Baixe História do Brasil, resumo dos presidentes da república populista. e outras Slides em PDF para História, somente na Docsity! República Populista (quarta república) 1946 - 1964 República Populista Forte nacionalismo econômico Discurso em defesa da união das massas. Liderança política baseada no carisma e no clientelismo Frágil sistema partidário No início de 1945, como resposta à pressão política que sofria, Getúlio Vargas realizou o decreto do Ato Adicional. Com isso, Vargas convocou eleições presidenciais para o final de 1945 e estabeleceu as condições para o surgimento de partidos políticos no Brasil – algo que estava proibido desde o início do Estado Novo, em 1937. União Democrática Nacional (UDN) Partido Social Democrático (PSD) Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) Getúlio Vargas 1951 - 1954 Trabalhismo: uma “mistura de bem-estar social, atividade política da classe operária e nacionalismo econômico”. Crise política, forte atuação da oposição de Getúlio, crise econômica — principalmente pelo aumento da inflação — e tensão social, que aconteceu em decorrência das crises política e econômica e também das transformações que o país passava com o forte crescimento urbano. Propôs a criação da Eletrobras e Petrobras, os opositores criaram inúmeros obstáculos para impedir a aprovação da criação destas. Greve dos 300 mil: Aconteceu em março (1953) por trabalhadores de diferentes categorias. Esses acontecimentos levaram Vargas a perceber que era necessário reforçar as ações na direção de manter o apoio do operariado urbano — o grupo mais importante para sua estratégia política. Assim, resolveu nomear Oswaldo Aranha para o Ministério da Fazenda e João Goulart para o Ministério do Trabalho. Getúlio Vargas 1951 - 1954 Jango propôs o aumento do salário mínimo em 100%, e essa proposta estourou como uma bomba por parte da oposição. A UDN, a imprensa e o Exército atacaram fortemente o governo por conta dessa proposta. A pressão sob Vargas fê-lo demitir Jango do Ministério do Trabalho. Houve uma denúncia que o presidente implantaria o pacto ABC, acordo de cooperação comercial entre Brasil, Argentina e Chile para enfrentar a influência americana. Vargas nunca aceitou fechar acordo. Essas denúncias levaram a um pedido de impeachment no começo de 1954. Carlos Lacerda, que utilizava seu jornal, Tribuna da Imprensa, para difundir denúncias falsas contra o governo. Atentado da Rua Tonelero: a mando de Gregório Fortunato, chefe de segurança do Palácio do Catete (palácio presidencial). Tentativa de assassinato de Carlos Lacerda fracassou, mas o atentado resultou na morte do segurança do jornalista, o militar da Aeronáutica chamado Rubens Vaz. Café Filho 1954 - 1955 Vice de Vargas. Limitação do crédito, a redução das despesas públicas, a criação de uma taxa única de energia elétrica e a retenção automática do imposto de renda sobre os salários. "Em novembro de 1955, o presidente Café Filho teve que se afastar do cargo para tratar de problemas cardíacos. No seu lugar, Carlos Luz, presidente da Câmara, assumiu o posto presidencial. Entre seus primeiros atos, Carlos indicou o general Álvaro Fiúza de Castro para assumir o Ministério da Guerra no lugar de Henrique Lott. Tal medida ampliou a possibilidade de um golpe militar, já que o novo ministro era visivelmente contra a chegada de JK à presidência. João Goulart 1961 - 1964 Jango assumiu a presidência depois que as negociações políticas encontraram a solução: realizar uma emenda constitucional que transformaria o país em uma república parlamentarista Os três primeiros-ministros foram: Tancredo Neves, Brochado da Rocha e Hermes de Lima. Lei de Remessas de Lucros em 1962. Essa lei impedia que multinacionais enviassem mais de 10% de seus lucros para fora do país. O governo tentou promover o desenvolvimento e reduzir a inflação por meio de um plano de austeridade chamado Plano Trienal, mas esse plano fracassou e, em 1963. Reformas de Base defendiam a realização de reforma agrária, tributária, bancária, urbana, educacional e eleitoral Ligas Camponesas, grupos de trabalhadores rurais que defendiam a reforma agrária. O número de sindicatos de camponeses no país disparou assustadoramente o que evidenciou o engajamento político dessa classe. João Goulart 1961 - 1964 Rebelião dos Sargentos, 600 militares invadiram alguns prédios governamentais. Em 1963, Jango decretou estado de sítio no país em resposta a uma declaração de Carlos Lacerda. O estado de sítio desagradou esquerdistas e direitistas e foi retirada dias depois. Discurso da Central do Brasil: Jango reafirmou publicamente seu compromisso de realizar, a todo custo, as reformas de base. A resposta conservadora não tardou e, em 19 de março, meio milhão de pessoas mobilizadas por grupos direitistas realizaram a Marcha da Família com Deus pela Liberdade. Nessa marcha, houve inúmeros pedidos de tomada do poder pelos militares. Na virada de 31 março para 1º de abril de 1964, um levante militar iniciou-se em Juiz de Fora. Esses militares marcharam para o Rio de Janeiro, tomaram a cidade e nenhum tipo de resistência governamental aconteceu. Jango foi instado a resistir, mas negou-se para evitar uma guerra civil. Em 2 de abril de 1964, o golpe foi completado quando Auro de Moura, presidente do Senado, decretou vaga a presidência do Brasil. Dias depois, foi decretado o Ato Institucional nº 1 e Humberto Castello Branco assumiu a presidência dando início a 21 anos de ditadura no Brasil.