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INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO, Slides de Ciências da Saúde

INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO - SLIDES

Tipologia: Slides

2020

Compartilhado em 09/11/2020

tamiressalles123
tamiressalles123 🇧🇷

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Baixe INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO e outras Slides em PDF para Ciências da Saúde, somente na Docsity! INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO (IAM) ANATOMIA Tronco Artéria carótida braquiocefálico comum esquerda Artéria - subclávia esquerda Artéria Veia cava pulmonar superior “+. esquerda = veias pulmonares - superior e -- inferior esquerdas Tronco ll “tro | IAG) ÕÕÇNÇT---.. vaiva pulmonar valva do MEMSO NS GB Erica No NNW valva tronco ..---- da aorta pulmonar valva tricúspide . 0. . “- Pericárdio Veia cava inferior SCA sem elevação do segmento ST • Compreende a angina instável e o infarto sem supra de ST (IAMSST). • A diferença fundamental entre ambos é que o primeiro não apresenta elevação dos marcadores de necrose miocárdica (MNM), e o segundo é caracterizado pela elevação dos MNM. • Basicamente, a fisiopatologia e a conduta clínica são semelhantes em ambos os casos, conforme a estratificação de risco. SCA com elevação do segmento ST • É também denominado de IAM com supra de ST (IAMCST). • O diagnóstico de IAMCST pode ser estabelecido quando existe dor torácica típica de infarto associada a bloqueio de ramo esquerdo(BRE) novo ou presumivelmente novo, ou elevação do segmento ST no eletrocardiograma em duas derivações contíguas, relacionadas à mesma parede ventricular QUADRO CLÍNICO • O infarto sem dor é mais frequente em indivíduos idosos e manifesta-se usualmente por dispneia súbita ou sinais de insuficiência cardíaca. Sudorese, náusea ou vômitos podem estar presentes nos pacientes com ou sem dor torácica. No exame físico, os pacientes apresentam-se geralmente ansiosos, pálidos, taquipneicos ou dispneicos. • A frequência cardíaca pode variar de uma bradicardia profunda, resultado de reflexo vagal, até a taquicardia sinusal irregular por extrassistolia. Os pacientes normotensos podem se apresentar levemente hipertensos devido à resposta adrenérgica. CHOQUE CARDIOGÊNICO • O choque cardiogênico é definido por pressão arterial (PA) sistólica abaixo de 90 mm Hg com evidência de hipoperfusão tecidual. • É importante frisar que nem todo paciente com IAM e PA abaixo de 90 mm Hg está em choque cardiogênico. • Pacientes com IAM inferior podem ter hipotensão devido ao reflexo vagal (reflexo de Bezold-Jarisch) que reverte com posição de Trendelenburg, volume e droga vasoativa. CURIOSIDADE: CLASSIFICAÇÃO O IAM deve ser classificado conforme a sua apresentação clínica, de acordo com a chamada Classificação de Killip-Kimball, a qual vem sendo utilizada há mais de 30 anos na Cardiologia e consegue estimar o risco de morte nos prime iros 30 dias. CURIOSIDADE : ECG O atendimento do infarto agudo do miocárdio não requer profundo conhecimento de eletrocardiografia. O emergencista deve reconhecer os traçados com elevação do segmento ST em relação à linha de base e o bloqueio de ramo esquerdo. Modelo esquemático de um traçado eletrocardiográfico normal. Nas síndromes coronarianas agudas podem aparecer três tipos de alterações no ECG: onda Q anormal: a anormalidade se verifica quando a onda Q é maior do que um terço do complexo QRS, indicando que há uma área miocárdica que está eletricamente inativa, ou seja, infartada; onda T invertida; elevação do segmento ST: também chamada de "supradesnivelamento" do ST. Aparece quando o infarto está acontecendo. CURIOSIDADE : LOCALIZAÇÃO DO IAM Parede/Local do IAM Supradesnível de ST Anterior Vlav4 Anterior extenso Vl a V6 (podendo incluir DI e aVL) Inferior D2, D3e aVF Posterior ou dorsal V7 e V8 assossiado a infra de ST de V1-V4 Lateral alto DleavL Ventrículo direito V3R e V4R Fase AGUDA do IAM No caso de infarto agudo do miocárdio em evolução, ocorre elevação do segmento ST, aparecimento de ondas Q patológicas (necrose miocárdica) e alterações da onda T Supradesnivelamento de ST (lesão) Onda Q (necrose) Inversão da onda T Alívio da Hipoxemia • Recomenda-se a monitorização da saturação sanguínea de oxigênio por meio da oximetria de pulso. Caso o paciente apresente saturação de O2 abaixo de 94%, é indicada a suplementação de oxigênio por cateter nasal ou máscara facial de 2 a 4 l/min. É necessário precaução ao administrar oxigênio suplementar nos pacientes portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica. Analgesia • Apesar de muitas vezes menosprezado, o controle da dor nos pacientes em vigência de IAM é essencial. A droga de escolha é o sulfato de morfina na dose de 2 a 4 mg IV diluída, podendo ser repetida em intervalos de 5 a 15 minutos. Ácido acetilsalicílico O AAS deve ser administrado a todos os pacientes com IAM o mais rápido possível. As contraindicações para seu uso são hipersensibilidade conhecida, úlcera péptica ativa, hepatopatia grave ou discrasia sanguínea. A dose de ataque é de 160 a 325 mg mastigados, e a de manutenção, de 100 mg ao dia. Clopidogrel • Deve ser administrado em associação ao AAS precocemente no IAM, na dose de ataque de 300 mg (4 comprimidos de 75 mg) e mantidos 75 mg via oral ao dia. Seu benefício é observado tanto na utilização da terapia fibrinolítica quanto na angioplastia coronariana da fase aguda do IAM. Não utilizar dose de ataque em pacientes acima de 75 anos. •Heparina não fracionada • É obrigatório o uso de heparina nos pacientes submetidos à terapia fibrinolítica com tenecteplase (TNK). Utilizar a dose de ataque de 60 U/kg de peso in bolus até o máximo de 4000 U. A dose de manutenção é de 12 U/kg/hora durante 48 horas, não ultrapassando 1000 U/hora. A dose deve ser ajustada a fim de manter o KPTT entre 50 a 70 segundos. Nitratos Os nitratos são vasodilatadores que relaxam ou dilatam os vasos sanguíneos, para reduzir a resistência. Isto reduz a pressão arterial e facilita o fluxo sanguíneo no corpo, melhorando os sintomas. Na fase aguda do IAM, está indicado nos casos de dor anginosa persistente, hipertensão arterial ou insuficiência cardíaca. Está contraindicado nos pacientes com PA sistólica (PAS) < 90 mm/Hg, queda da PAS > 30 mm/Hg em comparação ao basal, infarto de ventrículo direito (VD) ou nos pacientes que tenham utilizado inibidores da fosfodiesterase para disfunção erétil nas últimas 24 horas, nos casos de sildenafila, e 48 horas nos de tadalafila. A nitroglicerina deve ser aplicada EV, diluída em soro glicosado ou fisiológico em frasco de vidro até a dose anterior àquela que reduziu a PAS para mais de 20 mm/Hg ou até a PAS de 100 mm/Hg e/ou o aumento da frequência cardíaca (FC) acima de 10% do basal. O mononitrato de isossorbida também deve ser utilizado diluído EV na dose de 2,5 mg/kg ao dia em infusão contínua, sem necessidade de utilizar soro em frasco de vidro. Estatinas • A sinvastatina deve ser iniciada nas primeiras 24 horas do IAM na dose mínima de 20 mg sempre à noite e adequada a sua dose após a alta para atingimento da meta de colesterol LDL TRATAMENTO PÓS HOSPITALAR • .Ácido acetilsalicílico: por tempo indeterminado na dose de 100 mg ao dia para todos os pacientes, exceto aqueles com hipersensibilidade ou intolerância. • 2.Clopidogrel: dose diária de 75 mg. a. Pacientes que não foram submetidos à ICP devem utilizar por 4 semanas, no mínimo, até 9 meses. b. Pacientes submetidos à ICP devem utilizar por até 12 meses. No dia da alta, o estabelecimento hospitalar deve entregar 30 comprimidos de clopidogrel ao paciente até que ele os obtenha pelo Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (CEAF). • 3.Betabloqueador: deve ser administrado por tempo indeterminado a todos os pacientes que não tiverem contraindicações. a. Pacientes com disfunção ventricular: utilizar metoprolol ou carvedilol. b. Pacientes sem disfunção ventricular: podem-se utilizar propranolol, atenolol, carvedilol ou metoprolol. • 4. Inibidor da enzima conversora da angiotensina (IECA): indicado a todos os pacientes com hipertensão arterial, doença renal crônica ou disfunção ventricular esquerda, desde que não haja contraindicação. Utilizar captopril ou enalapril. Nos casos de intolerância aos IECAs, utilizar a losartana, que é um bloqueador dos receptores da angiotensina. • 5. Nitratos: indicados apenas para alívio dos sintomas isquêmicos. O seu uso crônico não está indicado a pacientes assintomáticos e terapêutica otimizada com betabloqueadores e IECA. Dose de 40 a 80 mg ao dia de mononitrato de isossorbida. • 6. Terapia hipolipemiante: recomendada a sinvastatina na dose inicial de 20 mg à noite, com titulação da dose para atingir a meta de colesterol LDL < 70mg/dl
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