a luta de classes, a alienação e a mais-valia. Os autores defendem uma ação prática contra o capitalismo e analisam a história da luta de classes sociais.

Tipologia: Notas de estudo

2014

Compartilhado em 22/02/2014

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anderson-brites-7 🇧🇷

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Baixe Filosofia e Dilemas Éticos: Introdução à Teoria Marxista e outras Notas de estudo em PDF para Direito, somente na Docsity! FILOSOFIA E DILEMAS ÉTICOS Marx e o socialismo científico eu A ORIGEM INFRAESTRUTURA E SUPERESTRUTURA  Para Marx a infraestrutura, modo como tratava a base econômica da sociedade, determina a superestrutura;  A superestrutura é dividida em ideológica(idéias políticas, religiosas, morais filosóficas);  E Política (estado, polícia, exército, leis tribunais)  Conforme Marx a visão que temos do mundo e a nossa psicologia sãos reflexos da base econômica de nossa sociedade.  As idéias surgidas ao longo da história são explicadas pelas sociedades onde estavam inseridos os seus mentores.  Decorrem das necessidades das classes sociais de cada tempo. DIALÉTICA  O modo dialético de pensamento pondera que nenhum fenômeno será compreendido se analisado isoladamente e independente dos outros.  Eles são processos e não coisas perfeitas e acabadas; estão em constante movimento, transformação, desenvolvimento e renovação e não em estagnação e imutabilidade. A LUTA DE CLASSES  Para Marx a história do homem é a história da luta de classes sociais.  Foi assim na escravista (senhores de escravos/ escravos);  Na feudalista (senhores feudais/servos da gleba);  Na Capitalista (burguesia/ proletariado);  Entre as classes de cada sociedade há uma luta constante por interesses opostos, eclodindo em guerras civis declaradas ou não.  Na sociedade capitalista, a qual Marx e Engels analisaram mais intrinsecamente, a divisão social decorreu da apropriação dos meios de produção por um grupo de pessoas (burgueses) e outro grupo expropriado possuindo apenas seu corpo e capacidade de trabalho (proletários).  Os proletários são, portanto, obrigados a trabalhar para o burguês. Os trabalhadores são economicamente explorados e os patrões obtém o lucro através da mais-valia.  A ALIENAÇÃO  O capitalismo tornou o trabalhador alienado, isto é, separou-o de seus meios de produção (suas terras, ferramentas, máquinas, etc). Estes passaram a pertencer à classe dominante, a burguesia. MAIS VALIA  Suponha que o operário leve 2h para fabricar um par de sapatos. Nesse período produz o suficiente para pagar o seu trabalho. Porém, ele permanece mais tempo na fábrica, produzindo mais de um par de sapatos e recebendo o equivalente à confecção de apenas um. Numa jornada de 8 horas, por exemplo, são produzidos 4 pares. O custo de cada par continua o mesmo, assim como o salário do proletário. Com isso ele trabalha 6h de graça, reduzindo o custo e aumentando o lucro do patrão. Esse valor a mais é apropriado pelo capitalista e constitui o que Marx chama de Mais-Valia Absoluta. Além de o operário permanecer mais tempo na fábrica o patrão pode aumentar a produtividade com a aplicação de tecnologia. Com isso o operário produz mais, porém seu salário não aumenta. Surge a Mais-Valia Relativa. MATERIALISMO HISTÓRICO  Para Marx a raiz de uma sociedade é a forma como a produção social de bens está organizada. Esta engloba as forças produtivas e as relações de produção. As forças produtivas são a terra, as técnicas de produção, os instrumentos de trabalho, as matérias-primas e o maquinário.  As relações de produção são os modos de organização entre os homens para a realização da produção. As atuais são capitalistas, mas como exemplo podemos citar também as escravistas e as cooperativas.  A maneira como as forças produtivas se organizam e se desenvolvem dentro dessa relação de trabalho Marx chama de modo de produção. O estudo do modo de produção é muito importante para a compreensão do funcionamento de uma sociedade.  Para Marx, com o desenvolvimento do capitalismo, as classes intermediárias da sociedade vão desaparecendo e a estrutura de classes vai polarizando-se cada vez mais. A alienação e a miséria aumentam progressivamente. Com o auxílio dos partidos dos trabalhadores o proletariado vai tornando-se cada vez mais consciente de sua luta e de sua existência como classe revolucionária. Portanto esses partidos não teriam o papel de apenas ganhar votos e satisfazer interesses pessoais, mas sim de educar e alertar os trabalhadores.  A perspectiva internacional tomará maior importância, em detrimento do nacionalismo exacerbado. Mais cedo ou mais tarde a revolução proletária terá êxito, com as condições objetivas e a disposição subjetiva coincidindo. Com as sucessivas crises econômicas do capitalismo suas crises vão se agravando e aproximando-o da crise final.  A sociedade pós-capitalista não foi inteiramente definida por Marx. Dizia ele que tal discussão seria idealista e irrealista. Ponderou apenas que após a revolução instalar-se-ia uma ditadura do proletariado. As empresas, fábricas, minas, terras passariam para o controle do povo trabalhador, e não para o Estado, como muitos pensam e como líderes pseudocomunistas fizeram. A propriedade capitalista extinguiria-se. A produção não seria destinado ao mercado, mas sim voltada para atender às necessidades da população. O socialismo, como essa fase é denominada, deve ser profundamente democrático. O Estado iria naturalmente dissolvendo-se.
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