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geografia 10 ano resumos, Resumos de Geografia

Resumos de toda a matéria de Geografia de 10 ano

Tipologia: Resumos

2021
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luis-ricardo-69
luis-ricardo-69 🇵🇹

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Baixe geografia 10 ano resumos e outras Resumos em PDF para Geografia, somente na Docsity! 10º Ano Conceitos  NUT – Nomenclatura de Unidade Territorial. Divisão da união europeia para fins estatísticos. Existem de grau I, II e III.  União Europeia – Já teve o nome de CEE (Comunidade Económica Europeia). Esta designação existe desde 1992 quando ocorreu o tratado de Maastricht. A fundação é de 1957 com o tratado de Roma. Nesta altura só pertenciam 6 países, Itália, França, Alemanha, Bélgica, Holanda e Luxemburgo. Hoje, a UE para além de assuntos económicos também explora assuntos políticos, culturais, de segurança e de educação.  CCP – Conselho das Comunidades Portuguesas. 1996, é o órgão consultivo do governo relativo às políticas da emigração e das comunidades portuguesas.  CPLP – Comunidade dos Países de Língua oficial Portuguesa (1996). Fazem parte: Portugal, São Tome e Príncipe, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Angola, Moçambique, Brasil e Timor.  Descentralização – Processo politica que corresponde à transferência de competências do estado para as regiões autónomas.  Região administrativa – Forma de organização do território nacional que tenta transferir decisões para os distritos, concelhos e freguesias. O país está dividido em várias regiões administrativas.  Mundialização – Estabelecimento de relações politicas, económicas, culturais, sociais, desportivas ou de outras, onde os países geram interdependência uns com os outros. Este processo pode ser entre regiões, entre países do mesmo continente ou relativamente a todo o mundo.  Crescimento Natural – CN = N – M.  Taxa de Natalidade –  Taxa de Mortalidade –  Taxa de Crescimento Natural – TCN = TN – TM.  Taxa de fecundidade –  Índice sintético de fecundidade – número de filhos que cada mulher tem, em média, durante a sua vida fecunda (dos 15 aos 49 anos).  Índice de renovação de gerações – número médio de filhos que cada mulher devia ter durante a sua vida fértil, para que as gerações pudessem ser substituídas.  Taxa de mortalidade infantil –  Saldo migratório – SM = I – E.  Crescimento efetivo – CE = CN + SM.  Taxa de crescimento migratório –  Taxa de crescimento efetivo – TCE = TCN + TCM. Portugal Portugal Continental apresenta uma latitude entre os 36O 57’ N e os 42O 9’ N e uma longitude entre os 6O 12’ O e os 9O 30’ O. O arquipélago dos Açores possui uma latitude entre os 36O 55’ N e os 39O 43’ N e uma longitude compreendida entre os valores 24O 46’ O e 31O 16’ O. O arquipélago da Madeira localiza-se a uma latitude que varia entre os 30O N e os 33O N e entre os valores 16O O e os 17O 30’ O de longitude. Encontra-se dividido em três unidades bem individualizadas: Portugal continental, arquipélago da Madeira e arquipélago dos Açores. É limitado a norte e este por Espanha e a sul e oeste pelo Oceano Atlântico. Ocupa uma área de cerca de 89 000km2, o que representa 97% do território nacional. Portugal insular – É constituído pelos arquipélagos dos Açores e da Madeira, situados em pleno Atlântico. O arquipélago dos Açores possui uma superfície de aproximadamente 2300km2, é constituído por nove ilhas divididas em três grupos: Grupo Ocidental (Flores e Corvo); Grupo Central (Terceira, Graciosa, São Jorge, Faial e Pico) e Grupo Oriental (São Miguel e Santa Maria). O arquipélago da Madeira possui uma superfície de cerca de 800km2, sendo que 737km2 pertencem à ilha da Madeira. O restante pertence à ilha de Porto Santo e aos ilhéus das Desertas e das Selvagens. Organização administrativa de Portugal Portugal encontra-se dividido em duas Regiões Autónomas (Açores e Madeira) e em 18 distritos no continente. As Regiões Autónomas possuem governos autónomos e capacidade legislativa e administrativa. O poder é exercido por dois órgãos principais: a Assembleia Legislativa e o Governo Regional. No Continente, cada distrito possui uma capital, cidade que lhe dá o nome e onde se localiza o Governo Civil. Os distritos e as regiões autónomas estão divididos em concelhos ou municípios, que constituem a estrutura básica do poder local. Os municípios possuem um órgão executivo – Câmara Municipal – e um órgão deliberativo – Assembleia Municipal. NUT’S  Portugal tal como os restantes países da UE está divido em NUT’s.  NUT I – Portugal Continental, Região Autónoma da Madeira e Região Autónoma dos Açores. Ourivesaria, Papel, Metalomecânica, Ótica, Alimentação e Bebidas, Informática, Metalurgia, do Frio, Vestuário, Tabaco.  III (Setor Terciário) – Onde as pessoas prestam serviços. Principais subsetores: Comércio, Saúde, Justiça, Espetáculo, do Lazer, Restauração, Comunicação, Educação, Administração Pública, Defesa, Divertimentos, Segurança, Desportos, Cultura. Problemas sociodemográficos Os principais problemas sociodemográficos nos últimos 30/40anos atrás são: Declínio da fecundidade; envelhecimento da população, desemprego, instabilidade face ao emprego, baixo nível educacional.  Declínio da fecundidade: Este fenómeno tem impacto na estrutura familiar. As causas são variadas – Vida urbana, custos de educação, a mulher trabalha, novo ritmo social, gastos mundanos, gastos com a alimentação. A principal consequência é a ameaça à substituição de gerações. Hoje o valor da renovação de gerações está abaixo dos 2,1; aumento de envelhecimento da população; com o aumento da EMV e a diminuição de fecundidade existe um duplo envelhecimento, este facto faz aumentar o IDI (Índice de Dependência dos Idosos). Setores % Graus I 5 18 II 35,1 126 III 59,9 216 Total 100 360 Setores % Graus I 10,7 38,5 II 37,7 135,7 III 51,6 185,8 Total 100 360  Envelhecimento da população – O duplo envelhecimento tem um conjunto diversificado de consequências. 1) Desaceleração do ritmo de inovação, a criatividade, especialmente a tecnológica reduz-se com o envelhecimento. 2) Perda da flexibilidade e da mobilidade da mão de obra. 3) Acentuação de um conservadorismo político de há 35anos só dois partidos é governam. 4) Diminuição de propensão para o consumo, aumentando a poupança. 5) Retração do mercado interno aumentando a dependência para com o exterior. 6) Alteração da estrutura familiar. 7) Aumento da dependência demográfica. 8) Alteração da estrutura produtiva em função das necessidades da população 9) Aumento dos encargos com a segurança social. 10) Diminuição preocupante ativa.  Desemprego – Hoje os valores do desemprego oficial (registados no centro de emprego e formação profissional) é superior a 10%, mais de 500 000 estão inscritos como desempregados.  Instabilidade no emprego – O emprego precário pode assumir diferentes formas: contratos a prazo, subempregos, (trabalhadores que estão no ativo a espaços – na hotelaria, na restauração).  Baixo nível educacional – Portugal é dos países da UE com mais baixo nível educacional, hoje devido à constante globalização e à constante inovação tecnológica é necessário uma forma de adaptação às funções que exercem. Ou seja à precariedade na maioria dos setores de atividade. Conceitos  Litoralização – Concentração das pessoas na faixa litoral. Em Portugal e no resto do mundo acontece muito este fenómeno. As razões são diferentes: o clima é moderado, existem mais recursos de pescas, comunicações e atualmente de turismo.  Bipolarização – Quando num país a população concentra-se em dois grandes pólos. Ex: Portugal – Lisboa e Porto; Espanha – Madrid e Barcelona; Brasil – Rio de Janeiro e São Paulo.  Despovoamento – Declínio da população do interior devido às migrações para as cidades (êxodo rural) ou para o estrangeiro. Em Portugal o nosso interior está despovoado e as pessoas que lá vivem são idosas.  Conurbação – Quando suas ou mais cidades se unem pelo crescimento dos seus subúrbios (arredores). Ex: Com o crescimento da cidade do Barreiro e da vila do Lavradio existe um miniconurbação.  Megalópolis – Uma conurbação em ponto gigante. As maiores do mundo são entre Nova Iorque e Filadélfia com cerca de 600km/100 sempre em volta da cidade, à volta de Paris, de Londres, da cidade do México ou entre Tóquio e Osaca. Em Portugal Em Portugal, há uma mini megalópolis, que é à volta de Lisboa (Oeiras, Cascais, Vila Franca de Xira, Odivelas, Almada, Seixal, Barreiro, Moita). Densidade Populacional de Portugal  Portugal tem uma densidade populacional perto da média europeia, 115hab/km2, existem países como a Holanda com 380hab/km2, ou outros com 15hab/km2.  No entanto entre o Litoral e o Interior há uma discrepância. Só entre Setúbal e Braga vive 65% da população portuguesa. Os distritos de Lisboa e do Porto têm DP> 500hab/ km2. Distritos como Setúbal, Aveiro e Braga têm DP> 400hab/km2. Todos os distritos do interior do Alentejo e todo o Algarve têm DP <100hab/km2.  Das 28 NUT III, 12 concentram mais de 80% da população. Minho-Lima, Cávado, Baixo Vouga, Baixo Mondego, Ave, Grande Porto, Pinhal-Litoral, Oeste, Tâmega, Entre Douro e o Vouga, Grande Lisboa, Península de Setúbal. Fatores condicionantes da distribuição da população  Fatores Favoráveis Naturais 1. Clima ameno – Grande parte da população mundial vive nas regiões temperadas. A maioria da população vive junto ao mar devido à moderação do clima. A temperatura média do mundo é 150. 2. Relevo Suave – 90% da população mundial vive abaixo dos 40metros, nas terras altas e acidentadas pouca gente vive devido às dificuldades das comunicações e ao rigor do clima. 3. Solo Fértil – Os solos agrícolas não são distribuídos em grande quantidade por todo o mundo, daí os povos instalarem-se junto aos solos mais férteis. 4. Subsolo Rico – Quando existem recursos de minério o homem instala-se junto às principais explorações mineiras à sempre desenvolvimento. 5. Existência de água – É o recurso principal para a existência humana. Daí o homem instalar-se junto a rios ou onde existem toalhas freáticas. A distribuição, a obtenção e o tratamento da água é um dos problemas mas difíceis na atualidade.  Fatores Favoráveis Humanos abiçais – são formadas a partir do arrefecimento. As segundas são conhecidas por vulcânicas ou efusivas. (…) Conceitos  Águas minerais – Águas naturais, gaseificadas ou não, ricas em determinados sais minerais, o que lhes confere propriedades terapêuticas.  Águas termais – Águas muito ricas em determinados sais minerais, usadas com fins medicinais e que podem aparecer à superfície ma temperaturas muito elevadas.  Combustíveis fósseis – Fontes de energia como o carvão, o petróleo ou o gás natural que resultaram da decomposição, há milhões de anos, de matéria orgânica.  Energia geotérmica – Energia resultante do aproveitamento do calor do interior da Terra.  Indústria extrativa – Atividade económica associada à extração de recursos naturais, no estado bruto, a fim de serem utilizados noutras indústrias como matéria-prima ou como fonte de energia.  Jazida – Área de grande concentração de substâncias minerais, cujo valor económico torna viável a sua exploração.  Mina – Local de extração de minerais, podendo localizar-se em profundidade ou a céu aberto.  Mineral energético – Mineral explorado para a obtenção de energia, como por exemplo o carvão e o urânio.  Mineral metálico – Mineral constituído por substâncias metálicas, como por exemplo o ferro, o cobre e o sal-gema.  Mineral não metálico – Mineral constituído por substâncias não metálicas, como por exemplo o quartzo, o caulino e o sal-gema.  Recurso endógeno – Recurso de um país ou região.  Recurso exógeno – Recurso disponível noutros países ou regiões.  Recurso não renovável – Recurso esgotável, finito, por exemplo o petróleo, o carvão e o ferro.  Recurso renovável – Recurso que não se esgota, como por exemplo a energia solar, eólica e geotérmica.  Rochas industriais – Rochas que têm como destino a indústria ou a construção civil.  Rochas ornamentais – Rochas utilizadas para fins decorativos. Quadro síntese Recursos Situação atual Potencialização Minerais  Metálicos  Não metálicos Empresas de pequena e média dimensão (PME); Tecnologia antiquada e inadequada; Reestruturar as empresas existentes; Utilizar novas tecnologias; Criar legislação para  Energéticos Falta de capitais; Circuitos comerciais deficientes; Jazidas de baixo teor; Exportação de produtos de baixo valor acrescentado; Grande dependência externa (petróleo); Recursos renováveis subaproveitados. controlar as empresas; Prospeccionar novas minas; Desenvolver indústrias a jusante da indústria extrativa; Fomentar a utilização de recursos endógenos como as hídricas e as energias renováveis. Águas  Termais  Minerais  Nascente Circuitos comerciais pouco desenvolvidos e pouco divulgados; Grandes potencialidades ao nível da qualidade das águas; Estâncias termais subaproveitadas. Aproveitar as águas de mesa para exportação; Aproveitar as águas minerais e as minero-medicinais para desenvolver as estâncias termais, especialmente as do interior do país para criar emprego. Sistema energético Radiação solar (Conceitos)  Radiação solar – Quantidade de energia eletromagnética emitida pelo sol, de natureza variável que se propaga pela atmosfera. Só uma parte é recebida pela superfície da terra. Emissões Co Perdas Transformação Transporte Armazenamento Utilização final Iluminação; Aquecimento; Refrigeração; Vapor; Forno; Cozinha; Trabalho. Recursos energéticos Água; Petróleo; Gás; Carvão; Urânio; Sol; Biomassa; Vento; Ondas; Marés; Geotérmica.  Constante solar – Quantidade de energia solar recebida no topo da atmosfera numa superfície de 1cm2, perpendicularmente aos raios solares em cada minuto. Exprime-se em calorias (ex: 2cal/cm2/min).  Comprimento de onda – Distância que vai entre duas cristas consecutivas. Exprime-se em metros (ondas do mar), centímetros (água no lavatório), milímetros (água do copo), microns (u – 1000mm) ou Angstron (Å – 10 000u).  Radiação de grande comprimento de onda – Varia entre 4 – 80 microns.  Radiação de pequeno comprimento de onda – Inferior a 4 microns.  Reflexão – Mudança da direção dos raios solares ao incidirem numa qualquer superfície.  Difusão – Dispersão da radiação solar em todas as direções.  Radiação solar difusa – Radiação solar que é recebida indiretamente na superfície da terra.  Radiação solar direta – Radiação solar que é recebida diretamente.  Equilíbrio térmico – Condições médias de equilíbrio na atmosfera entre a radiação solar recebida (difusa e direta) e as perdas de calor devido à reflexão (albedo). A superfície terrestre reflete e absorve de diferentes maneiras. A superfície terrestre devolve à atmosfera a mesma energia que recebe.  Ângulo de incidência – O mesmo que a altura do sol acima da linha do horizonte. Os ângulos dos raios solares são diferentes ao longo do dia e ao longo do ano.  Vertentes soalheiras – Encostas das montanhas que recebem diretamente a luz solar.  Vertentes umbrias – Encostas das montanhas que recebem indiretamente a luz solar.  Gradiente térmico – Valor da diminuição da temperatura conforme se sobe de altitude. Em média desce 0,65oC em cada 100m que se sobe.  Isotérmica – Linha que une pontos de igual temperatura térmica.  Amplitude térmica diurna – É a diferença entre a temperatura máxima e mínima de um dia.  Amplitude térmica anual – É a diferença das temperaturas médias do mês mais quente e as do mês mais frio.  Temperatura média diurna – É a soma das temperaturas de cada uma das 24h do dia a dividir por 24. Para ser mais fácil de calcular soma-se a temperatura máxima e divide- se por 2.  Temperatura média mensal (TMM) – Soma-se as TMD de todos os dias do mês e divide-se pelo número de dias. Existem três comprimentos de onda fundamentais: Os raios ultravioleta, de pequeno comprimento de onda; Os raios luminosos ou a luz visível, de maior comprimento de onda; Os raios infravermelhos, com comprimento de onda superior aos anteriores. A absorção da radiação solar pela atmosfera deve-se ao ozono, que absorve essencialmente as radiações ultravioletas e o vapor de água, o dióxido de carbono e as partículas sólidas e líquidas, que absorvem fundamentalmente as radiações de infravermelhos. A atmosfera absorve em média cerca de 19% da energia solar recebida. O albedo é a fração de energia refletida por um corpo, em relação à energia incidente. Este é mais elevado na Portugal é, a nível europeu o país com maior número de horas de sol por ano, ou seja, a exposição solar (radiação solar direta) deve ser valorizada. Essa valorização passa pelo aproveitamento da radiação solar em sistemas solares térmicos, passivos e fotovoltaicos. Valorização da radiação solar Apesar de o aproveitamento do sol, enquanto fonte de energia, ter custos bastante elevados, sobretudo devido à divulgação e aos incentivos públicos, é uma forma de reduzir a as importações, especialmente de petróleo e eletricidade. Em Portugal já se começou a investir na energia eólica e solar. A energia solar pode ser utilizada para fins térmicos ou para a produção de eletricidade. A mais utilizada no nosso país é a térmica, que consiste no aproveitamento da radiação solar para o aquecimento das águas para consumo doméstico, aquecimento de edifícios e piscinas, entre outras. Turismo Portugal apresenta condições excecionais para o desenvolvimento do turismo balnear devido ao clima mediterrâneo, de longos verãos quentes, secos e luminosos, ao que se alia extensas praias de areia fina e águas tépidas. As principais regiões de turismo balnear portuguesas são o Algarve, Lisboa e a Madeira. O principal problema desta forma de turismo é o seu caráter sazonal, pelo que deve ser complementada com outra forma de turismo que se desenvolva ao longo do ano. Recursos Hídricos (…) Circulação da atmosfera A pressão atmosférica é a força exercida pela atmosfera em cada unidade da superfície terrestre. Exprime-se em milibares (mbar). À medida que a altitude aumenta, a pressão atmosférica diminui, pois a diminuição da coluna de ar e a progressiva rarefação do ar, torna-o menos denso. Também a temperatura faz variar a pressão do ar na superfície da terra, quando a temperatura é mais elevada o ar aquece, dilata-se, torna-se mais leve e menos denso, passando assim, a exercer menos pressão na superfície da terra. Assim, com a diminuição da temperatura, passa a exercer mais pressão. As linhas isóbaras ou isobáricas, são a representação da pressão atmosférica, estas unem pontos de igual pressão atmosférica. Os centros barométricos podem ser de altas (ciclones) ou de baixas pressões (anticiclones). Os centros de altas pressões definem-se por a pressão atmosférica no centro ser mais elevada do que os restantes, os de baixas pressões passa-se o contrário, caracteriza-se por a pressão no centro ser mais baixa. Os centros de altas pressões estão associados ao bom tempo, enquanto que os de baixas pressões estão associados ao mau tempo. Frente fria Frente Quente Frente Oclusa Conceitos  Ponto de saturação (PS) – Quantidade máxima de vapor de água que o ar pode conter, a uma determinada temperatura, a partir da qual vapor de água condensa.  Humidade absoluta (AB) – Quantidade de vapor de água existente na atmosfera.  Humidade relativa (HR) – Relação entre a quantidade de vapor de água existente num volume de ar, a dada temperatura e a quantidade de vapor de água necessária para se atingir o ponto de saturação. As disponibilidades hídricas (conceitos)  Disponibilidade hídrica – Quantidade de água existente no planeta que é possível utilizar diretamente pelo homem. O consumo indireto também faz parte das disponibilidades.  Escoamento superficial (escorrência) – Movimento da água sob terrenos pouco permeáveis, provocado pela ação da gravidade provocando grande erosão. O exemplo mais comum de erosão é os rios.  Infiltração – É a absorção da água pela superfície terrestre. Este processo é onde existe permeabilidade dos solos.  Águas superficiais – São as água que circulam à superfície da Terra, como por exemplo: os rios, os ribeiros, as águas costeiras ou os lagos.  Águas subterrâneas – são as águas que se infiltram no solo, subsolo e rochas adjacentes. Estas águas constituem toalhas freáticas.  Permeabilidade – Característica do substrato rochoso que permite a maior ou menor infiltração da água.  Caudal – Volume de água que passa na secção de um rio. Quando se diz caudal específico são os m3 que passam numa determinada secção (m3/ Seg.).  Rede hidrográfica – É o conjunto de um rio principal e respetivos afluentes e subafluentes.  Bacia hidrográfica – Área drenada pelo curso principal de um rio e pelos respetivos afluentes e subafluentes. Esta área está limitada pela linha de festa ou linha do festo que é até onde as águas da rede podem chegar em período de inundação. As principais bacias hidrográficas portuguesas são: Minho; Douro; Tejo e Guadiana.  Drenagem – Processo natural ou artificial de escoamento das águas continentais. Quadro Síntese Recursos Situação atual Potencialização Precipitação • Grandes irregularidades na distribuição - Espaço - Tempo • Construção de barragens e mini-hidricas para armazenamento de água; • Transferências inter- regionais de água. Águas superficiais - Rios - Lagos • Desigual distribuição espacial dos recursos hídricos; • Problemas resultantes da existência de fatores físicos e humanos que condicionam a regularidade e disponibilidade destes recursos; • Fraco aproveitamento dos cursos de água para atividades de lazer; • Intensa poluição das águas superficiais; • Aplicação deficiente da legislação sobre a poluição dos recursos hídricos; • Legislação desadequada à realidade atual. • Promoção da investigação no sentido de reduzir as assimetrias; • Implementação de um plano hidrológico Nacional/Ibérico; • Equipamento de algumas áreas ribeirinhas com infraestruturas que permitam atividades de lazer das populações; • Despoluição das águas superficiais; • Controlo e punição das entidades, agentes poluidores; • Atualização da legislação em vigor. Águas subterrâneas - Cársicas - Termais • Grande irregularidade na distribuição; • Sobre-exploração destes recursos; • Poluição das águas subterrâneas; • Subaproveitamento de algumas estâncias termais. • Racionalização da exploração tendo em conta as disponibilidades regionais; • Controlo/eliminação da poluição; • Revitalização do património e dos equipamentos das estâncias termais. Águas disponíveis - Cársicas - Termais - Rios - Lagos • Dependência ao abastecimento das populações em determinadas áreas do país devido a: - Carências das redes de abastecimento público; - Irregularidades no abastecimento; - Qualidade da água. • Deficiências no tratamento das águas residuais. • Racionalização da exploração tendo em conta as disponibilidades regionais; • Controlo/eliminação da poluição; • Revitalização do património e dos equipamentos das estâncias termais.
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