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Guias e Dicas
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Incontinência urinária, Notas de estudo de Fisioterapia

Incontinência urinária

Tipologia: Notas de estudo

2012

Compartilhado em 04/08/2012

valtenir-waitte-7
valtenir-waitte-7 🇧🇷

3.5

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Baixe Incontinência urinária e outras Notas de estudo em PDF para Fisioterapia, somente na Docsity! Incontinência urinária Incontinência urinária é a perda involuntária da urina pela uretra. Distúrbio mais frequente no sexo feminino pode manifestar-se tanto na quinta ou sexta década de vida quanto em mulheres mais jovens. Atribui-se essa prevalência ao fato de a mulher apresentar, além da uretra, duas falhas naturais no assoalho pélvico: o hiato vaginal e o hiato retal. Isso faz com que as estruturas musculares que dão sustentação aos órgãos pélvicos e produzem a contração da uretra para evitar a perda urinária e o músculo que forma um pequeno anel em volta uretra sejam mais frágeis nas mulheres. Causas A eliminação da urina é controlada pelo sistema nervoso autônomo, mas pode ser comprometida nas seguintes situações: * Comprometimento da musculatura dos esfíncteres ou do assoalho pélvico; * Gravidez e parto; * Tumores malignos e benignos; * Doenças que comprimem a bexiga; * Obesidade; * Tosse crônica dos fumantes; * Quadros pulmonares obstrutivos que geram pressão abdominal; * Bexigas hiperativas que contraem independentemente da vontade do portador; * Procedimentos cirúrgicos ou irradiação que lesem os nervos do esfíncter masculino. Tipos e Sintomas a) Incontinência urinária de esforço – o sintoma inicial é a perda de urina quando a pessoa tosse, ri, faz exercício, movimenta-se; b) Incontinência urinaria de urgência – mais grave do que a de esforço, caracteriza-se pela vontade súbita de urinar que ocorre em meio as atividades diárias e a pessoa perde urina antes de chegar ao banheiro; c) Incontinência mista – associa os dois tipos de incontinência acima citados e o sintoma mais importante é a impossibilidade de controlar a perda de urina pela uretra. Diagnóstico São dados importantes para o diagnóstico o levantamento da história dos pacientes e a elaboração de um diário miccional onde eles devem registrar as características e freqüência da perda urinária. Outro recurso para firmar o diagnóstico é o exame urodinâmico, que é pouco invasivo e registra a ocorrência de contrações vesicais e a perda urinaria sobre esforço. Tratamento O tratamento da incontinência urinária por esforço é basicamente cirúrgico, mas exercícios ajudam a reforçar a musculatura do assoalho pélvico. Atualmente, a cirurgia de Sling, em que se coloca um suporte para restabelecer e reforçar os ligamentos que sustentam a uretra e promover seu fechamento durante o esforço, é a técnica mais utilizada e a que produz melhores resultados. Para a incontinência urinária de urgência, o tratamento é farmacológico e fisioterápico. O farmacológico pressupõe o uso ininterrupto de várias drogas que contêm substâncias anticolinérgicas para evitar a contração vesical. Esses remédios provocam efeitos colaterais, como boca seca, obstipação e rubor facial. Exercício no tratamento da incontinência urinaria São vários os tipos, entre eles você pode praticar de pé, sentada ou deitada, mesmo quando estiver no meio das tarefas do dia-a-dia, como escovando os dentes, falando no telefone trabalhando no computador. Veja como: • Contraia os músculos do ânus e da vagina como se estivesse tentando não ir ao banheiro. • Contraia e relaxe os músculos três vezes. • Mantenha-os contraídos, mas continue respirando! • Relaxe. • Ao voltar à posição normal, empurre os músculos para fora (este último movimento poderá ajudá-la a fazer a força necessária na hora do parto e evitar lacerações). A seguir, contraia o assoalho pélvico novamente. • Repita os exercícios várias vezes ao dia. Agora tente fazer os exercícios de forma lenta e rápida. Primeiro deite, fique de pé ou sente com os joelhos ligeiramente afastados. Depois, siga as instruções abaixo: • Exercícios pélvicos lentos: Vagarosamente, contraia e puxe para cima os músculos do assoalho pélvico o mais forte que conseguir. Mantenha-os assim pelo maior tempo possível e depois relaxe aos poucos. • Exercícios pélvicos rápidos: Contraia e relaxe os músculos imediatamente. Repita os exercícios cinco vezes ou até que esteja cansada. À medida que os músculos ficam mais fortes, a contração pode ser mantida por mais tempo e a quantidade de repetições pode ser maior. Após algumas semanas, já será possível notar a diferença, mas, para que os músculos tenham força total, você terá que exercitá-los regularmente por meses. Também poder ser realizados de acordo com os desenhos abaixo:
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