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AO CAMILO
ESCOLA DE EMPERAAA
DISCIPLINA: ENFERMAGEM MÉDICA
PROFESSORA: ENFERMEIRA SANDRA PIMENTEL INAJOSA
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INSUFICIÊNCIA CARDÍACA Insuficiência Cardíaca No passado, a IC era frequentemente designada como insuficiência cardíaca congestiva (ICC), visto que muitos pacientes apresentam congestão pulmonar ou periférica. Na atualidade, a IC é reconhecida como uma síndrome clinica caracterizada por sinais e sintomas de sobrecarga hídrica ou de perfusão tecidual inadequada. O termo IC indica uma doença miocárdica em que existe um problema com a contração do coração (disfunção sistólica) ou com o seu enchimento (disfunção diastólica), que pode ou não causar congestão pulmonar ou sistêmica Qualquer doença que afete o coração e interfira na circulação pode levar à insuficiência cardíaca, a exemplo da hipertensão arterial, arteriosclerose, infarto do miocárdio, miocardite, endocardite reumática, insuficiência aórtica, hipervolemia, anemia, deficiência alimentar prolongada e insuficiência renal. Epidemiologia > 65 anos incidência 1,5%; 80% dos portadores tem mais de 65 anos; 50% dos casos são secundários a IAM; Uma das 3 causas mais frequentes de internação hospitalar; 10% da população pode apresentar uma disfunção diastólica moderada a grave isolada. Doença arterial coronariana (DAC) e a Diabetes Mellitus (DM), Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS); são as principais causas da IC .
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Insuficiência Cardíaca Direita • O ventrículo direito não pode bombear sangue suficiente para o pulmão. Desta forma os fluidos recuam para as veias e capilares. • O fluido extravasa dos capilares e acumula- se nos tecidos. Essa condição é conhecida como edema sistêmico (TOY, E. C., PATLAN, J. T, 2011). f Pressão no VD
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periféricos
3. Insuficiência Cardíaca CLASSIFICAÇÃO DE INSUFICIENCIA CARDÍACA DO AMERICAN COLEGGE OF CARDIOLOGY E AMERICAN HEART ASSOCIATION (ACC∕AHA) Classificação Estágio A Estágio B Estágio C Estágio D Critérios Pacientes com alto risco de desenvolver disfunção ventricular esquerda, porém sem doença cardíaca estrutural nem sintomas de insuficiência cardíaca. Pacientes com disfunção ventricular esquerda ou doença cardíaca estrutural que não desenvolveram sintomas de insuficiência cardíaca. Pacientes com disfunção ventricular esquerda ou doença cardíaca estrutural com sintomas ou prévios de insuficiência cardíaca. Pacientes com insuficiência cardíaca em estágio terminal refratária, exigindo intervenções especializadas. CLASSIFICAÇÃO DA NEW YORK HEART ASSOCIATION Classe I - Ausência de sintomas (dispneia) durante atividades cotidianas. A limitação para esforços é semelhante à esperada para indivíduos normais Classe II - Sintomas desencadeados por atividades cotidianas Classe III - Sintomas desencadeados por atividades menos intensas que as cotidianas ou aos pequenos esforços Classe IV - Sintomas em repouso “ As manifestações clinicas produzidas pelos diferentes tipos de IC (sistólica, diastólica ou ambas) são semelhantes e, por conseguinte, não ajudam a diferenciar os tipos de IC. Os sinais e sintomas podem estar relacionados com o ventrículo afetado (MONTERA et al, 2012). Fadiga, fraqueza, desmaios Doença renal Turgência Jugular Inchaço dos pés e tornozelos Redução do volume de urina Pulso irregular ou rápido Falta de ar na atividade física ou logo após estar deitado por um tempo Tosse Inchaço do abdômen SINTOMAS ▪Urinários (noctúria e oligúria); ▪Neurológicos (síncopes e confusão mental); ▪ Gastrointestinais (empachamento e náuseas); ▪ Cardíacos (palpitações). Dispneia: ▪ De esforço ▪ De repouso ▪Ortopnéia ▪ Paroxística Noturna 5. Diagnóstico Diagnóstico da IC ◎A suspeita clínica deve ser confirmada com a avaliação da função cardíaca para se firmar o diagnóstico. A avaliação complementar básica deve ser seguida da realização da anamnese, exame físico, ECG, Raio X de tórax e exames laboratoriais. Disponível em: http://semioem2minutos.blogspot.com.br/2015/05/anamnese- nota-10.html
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ELETROCARDIOGRAMA
EXAMES COMPLEMENTARES ▪ ROTINA: Laboratório ( glicemia, sódio, potássio, magnésio, ureia, creatinina e hemograma), radiografia de tórax, eletrocardiograma e ecocardiograma; ▪ ESPECIAIS (Cintilografia miocárdica, angiotomografia e cateterismo cardíaco). Identificação de fatores precipitantes e agravantes ▪Uso inadequado das medicações ▪HAS descontrolada ▪ Anti-inflamatórios ▪ Infecção ▪ Anemias ▪ Arritmias ▪ Isquemia miocárdica ▪Hipertireoidismo ▪ Diabetes descontrolado ▪ Tromboembolismo TRATAMENTO NÃO FARMACOLÓGICO ▪ Dieta hipossódica ▪ Vacinação ▪ Repouso ▪ Redução de peso ▪ Controlar stress ▪ Programas de educação continuada do manuseio da IC ▪ Reabilitação e treinamento físico ▪ Avaliar capacidade laborativa ▪Orientação aos pacientes e acompanhantes Tratamento Farmacológico Diuréticos Controle da PA Diminuição da Adrenalina TRATAMENTO DA IC A prevenção e tratamento da IC podem ser realizados dependendo do seu nível de complicação. Estágios Condição Conduta A Paciente de alto risco de desenvolver IC, ainda sem lesão estrutural Não é indicado rastreamento por ecocardiograma B Pacientes com doença estrutural porém sem sintomas Se identificado através de ecocardiograma (ex: coronariopatia). C Pacientes com doença estrutural e IC sintomática Tratamento segundo a Linha de cuidado de Insuficiência Cardíaca D Pacientes refratários ao tratamento convencional PRINCIPAIS MEDICAÇÕES FÁRMACO POSOLOGIA (MG) (MIN-MÁX) N° EFEITOS COLATERAIS CONTRA- INDICAÇÕES Captopril Enalapril 6,25 - 150 2,5-20 3 2 Tosse, hipotensão arterial (suspender apenas se associada a sintomas ou piora de função renal), angioedema Cuidado se Creatinina >3,0 mg/dl potássio > 5,5 mEq/l, estenose bilateral de artérias renais, alergia prévia, hipotensão arterial sintomática, estenose aórtica grave Losartana 25 - 100 1 Tontura, reação de hipersensibilidade cutânea (raro) e efeitos teratogênicos Carvedilol* Atenolol* 3,125 - 25 25-200 2 2 Hipotensão arterial sintomática; bradicardia importante; bloqueio atrioventricular (BAV) FC < 50 bpm PRINCIPAIS MEDICAÇÕES FÁRMACO POSOLOGIA (MG) (MIN-MÁX) N° EFEITOS COLATERAIS CONTRA-INDICAÇÕES Espironolactona 12,5 - 50 1 hiperpotassemia, ginecomastia dolorosa ou não Monitorar semanalmente níveis de potássio no 1 mês de tratamento não recomendado se Creatinina > 2,5 mg/dl ou potássio > 5 Hidroclorotiazida Furosemida 25 - 50 40-240 1 1-3 hipocalemia, hipomagnesemia hiponatremia, hiperglicemia, hiperuricemia, hipovolemia não fazer em pacientes com disfunção sistólica assintomáticos ou pacientes hipovolêmicos Digoxina*² 0,125 ou 0,25 1 Sinais de intoxicação digitálica: gastrointestinal (anorexia, náuseas e vômitos), neurológicos (confusão mental), cardiovascular doença do nodo sinusal sem proteção de marcapasso e síndrome de pré-excitação 7. Cuidados de Enfermagem CONSIDERAÇÕES FINAIS O técnico de enfermagem que atua na clínica médica necessita ter conhecimento científico acerca das patologias como insuficiência cardíaca, pelas numerosas vezes que ele vai lidar com pacientes nessa situação, e por ter uma evolução rápida e drástica quando estas não são devidamente monitoradas. O paciente precisa de aporte contínuo da equipe de enfermagem nesses casos para que as medidas terapêuticas sejam eficazes, melhorando o quadro clínico do paciente. A assistência de enfermagem nesses casos faz diferença na promoção de resultados positivos. REFERÊNCIAS ◎PÁDUA, A.I.; ALVARES, F.;MARTINEZ, J.A.B. Insuficiência Respiratória. Medicina, Ribeirão Preto, v. 36, p. 205-213, 2003. ◎HOLANDA,M.A. Insuficiência Respiratória Aguda: classificação, abordagem diagnóstica e terapêutica online]. 2012. Disponivel em: https://xlung.net/manual-de-vm/insuficiencia- respiratoria-aguda . Acesso em: 24 de fev. 2016. ◎