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Guias e Dicas
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Diferenças entre Classes AC, A e B de Diferenciais Elétricos, Resumos de Eletricidade Básica

Proteção ElétricaEngenharia ElétricaFísica Elétrica

Este documento explica as principais diferenças entre diferenciais elétricos de classes ac, a e b, incluindo suas capacidades de detectar correntes de fuga e sua sensibilidade a correntes contínuas. Além disso, discute os tipos de correntes e o funcionamento de interruptores diferenciais, além de comparar suas principais diferenças, como tempo de disparo e imunização.

O que você vai aprender

  • Qual é a importância da sensibilidade de um diferencial elétrico?
  • Qual é a principal diferença entre diferenciais elétricos de classes AC, A e B?
  • Quais tipos de correntes diferenciais podem detectar?

Tipologia: Resumos

2021

Compartilhado em 21/08/2021

caio-cesar-e49
caio-cesar-e49 🇧🇷

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Baixe Diferenças entre Classes AC, A e B de Diferenciais Elétricos e outras Resumos em PDF para Eletricidade Básica, somente na Docsity! Low Voltage Products mn Que diferença existe entre um diferencial de Classe AC, Classe A ou Classe B? Todos eles são interruptores diferenciais exclusivamente para instalações de corrente alternada. A diferença encontra-se no tipo de correntes de fuga que são capazes de detectar. Classe AC: São capazes de detectar apenas fugas de corrente alternada. Esta é a classe para as aplicações mais comuns em Portugal. Classe A: São capazes de detectar fugas de corrente alternada e correntes alternadas com componente contínua (contínuas pulsantes), geradas por cargas não lineares, como por exemplo, rectificadores de onda (tipo Ponte de Wheat- stons). Classe B: São capazes de detectar fugas de corrente alternada, corrente alternada com componente contínua (contínuas pulsantes) e correntes contínuas alisadas. Ideais para variadores trifásicos, inversores, ascensores, equipa- mentos médicos e UPS. À data o conceito desta classe está acima da norma de referência para estas matérias (EN 61008/61009), estando assim o fabricante na vanguarda técnica, do ponto de vista de exigência das referências normativas. A ABE, segundo o seu centro de competência em variação de velocidade (família ACS) recomenda o uso de Classe P nas redes onde se considere variação. 1. Três tipos de corrente Tipo! — Corrente unidireccional alisada com componente contínua, cLjo valor é sempre maior do que zero, 4 causado por: EVA Va Va - corrente trifásica-ponto médio e corrente tritásica-ligação em ponte. - sinal unidireccional com rectificação por indução ou capacitivo. mar 1— - aumento de tensão de tipo Villard. 4 Tipo ll Corrente pulsante por vezes com valor zero, causada por carga óhmica com: bo - onda unidireccional sem alisamento - ligação monofásica em ponte com ou sem alisamento ter om - regulação do ângulo de fase simétrico ou assimétrico (regulador, contador) 4 Tipo Ill Corrente alterna sinusoidal pura ou altema com corte de onda, causado por carga indutiva com: d AN AN - onda unidireccional sem alisamento. mem NO - ligação monofásica em ponte com ou sem alisamento - regulação do ângulo de fase simétrico ou assimétrico (regulador, conta-voltas) Power and productivity for a better world” AB 2. Falha no disparo de um dispositivo diferencial como consequênci de histéresis nr. 1) A falha no disparo de um dispositivo diferencial em caso de corrente de defeito com componente contínua tem - perigo para as pessoas e equipamentos (electrocução ou incêndio) - perda de sensibilidade do interruptor como consequência de uma polarização excessiva do núcleo do transformador, que não é capaz de fornecer um nível suficiente de alimentação para o disparo (figura B - ciclo Para evitar estes riscos devem ser utilizados interruptores diferenciais de tipo A, dada a tecnologia particular com a qual é feito o núcleo toroidal do transformador diferencial, incrementando o nível de alimentação do corte (fig. E ciclo de histéresis nr. 2). A sensibilidade do diferencial é aumentada posteriormente, graças ao acoplamento electrónico sensível à forma de onda da corrente. Deste modo é assegurado o disparo para todas as formas de onda pulsante unidireccional, mesmo em caso de uma sobreposição do componente contínua até 6 mA. 3. Comparação entre os vários tipos de diferenciais atendendo ao tempo de disparo boom Ines Minostoma to0o 4 + - v so E | 200 aifso | sm + y É | 40 o [+ te ginsanônco E po no so ada aço Fon g o Instantâneo ê É Êo o o o Ds 0 so iss co so sm Comente de disparo Mn (rã) —am Nota: esta esquema é qualitativo e refere-se apenas a fraquências industriais de S0-80 Hz 50-60 Hz - dispositivos diferenciais instantâneos de 20 mA - dispositivos diferenciais instantâneos AP-R de 20 mA - dispositivos diferenciais selectivos tipo (s) de 100 mA Existem diferenciais para corrente contínua? Não existem. O princípio de funcionamento de um diferencial é incompatível com uma alimentação em corrente contínua. Quais são as principais diferenças entre um interruptor instantâneo, um interruptor de alta imunização e um interruptor selectivo? Todos eles se diferenciam pelo atraso no disparo e pela funcionalidade para a qual foram concebidos. Instantâneos: Como o seu nome indica, garantem um disparo praticamente instantâneo (dentro das margens indicadas pela EN 61008 para um interruptor instantâneo, conforms esquema da figura 2). A sua imunidade a fenómenos transitórios roda os 250A para uma onda 2/20us. Podem ser instalados como interruptor diferencial de final de linha ou à cabeça de outros interruptores diferenciais. 2 Interruptoras diferenciais - Perguntas fraquentes | Low Voltage Products De alta imunização: apresentam um ligeiro atraso intencional no disparo em relação aos instantâneos, tornam-se assim a solução ideal para não disparar intempestivamente (na ausência de uma falha) perante perturbações na rede como picos de tensão, harmónicos, etc. Em consequência têm uma maior imunidade a fenómenos transitórios, 2OO0A para a onda £/20us. No entanto, os seus tempos de disparo mantêm-se dentro das margens indicadas pela norma EN 61008 como interruptores instantâneos. Podem ser instala- dos como interruptor diferencial de final de linha ou como interruptor de cabeça de outros interruptores diferenciais. Selectivos: apresentam um atraso no disparo superior em relação aos interruptores instantâneos e de alta imunização, e dentro das margens estabelecidas pela norma EN 61008 para interruptores selectivos. Este atraso dá-lhe assim também a maior imunidade a fenómenos transitórios, SOO0A para a onda £/20us, para todos os interruptores diferenciais. Foram concebidos para serem instalados como interruptor de cabeça de outros interruptores diferenciais proporcionando selectividade vertical, numa cascata de sucessivas protecções diferenciais de diferentes respostas e sensibili- dades. Qual é o tipo de diferencial mais imunizado perante possíveis disparos intempestivos (na ausência de falta)? Os interruptores mais resistentes perante possíveis disparos intempestivos são os interruptores diferenciais de tipo Selectivo (F2O0AS). No entanto, estes estão concebidos para serem instalados como interruptor de cabeça de outros interruptores diferenciais. Como interruptor de final de linha, os interruptores diferenciais de alta imunização (F200A - APR) são a melhor selecção para evitar os disparos intempestivos. Que critérios devem ser considerados ao seleccionar a sensibilidade de um interruptor diferencial de final de linha? O valor óptimo da sensibilidade do diferencial para garantir a protecção de pessoas e equipamentos é de 1OmA a COmA. Segundo a legislação em vigor, no art.º [|] 521.2.6 refere que a utilização de dispositivos diferenciais de corrente diferencial-residual não superior a 20 mA é uma medida de protecção complementar contra os contactos directos, de acordo com a regra indicada na secção 412.5, justificando-se a sua utilização, nomeadamente, nos casos seguintes:
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