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Kant, Hegel , Nietzsche, História da Filosofia, Notas de aula de História da Filosofia

Kant, Hegel , Nietzsche, História da Filosofia

Tipologia: Notas de aula

2021

Compartilhado em 15/10/2021

jakson-13
jakson-13 🇧🇷

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Baixe Kant, Hegel , Nietzsche, História da Filosofia e outras Notas de aula em PDF para História da Filosofia, somente na Docsity! UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA FACULDADE DE DIREITO DISCIPLINA: FIL0069 - INTRODUÇÃO À FILOSOFIA DOCENTE: PRISCILA RUFINONI DISCENTE: TESLEY WALLACE JAKSON MATRÍCULA: 211037695 TURMA: I - 2021/1 O texto “O que é esclarecimento.” de 1783, por vezes erroneamente traduzido como “O que é iluminismo.”, transliterado de forma errônea porque ignora o aspecto histórico onde o emprego do termo poderia ser considerado anacrônico, e não comporta o real significado empregado. Considerada das obras mais acessíveis por ser intencionalmente elaborada para o público geral, qualquer pessoa não iniciada em filosofia e saiba ler poderá entender seus conceitos, essa observação é importante pelo contraste da obra geral do autor, normalmente considerada excessivamente abstrata e de difícil leitura. Outra observação que talvez seja importante levantar é que com a publicação desse texto Kant coloca em prática o próprio postulado “(...) uso público de sua razão deve ser sempre livre e só ele pode realizar o esclarecimento entre os homens” (KANT [1783], 1985. 104). Uma das finalidades da construção do pensamento racional em Kant atende a um objetivo concreto, o uso do pensamento filosófico como ferramenta de interpretação e integração do conhecimento humano, principalmente como instrumento crítico ao conhecimento filosófico. Essa noção do fim em si mesmo serve como apetrechos auto recursivo para o afastamento do extremismo dogmático e manutenção das ciências, não se limitando a essa determinação. Dos instrumentos que Kant propõe para a efetivação dessa determinação, o “uso público de sua razão” é efetivo no sentido de que ao expor suas conclusões ao público interessado no debate surge a possibilidade do aperfeiçoamento e refinamento das ideias. O abandono da heteronomia é um dos melhores juízos para o detalhamento da ideia de “Esclarecimento”, o incremento dessa capacidade que não diz respeito aos indivíduos, mas a uma coletividade. O aprimoramento pelo debate público, livre, interessado na construção de entendimento é fundamental para autonomia das nações, e sob certa ótica aqui não falamos apenas de liberdade no sentido tropológico, mas de liberdade factual, um povo sem autodeterminação, determinado e subjugado será por outros (e aqui refiro-me a sentidos diversos). Será escravo do pensamento dogmático que normalmente suprime e condena o “uso público de sua razão” em favor da própria existência. Por óbvio o primeiro tem suplantado o segundo. Há aqueles que preferem tal estado de coisas, pois esse é de relativo conforto, que se acostumem com a concessão e regulamento externo, sua própria existência é uma concessão. A preguiça e a covardia são coleiras de sua escravidão. Não se trata de uma negação cega e fundamentalista a pressupostos e ao conhecimento vulgar, mas a proposição do debate sobre qualquer tema, independente da fonte ou intenção. Kant confere uma elaboração balizada pela universalidade, que coloca todos os povos numa mesma linha histórica, o que não se pretende demonstrar empiricamente. Posto isto, em minha leitura parece uma proposição que trata do conceito de juízo (ou ao menos não é possível afastar dado seu caráter intrínseco) e ao seu progresso em direção ao desenvolvimento moral, à elaboração do Estado. Onde fica estabelecido elementos não racionais utilizados por um “plano da natureza” em função do progresso. Novamente são proposições difíceis de questionar por meio do empirismo, o que as torna frágeis e arbitrárias. Este progresso será continuamente decorrente do “plano da natureza” que conduz as ações irracionais como antecedentes da razão. Para Hegel a história do homem é a do Espírito, da razão e liberdade, que só é compreendida em interpretação filosófica. Esse entendimento conduz as parcialidades humanas a cederem lugar à razão. A evolução e a construção de uma consciência (individual e coletiva), o Espírito são partidas para a argumentação a respeito do sujeito da história e da existência de uma racionalidade única. Hegel, o último filósofo a compor uma grande explicação, um grande modelo sobre o universo, ética, natureza, estética e metafísica. O início de sua filosofia é composta primordialmente por críticas a Immanuel Kant, à perda de foco do que Hegel considerava o objetivo da filosofia; a busca pela verdade. Remete constantemente ao imperativo categórico do dever-ser, o ser deve voltar a ser o foco da filosofia. Ainda no contexto das críticas realizadas a Immanuel Kant, evoca o problema da instrumentalização da filosofia, o uso do pensamento para o estudo do pensamento, que a observação dos fenômenos sem interferências seria a melhor forma de analisar tais ocorrências. Essa noção desenvolvida no livro Fenomenologia do Espírito posteriormente dará início a sua própria dialética. Tradição vem do latim traditio, que significa “entregar” ou “levar a adiante”. A tradição é a transmissão de costumes, comportamentos, memórias, rumores, crenças, lendas,
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