docsity

Exercício Resolvido b Inovação

Leia trecho de notícia veiculada no site G1, em 26/04/2019:


Quem é o dono dessa bike? Conheça as empresas por trás do compartilhamento de bicicletas e patinetes no Brasil

Desde o início do ano, patinetes e bicicletas compartilhadas tomaram conta das ciclovias, calçadas e ruas em uma grande parte das capitais brasileiras — uma movimentação que no ano passado já era comum em grandes centros, como São Paulo e Rio de Janeiro. O serviço vai crescer ainda mais: a Uber, por exemplo, pretende chegar ao mercado brasileiro com bicicletas e patinetes ainda neste ano.


Por enquanto, o negócio é dominado por 3 empresas: Grin, empresa especializada em patinetes (os verdes); Yellow, que tem as bicicletas sem “docas”, que podem ser deixadas em qualquer lugar, e também patinetes amarelos; e TemBici, que opera as bicicletas laranjas, com docas e que precisam ser deixadas em pontos, em parceria com o Itaú, e também patinetes elétricos, em parceria com a Petrobras, no Rio de Janeiro. Apesar da expansão, com pouco tempo de presença desses equipamentos na rua — os patinetes chegaram em São Paulo há poucos mais de 6 meses — não há muitas informações sobre o desempenho desses negócios.


Grin e Yellow, anunciaram em fevereiro uma fusão para aumentar ainda mais a força das empresas no mercado. Dados da Grow afirmam que a união garantiu à nova companhia o lugar de 3ª maior empresa do mundo no chamado “mercado de micromobilidade”, além de uma linha de financiamento de US$ 150 milhões. Ao G1, a Grow negou que a fusão tenha sido motivada pela entrada da concorrência no mercado, o que afirma ser benéfico para o desenvolvimento desse negócio por aqui. O presidente da Grow, Marcelo Loureiro, acredita que a empresa está melhor posicionado para lidar com as concorrentes por ser uma empresa local, que conhece os detalhes do Brasil.


A Grow comemorou, no final de março, 4 milhões de viagens realizadas desde o início da atividade das empresas, em outubro do ano passado. São mais de 135 mil patinetes e bikes em todas as cidades em que a empresa está presente. Já a TemBici está funcionando desde 2017 e mostrou os resultados da operação em 2018. Entre fevereiro do ano passado e janeiro de 2019, por exemplo, o número de corridas subiu 330%. Segundo a empresa, as bicicletas compartilhadas da empresa chegaram a 4 milhões de viagens nos primeiros 100 dias de 2019, operando em 15 cidades no Brasil, além de Buenos Aires, na Argentina, e Santiago, no Chile. Em todos esses mercados, são cerca de 15 mil bicicletas e 1,5 mil estações.


“Nós percebemos que, dando um serviço de qualidade e confiável, as pessoas vão utilizar esses sistemas”, afirmou Maurício Villar, cofundador e diretor de operações da TemBici. Para ele, a mobilidade urbana mudou muito nos últimos meses, não só pela entrada dessas empresas, mas também por conta da greve dos caminhoneiros, que aconteceu em maio de 2018, e por fatores pontuais, como a ponte que cedeu em São Paulo.


(...)


A Grow não divulgou informações sobre rentabilidade do negócio e a TemBici afirmou que consegue ser “uma startup que dá lucro e que presta um serviço sustentável” e que “foi desenvolvida desde o começo para ser uma empresa sustentável economicamente, e não para ser uma startup que precisa de grandes investimentos para se segurar”.


Com base na notícia e em seus conhecimentos, classifique as seguintes afirmações como verdadeiras ou falsas, sempre justificando suas respostas com trechos da reportagem ou gráficos, quando possível:


b. O modelo de negócios da TemBici não permite que a qualidade seja o fator diferencial para os clientes, invalidando o argumento do cofundador. Isso porque o modelo sofre do problema de externalidades de rede.

Quer assistir a aula completa?
Torne-se Premium e tenha acesso ilimitado a todos os cursos.
andres-william-beltran-cortez
estudar-com-vc-40
hemilly-beauchamp
carol-silva-bex
carllos-eduardo-amorim-rodrigues
pedro-victor-cardoso-carvalho
thauana-brandao
walter-macena
jorge-danthi
julia-stephanie-3
Outros alunos 4 721 estão fazendo este curso na Docsity

O modelo de externalidades de rede é aquele em que um maior número de usuários gera uma externalidade positiva para outros usuários.


É o caso das redes sociais, por exemplo.


Pela descrição do serviço dada na notícia, não é intuitivo afirmar que este mercado sofre do problema de externalidades de rede.


Principalmente porque estamos tratando de um bem rival, em que o uso de um patinete/bicicleta limita o uso de outro indivíduo. Assim, quanto mais usuários utilizam o serviço, menos acesso eles têm.


Portanto, o item é falso.


Resposta esperada: Falso.

Premium
Anterior
Aulas
Materiais
Próximo