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Infarto agudo do miocárdio, Resumos de Saúde do Idoso

IAM- Infarto agudo do miocárdio fiz esse tema para agregar seu conhecimento sobre o assunto em questão espero que goste , e se achar que está difícil essa vida de acadêmico relaxa seu objetivo central é ajudar as pessoas e ter conhecimento sobre os assuntos mesmo que seja o básico . respire e encare de peito aberto ... seja forte e coloque na cabeça que você é capaz de tudo, ninguém pode falar que nao é !!!

Tipologia: Resumos

2022

Compartilhado em 15/02/2022

viviane-silva-lex
viviane-silva-lex 🇧🇷

4.8

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Baixe Infarto agudo do miocárdio e outras Resumos em PDF para Saúde do Idoso, somente na Docsity! Infarto agudo do miocárdio (IAM) Feito por: Viviane C. Silva O QUE É ?  Infarto agudo do miocárdio é necrose miocárdica resultante de obstrução aguda de uma artéria coronária. Os sintomas incluem desconforto torácico com ou sem dispneia, náuseas e diaforese. O diagnóstico é efetuado por ECG e pela existência ou ausência de marcadores sorológicos. O tratamento consiste em fármacos antiplaquetários, anticoagulantes, nitratos, betabloqueadores, estatinas e terapia de reperfusão. Para infarto do miocárdio com elevação do segmento ST, reperfusão de emergência com fármacos fibrinolíticos, intervenção percutânea ou, ocasionalmente, cirurgia de revascularização do miocárdio. Para infarto do miocárdio sem elevação do segmento ST, a reperfusão é por meio de intervenção percutânea ou cirurgia de revascularização do miocárdio.   Critérios ligeiramente diferentes são usados para diagnosticar IM durante e após intervenção coronariana percutânea ou cirurgia de revascularização do miocárdio, e como causa de morte súbita. O IM também pode ser classificado em 5 tipos com base na etiologia e circunstâncias • Tipo 1: IM espontâneo causado por isquemia devido a um evento coronário primário (p. ex., ruptura, erosão ou fissuras na placa; dissecção coronária) • Tipo 2: isquemia devido a aumento da demanda de oxigênio (p. ex., hipertensão), ou diminuição do fornecimento (p. ex., espasmo ou embolia arterial coronariana, arritmia, hipotensão) • Tipo 3: relacionado com a morte cardíaca inesperada e súbita • Tipo 4a: associado com intervenção coronariana percutânea (sinais e sintomas de infarto do miocárdio com valores cTn > 5 × 99º percentil do LSR) • Tipo 4b: associado com trombose do stent documentada • Tipo 5: associado com revascularização do miocárdio (sinais e sintomas de infarto do miocárdio com valores cTn > 10 × 99º percentil do LSR) Localizaçã o do infarto O  IM compromete predominantemente o ventrículo esquerdo, mas a lesão pode estender-se ao ventrículo direito ou aos átrios. infartos anteriores Tendem a ser maiores e estão associados de prognóstico pior que os infartos inferoposteriores. Eles geralmente ocorrem por obstrução da artéria coronária esquerda, especialmente da artéria descendente anterior; infartos póstero-inferiores refletem obstrução da artéria coronária direita ou artéria circunflexa esquerda dominante. Extensão do infarto  O infarto pode ser • Transmural • Não transmural  Infartos transmurais envolvem toda a espessura do miocárdio, do epicárdio ao endocárdio, e costumam ser caracterizados por ondas Q anormais no ECG. Extensão do infarto  Os infartos não transmurais (como os subendocárdicos) não atravessam a parede ventricular e provocam apenas alterações no segmento ST e na onda T (ST-T). Normalmente, os infartos subendocárdicos envolvem o terço interno do miocárdio, onde a tensão de parede é mais elevada e o fluxo sanguíneo miocárdico é mais vulnerável às alterações circulatórias. Tais infartos podem ocorrer após hipotensão prolongada.  Como a profundidade transmural da necrose não pode ser determinada clinicamente com precisão, os infartos, em geral, são classificados como IMCST ou IMSST pela presença ou ausência de elevação do segmento ST ou ondas Q no ECG. A extensão de miocárdio destruído pode ser aproximadamente estimada pela amplitude e duração do aumento da CK ou pelos níveis máximos das troponinas mais dosadas. Sinais e sintomas  Os sintomas de IMSST e IMCST são os mesmos. Dias ou semanas antes do evento, cerca de dois terços dos pacientes desenvolvem sintomas prodrômicos, incluindo angina instável ou crescente, falta de ar e fadiga.  Geralmente, o primeiro sintoma do infarto é a dor subesternal, visceral e profunda, descrita como dor ou pressão, irradiada para dorso, mandíbula, braço esquerdo ou direito, ombros ou todas essas áreas. A dor é semelhante à angina do peito, mas geralmente é mais grave e tem longa duração; mais frequentemente acompanhada de dispneia, diaforese, náuseas e vômitos; e aliviada um pouco ou apenas temporariamente com repouso ou nitroglicerina. Entretanto, o desconforto pode ser leve e cerca de 20% dos IAMs são silenciosos (assintomáticos ou com sintomas vagos e não reconhecidos como doença pelo paciente) e ocorrem com mais frequência em diabéticos. Geralmente, os pacientes interpretam o desconforto como indigestão, em especial porque o alívio espontâneo pode ser falsamente atribuído à eructação ou ao consumo de antiácidos. Diagnóstic o • ECG periódicos • Marcadores cardíacos periódicos • Angiografia coronária imediata (a menos que fibrinolíticos sejam administrados) para pacientes com IMCST ou complicações (p. ex., dor torácica persistente, hipotensão, marcadores cardíacos acentuadamente elevados, arritmias instáveis) • Angiografia coronária tardia (24 a 48 h) para pacientes com IMSST sem complicações. Prognóstic o  O risco global deve ser estimado por meio de classificações de risco clínicos formais (Thrombolysis in Myocardial Infarction [TIMI] ou uma combinação das seguintes características de alto risco: • Angina/isquemia recorrente em repouso ou durante esforço leve • Insuficiência cardíaca • Agravamento de regurgitação mitral • Resultado de teste de estresse de alto risco (teste interrompido em ≤ 5 minutosdevido a sintomas, alterações acentuadas no ECG, hipotensão ou arritmias ventriculares complexas) • Instabilidade hemodinâmica • Taquicardia ventricular persistente • Diabetes melito • ICP nos últimos 6 meses • Cirurgia de revascularização do miocárdio (CRM) prévia • Fração de ejeção do VE < 0,40 Cuidado pré- hospitalar  Deve-se estabelecer uma via IV confiável, administrar oxigênio (tipicamente 2 L por cânula nasal) e instalar monitoramento contínuo de ECG de derivação única. Intervenções pré-hospitalares pela equipe médica de emergência [incluindo ECG, ácido acetilsalicílico mastigável (325 mg) e tratamento da dor com nitratos] podem reduzir o risco de mortalidade e complicações. Dados diagnósticos precoces e resposta ao tratamento podem ajudar a determinar a necessidade e a escolha do momento adequado para revascularização. Tratamento medicamentos o de infarto agudo do miocárdio  Todos os pacientes devem receber  fármacos antiplaquetários, anticoagulantes e, se houver dor torácica, fármacos antianginos. Os fármacos específicos utilizados dependem da estratégia de reperfusão e outros fatores; sua seleção e uso são discutidos em  Fármacos para síndrome coronariana aguda. Iniciar outros fármacos, como betabloqueadores, inibidores da enzima conversora da angiotensina (ECA) e estatinas, durante a internação (ver tabela Fármacos para doença coronariana). Tratamento medicamentos o de infarto agudo do miocárdio  Os pacientes com infarto agudo do miocárdio devem receber o seguinte (a menos que contraindicado): • Fármacos antiplaquetários: aspirina, clopidogrel, ou ambos (prasugrel ou ticagrelor são alternativas ao clopidogrel) • Anticoagulantes: heparina A (não fracionada ou de baixo peso molecular) ou bivalirudina • Inibidor da glicoproteína IIb/IIIa quando a ICP é realizada • Terapia antianginosa, geralmente nitroglicerina • Betabloqueador • inibidor da ECA • Estatina
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