Baixe GEOLOGIA DO BRASIL... RESUMOS E ANOTAÇÕES e outras Esquemas em PDF para Geologia, somente na Docsity! ?Geologia do Brasil – prova II Introdução as Províncias Neoproterozóicas e Orógeno Araçuaí Unidades de idade Neoproterozóica Mantiqueira, Borborema e Tocantins Englobam parte do Ciclo Brasiliano Representam a amalgamação das áreas cratônicas durante o evento do Brasiliano Amalgamaram para formar o Gondwana São orógenos Envolvidos em processos convergentes Origem das grandes cadeias montanhosas Confronto de placas litosféricas Dois tipos de sistemas orogênicos: Acrescionários e Colisionais Sistema Orogênico Brasiliano Províncias formadas durante o ciclo geodinâmico Ciclo é desenvolvido de forma diacrônica na Plataforma Sul-Americana Inicia na Trafogênese Toniana (rifteamento) que ocorreu entre 900 e 850 Ma O regime extensional não foi uniforme Climáx orogênico: 350 a 250 Ma (colisões) Intenso magmatismo, metamorfismo de alto grau e grandes deformações associadas Responsável pela formação de extensas áreas dobradas Existem faixas mais antigas que foram formadas para amalgamar mais antiga (faixas Paleo a Mesoproterozóicas) Rodínia entra em fissão e inicia a Tafrogênese (670 a 500 Ma) Oceanos foram formados nessa época: oceano Adamastor Fazia parte da península do São Francisco – Congo Os blocos cratônicos se arranjam para começar a amalgamação e formar o Gondwana Eventos que caracterizam o sistema Orogênico Brasiliano Regime extensional e formação de rifts Abertura oceânica com formação de margem passiva e instalação de arcos de ilha Inicio do desenvolvimento de um evento colisional (700 Ma) Colisão: metamorfismo, magmatismo, cinturão de dobramento e cavalgamento (mais próximo aos crátons) Colisão tardia (520 Ma) Final da colisão (pós-colisional): soerguimento, colapso orogênico e magmatismo bimodal para reiniciar o ciclo. (510-490 Ma) Revisão dos conceitos para entender os sistemas orogênicos Registram de modo geral o ciclo de Wilson Abertura e fechamento de oceanos com a formação de arcos magmáticos No processo de abertura temos os rifts e podemos ter rifts que não evoluem para uma margem passiva (aulacógenos) Geração e espalhamento de crosta oceânica Subducção e destruição da crosta oceânica Geração de arcos de ilha e arcos magmáticos Deformação da margem passiva (cinturão de dobras e cavalgamentos) Desenvolvimento de bacias de antepaís na placa cavalgante Bacia Bambuí representa a bacia de antepaís do Orógeno Araçuaí Obducção ou não de ofiolitos (lascas oceânicas) Características gerais das faixas móveis Evolução diacrônica Plutonismo granítico de associado com arcos magmáticos (calcioalcalinos) Ocorrência de ofiolitos Embasamento paleo a mesoproterozóico envolvido na deformação Falhas normais invertidas Deformação do prisma de margem passiva Inversão das unidades supracrustrais Formação de bacias de antepaís que podem estar deformadas Vergência tectônica em direção ao cráton Metamorfismo crescente no sentido do núcleo cristalino do orógeno (a medida que avança para o cráton, há uma diminuição do grau metamórfico) Província Ribeira Dividida em faixa Ribeira, Araçuaí e Dom Feliciano O que separa esses três segmentos? o Ribeira do Araçuaí é o trend estrutural (quando deixa de ser NS é a faixa Ribeira); o Dom Feliciano é separado do Ribeira pelo Luiz Alves Diversas falhas transcorrentes Algumas falhas de cavalgamento permitem especificar a vergencia em direção ao cráton São Francisco A Faixa Brasília já estava consolidada quando houve a colagem dos blocos Isso torna a região muito complexa: falhas de empurrão dobradas O fechamento do oceano se deu de modo oblíquo e houve escape lateral formando as diversas falhas transcorrentes Oceano Adamastor e Oceano Goianides com diversos engolfamentos Separação em duas colisões – mostra o diacronismo Diversas intrusões graníticas e associações metassedimentares Colagem de blocos com rochas sedimentares e intrusões graníticas (dos mais diversos tipos) Dom Feliciano – Província Mantiqueira Meridional Limitado a norte pelo Luis Alves Terreno Brusque, Batólito de Florianópolis e Bacia de Itajaí Terreno São Gabriel: pedaços de crosta oceânica: rochas máficas e ultramáficas totalmente serpentinizadas Pré Adamastor Oceano Charrua Colagem do Rio de La Plata com o Terreno Nico Perez Tudo cavalgado sobre o Rio de La Plata Oceano Adamastor com subducção para leste – depois que fecha não há resto de crosta oceânica Florianópolis e Pelotas seriam terrenos correlatos Bacia Itajaí é uma bacia tipo foreland Ribeira – Província Mantiqueira Central Cavalgamentos de baixo ângulo e napes e depois culmina com falhas transcorrentes Padrão de transcorrências anastomosadas Capiru, Itaiacoca Altos estruturais no meio do Oceano Adamastor Carbonatitos em poços de caldas Granito Três Corregos Colagem do Terreno Curitiba com a Paranapanema e depois o Luis Alves e o Congo Diversos granitos alojados entre duas zonas de cisalhamento (Cunhaporanga, Três Corregos...) – colocação a partir de falhas T Terreno Paranaguá: bloco diferente do terreno Curitiba e mais compatível com o Luis Alves Bacias Tardi-Brasilianas ou bacias de colocação Bacia de Campo Alegre, Itajaí, Castro, Pouso Alegre... Processo de colagem seguido por um processo de distensão Itajaí é uma bacia diferente: sequencia de turbiditos: bacia do tipo Foreland – formada pela compensação litoestática da colagem do Luis Alves - tardicolisional Bacia de Castor – Au Bacia do Guaratubinha Orógeno Araçuaí Faz parte da província Mantiqueira A continuidade do cráton São Francisco pode estar servindo como embsamento para Orógeno Araçuaí Península do São Francisco sem quebrar a ponte cratônica Domínio externo seria o núcleo cristalino Domínio interno é o núcleo metamórfico A vergência das estruturas é em direção ao cráton São Francisco (NW) O que serviu de anteparo para as colagens foram os crátons São Francisco e o Paranapanema Faixa móvel: região que sofreu (ou ainda está sofrendo grande atividade tectônica) Paleocontinente São Francisco – Congo Historia policíclica Registros estruturais e vulcanossedimentares de 04 eventos 1. Possível registro do Columbia 2. Possível registro da quebra do Rodínia 3. Orogenias ediacarianas da amagalmação do Gondwana 4. Quebra do Pangea e abertura do oceano Atlântico Estruturação principal do Araçuaí é NS, ocasionalmente EW Quais as evidências para a abertura e início da formação do orógeno Araçuaí? Registro de ofiolitos – fase oceanica Magmatismo bimodal que precede a abertura do oceano (Suíte Salto da Divisa) – quebra da crosta continental Granitos S e I Desenvolvimento da Zona de Cisalhamento Chapada Cauã – registra o colapso orogênico O espinhaço (com seus dois ciclos) também representa uma tentativa de quebra (anterior ao grupo Macaúbas)