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Guias e Dicas
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Infarto Agudo do Miocárdio, Trabalhos de Enfermagem

Trabalho de IAM

Tipologia: Trabalhos

2010

Compartilhado em 19/01/2010

larah-generoso-de-castro-8
larah-generoso-de-castro-8 🇧🇷

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Baixe Infarto Agudo do Miocárdio e outras Trabalhos em PDF para Enfermagem, somente na Docsity! 2008 Infarto Agudo do Miocárdio: Um Estudo Sob a Visão da Enfermagem UNIVERSIDADE JOSÉ DO ROSÁRIO VELLANO Us TRABALHO INTEGRADO/5º período OBJETIVO • Compreender a fisiopatologia do IAM, • Demonstrar as principais características do paciente portador de IAM, • Fornecer subsídios para equipe de enfermagem orientar o paciente portador de IAM quanto a riscos e complicações. METODOLOGIA Trata de um estudo descritivo, de revisão da literatura, no qual foram utilizadas várias fontes: artigos científicos, livros, monografias sendo consultados no total 12 artigos e devido a especificidade do tema foram selecionados apenas 5 , em que os autores voltaram-se para a importância da atuação do enfermeiro na evolução do pós-infarto. Foi realizada uma visita à UAI - Petrolândia, onde foi realizado a anamenese e o exame físico. Após a atividade acima realizada procedeu-se a analise do processo de assistência. Segundo Guzzetta (1992): “Como a severidade das alterações patológicas varia entre os pacientes, o conhecimento dos padrões de saúde funcional capacita o enfermeiro a planejar os cuidados e conduzir o paciente com a doença cardíaca. CASO CLÍNICO DI: J.G.C, 64 anos, sexo masculino, cor melanodérmico QP: “Dor no Peito” HMA: Admitido na UAI com quadro de dor toraxica, irradiando para MMSS esquerdo e região cervical, seguido de mal-estar geral, náuseas, vômitos e sudorese. HP:Trata-se de paciente casado, natural de Contagem- MG, tabagista (1maço por dia), estilista social, obeso, aposentado, portador HAS, teve o 1º infarto em novembro de 2007, passou por uma angioplastia em janeiro de 2008. Após cirurgia, assumiu a responsabilidade de voltar para casa sem estar totalmente estável. È portador de Angina Estável descoberta após 1º infarto. CONCEITO Infarto agudo do miocárdio (IAM), popularmente conhecido como ataque cardíaco, é um processo que pode levar à “morte” (necrose) de parte do músculo cardíaco por falta de aporte adequado de nutrientes e oxigênio. EPIDEMIOLOGIA • O infarto agudo do miocárdio é responsável por 60.080 óbitos no Brasil. • Estima-se em 300 mil a 400 mil casos anuais, ou seja, a cada 5 a 7 casos ocorre 1 óbito. • Nos EUA aproximadamente 25% das mortes são devidas a este problema. • Há uma predominância masculina entre idades 40-70. Acima dos 70 anos de idade os sexos são igualmente afetados. FATORES-DE RISCO. Falta de atividade fisica sedentarismo frustração « Obesidade Tabagismo. Níveis séricos elevados de colesterol e triglicérides. Diabetes. ce, F Sexo masculino, Uso de contraceptivo oral por mulheres com mais de 40 anos. / oo f v VA Lesão na parede Finca da artéria aterosclerótica Depósito de VÁ My Formação plaquetas k e L ] u 4d a» a! L * Embuolização e dy “Otrombo causa velusão de uma uma oclusão r lata d artéria menor f ú completa da ) fg artéria DIAGNÓSTIO . Alterações do ECG Miocárdio Íntegro Infarto recente Infarto antigo ECG normal Elevação de ST Inversão de onda T Onda Q importante DIAGNÓSTICO • Enzimas Cardíacas Tem efeito diagnóstico e prognóstico. Em decorrência da isquemia prolongada a membrana perde sua integridade, permitindo a saída para o meio extracelular de macromoléculas, possibilitando a dosagem sérica das mesmas. São elas: CK-MB, Troponinas T- I e Mioglobina. • Ecocardiograma Evidencia comprometimento Miocárdico segmentar (segmento do coração não contraindo Devidamente). TRATAMENTO • Oxigenoterapia: Melhora a oxigenação para o músculo cardíaco isquêmico. • Controle da dor: a) Terapia analgésica por opiáceo, b) Terapia vasodilatadora, c) Terapia ansiolítica. TRATAMENTO • Terapia Farmacológica •Trombolíticos: restabelecem o fluxo sanguínio em vasos coronarianos, por dissolver o trombo obstrutor (ativador de plasminogênio e estreptoquinase) . •Antitrombínicos: terapia de anticoagulação é útil como um auxiliar para a terapia trombolítica (heparina). •Antiplaquetário: visa impedir que o fibrinogênio faça adesão às plaquetas ativadas (ticlopidina, abciximab). A aspirina visa impedir a ativação plaquetária. •Antiisquêmicos: melhoram o equilíbrio entre o suprimento e a demanda de oxigênio, promovem o fluxo nos pequenos vasos do coração e possuem efeitos antiarrítimicos (betabloqueadores, antagonistas dos canais de cálcio e inibidores da ECA e os nitratos). TRATAMENTO • Angioplastia Coronariana O Cateterismo É colocado um fio Stent montado Balão esvazia e é O fio e o cateter são retirados retirado da artéria mas o stent permanece DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM • Dor aguda relacionada à desequilíbrio no suprimento e demanda de oxigênio caracterizado por posição antálgica. • Perfusão tecidual alterada (miocárdica) relacionada à interrupção do fluxo arterial caracterizado por tempo de reenchimento capilar maior que 3 segundos. • Risco de lesão (sangramento) relacionado à dissolução dos coágulos protetores. INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM• Posicionar paciente no leito na posição semi-Fowler. • Administrar oxigênio por meio de cateter nasal a 4 l/min. • Administrar nitroglicerina e morfina com base nos sinais vitais e alívio da dor. • Monitorar cuidadosamente a PA por meio de PA não- invasivo. • Fixar os eletrodos para monitorização cardíaca contínua ao lado do leito. Monitorar regularmente a freqüência cardíaca e o ritmo. INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM• Administrar e monitorar a terapia trombolítica. • Monitorar os sinais de sangramento; evitar as punções venosas ou arteriais desnecessárias. • Administrar líquidos IV de acordo com a prescrição. • Monitorar cuidadosamente se há sinais de insuficiência ventricular esquerda em desenvolvimento (i. e., auscultar os sons respiratórios para estertores e batimentos cardíacos para S3 ). CUIDANDO DA DOR • Administrar oxigênio por cânula nasal, quando prescrito , e estimular o paciente a fazer respirações profundas – pode diminuir a incidência de arritmias, por permitir que o coração fique menos isquêmico e menos irritável; pode reduzir o tamanho do infarto, diminuir a ansiedade e resolver a dor torácica. • Oferecer apoio de tranquilização ao paciente, informando-lhe que o alívio da dor constitui uma prioridade. CUIDANDO DA DOR • Verificar os sinais vitais basais antes de administrar agentes e 10 a 15 minutos após cada dose. Colocar o paciente em uma posição de decúbito dorsal durante a administração, para minimizar a hipotensão. • Administrar os agentes ansiolíticos de acordo com a prescrição. • Observar a presença de edema. • Monitorar a coloração e temperatura cutânea • Ficar alerta para a alteração no estado mental, como confusão, agitação, desorientação. • Promover o repouso com aumento gradual precoce na mobilização Consideramos a temática de fundamental importância para a área da enfermagem, principalmente para que o enfermeiro possa orientar pacientes e familiares de forma simples e compreensível. Torna-se de extrema relevância o papel do enfermeiro capacitado na assistência prestada a este cliente, onde se requer multiplicidade de conhecimento e versatilidade na atuação para o reconhecimento de possíveis alterações hemodinâmicas ou complicações. CONCLUSÃO
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