Argumentos a Favor da Restrição do Comércio Parte 2
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Fala pessoal, tudo bem com vocês?
Nesse vídeo, a gente vai ver outros argumentos a favor da restrição do comércio e saber quais são os contra-argumentos dos economistas.
Um desses argumentos é o da competição desleal.
Certos indivíduos defendem que o comércio só deve ser feito se os países jogam pelas mesmas regras.
Como diferentes países possuem outras leis e diferentes incentivos, o comércio pode ser prejudicial, pois uma indústria estrangeira pode ser favorecida e, então, a competição é injusta.
Vamo fazer um exemplo pra ilustrar essa situação, imagina-se dois países, Lisbonopólis e Sujoslândia,
sendo que no primeiro a indústria de aço é subsidiada.
Assim, os produtores da Sujoslândia argumentam que a competição é desleal.
Mas, agora, pergunta-se: a compra de aço que vem de Lisbonopólis é prejudicial?
A resposta é não, já que os indivíduos da Sujoslândia conseguem comprar o aço mais barato e ainda não pagam pelo subsídio.
Nesse caso, os produtores saem perdendo, mas os ganhos dos consumidores são maiores que as perdas.
Por fim, o último argumento contrário a abertura é o da proteção como instrumento de barganha.
Nessa situação, os políticos falam que podem usar o protecionismo como meio de barganhar com os outros países.
Por exemplo, continuando com Lisbonopólis e Sujoslândia, o segundo pode ameaçar e dizer que vai parar de comprar o aço de Lisbonopólis se esse não abrir seu mercado de arroz.
O problema desse argumento é que pode trazer consequências inesperadas.
Vamo dizer que Lisbonopólis não aceite abrir seu mercado.
E agora?
Sujoslândia vai efetivamente cumprir sua ameaça e reduzir o bem-estar geral ou vai se contradizer e queimar seu filme com a comunidade internacional?
Então, percebe-se que usar o protecionismo como argumento é bem complicado.
Galera, esses foram mais dois argumentos contrários ao comércio.
Vamo enumerar eles pra dar aquela lembrada: da competição desleal e do protecionismo como meio de barganha.
Valeu, é isso e até a próxima!