Baixe Infarto Agudo do Miocárdio e outras Slides em PDF para Anatomia, somente na Docsity! Infarto Agudo do Miocárdio DISCIPLINA: SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS II DOCENTES: TARCIO MACENA, NAIANE PATRICIO NASCIMENTO, POLLYANNA, THIAGO, SIMONE E RAISSA. DISCENTES: ITALA INGRID, PÉRICLES PRAXEDES, RAIMUNDO NASCIMENTO, RAYANE BELAU, SANDRO PINTO, SIRLEIDE SANTOS, SUZANA SANTOS, VALÉRIA QUEIROZ, VICTOR GARCIA E VITÓRIA GONSALVES. Caso Clínico 16.1: Homem, 60 anos, chegou à emergência apresentando, há 2 horas, dor torácica de forte intensidade em opressão com irradiação para membro superior esquerdo e mandíbula, não relacionada com esforço físico e associada a náuseas. Durante anamnese, relatou ser portador de hipertensão arterial sistêmica (HAS), em uso de captopril há 15 anos, e de diabetes melito há 5 anos, em uso irregular de hipoglicemiante oral. Relatou que a mãe faleceu de infarto agudo do miocárdio (IAM) aos 50 anos; é sedentário e tabagista de 30 maços/ano e pressão arterial (PA) = 180 x 110 mmHg. Ao exame físico apresentou ritmo cardíaco regular, em 3 tempos (B3), bulhas normofonéticas sem sopros. Imediatamente o paciente recebeu nitratos, ácido acetilsalicilico (AAS) e oxigenoterapia com melhora parcial dos sintomas. Foi realizado um eletrocardiograma (ECG) de urgência que evidenciou supradesnivelamento do segmento ST (Figura 16.1.1), com diagnóstico clínico de IAM. Foram solicitados marcadores de dano do miocárdio e indicado fibrinolíticos. O paciente apresentou novo ECG com padrão de revascularização e seguiu tratamento clínico. Anatomia da Irrigação do Miocárdio V. BRAQUIOCEFALICA ESQUERDAARCO DA AORTA A. PULMONAR A. CORONÁRIO ESQUERDA A. DESCENDENTE ANTERIOR A. DESCENDENTE ANTERIOR DIAGNANAL BRANCH OF LAD RAMO MARGINAL DA ACD Anatomia da Irrigação do Miocárdio Ramo para nó sinoatrial (SA) (ramo da veia cava superior) Ramo atrial anterior direito da artéria coronária direita Veias cardíacas anteriores Veia cardíaca menor Ramo marginal direito da artéria coronária direita Artéria coronária direita Artéria coronária esquerda Ramo circunflexo da artéria coronária esquerda Veia cardíaca maior Ramo interventricular anterior (descendente anterior esquerda) da artéria coronária IAM: definição • É a necrose da célula miocárdica resultante da oferta inadequada de oxigênio ao músculo cardíaco. http ://blogdoaureliu.blogspot.com/2015/06/inibidores-da-bomba-de-protons-pode m.html Epidemiologia:
LEA Ministério da Saúde
de Sata
ta spridpis
» MORBIDADE HOSPITALAR DO SUS - POR LOCAL DE INTERNAÇÃO - BRASIL
2 Região Nordeste , 151,765 . . 155:765
d Região Sul . . - 101.55 . 101.58
5 Região Centro-Deste - . . . als «2.059
1 Região Norte as a . a “ tan
Fonte: DATASUS
pidemiologia:
FÊ Ministério da Saúde
ON aguda
[Rj (7) NOTAS TÉCNICAS
% MORBIDADE HOSPITALAR DO SUS - POR LOCAL DE INTERNAÇÃO - BRASIL
jr Região segundo Região
15
ad
171328
3 Região Sudeste E E 171.328 E E 171.326
2 Região Nordeste - seo 5 = E 58,839
4 Região Sul : : : aan . Boi
5 Região Centro-Deste - - : : 31.382 31,352
1 Região Norte 16735 E E E - 16.725
Fonte: DATASUS
pidemiologia:
ED Meniitário da Saindo
eis a do adia
PU! DRA iás
f
> MORBIDADE HOSPITALAR DO POR LOCAL DE INTERNAÇÃO - BAHIA
Internações segundo Sirxa
Periodo: Jan/iDtb-Julribid
RR
TOTAL 1.796.801
Mage 506.748
Fonte: DATASUS
HTTPS://ARES.UNASUS.GOV.BR/ACERVO/HANDLE/ARES/12044 Fisiopatologia: Infarto Agudo do Miocárdio Diabetes LDL elevado Tabagismoi Obesidade Sedentarism o FATORES DE RISCO Estresse Emocionali l Idade Avançada Sexo Masculin oUso contraceptivos orais por mulheres com mais de 40 anos Diagnostico A clinica sempre é SOBERANA A anamnese bem feita é quem vai nortear toda a conduta medica • Sinais e Sintomas • Alteração Eletrocardiográfica • Marcadores de Necrose Miocárdica • Sinais e Sintomas • Alteração Eletrocardiográfica • Marcadores de Necrose Miocárdica Diagnóstico: DOIS DOS TRÊS CRITÉRIOS Marcadores de Necrose miocárdica podem não estar alteradas nas primeiras 06 horas. r r r i r i t r lt r ri ir r . Achados Eletrocardiográficos • ECG nos primeiros 10 minutos. • Medidas terapêuticas são tempo dependentes. Impli ca I li 91% de Especificidade e 46% de Sensibilidade Elevação do segmento ST + Sintomatologia Sugestiva Para diagnóstico de IAM A D AE V D VE Repolarizaç ão Ventricular Repolarizaç ão Ventricular Despolariza ção Atrial Despolariza ção Atrial Despolariza ção Ventricular Despolariza ção Ventricular ISQUEMIA LESÃO INFARTO I I I Ventrículo Esquerdotrí l r Mudanças recíprocas mostradas no lado oposto Inversão de onda T- Isquemia – pode preceder a elevação do ST ou ocorre concomitante Fase Cicatricial : onda T e ST normais + Q anormal permanece Fase Aguda – ST elevado Fase de evolução completa – ST elevado + T invertida Q anormal Poucas horas depois ocorre os primeiros sinais de necrose com onda Q anormal (> ou = 0,04s) Concavidade ascendente geralmente benigna, particularmente em paciente saudáveis e assintomático; Concavidade descendente está associado à lesão de isquemia aguda. “Carinha Feliz” “Carinha triste” Isquemia miocárdica - depressão do segmento ST acima de 0,5mm; Lesão Miocárdica - Elevação do segmento ST acima de 1mm; Segmento ST IAMs de artéria coronária direita: cursando com arritmias Nó sinusal Nó atrioventricu lar Feixe de His Ramo dir. do Feixe de His Ramo esq. do Feixe de His = Oxigênio
[3 = Beta Bloqueador
A = Aspirina
7 = Trombolíticos
MI = Morfina
/A = ACE inhibitors (IECA)
1] = Nitroglicerina
Tratamento
Infarto Agudo do Miocárdio DISCIPLINA: SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS II DOCENTES: TARCIO MACENA, NAIANE PATRICIO NASCIMENTO, POLLYANNA, THIAGO, SIMONE E RAISSA. DISCENTES: ITALA INGRID, PÉRICLES PRAXEDES, RAIMUNDO NASCIMENTO, RAYANE BELAU, SANDRO PINTO, SIRLEIDE SANTOS, SUZANA SANTOS, VALÉRIA QUEIROZ, VICTOR GARCIA E VITÓRIA GONSALVES. Caso Clínico 16.1: Homem, 60 anos, chegou à emergência apresentando, há 2 horas, dor torácica de forte intensidade em opressão com irradiação para membro superior esquerdo e mandíbula, não relacionada com esforço físico e associada a náuseas. Durante anamnese, relatou ser portador de hipertensão arterial sistêmica (HAS), em uso de captopril há 15 anos, e de diabetes melito há 5 anos, em uso irregular de hipoglicemiante oral. Relatou que a mãe faleceu de infarto agudo do miocárdio (IAM) aos 50 anos; é sedentário e tabagista de 30 maços/ano e pressão arterial (PA) = 180 x 110 mmHg. Ao exame físico apresentou ritmo cardíaco regular, em 3 tempos (B3), bulhas normofonéticas sem sopros. Imediatamente o paciente recebeu nitratos, ácido acetilsalicilico (AAS) e oxigenoterapia com melhora parcial dos sintomas. Foi realizado um eletrocardiograma (ECG) de urgência que evidenciou supradesnivelamento do segmento ST (Figura 16.1.1), com diagnóstico clínico de IAM. Foram solicitados marcadores de dano do miocárdio e indicado fibrinolíticos. O paciente apresentou novo ECG com padrão de revascularização e seguiu tratamento clínico. Anatomia da Irrigação do Miocárdio V. BRAQUIOCEFALICA ESQUERDAARCO DA AORTA A. PULMONAR A. CORONÁRIO ESQUERDA A. DESCENDENTE ANTERIOR A. DESCENDENTE ANTERIOR DIAGNANAL BRANCH OF LAD RAMO MARGINAL DA ACD Anatomia da Irrigação do Miocárdio Ramo para nó sinoatrial (SA) (ramo da veia cava superior) Ramo atrial anterior direito da artéria coronária direita Veias cardíacas anteriores Veia cardíaca menor Ramo marginal direito da artéria coronária direita Artéria coronária direita Artéria coronária esquerda Ramo circunflexo da artéria coronária esquerda Veia cardíaca maior Ramo interventricular anterior (descendente anterior esquerda) da artéria coronária IAM: definição • É a necrose da célula miocárdica resultante da oferta inadequada de oxigênio ao músculo cardíaco. http ://blogdoaureliu.blogspot.com/2015/06/inibidores-da-bomba-de-protons-pode m.html Epidemiologia:
LEA Ministério da Saúde
de Sata
ta spridpis
» MORBIDADE HOSPITALAR DO SUS - POR LOCAL DE INTERNAÇÃO - BRASIL
2 Região Nordeste , 151,765 . . 155:765
d Região Sul . . - 101.55 . 101.58
5 Região Centro-Deste - . . . als «2.059
1 Região Norte as a . a “ tan
Fonte: DATASUS
pidemiologia:
FÊ Ministério da Saúde
ON aguda
[Rj (7) NOTAS TÉCNICAS
% MORBIDADE HOSPITALAR DO SUS - POR LOCAL DE INTERNAÇÃO - BRASIL
jr Região segundo Região
15
ad
171328
3 Região Sudeste E E 171.328 E E 171.326
2 Região Nordeste - seo 5 = E 58,839
4 Região Sul : : : aan . Boi
5 Região Centro-Deste - - : : 31.382 31,352
1 Região Norte 16735 E E E - 16.725
Fonte: DATASUS
pidemiologia:
ED Meniitário da Saindo
eis a do adia
PU! DRA iás
f
> MORBIDADE HOSPITALAR DO POR LOCAL DE INTERNAÇÃO - BAHIA
Internações segundo Sirxa
Periodo: Jan/iDtb-Julribid
RR
TOTAL 1.796.801
Mage 506.748
Fonte: DATASUS
HTTPS://ARES.UNASUS.GOV.BR/ACERVO/HANDLE/ARES/12044 Fisiopatologia: Infarto Agudo do Miocárdio Diabetes LDL elevado Tabagismoi Obesidade Sedentarism o FATORES DE RISCO Estresse Emocionali l Idade Avançada Sexo Masculin oUso contraceptivos orais por mulheres com mais de 40 anos Diagnostico A clinica sempre é SOBERANA A anamnese bem feita é quem vai nortear toda a conduta medica • Sinais e Sintomas • Alteração Eletrocardiográfica • Marcadores de Necrose Miocárdica • Sinais e Sintomas • Alteração Eletrocardiográfica • Marcadores de Necrose Miocárdica Diagnóstico: DOIS DOS TRÊS CRITÉRIOS Marcadores de Necrose miocárdica podem não estar alteradas nas primeiras 06 horas. r r r i r i t r lt r ri ir r . Achados Eletrocardiográficos • ECG nos primeiros 10 minutos. • Medidas terapêuticas são tempo dependentes. Impli ca I li 91% de Especificidade e 46% de Sensibilidade Elevação do segmento ST + Sintomatologia Sugestiva Para diagnóstico de IAM A D AE V D VE Repolarizaç ão Ventricular Repolarizaç ão Ventricular Despolariza ção Atrial Despolariza ção Atrial Despolariza ção Ventricular Despolariza ção Ventricular ISQUEMIA LESÃO INFARTO I I I Ventrículo Esquerdotrí l r Mudanças recíprocas mostradas no lado oposto Inversão de onda T- Isquemia – pode preceder a elevação do ST ou ocorre concomitante Fase Cicatricial : onda T e ST normais + Q anormal permanece Fase Aguda – ST elevado Fase de evolução completa – ST elevado + T invertida Q anormal Poucas horas depois ocorre os primeiros sinais de necrose com onda Q anormal (> ou = 0,04s) Concavidade ascendente geralmente benigna, particularmente em paciente saudáveis e assintomático; Concavidade descendente está associado à lesão de isquemia aguda. “Carinha Feliz” “Carinha triste” Isquemia miocárdica - depressão do segmento ST acima de 0,5mm; Lesão Miocárdica - Elevação do segmento ST acima de 1mm; Segmento ST IAMs de artéria coronária direita: cursando com arritmias Nó sinusal Nó atrioventricu lar Feixe de His Ramo dir. do Feixe de His Ramo esq. do Feixe de His = Oxigênio
[3 = Beta Bloqueador
A = Aspirina
7 = Trombolíticos
MI = Morfina
/A = ACE inhibitors (IECA)
1] = Nitroglicerina
Tratamento
wW Diretriz da Sociedade Brasileira de Cardiologia
sobre Tratamento do Infarto Agudo do Miocárdio
com Supradesnível do Segmento ST
Nível do
evidência
Procedimento: uso de fibrinolíticos Classe
Dor sugestiva de IAM
* Duração > 20 minutos e < 12 horas não
responsiva a nitrato sublingual
* ECG
- Supradesnivelamento do ST > 1 mm em pelo
menos duas derivações precordiais contiguas ou
duas periféricas adjacentes 1 A
- Bloqueio de ramo (novo ou presumivelmente novo)
* Impossibilidade de realizar reperfusão mecânica
em tempo adequado
Ausência de contraindicação absoluta
Em hospitais sem recurso para realizar imediata
intervenção coronária (dentro de 90 minutos)
TNK-PA ou tPA são preferíveis a SK Ha BR
5.2.7.2. Comparação com os fibrinolíticos
Inúmeras séries consecutivas, registros e ensaios
randomizados comprovaram as vantagens desse método,
se comparado 4 Hbrinálse TCP primaria & capaz de
restabelecer 0 fluxo coronário epicárdico normal (TIMI grau 3)
em mais de 90% dos pacientes, associado a reduzidas taxas
de isquemia recorrente e reinfarto, sem o risco da ocorrência de
complicações hemorrágicas graves, como AVC*3320
5.2. intervenção cor
miocárdio com supradesnivelamento do ST
ária percutânea no i
farto agudo do
A prescrição da ICP em pacientes acometidos IAMCST
compreende a utilização desse método de revascularização do
miocárdio, seja de maneira primária, como o único método
de reperfusão coronária ou secundária, após a administração
de fibrinolíticos*.
Até O momento, 23 ensaios compararam os dois métodos,
ilizados em 7.739 pacientes, agregados em uma revisão
sistemática, em que 76% dos pacientes submetidos à
fibrinólise receberam tPA*º. Ao final dos primeiros 30 dias, a
ICP primária reduziu a mortalidade (7% vs. 9%;p — ,0002),
o reinfarto (2,5% vs. 6,8%; p < 0,0001) e o AVC (1% vs. 2%;
p — 0,0004). A SK foi utilizada em 1.837 pacientes, nos qua:
o gradiente favorável à redução da mortalidade foi ainda
maior, comparativamente aqueles submetidos à ICP primária
(10% vs. 5%; p < 0,0001)43320,
5.2.1.3. Apresentação tardia
Pacientes cujo primeiro contato médico e suspeição
diagnóstica de IAM com supradesnivelamento do miocárdio
sejam efetivadas com retardo superior a 12 horas até 24 horas
podem ser submetidos à ICP primária mediante a evidência
de isquemia miocárdica persistente, assim como de suas
Referências Piegas, L. S., Timerman, A., Feitosa, G. S., Nicolau, J. C., Mattos, L. A. P., Andrade, M. D., ... & Mansur, A. P. (2015). V Diretriz da Sociedade Brasileira de Cardiologia sobre tratamento do infarto agudo do miocárdio com supradesnível do segmento ST. Arquivos brasileiros de cardiologia, 105(2), 1-121. Hall, J. E. (2017). Guyton e Hall tratado de fisiologia médica. Elsevier Brasil. Moore, K. L., Dalley, A. F., & Agur, A. M. (2006). Anatomia orientada para a clínica (pp. 944-947). Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. Brandl, D. L. (2017). Infarto agudo do miocárdio. Revista UNIPLAC, 5(1). http://datasus.saude.gov.br/ Quiz