Exercício 13g Bem-Estar FGV-SP
Suponha que um determinado mercado de refrigerantes em uma cidade do interior de São Paulo possua uma demanda de mercado dada por Q=8−2p, em que p é o preço do refrigerante e Q é a quantidade de latinhas de refrigerante. Já o custo total de uma firma produtora de refrigerante é dado por C(q)=q.
g. Imagine, agora, que os economistas contratados pelo monopolistas errem a previsão dos preços de reserva de cada um dos consumidores do mercado. Agora, a quantidade ofertada é idêntica à quantidade ofertada quando há discriminação de primeiro grau, mas o preço único será o preço mínimo (custo marginal). Essa situação seria ótima em termos de bem-estar para o consumidor? E para o monopolista?
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No caso em que o monopolista erra o preço máximo que cada consumidor está disposto a pagar, ele é incapaz de absorver todo o excedente de mercado.
No caso em que ele oferece a quantidade máxima (6 unidades, segundo o item c) e o preço que cada consumidor paga é o mínimo (1, segundo o item c), todo o excedente é transferido do monopolista para o consumidor.
Essa situação em que todo o excedente vai para o consumidor é ótima do ponto de vista de bem-estar para o consumidor. Já para o monopolista, essa situação não é ótima, já que ele deixa de se apropriar do excedente e passa a não ter nenhum excedente apropriado.
Resposta esperada: Seria ótima para o consumidor e o pior cenário possível para o monopolista.