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Fundamentos da Antropologia: Conceitos Introdutórios, Notas de aula de Sociologia

Conceitos introdutórios sobre definições e personalidades importantes no estudo das ciências sociais. Sociologia, Antropologia, Karl Marx, Max Weber, Escola de Frankfurt, Friedrich Hegel

Tipologia: Notas de aula

2023

Compartilhado em 02/05/2023

Juliana220
Juliana220 🇧🇷

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Baixe Fundamentos da Antropologia: Conceitos Introdutórios e outras Notas de aula em PDF para Sociologia, somente na Docsity! INTRODUÇÃO À SOCIOLOGIA Uma das principais diferenças entre senso comum e conhecimento científico é que o segundo tem a sua veracidade ou falsidade conhecida por meio da experimentação. Isso quer dizer que a característica da verificabilidade das afirmações (hipóteses) é um elemento central para a ciência. O Iluminismo, com seu enfoque na racionalidade e na valorização da ciência para o entendimento da vida social, pôs em questão as bases da tradição. O trabalho que antes os homens realizavam com as mãos ou com ferramentas passou a ser feito por meio de máquinas, elevando muito o volume da produção de mercadorias. Comte defendia que a ciência deveria ser utilizada para organizar a ordem social, uma ordem positivista, instaurando a disciplina e a ordem. Essa seria uma das principais funções da Sociologia para a escola de pensamento positivista. A ideia principal defendida por ele era de que a física social, ou seja, a Sociologia, se apropriasse dos métodos utilizados nessas ciências que já haviam alcançado um status de positivo. Além disso, Comte acreditava na superioridade da ciência para as explicações dos fenômenos. A sociedade estaria adoecida, vivenciando o estado de caos e desordem. Emile Durkheim. Foi a partir dele, que a Sociologia adquiriu métodos próprios, como o funcionalista, e ganhou status de ciência. Propôs regras de observação e de procedimentos de investigação que permitissem à Sociologia estudar os acontecimentos sociais de maneira semelhante ao que faziam outras ciências, como a Biologia. Weber, ao contrário de Durkheim e Comte, defendeu que a interpretação da sociedade deveria partir — não dos fatos sociais já consolidados e suas características externas, tais como as leis e as instituições —, mas do indivíduo. A Sociologia deveria iniciar suas investigações pela verificação das:  intenções  motivações  valores  expectativas = Sociologia compreensiva Marx experimentou as mudanças que emanavam com o novo sistema. Ele propôs uma discussão crítica sobre a sociedade capitalista e a origem dos problemas sociais que esse tipo de organização social ocasionava. Sempre haverá o conflito entre suas duas classes sociais fundamentais: Burguesia X Proletariado Marx defendia que seus estudos e sua obra deveriam contribuir para ajudar a classe proletária a se organizar. Para a escola marxista de pensamento, teoria e prática caminham conjuntamente, em uma relação dialética.  Pensamento sociológico tradicional: - Histórico-estrutural - Funcionalista - Compreensiva - Em suas variadas ramificações O principal objeto de estudo de Durkheim foram os fatos sociais; Weber estudou os tipos ideais e as ações sociais; Comte é considerado pai da Sociologia, por causa do positivismo; e Marx explorou em sua obra os conflitos entre as classes sociais. de consumo e relações de poder e classe. Sua metodologia relacionou tanto a perspectiva quantitativa como qualitativa aplicada à antropologia urbana. As críticas feitas a essa teoria se deram especialmente à abordagem de identificação e mapeamento de elementos marginais e problemas sociais pela perspectiva da criminalidade. Orientação multidisciplinar, envolvendo, principalmente, a Sociologia, a Antropologia, a Ciência Política, a Psicologia e a Filosofia. John Dewey: trouxe para o interacionismo o pragmatismo, uma filosofia de intervenção social que postula que o pesquisador deve estar envolvido com a vida de sua cidade e se interessar por sua transformação social. Mead: o indivíduo deve se colocar no lugar de outro. Da mesma forma que interage socialmente com outros indivíduos, ele interage consigo mesmo. LÉVI-STRAUSS Inaugurador ou principal nome da antropologia estrutural.  Interacionismo simbólico= Indivíduo como intérprete do mundo que o cerca. Na perspectiva do interacionismo simbólico, a realidade social só aparece por meio da maneira que os indivíduos entendem o mundo. Nesse sentido o pesquisador deve empregar uma abordagem “dos olhos dos pesquisados” para analisar sua cultura. Destaca a importância do indivíduo como intérprete do mundo. Seus métodos visam a compreender as significações que os próprios indivíduos empregam para construir seu mundo social.  Por meio do registro da vida de um imigrante poderiam penetrar e compreender “por dentro” o seu mundo.  Preocupação dos pesquisadores de Chicago em analisar os graves problemas enfrentados pela cidade a partir do ponto de vista dos indivíduos. Samuel Stouffer: técnicas de pesquisa quantitativa na sociologia. E. Burgess: métodos da estatística e dos estudos de caso não são conflitivos, mas mutuamente complementares. Afirmava que as comparações estatísticas poderiam sugerir pistas para a pesquisa feita com estudos de caso. Howard Becke discute os processos pelos quais os desviantes são definidos como tais pela sociedade que os cerca, mais do que pela natureza do ato que praticam. Erving Goffman: analisa os “desempenhos teatrais” dos atores sociais em suas ações do dia a dia. Robert Erza Park: analisou a cidade por meio da ideia de ecologia humana encarada como uma competição pelo espaço. Teoria da Ecologia Criminal Baseada na ideia de seleção natural de Charles Darwin, entendia que os grupos marginais e o crime seriam resultados da estrutura desorganizada das cidades. Fenomenologia sociológica Proceder a uma análise fenomenológica é substituir as construções explicativas pela descrição do que se passa efetivamente do ponto de vista daquele que vive a situação concreta. Filosofia de Husserl: atos sociais envolvem uma propriedade – o significado – que não está presente em outros setores do universo abarcados pelas ciências naturais. A fenomenologia quer atingir a essência dos fenômenos, ultrapassando suas aparências imediatas.  A etnometodologia apoia‐se nos métodos fenomenológicos e hermenêuticos com o objetivo sobre a condição das mulheres”. Quanto mais se impõe o ideal de autonomia individual, mais se aumenta a exigência de conformidade aos modelos sociais de corpo. Ideia de “contrários em equilíbrio” ou “equilíbrio de antagonismos” de Gilberto Freyre (2002). O antropólogo dizia que no Brasil encontra-se o equilíbrio entre realidades tradicionais e profundas. Desenvolvimento do individualismo e a intensificação das pressões sociais das normas do corpo caminham juntas. Lipovetsky considera que o ideal de beleza ligado à magreza-juventude atua fortemente sobre as mulheres. E é expressão do paradoxo entre individualidade dos sujeitos e a busca por conformação e normalização dos corpos do período contemporâneo. Essa exigência dos modelos aumenta em relação aos papeis sociais do corpo. A partir da ideia de “contrários em equilíbrio” ou “equilíbrio de antagonismos”, de Gilberto Freyre (2002), é possível considerar que na cultura brasileira vivemos em um dos momentos de maior independência e liberdade femininas, mas que também resulta em um alto grau de controle em relação ao corpo e à aparência. O sociólogo Émile Durkheim buscou compreender como o comportamento dos indivíduos era construído por meio do que ele chamou de fatos sociais. Além de sua atenção para que a Sociologia tivesse um status científico, Durkheim também formulou parâmetros lógicos importantes que deram origem a um método inovador de investigação nas Ciências Sociais: o funcionalismo. Definiu que o principal objeto de estudo da Sociologia deveriam ser os fatos sociais. Sua obra teve uma forte influência na teoria positivista (o progresso é uma constatação histórica que deveria nortear a ação humana e ser constantemente reforçado. Nesse sentido, trata-se de uma corrente teórica baseada na noção de progresso contínuo da humanidade, existindo uma marcha contínua e progressiva que a humanidade teria como fio condutor.) de August Comte. Durkheim não acreditava que a natureza humana vinha do interior do ser humano, e sim do exterior. Em outras palavras, a sociedade influenciaria o comportamento humano. A preocupação de Durkheim era o desenvolvimento de uma ciência capaz de compreender o funcionamento da sociedade e que garantisse a estabilidade da ordem social. O sociólogo acreditava que a raiz dos problemas sociais de seu tempo estava conectada a uma espécie de fragilidade da moral, o que envolveria questões relacionadas a normas e valores. Durkheim defendia, dessa forma, que os problemas sociais vividos pela sociedade europeia eram de natureza moral – e não de fundo econômico. “O TODO condiciona as PARTES”. “É um fato social toda maneira de agir, fixa ou não, capaz de exercer sobre o indivíduo uma coerção exterior ou ainda que é geral no conjunto de uma dada sociedade, tendo, ao mesmo tempo, uma existência própria independentemente de suas manifestações individuais.” Essas formas de agir e de pensar seriam definidas a partir da presença de três características: a generalidade, a coerção social e a exterioridade. É preciso que essa forma de agir seja geral, ele se referia a um comportamento que se repete em todos os indivíduos.  Generalidade: representação do consenso social, da vontade coletiva, e que assim seria garantida a normalidade de tal comportamento.  Exterioridade: os fatos existiriam antes e fora das pessoas, atuando de modo autônomo em relação a seus desejos ou apoio consciente. Exp. sistemas de moedas ou as práticas profissionais.  Coerção: força que os fatos exercem sobre os indivíduos, levando-os a conformarem-se às regras da sociedade em que vivem independentemente de suas vontades/escolhas. Exp. subordinação de todos a estatutos, leis e sanções. Fatos sociais Normal Patológico  Fatos que não extrapolam os limites dos acontecimentos mais gerais da sociedade.  Fatos que refletem os valores e as condutas aceitas pela maior parte da população.  Fatos que extrapolam os limites aceitos pela consciência coletiva  vigente em uma sociedade: é o comportamento tido com desviante.  Fatos que são transitórios e excepcionais, como as doenças.
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