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Hemorragia Pós-Parto: Definição, Diagnóstico, Etiologia e Prevenção, Esquemas de Obstetrícia

Obstetrícia e GinecologiaSaúde MaternaGinecologia

Uma extensa análise sobre a hemorragia pós-parto, incluindo sua definição, diagnóstico, etiologia e prevenção. O texto aborda as causas primárias e secundárias, os sinais e sintomas, os fatores predispondores e as medidas preventivas. Além disso, são discutidas as medidas gerais, a identificação da causa (os 4t's) e o controle do sangramento na primeira hora, prevenindo a tríade da morte: coagulopatia, hipotermia e acidose.

O que você vai aprender

  • Quais são as causas primárias e secundárias de hemorragia pós-parto?
  • Qual é a definição de hemorragia pós-parto?
  • Quais são os sinais e sintomas de hemorragia pós-parto?

Tipologia: Esquemas

2021

Compartilhado em 21/12/2021

victor-santos-ynu
victor-santos-ynu 🇧🇷

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Baixe Hemorragia Pós-Parto: Definição, Diagnóstico, Etiologia e Prevenção e outras Esquemas em PDF para Obstetrícia, somente na Docsity! BEM HemoRRAGIA PÓS-PARTO — OBSTETRÍCIA I DEFINIÇÃO e Principal causa de morte materna no mundo e Perda sanguínea cumulativa: 1- > 500ml após o parto vaginal. 2- > 1000ml após o parto cesariana. * Ouqualquer perda de sangue capaz de causar instabilidade hemodinâmica, tornando a paciente sintomática (vertigem e síncope) e/ou hipovolêmica (hipotensão, taquicardia ou oligúria). e CLASSIFICAÇÃO PRIMÁRIA OU PRECOCE: * Quando ocorre nas primeira 24h após o parto. e Exemplos: São os componentes dos 4T's: Atonia uterina; Retenção de tecido placentário; Laceração do canal de parto; Distúrbios de coagulação. SECUNDÁRIA OU TARDIA: e Quando ocorre após as primeiras 24h e até 6-12 semanas após o parto. e Exemplos: Infecção puerperal, doença trofoblástica, pode ocorrer por retenção de tecidos placentários e Distúrbios de coagulação hereditários. I- DIAGNÓSTICO E QUANTIDADE DE SANGUE PERDIDO. DIAG! QUANTIDADE DE SA! PERDIDO: Avaliado conforme os sinais e sintomas. STICO: Clínico. TAB.1 COMPENSADO LEVE 10a 15% 152 25% 25 a 35% 35 a 45% MODERADO GRAVE Perda de sangue 500 a 1.000ml 1.000a 1.500 ml! 1.500 a 2.000 ml 2.000 a 3.000 ml Alterações na pressão diastólica Nenhuma 802 100mmHg 70280mmHg 50a70mmHg Palpitações, Fraqueza, Agitação, Colapso, Sinais e sintomas vertigens, sudorese, palidez, dispneia, taquicardia taquicardia oligúria anúria HI- ETIOLOGIA Quando falamos de causas da hemorragia pós-parto (HPP) devemos lembrar do mnemônico dos 4Tºs que se refere a problemas envolvendo: Tônus: Atonia uterina. Teci etenção de tecidos placentários. Trauma: Laceração do canal de parto. Trombina: Problemas de coagulação - coagulopatia Iv- FATORES PREDISPONENTES Embora existam muitos fatores de risco para a HPP, nem sempre a paciente apresenta um fator de risco e ainda assim desenvolve um quadro de hemorragia puerperal. Multiparidade Placenta anômala Trabalho de parto prolongado o de evolução muito rápida. Anestesia geral Infiltração miometrial por sangue (útero de Couvelaire). Miométrio mal perfundido Gestação gemelar, polidrâmnio e macrossomia fetal. Cesárea prévia Uso de fórcipes no parto vaginal. Tempo prologado da dequitação (3º período) História de atonia uterina prévia e DPP v- PREVENÇÃO PRINCIPAL: Manejo ativo do terceiro período (dequitação) que se constitui em: — OCITOCINA: e Administração de 1OUI IM de ocitocina após saída do concepto, mais precisamente após a saída do ombro anterior (ou seja, a ocitacina deve ser feita no momento final do 2* período e no inicial do 3º período). AÇÃO DA OCITOCINA: e Atua em fibras musculares lisas, causando contração rítmica, constrição dos vasos locais e redução do fluxo sanguíneo no órgão. AUTOR: JOSÉ VICTOR FIGUEIREDO DOS SANTOS — MEDICINA T7 UNIFAMAZ BEN HemoRRrAGiA PÓs-PARTO — OBSTETRÍCIA INÍCIO DE AÇÃO: e EV: Iminou IM:255 min OCITOCINA EM PARTO CESARIANA - REGRA DOS 3 e Administrar 3UI de ocitocina, EV lento (> 30seg) e aguardar 3 minutos. e Perguntar para obstetra: “útero contraiu?” se continuar hipotônico: repetir esquema de regra dos 3. e Secontinuar hipotônico, fazer 3º dose de ocitocina no esquema de regra dos 3. Obs.1: Caso ocorra resposta após 1 dos esquemas, iniciar manutenção com 3UT/h por 4h. Obs.2: Caso não ocorra resposta após os 3 esquemas, iniciar protocolo de HPP e administrar imediatamente uterotônicos de 2º linha. 2'- TRAÇÃO CONTROLADA DO CORDÃO e Parece reduzir a duração do 3º período e a necessidade de extração manual da placenta. MANOBRA: e Manobra de Brand-Andrews que objetiva evitar a inversão uterina. e Mantém a posição do útero enquanto faço a tração controlada. e O movimento da mão é no sentido da sínfise púbica para a cicatriz umbilical. 3º - CAMPLEAMENTO TARDIO DO CORDÃO e Caso seja necessário fazer o campleamento precoce, isto é, diante de um RN que não respira, não chora e está com tônus flácido, dar preferência para o campleamento tardio, pois tem mostrado menores taxas de HPP. e Ocontato pele a pele é fundamental, pois estimula a liberação de ocitocina, apesar de não ter evidências científicas sobre a redução de HPP. AUTOR: JOSÉ VICTOR FIGUEIREDO DOS SANTOS — MEDICINA T7 UNIFAMAZ VI- ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO -SANTA CASA DO PARÁ: * Ausência de cicatriz uterina + Gravidez única * <3 partos vaginais prévios + Ausência de distúrbio de coagulação + Sem história de HPP + Manejo ativo do 3º estágio + Observação rigorosa por 1-2 horas em local adequado” + Estimular presença do acompanhante para ajudar a detectar sinais de alerta + Cesariana ou cirurgia uterina prévia + Pré-eclâmpsia leve - Hipertensão gestacional leve - Superdistensão uterina — (Gestação múltipla, Polidrâmnio, macrossomia fetal) + 4 partos vaginais + Coricamionite - História prévia de atonia uterina ou hemorragia obstétrica * Obesidade materna (IMC > 35kgim2) + Manejo ativo do 3º estágio + Observação rigorosa por 1 - 2 horas em local adequado” - Estimular presença do acompanhante para ajudar a detectar sinais de alerta identificação + Avaliar acesso venoso periférico (Jelco 166) + Tipagem sanguínea Hemograma « Placenta prévia ou de inserção baixa - Pré-eclâmpsia grave + Hematócrito < 20% + fatores de risco + Plaquetas < 100.000/ mm3 + Sangramento ativo à admissão + Coagulopatias - Uso de anticoagulantes « Descolamento prematuro de placenta - Placentação anômala (acretismo) + Presença de > 2 fatores de médio risco + Manejo ativo do 3º estágio + Observação rigorosa por 1 - 2 horas em local adequado* + Estimular presença do acompanhante para ajudar a detectar sinais de alerta + Identificação » Avaliar acesso venoso periférico (Jelco 166) + Tipagem sanguínea Hemograma + Prova cruzada * Reserva de sangue (2 bolsas de Concentrado de Hemácias) Quadro 22- Manejo da parturiente quanto a estratificação de risco. VII- COMPLICAÇÕES Anemia. Fadiga crônica. Choque hipovolêmico. Coagulação intravascular disseminada (CIVD). Insuficiência renal, hepática e respiratória. Síndrome de Sheehan (necrose hipofisária Morte isquêmica). mn
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